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Introdução à Hematologia Laboratorial

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HEMATOLOGIA
AUXILIAR DE LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS  Módulos 21 a 26
X SAIR
HEMATOLOGIA:
Visão Geral das Aulas
Módulo 21:
Noções de Hematologia
Módulo 22:
Hematologia Laboratorial
Slides
Módulo 23:
Leucócitos – Série Branca
Complementos
Exercícios: Tema 
Exercícios: Tema 
Resumo: Tema 
Resumo: Tema 
Outros: Tema 
Outros: Tema 
Módulo 24:
Esfregaço Sanguíneo
Módulo 25:
Coagulograma
Módulo 26:
Doenças em Células Sanguíneas
X SAIR
Módulo 21
Noções de Hematologia
X SAIR
NOÇÕES DE HEMATOLOGIA
O sangue é um tecido conjuntivo líquido que circula pelo sistema vascular sanguíneo dos animais vertebrados e que tem como função a manutenção da vida do organismo. 
O sangue é constituído por :
Elementos figurados - 45% 
Uma parte líquida chamada plasma - 55% 
São divididos em:
LEUCÓCITOS (células de defesa) 
ERITRÓCITOS (transporte de Oxigênio) 
PLAQUETAS (fatores de coagulação sanguínea)
21 Noções de Hematologia
X SAIR
21 Noções de Hematologia
X SAIR
MORFOLOGIAS, ORIGEM E FUNÇÃO
O sangue é a substância liquida que circula no sistema vascular, (artérias, capilares e veias).
21 Noções de Hematologia
X SAIR
MORFOLOGIAS, ORIGEM E FUNÇÃO
Têm funções múltiplas: nutrição, defesa e coagulação.
Macroscopicamente é liquido vermelho - vivo (arterial) ou vermelho-escuro (venoso).
21 Noções de Hematologia
X SAIR
ORIGEM DAS CÉLULAS SANGUÍNEAS
A MEDULA ÓSSEA
A medula óssea é constituída por um tecido esponjoso mole localizado no interior dos ossos longos.
21 Noções de Hematologia
X SAIR
HEMATOPOESE: A FORMAÇÃO DO SANGUE
21 Noções de Hematologia
X SAIR
CÉLULAS DO SANGUE
Plaquetas: São fragmentos de células que participam do processo de coagulação. Elas têm vida curta e circulam na proporção de 200 a 400 mil por milímetros cúbicos de sangue.
Hemácias: São glóbulos vermelhos do sangue. Cada hemácia tem vida média de 120 dias no organismo em torno de 4.500 mil delas por milímetros cúbicos de sangue. A função é transportar o oxigênio.
Leucócitos: São glóbulos brancos. Seu número varia de 5 mil a 10 mil por milímetro cúbico e sua vida é curta. Possui a funções diversas, sempre ligadas à defesa.
Plasma: O plasma é um liquido amarelo claro que apresenta 55% do volume total do sangue. Ele é constituído por 90% de água, onde se encontra dissolvidas proteínas, açúcares, gorduras e sais minerais. 
21 Noções de Hematologia
X SAIR
CÉLULAS DO SANGUE
21 Noções de Hematologia
X SAIR
Módulo 22
Hematologia Laboratorial
X SAIR
HEMATOLOGIA LABORATORIAL
Hematologia é o estudo dos elementos celulares do sangue. 
Os elementos celulares do sangue podem ser estudados fazendo contagens de células vermelhas e células brancas e por fazer observações em esfregaço de sangue corado.
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
HEMATOLOGIA LABORATORIAL
O esfregaço é corado com Leishman , Giemsa ou corante especifico para hematologia e observado em microscópio com objetiva de aumento de 100X.
22 Hematologia Laboratorial
Hemácias 
Neutrófilos 
X SAIR
HEMOGRAMA
HEMÁCIAS – SÉRIE VERMELHA
Ao microscópio, as hemácias têm coloração acidófila
e são desprovidos de núcleo, elas são bicôncovas.
Quando uma hemácia tem tamanho normal ela é chamada de normocítica. Quando ela apresenta coloração normal é chamada de normocrômica.
22 Hematologia Laboratorial
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RESULTADOS A SEREM AVALIADOS NO HEMOGRAMA
Número de glóbulos vermelhos: Os valores normais variam de acordo com o sexo e com a idade. 
