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CEP - Projeto de Pesquisa - TCC - Rodrigo e Yuri

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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DE VITÓRIA 
FACULDADES INTEGRADAS SÃO PEDRO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
RODRIGO DE AQUINO PIMENTEL 
YURI FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL I: 
CONTRIBUIÇÕES NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 VITÓRIA 
2019 
 
 
 
 
RODRIGO DE AQUINO PIMENTEL 
YURI FERNANDES 
 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL I: 
CONTRIBUIÇÕES NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa do Trabalho de Conclusão de 
Curso de Graduação em Pedagogia apresentado às 
Faculdades Integradas de São Pedro, sob 
orientação do prof. Ms. Vitor Nunes Rosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA 
2019 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO​………………………………………………………………........... 
1.1​ O PROBLEMA​…………………………………………………………….……….. 
1.2 ​FORMULAÇÃO DO PROBLEMA​……………………………………….……….... 
1.3 ​HIPÓTESE​……………………………………………………………………….... 
1.4 ​OBJETIVOS​………………………………………………………………….......... 
1.4.1 Geral​…………………………………………………………………….…........ 
1.4.2 Específicos​.………………………………………………………………….... 
1.5 ​JUSTIFICATIVA​………………………………………………………………........ 
2 NATIVOS DIGITAIS E O EMPREGO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO 
ENSINO FUNDAMENTAL 
I​………………………………………………………..... 
2.1 A ASCENDÊNCIA DA TECNOLOGIA NA VIDA CONTEMPORÂNEA…….. 
2.2 OS NATIVOS DIGITAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS……………………………... 
2.3 O USO DE TECNOLOGIAS 
DIGITAIS……………………………………….... 
3 METODOLOGIA​…………………………………………………….……………… 
3.1 ​TIPO DE PESQUISA​………………………………………………………………. 
3.2 ​CONTEXTO PESQUISADO​…………………………………………………......... 
3.3 ​SUJEITOS DA PESQUISA​………………………………………………………... 
3.4 ​COLETA DE DADOS​……………………………………………………............... 
3.5 ​METODOLOGIA DE ANÁLISE DE DADOS​…………………………………......... 
4 CRONOGRAMA​……………………………………………………………………. 
REFERÊNCIAS​…………………………………………………………………......... 
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5 
5 
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1 INTRODUÇÃO 
 
1.1 O PROBLEMA 
 
Atualmente, a tecnologia está presente na vida das pessoas de forma significante, 
principalmente se pensarmos nas crianças que nasceram nesse contexto 
tecnológico no qual prevalece uma vida conectada por boa parte do tempo e de 
diferentes formas, como aplicativos de mensagens, redes sociais, ​e-mails​, ​sites ​de 
busca, provedoras de filmes e séries, meteorologia, entre outras coisas. 
 
Tais sujeitos convivem com essa realidade desde o nascimento. Assim, é comum 
observar a destreza das crianças contemporâneas para manusear um ​smartphone 
ou ​tablet​, e da naturalidade com que, desde muito novas, lidam com as tecnologias 
de maneira geral. 
 
Neste contexto, a escola tem o desafio de promover práticas pedagógicas 
adequadas à realidade dessas crianças, utilizando as tecnologias digitais como 
ferramentas educativas, para que não se torne um espaço desinteressante e 
desestimulador; ao contrário, seja um espaço promotor de aprendizagens 
significativas. 
 
A questão é que, de fato, a sociedade está em constante mudança e a escola deve 
acompanhar esse movimento. É necessário que as instituições de ensino estejam 
preparadas para receber os alunos que nasceram nesse contexto tecnológico, 
adotando novas práticas, se modernizando, usando estratégias para envolver o 
aluno no processo de ensino de uma maneira criativa e atual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA 
 
Quais são as contribuições da aplicação das tecnologias digitais como ferramentas 
educativas junto aos nativos digitais no Ensino Fundamental I? 
 
1.3 HIPÓTESE 
 
O uso das tecnologias em atividades pedagógicas criativas no ambiente escolar 
podem melhorar o processo de aprendizagem dos nativos digitais. 
 
1.4 OBJETIVOS 
 
1.4.1 Geral 
 
Analisar as contribuições da aplicação das tecnologias digitais como ferramentas 
educativas junto aos nativos digitais no Ensino Fundamental I. 
 
1.4.2 Específicos 
 
● Analisar a influência tecnológica sobre os nativos digitais, sob a perspectiva 
pedagógica; 
● Apresentar a importância do uso da tecnologia digital no ambiente escolar 
contemporâneo; 
● Exemplificar formas de utilizar as tecnologias digitais como ferramentas 
educativas; 
● Aplicar aulas utilizando tecnologias digitais com alunos do Ensino 
Fundamental I; 
● Identificar a percepção dos alunos do Ensino Fundamental I quanto ao 
desenvolvimento de aulas com uso de tecnologias digitais. 
 
