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Resumo Documentário Carne e Osso

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Documentário Carne e Osso
O documentário Carne e Osso retrata a realidade dos trabalhadores de frigoríficos brasileiros. São histórias de quem trabalha lado a lado com o risco, com a dor, com a falta de sentido e com o descaso de seus empregadores.
Do ponto de vista da administração, o tempo todo é possível ver a influência das teorias clássicas da administração. Dá para ver claramente que as pessoas não são o foco dessas empresas. A ênfase é a produção, até a conversa entre os funcionários é reprimida.
Os trabalhadores dos frigoríficos passam sua vida atrás de esteiras, que ditam o ritmo de seu trabalho, fazendo com que o homem se adaptem à máquina – robotização do homem. Essas pessoas repetem as mesmas atividades dia após dia. São tarefas repetitivas, como a desossar frangos. Os movimentos são previamente estudados, controlados e padronizados (são cerca de 3 vezes mais movimentos por minuto que o limite seguro), e a busca pelo aumento da produtividade e as péssimas condições de trabalho são queixa constante ao longo do documentário. “Eles querem aumentar mais ainda a produção sem aumentar o número de funcionários e sem pagar hora extra”, reclama um deles.
Problemas como tendinite, dores musculares, doenças mentais, depressão são muito mais comuns nesses ambientes. As chances de acidente de trabalho são mais que triplicadas. E os médicos das empresas, acabam, muitas vezes, sendo negligentes com a gravidade dos problemas relatado pelos funcionários. Deixando com que a situação chegue ao ponto de ser irreversível. Segundo os funcionários, quando a empresa percebe os problemas de saúde, dá um jeito de mandar embora. E o maior problema é que, com os problemas de saúde, outras empresas já não querem mais contratar, fazendo com que a única opção para essas pessoas – com pouca instrução – seja o trabalho informal.
A alienação é apenas uma das consequências. A tarefa é executada pela simples falta de escolha; não se tem controle nenhum sobre o trabalho.
Para Paulo Cervo, auditor fiscal do Ministério do Trabalho e do Emprego, as empresas precisam reprojetar essas tarefas. Introduzir pausas, para que exista uma recomposição dos tecidos. Em algumas é preciso diminuir o ritmo de produção.

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