Valores normais
Homem de 5.000.000 - 5.500.000
Mulher de 4.500.000 - 5.000.000. 
Seu resultado é dado em número por litro. 
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
HEMATÓCRITO
É um índice, calculado em porcentagem, definido pelo volume de todas as hemácias de uma amostra sobre o volume total desta amostra (que contém, além das hemácias, os leucócitos, as plaquetas e, é claro, o plasma, que geralmente representa mais de 50% do volume total da amostra). 
Os valores variam com o sexo e com a idade. 
Valores: 
Homem de 40 - 50% 
Mulher de 36 - 45%. 
22 Hematologia Laboratorial
Recém-nascidos tem valores altos que vão abaixando com a idade até o valor normal de um adulto. 
X SAIR
HEMOGLOBINA
Segundo a OMS é considerado anemia quando um adulto apresentar:
Hb < 12,5g/dl, uma criança de 6 meses a 6 anos
Hb < 11g/dl e crianças de 6 anos a 14 anos, uma Hb < 12g/dl. 
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
HEMOGLOBINA
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
VCM (Volume Corpuscular Médio)
É o índice que ajuda na observação do tamanho das hemácias e no diagnóstico da anemia: 
pequenas são consideradas microcíticas (< 80fl, para adultos)
grandes são consideradas macrocíticas(> 96fl, para adultos) 
são normais, normocíticas (80 - 96fl). 
O resultado do VCM é dado em femtolitro.
22 Hematologia Laboratorial
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ANISOCITOSE
Denominação que se dá quando há alteração no tamanho das hemácias. 
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
ANEMIAS MACROCÍTRICAS
As anemias macrocíticas mais comuns são as anemia megaloblástica e perniciosa (SETA).
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
ANEMIAS MICROCÍTRICAS
As anemais microcíticas mais comuns são a ferropriva e as síndromes talassêmicas (SETA).
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
HCM (Hemoglobina Corpuscular Média)
É o peso da hemoglobina na hémácia. 
Seu resultado é dado em picogramas. 
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média)
É a concentração da hemoglobina dentro de uma hemácia. O intervalo normal é de 32 - 36g/dl. 
Como a coloração da hemácia depende da quantidade de hemoglobina elas são chamadas de hipocrômicas (< 32), hipercrômicas (> 36) e hemácias normocrômicas (no intervalo de normalidade). 
É importante observar que na esferocitose o CHCM geralmente é elevado.
22 Hematologia Laboratorial
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RDW (Red Cell Distribution Width)
É um índice que indica a anisocitose (variação de tamanho), sendo o normal de 11 a 14%, representando a percentagem de variação dos volumes obtidos. 
Nem todos os laboratórios fornecem o seu resultado no hemograma. 
22 Hematologia Laboratorial
Exemplo de RDW em indivíduo com Malária
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
DREPANÓCITO
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
ESFERÓCITOS (SETA)
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
ELIPTÓCITOS
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
HEMÁCIAS EM ALVO (SETA)
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
DACRIÓCITOS
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
HEMÁCIAS POLICROMÁTICAS
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
ESQUISÓCITOS (SETA)
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
HEMÁCIAS MORDIDAS (SETA)
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
ACANTÓCITOS (SETA)
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
CRENADAS
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
HEMÁCIAS AGLUTINADAS (SETA)
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
MORFOLOGIA DAS HEMÁCIAS
ANEL DE CABOT
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
INCLUSÕES
CORPÚSCULOS DE HOWELL-JOLLY (SETA) 
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
INCLUSÕES
HEMÁCIAS COM PONTILHADOS BASÓFILOS
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
INCLUSÕES
HEMÁCIAS EM ROLEUX
22 Hematologia Laboratorial
X SAIR
Módulo 23
Leucócitos – Série Branca
X SAIR
LEUCÓCITOS
Os leucócitos (glóbulos brancos) são as células que combatem as infecções. 
No Brasil, de maneira geral, consideram-se normais valores entre 3.200 e 11.000. 
23 Leucócitos – Série Branca
X SAIR
LEUCÓCITOS
Quando o indivíduo apresenta alguma infecção, o número de leucócitos aumenta como forma de resposta do organismo. 
23 Leucócitos
– Série Branca
X SAIR
LEUCOGRAMA
É o estudo da série branca. Faz-se uma contagem total dos leucócitos e uma contagem diferencial contando-se 100 células. 