 
 
 
 
 
1.5 JUSTIFICATIVA 
 
Na contemporaneidade, a tecnologia digital integra o mundo no qual as crianças 
nascem, vivem e começam a interpretar. Nele, as crianças adquirem conhecimento, 
possuem familiaridade ou até mesmo domínio dessas ferramentas. São esses 
sujeitos, os nativos digitais, que estão chegando às escolas atualmente. Desse 
modo, as instituições de ensino não podem ficar desatualizadas. Elas devem 
acompanhar essas mudanças, respeitando, entendendo e se adaptando a elas, para 
não se tornarem um espaço obsoleto. 
 
Tendo isso em vista, torna-se relevante realizar estudos sistematizados no contexto 
do Curso de Graduação em Pedagogia sobre as contribuições do uso das 
tecnologias digitais no processo de escolarização dos nativos digitais, envolvendo a 
escuta dessas crianças. 
 
Considerando que o estudo contemplará o desenvolvimento de atividades 
pedagógicas com uso de tecnologias digitais que possam contribuir para aproximar e 
envolver os nativos digitais no processo de ensino-aprendizagem, também agregará 
valor à formação dos graduandos do Curso de Pedagogia ao ampliar sua visão 
quanto à otimização do uso dos recursos tecnológicos no espaço escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 NATIVOS DIGITAIS E O EMPREGO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO 
ENSINO FUNDAMENTAL I 
 
2.1 A ASCENDÊNCIA DA TECNOLOGIA NA VIDA CONTEMPORÂNEA 
 
Desde a popularização da Internet por volta do início do século XXI, ​as tecnologias 
digitais e de informação não param de avançar com grande velocidade. Em poucos 
anos, houve um salto tecnológico muito grande que afeta diretamente a vida das 
pessoas. Já são comuns automatizações com sensores que auxiliam nas pequenas 
ações do dia-a-dia, como acender a luz de casa ou abrir um portão; além dos muitos 
objetos e acessórios que são conectados com a rede, como pulseiras que registram 
dados de movimentos e pulso cardíaco e armazenam em aplicativos no celular, 
fechaduras inteligentes que permitem que portas sejam controladas digitalmente por 
aplicativos​, carros com painéis conectados que permitem acesso a aplicativos 
populares, entre outras coisas. 
 
A “internet das coisas”, expressão cunhada por Kevin Ashton referente a esse 
fenômeno, é definida por Magrani (2018, p. 20) ​como: 
 
Um ambiente de objetos físicos interconectados com a internet por 
meio de sensores pequenos e embutidos, criando um ecossistema 
de computação onipresente (ubíqua), voltado para a facilitação do 
cotidiano das pessoas, introduzindo soluções funcionais nos 
processos do dia a dia. 
 
Seria ingênuo acreditar que todos já têm acesso a essas tecnologias mais 
sofisticadas; porém, quando os primeiros ​smartphones ​começaram a surgir também 
era uma tecnologia muito sofisticada e de acesso restrito a poucos e depois de 
alguns anos se tornou algo comumpara as pessoas mesmo as que possuem uma 
renda mais baixa, o celular já é praticamente uma extensão do corpo, auxilia em 
diversas finalidades além de ter ampliado as formas de comunicação e busca de 
informação. 
 
 
 
 
Aos poucos, a tecnologia está se enraizando no cotidiano de maneira tão natural que 
muitas vezes passa despercebida, principalmente se pensarmos nas crianças que 
nasceram na era digital. Isso é ainda mais comum para elas que estão inseridas 
nesse contexto vivenciando e se desenvolvendo com o avanço constante da 
tecnologia. De fato, “aprender é muito diferente para os jovens de hoje do que era 30 
anos atrás. A internet está mudando a maneira com que as crianças coletam e 
processam informações em todos os aspectos de suas vidas” (PALFREY, 2017, p. 
269). Esses sujeitos que já nasceram inseridos nessa realidade são chamados de 
nativos digitais, e se desenvolvem a partir das influências sociais físicas e virtuais. 
 
2.2 OS NATIVOS DIGITAIS E SUAS CARACTERÍSTICAS 
 
Os nativos digitais sofrem estímulos das mídias digitais a todo o momento e estão se 
desenvolvendo nesse contexto. Com isso, é natural observar crianças manuseando 
computadores, ​tablets ou ​smartphones ​com facilidade e mesmo as que não são tão 
habilidosas já apresentam familiaridade até certo ponto com as tecnologias que 
estão presentes no dia-a-dia. 
 