O adulto normalmente apresenta de 5.000-10.000 leucócitos por 100ml de sangue.
23 Leucócitos – Série Branca
X SAIR
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
23 Leucócitos – Série Branca
MONÓCITO
X SAIR
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
23 Leucócitos – Série Branca
LINFÓCITOS
X SAIR
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
23 Leucócitos – Série Branca
EOSINÓFILOS
X SAIR
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
23 Leucócitos – Série Branca
BASÓFILOS
X SAIR
CONTAGEM DIFERENCIAL DE LEUCÓCITOS
23 Leucócitos – Série Branca
NEUTRÓFILOS
X SAIR
PLAQUETAS (SÉRIE PLAQUETÁRIA)
As plaquetas participam da coagulação do sangue, impedindo a ocorrência de sangramentos. 
Uma diminuição no número de plaquetas pode desencadear hemorragias. 
O hemograma de um indivíduo adulto apresenta entre 150.000 e 400.000 plaquetas. 
Quando esse valor é inferior a 50.000, há uma maior facilidade de sangramento, mesmo em pequenos ferimentos. 
A elevação do número de plaquetas (trombocitemia) acima dos os valores de referência é um evento raro, que resulta em maior risco de formação de coágulos e consequentemente de eventos como embolia pulmonar, tromboses arteriais e AVCs.
23 Leucócitos – Série Branca
X SAIR
PLAQUETAS (SÉRIE PLAQUETÁRIA)
23 Leucócitos – Série Branca
AGREGADO PLAQUETÁRIO
MEGAPLAQUETA
X SAIR
PLAQUETAS (SÉRIE PLAQUETÁRIA)
23 Leucócitos – Série Branca
PLAQUETAS
PLAQUETAS EM NEUBAUER
X SAIR
TERMOS UTILIZADOS PARA CONTAGEM DE CÉLULAS DO SANGUE
23 Leucócitos – Série Branca
Leucocitose
Leucopenia
Eritrocitose ou policitemia
Eritroblastemia
Trombocitopenia
Bicitopenia
Pancitopenia
Desvio à esquerda
Linfocitose
Linfopenia
Neutrofilia
Neutropenia
Basofilia
Monocitose 
Eosinofilia
X SAIR
RETICULÓCITOS
Os reticulócitos são hemácias imaturas não-nucleadas que permanecem no sangue periférico durante 24 a 48 horas enquanto maturam. 
Objetivos
• Auxiliar na distinção entre anemias hipoproliferativas e hiperproliferativas.
• Auxiliar na avaliação de perda sangüínea, resposta da medula óssea à anemia e terapia para anemia.
Valores de referência
Os reticulócitos compõem 0,5 a 2% da contagem total de hemácias. Em bebês, a contagem normal de reticulócitos varia de 2 a 6% ao nascimento, diminuindo para níveis de adulto em 1 a 2 semanas.
23 Leucócitos – Série Branca
X SAIR
RETICULÓCITOS
23 Leucócitos – Série Branca
X SAIR
RETICULÓCITOS
Uma contagem alta de reticulócitos indica uma resposta da medula óssea à anemia causada por hemólise ou perda sanguínea. A contagem de reticulócitos pode também aumentar após terapia para anemia por deficiência de ferro ou anemia perniciosa.
Técnica:
Em tubo acrescentar:
200 l de corante azul de Cresil brilhante (corante especial);
100 l de sangue total;
Colocar o tubo em banho Maria a 37º C por 30 min;
Depois fazer o esfregaço em lamina;
Deixar secar em temperatura ambiente;
Colocar para contagem de 1000 eritrócitos (10 campos).
23 Leucócitos – Série Branca
X SAIR
Módulo 26
Doenças em Células Sanguíneas
X SAIR
ANEMIAS
Por definição, anemia é a diminuição da hemoglobina total funcionante na circulação. 
É comum ser definida como o estado clínico no qual a hemoglobina e/ou os glóbulos vermelhos estão diminuídos.
As anemias resultam de dois tipos de problemas básicos: 
Baixa produção dos glóbulos vermelhos pela medula óssea (carência de vitaminas, anemia aplástica e leucemia) 
Destruição excessiva no organismo (hemólise - anemia falciforme, talassemia e doenças auto-imunológicas). 
A causa mais frequente de anemia é a carência de ferro, especialmente entre mulheres na idade fértil, devido à perda menstrual.
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
ANEMIAS
Um paciente é anêmico quando apresenta:
Menos de 11g de hemoglobina por 100 ml de sangue (11g/dl) para a mulher e criança 
Menos de 12 g de hemoglobina por 100ml (12g/dl) para o homem. 
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS
ANEMIAS HEMOLÍTICAS
Anemia devido à hemólise, a quebra anormal de hemácias nos vasos sanguíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do corpo (extravascular).
ANEMIAS HEMORRÁGICAS
Causada por hemorragias. O paciente perde a consciência facilmente, sente sede excessiva, sua pulsação é fraca e as unhas e palmas das mãos perdem a coloração normal.
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
ANEMIAS POR DEFICIÊNCIA DE PRODUÇÃO ERITROCITÁRIA
Provocada pela deficiência de ferro
Provocada basicamente pela dieta pobre em nutrientes essenciais, que pode comprometer seriamente o desenvolvimento do corpo.
Podem ser:
Microcítica hipocrômica
Macrocítica hipercrômica 
Macrocítica hipocrômica 
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
LEUCEMIAS
	A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. São (doenças progressivas e irreversíveis, tendo como principal característica o acúmulo de células jovens blásticas) anormais na medula óssea que substituem as células sanguíneas normais.
 
	Os principais sintomas da leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias).
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS
As leucemias podem apresentar diversos tipos, podem se classificadas em aguda e crônica.
Leucemia linfóide aguda ou crônica
26 Doenças das Células Sanguíneas
A LLA é um câncer das células brancas (leucócitos) do sangue caracterizada pela produção maligna de linfócitos imaturos (Linfoblastos) na medula óssea.
X SAIR
CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS
SÃO VÁRIOS SUB-TIPOS:
26 Doenças das Células Sanguíneas
Mielomonoclítica
Mieloblástica
X SAIR
CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS
Leucemia mielóide aguda ou crônica 
A LMC é uma forma de leucemia crônica caracterizada pela proliferação de células da linhagem granulocítica sem a perda de capacidade de diferenciação. É um tipo de doença mieloproliferativa característica por uma aberração citogenética ocasionada por uma translocação entre o cromossomo 9 e 22; t(9;22).
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS
26 Doenças das Células Sanguíneas
Monocítica
Promielocítica
X SAIR
CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS
26 Doenças das Células Sanguíneas
Megacariocítica
Eritrocítica
X SAIR
CLASSIFICAÇÃO DAS LEUCEMIAS
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
MIELOGRAMA
	É um exame de grande importância para o diagnóstico (análise das células) e para a avaliação da resposta ao tratamento, indicando se, morfologicamente, essas células leucêmicas foram erradicadas da medula óssea (remissão completa medular). Esse exame é feito sob anestesia local e consiste na aspiração da medula óssea seguida da confecção de esfregaços em lâminas de vidro, para exame ao microscópio.
Os locais preferidos para a aspiração são: 
A parte posterior do osso ilíaco (bacia) 
Esterno (parte superior do peito).
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
MIELOGRAMA
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
PUNÇÃO LOMBAR
	A medula espinhal é parte do sistema nervoso que tem a forma de cordão e por isso é chamada de cordão espinhal. A medula é forrada pelas meninges (três membranas). 
	Entre as meninges circula um líquido claro denominado líquor. 
	A punção lombar consiste na aspiração do líquor para exame citológico e também para injeção de quimioterapia com a finalidade de impedir o aparecimento (profilaxia) de células leucêmicas no SNC ou para destruí-las quando existir doença (meningite leucêmica) nesse local.
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
PUNÇÃO LOMBAR
26 Doenças
das Células Sanguíneas
X SAIR
PUNÇÃO LOMBAR
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
TRANSFUSÕES
	Durante o tratamento, principalmente na fase inicial, os pacientes recebem, quase diariamente, transfusões de hemáceas e de plaquetas, enquanto a medula óssea não recuperar a hematopoese (produção e maturação das células do sangue) normal.
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
NEOPLASIA (CÂNCER)
	Conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. 
	Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. 
	Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. 
	Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma.
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
TIPOS DE NEOPLASIA
CARCINOMA
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
TIPOS DE NEOPLASIA
26 Doenças das Células Sanguíneas
SARCOMA DE EWING
SARCOMA DE KAPOSIS
X SAIR
CAUSAS DE CÂNCER
	Quando o processo neoplásico se instala, a célula-mãe transmite às células filhas a característica neoplásica.