Sobre essa questão Ansell​ (2016, p. 132) ​afirma que: 
 
Dados coletados por Sigman (2012) sugerem que, em torno da idade 
de 7 anos, uma criança nascida hoje terá gasto um ano inteiro de 24 
horas assistindo às mídias com tela. Muitos se perguntam se as 
crianças são muito passivas por ficarem sentadas diante de telas. 
Estamos rodeados por mídias digitais de todos os tipos, e as crianças 
estão imersas nesse contexto, que já está no cerne de nossa cultura. 
 
Os nativos digitais se desenvolvem em meio a essas tecnologias e dentre as 
facilidades que eles desfrutam está a de pesquisa de qualquer gênero, como 
dúvidas, jogos que queiram jogar, monumentos, nomenclaturas ou qualquer que seja 
a curiosidade apresentada. 
 
 
 
 
Esses sujeitos são acostumados a ter contato com uma grande gama de informação 
de maneira mais fácil e muitas vezes pragmática. Em relação a eles, Palfrey (2017, 
p. 269) afirma que: 
 
Para os Nativos Digitais, “pesquisa”, muito provavelmente, significa 
uma busca no Google mais do que uma ida até a biblioteca. É mais 
provável que eles chequem as coisas com a comunidade da 
Wikipédia ou recorra a um amigo online antes de pedir peçam ajuda 
a um bibliotecário de referência. Eles raramente, se é que alguma 
vez, compram o jornal em papel; em vez disso, surfam por enormes 
quantidades de notícias e outras informações online. 
 
Tendo isso em vista, as escolas devem incorporar as novas linguagens que surgem 
com esse avanço tecnológico e promover um ambiente que seja adequado para 
esses novos alunos que estão surgindo. Os professores têm que entender que os 
nativos digitais têm suas particularidades: têm acesso a muita informação, assim 
como a muitos estímulos áudio-visuais e são habituados a uma linguagem virtual. 
 
Prensky (2001, p. 2) afirma que, “os nossos instrutores Imigrantes Digitais, que usam 
uma linguagem ultrapassada (da era pré-digital), estão lutando para ensinar uma 
população que fala uma linguagem totalmente nova.” 
 
2.3 O USO DE TECNOLOGIAS DIGITAIS 
 
O uso das tecnologias digitais aproximam os nativos digitais de sua realidade e 
promovem uma participação mais efetiva, propiciando uma experiência mais 
significativa de aprendizagem, em relação à aproximação do aprendizado ao 
contexto do educando. 
 
Quanto a essa questão, Bacich (2007, p. 2) afirma que: 
 
Aprendemos o que nos interessa, o que encontra ressonância íntima, 
o que está próximo do estágio de desenvolvimento em que nos 
encontramos. Dewey (1950), Freire (1996), Ausubel et al. (1980), 
Rogers (1973), Piaget (2006), Vygotsky (1998) e Bruner (1976), entre 
tantos outros e de forma diferente, têm mostrado como cada pessoa 
(criança ou adulto) aprende de forma ativa, a partir do contexto em 
 
 
 
que se encontra, do que lhe é significativo, relevante e próximo ao 
nível de competências que possui. Todos esses autores questionam 
também o modelo escolar de transmissão e avaliação uniforme de 
informação para todos os alunos. 
 
Sendo as tecnologias digitais ferramentas cotidianas na sociedade contemporânea, 
a escola tem um papel fundamental em usá-las em favor do conhecimento, em 
ensinar e orientar os alunos de que elas além de úteis para a comunicação, 
diversão, trabalho, entre outras coisas também podem ser usadas na escola ou fora 
dela com intuito de aprender. Até porque, hoje se tem acesso com muita facilidade a 
uma imensa quantidade de informação e os alunos têm de aprender a fazer bom uso 
dela. 
 
Tedesco (2004) já abordava essa questão, esclarecendo que ter acesso a grandes 
quantidades de informação não necessariamente significa ter conhecimento, mas 
que é preciso saber transformar essa informação em conhecimento. Essa 
necessidade é atual, e a escola como o órgão educacional em favor da sociedade 
precisa pensar nisso com algo a ser ensinado e se reconfigurar para tal. A partir 
disso a escola deve atuar em cima do que o aluno tem conexão ativa, e usar a 
realidade dele em favor do seu aprendizado. 
 
Bacich (2007, p. 2) corrobora esse pensamento ao afirmar que: 
 
As pesquisas atuais da neurociência comprovam que o processo de 
aprendizagem é único e diferente para cada ser humano, e que cada 
pessoa aprende o que é mais relevante e o que faz sentido para si, o 
que gera conexões cognitivas e emocionais. Logo, pode-se concluir 
que a aprendizagem ativa é essencial para o aluno enxergar 
significado útil no conteúdo a ser aprendido. 
 