	Isso quer dizer que, no início de todo o processo está uma alteração no DNA de uma célula.
	Esta alteração no DNA pode ser causada por vários fatores, fenômenos químicos, físicos ou biológicos. 
O câncer pode ser causado por:
Fatores externos (substâncias químicas, irradiação e vírus)
Fatores internos (hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas). 
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
TUMOR OU CÂNCER
Nem todo tumor é câncer. 
	Tumor corresponde ao aumento de volume observado numa parte qualquer do corpo. 
	Quando o tumor se dá por crescimento do número de células, ele é chamado neoplasia - que pode ser benigna ou maligna. 
	Ao contrário do câncer, que é neoplasia maligna, as neoplasias benignas têm seu crescimento de forma organizada, em geral lento, e o tumor apresenta limites bem nítidos. 
	Não invadem os tecidos vizinhos ou desenvolvem metástases. Por exemplo, o lipoma e o mioma são tumores benignos.
	Câncer é definido como um grupo de doenças que se caracterizam pela perda do controle da divisão celular e pela capacidade de invadir outras estruturas orgânicas.
26 Doenças das Células Sanguíneas
X SAIR
Módulo 24
Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
ESFREGAÇO SANGUÍNEO
	Um esfregaço corado pode fornecer importantes informações sobre a saúde do paciente. 
	A avaliação de um esfregaço de sangue frequentemente leva ao diagnóstico ou identificação de uma doença. O procedimento para a coloração deve ser a mais rápida possível.
AVALIAÇÃO DA COLORAÇÃO
	Um esfregaço corretamente corado deve parecer levemente rosado ao olho nu.
COLORAÇÕES HABITUAIS
May- Giemsa
Leishman 
24 Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
CUIDADOS
24 Esfregaço Sanguíneo
Óleo de Imersão: Um óleo especial usado em microscopia somente com a objetiva de 100x (geralmente no aumento total de 1000x). Uma gota é colocada em cima da lâmina e a objetiva é abaixada até que toque a gota. Uma vez em foco, o óleo age como uma ponte entre o vidro da lâmina e o vidro da objetiva. Isto concentra o trajeto da luz e o aumento da definição da imagem. Tipo A e o tipo B são usados geralmente no microscópio e a única diferença é a viscosidade (B é mais viscoso).
X SAIR
ESFREGAÇO SANGUÍNEO
24 Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
COLORAÇÃO MAY-GIEMSA
24 Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
COLORAÇÃO DE LEISHMAN
24 Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
COLORAÇÃO
Material (sangue) deverá ser distendido sobre lâmina de vidro e secado ao ar;
Colocar o corante sobre o esfregaço até cobri-lo completamente e deixar por 5 min. (tempo de fixação);
Colocar sobre o corante a mesma quantidade (gotas) de água destilada de pH neutro ou até o aparecimento de uma película irisada na superfície do corante;
Deixar por 10 a 15 minutos (fase da coloração) e lavar a lâmina com água corrente. Limpar o verso da lâmina e deixar secar á temperatura ambiente;
Examinar com objetiva de imersão.
24 Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
CONFECÇÃO DO ESFREGAÇO
24 Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
FATORES QUE AFETAM O ESFREGAÇO
	Vários fatores podem afetar a qualidade de um esfregaço sanguíneo. 
	O comprimento e a espessura do esfregaço são afetados pelo tamanho da gota de sangue e o ângulo no qual a lâmina distensora é colocada.
	Esfregaços grossos ocorrem quando o ângulo da distensora é muito alto ou a gota é muito grande.
	Esfregaços finos, mas irregulares podem ocorrer quando se exerce pressão demasiada na lâmina distensora. Quanto mais rápida a distensão, mais fino será o esfregaço. 
	Um esfregaço perfeito necessita: Ser uniforme, ser fino, não cobrir toda a lâmina.
24 Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
ESFREGAÇO SANGUÍNEO
24 Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
ESFREGAÇO SANGUÍNEO
24 Esfregaço Sanguíneo
X SAIR
Módulo 25
Coagulograma
X SAIR
COAGULOGRAMA
O coagulograma completo, engloba uma série de provas que avaliam o sistema de coagulação do sangue, como:
Tempo de sangramento (TS)
Tempo de ativação da protrombina (TAP)
Tempo de ativação parcial da tromboplastina (TTPA ou KPTT)
Tempo  de coagulação (TC) 
Contagem das plaquetas.
Estas últimas são elementos do sangue, que atuam na formação dos  trombos plaquetários.
25 Coagulograma
X SAIR
COAGULOGRAMA
A coagulação “in vitro” envolve a transformação de uma proteína existente no plasma, que se emaranham envolvendo as hemácias, os leucócitos e as plaquetas, formando o coágulo. 
Esta coagulação se dá em sequência, pela ativação em serie, de fatores existentes no plasma, que em seguida vão ativando outros fatores.
25 Coagulograma
X SAIR
TESTES
1- Prova do laço ou Rumpel-Leed (fragilidade capilar)
Consiste em medir a fragilidade dos capilares, um teste que procura avaliar a capacidade dos vasos sanguíneos a resistirem a uma pressão.
25 Coagulograma
Valores normais: prova negativa ou 1 a 5 petéquias.
X SAIR
25 Coagulograma
X SAIR
TESTES
2- Tempo de sangramento 
	O tempo de sangramento (TS) avalia a capacidade a hemostasia após o vaso ter sido lesado. O TS depende da função plaquetária e da integridade funcional do vaso 
Método (Duke)
Realizar assepsia do lóbulo da orelha com algodão embebido em álcool.
Com auxílio de uma lanceta padronizada e com um só golpe, fazer uma incisão com cerca de 2 mm de profundidade; disparar o cronômetro.
A cada 30 segundos recolher a gota de sangue com papel filtro (tendo cuidado de que o mesmo não toque o lóbulo), até a última gota deixe apenas um sinal puntiforma.
Anotar o tempo transcorrido entre a primeira e a última gota.
Valores normais: 1 a 3 minutos.
25 Coagulograma
X SAIR
TESTES
3- Tempo de coagulação
	O tempo de coagulação do sangue é representado pelo intervalo de tempo existente entre o momento exato em que o sangue, numa punção venosa, flua para a seringa e o momento em que o mesmo passe, “in vitro” ao estado de coágulo.
Método: Lee - White
Aspiração de 1ml de sangue, com anotação do tempo por meio de um cronômetro, no momento exato em que o sangue flua na seringa.
Transferência imediata do sangue para um tubo de ensaio de 8 mm.
Inversão do tubo, de minuto a minuto, até o momento em que o sangue não mais escorra pelas suas paredes.
O intervalo de tempo compreendido entre o momento exato em que o sangue flua na seringa e o em que o mesmo não mais escorra pela paredes do tubo representará o tempo de coagulação.
Valor normal: 5 a 10 minutos
25 Coagulograma
X SAIR
TEMPO DE COAGULAÇÃO
25 Coagulograma
X SAIR
TESTES
4- Retração do coágulo
Método: qualitativo
Em um tubo de ensaio colocar 3 ml de sangue.
Incubar na estufa à temperatura de 37º C e com a devida anotação do tempo.
Observar o tubo de hora em hora, nas seis primeiras horas e depois de seis em seis horas, até completa o
total de 24 horas.
Resultado
	De acordo com a forma e o tamanho do coágulo, a retração poderá ser classificada em normal ou completa / retração incompleta ou reduzida. 
	Observação da forma e do tamanho que apresenta o coágulo dentro de um determinado espaço de tempo, ao afastar-se das paredes do tubo de hemólise que o contém, com transudação do soro.
25 Coagulograma
X SAIR
TESTES
5- Tempo e atividade de protombina
	O teste do tempo de protombina avalia atividade coagulante do sistema extrínseco, incluindo a protombina (ou seja, todo o “complexo da protombina”) e o fibrinogênio.
Método (tempo de Quick)
Colher o sangue venoso com oxalato ou citrado de sódio.
Centrifugar a 2.500 r.p.m. por 5 minutos. Separar o plasma.
Colocar em um tubo de ensaio: o,1 ml do plasma, 0,1 ml de tromboplastina, 0,1 ml de cálcio (previamente aquecido).
Disparar o cronômetro e determinar o tempo de coagulação da mistura.
Ler na curva padrão o correspondente em porcentagem.
25 Coagulograma
X SAIR
TESTES
6 – Curva padrão
Determinar o tempo de protombina de mistura de no mínimo 5 plasmas normais. Este tempo corresponderá a 100% de protombina. 
Fazer diluição da mistura dos plasmas normais (10%-20%-30%-40%-50%-60%-80%) usando como diluidor plasma normal absorvido com fosfato tricálcico.
Coloca os resultados em papel milimetrado representado nas ordenadas as percentagens e nas abscissas, os tempos encontrados.
Valores normais: 12 a 14 segundos
 70 a 100 % de atividade 
	Com a mesma tromboplastina determina-se o tempo de protombina de cada um dos tubos; 
	O tempo de 1 tubo corresponde a 100% de atividade. 
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CURVA PADRÃO
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TESTES
7 – VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS)
	Determinação da velocidade de sedimentação das hemácias do sangue total citratado, oxalatado ou sequestrenizado, isto é, da velocidade com que as hemácias se separam do plasma em unidade de tempo.
	É um teste usado para acompanhar o progresso de alguns processos patológicos inflamatórios, infecciosos e neoplásicos.
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MÉTODO DE WESTERGREEN (Pipeta de Westergreen)
Técnica
Com a pipeta de Westergreen 10 ml aspirar o sangue
Remover sangue que estiver aderente ás paredes externas da pipeta com auxilio de papel absorvente
Colocar a pipeta em posição vertical no suporte de Westergreen 
Fazer a leitura após 60 a 120 min. da velocidade de sedimentação das hemácias, em milímetros, na escala graduada da pipeta no lugar correspondente ao menisco entre o plasma e a coluna de hemácias sedimentadas. 
Valores normais
Aos 60 minutos
criança e na mulher = 4 a 7 mm
homem = 3 a 5 mm
Aos 120 minutos
criança e na mulher = 12 a 17 mm
homem = 5 a 15 mm 
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MÉTODO DE WESTERGREEN
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MÉTODO DE WESTERGREEN
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VALORES DE REFERÊNCIA
Hemácias
Homem: 4,2 a 5,4 milhões/mm³ Mulher: 4,1 a 5,1 milhões/mm³ 
Baixo: Oligocitemia Alta: policitemia ou eritremia 
VCM - 82 a 92 (ver tabela relacionado com a idade) 
HCM - de 29 a 31 
CHCM - de 31 a 33 
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Hemoblogina 
Homem: 15g%  +/- 1,5 Mulher: 14g% +/- 1,5 
Baixo: Anemia 
Hematócrito 
Homem: 48% +/- 6 Mulher: 42% +/- 4 Oligocitemia - Ht diminuído.
Pseudoanemias - Ht diminuído. 
Hemorragia aguda - Hematócrito normal.
Hemorragia aguda tardia - Ht. Diminuído.
Desidratação (de qualquer etiologia) - Ht elevado.
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LEUCÓCITOS
Leucócitos - 3200-10000/mm3. 
Diferencial: Neutrófilos bastonados ( neutrófilos jovens) - 2-6%
Neutrófilos segmentados ( maduros) - 60-70%
Eosinófilos : 1-4%
Basófilo : 0-1%
Monócito: 2-8%
Linfócitos: 25-40%
 Neutropenia verdadeira: Neutrófilos periféricos <1800/mm3
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SÉRIE BRANCA
Linfócitos <900/mm3 - Desnutrição Grave, AIDS, supressão da M.O., anemia aplástica, neoplasia, hiperfunção da adrenal, uso esteróides.
Linfócitos elevados - acima de 2600/mm3 - infecções crônicas, mononucleose infecciosa e outras infecções virais, LLC, doença de Hodgkin, Retocolite ulcerativa, hipoaldosteronismo, púrpura trombocitopênica.
Contagem de eosinófilos - 1 a 4% (em torno de até 440).
Eosinofilia: Alergia, infecções parasitáiras (esquistossomose, estrongiloidíase e toxocaríase (extramemento alta) dão as mais altas eosinofilias), reações a drogas, rinites, linfomas, distúrbios melioproliferativos, doenças vasculares do colágeno, etc.
Plaquetas - 130 a 400 mil /mm3.
VHS (velocidade de Hemossedimentação)
Homem	 – 0-15 mm/h
Mulher – 0-20 mm/h
Elevado: doenças vasculares do colágeno, infecções, IAM, neoplasias, estados inflamatórios na fase aguda.
25 Coagulograma
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o método do microhematócrito onde se obtinha a porcentagem de hemácias pela centrifugação a 10 000 r.p.m. por 5 minutos do sangue dentro de um tubo capilar.
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