Para os nativos digitais, a tecnologia é algo familiar e que pode se constituir um fator 
de motivação e de interesse. Por isso, é altamente vantajoso pedagogicamente que 
se utilize as tecnologias digitais para envolver esses alunos no processo 
ensino-aprendizagem. 
 
 
 
 
 
Nesse sentido Ganzela (2007, p. 50) afirma que: 
 
Uma opção é lidar com as tecnologias (e a internet) como 
repositórios de conhecimento. Encontramos, na rede, uma infinidade 
de informações que podem auxiliar o leitor em formação em seu 
processo de amadurecimento literário. Há informações sobre o 
contexto da obra e do autor, possíveis análises sob diversos prismas, 
informações sobre movimentos literários aos quais a obra pode ser 
associada. As modalidades de texto também são variáveis: há ​web 
-aulas, entrevistas com escritores e especialistas, resenhas, 
resumos, análises acadêmicas e não acadêmicas, ​wikis​, enfim, uma 
infinidade de textos multimodais que tratam de literatura. 
 
Ganzela (2007), afirma que em uma aula de literatura, por exemplo, as tecnologias 
digitais podem ser ferramentas úteis para interação, ao discutir sobre uma obra 
literária com qualquer pessoa do mundo, por meio de fóruns ou ​chats​, e dessa forma 
expandir a rede de discussão sobreo texto ou tema e até mesmo, posteriormente, 
compartilhar esse conteúdo produzido, colocando os alunos como protagonistas. 
 
Outro exemplo dentre as ferramentas de fácil acesso disponíveis na Internet​, ​é o 
Google Earth, ​plataforma que possibilita ter acesso a todas as regiões do planeta 
Terra de maneira tridimensional, a partir da observação do globo terrestre e da 
interação com ele. Com essa ferramenta é possível elaborar aulas de Geografia, 
com ajuda de apenas um projetor e de um computador com acesso à Internet. 
 
E ainda mais, Ansell (2016) apresenta uma gama de maneiras para fazer boa 
relação entre tecnologia e aprendizagem com o uso de vídeos e jogos e de 
momentos para os alunos gravarem experimentos, ou até mesmo parte da aula para 
depois analisar de um outro ponto de vista. Dessa maneira, eles podem analisar 
melhor os detalhes que passaram despercebidos ou por meio dos jogos se 
colocarem em situações de conflito em que seja necessária a resolução do problema 
por meio de algum conhecimento trabalhado pelo professor. Tudo com planejamento 
para que as atividades não percam seu foco pedagógico. 
 
 
 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
3.1 TIPO DE PESQUISA 
 
Esta pesquisa classifica-se, segundo a taxonomia de Gil (2017), quanto aos fins 
como explicativa, e quanto aos meios como bibliográfica e de campo. 
 
3.2 CONTEXTO PESQUISADO 
 
A pesquisa será desenvolvida na Escola Municipal de Ensino Fundamental Custódia 
Dias de Campos, localizada no Bairro de Lourdes, Município de Vitória, em uma das 
salas de aula e no laboratório de informática, de maneira que seja possibilitado o uso 
de recursos tecnológicos digitais no processo de ensino-aprendizagem. 
 
3.3 SUJEITOS DA PESQUISA 
 
Os sujeitos de pesquisa serão os alunos da turma de 4º ano do Ensino Fundamental 
I da escola em que será realizada a pesquisa. 
 
3.4 COLETA DE DADOS 
 
Os dados serão coletados por meio da observação na sala de aula e no laboratório 
de informática, bem como entrevistas semiestruturadas com os sujeitos de pesquisa 
em relação ao processo ensino-aprendizagem utilizando os recursos tecnológicos 
digitais. 
 
3.5 METODOLOGIA DE ANÁLISE DE DADOS 
 
Após os dados serem coletados, serão fielmente registrados, descrevendo-se os 
procedimentos realizados e as respostas dos sujeitos de pesquisa. 
 
 
 
 
Fundamentando-se em Gomes (2015), a análise dos dados será feita mediante 
técnica de análise temática, que compreende a leitura compreensiva de todas as 
respostas, agrupamento por categorias e posterior interpretação, visando entender a 
significância das aulas ministradas com auxílio de tecnologias digitais para os 
sujeitos de pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 CRONOGRAMA 
 
 
 
ATIVIDADES 
2019 
Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. 
Submissão do Projeto à banca 
examinadora para qualificação 
X X 
Revisão conforme indicações da 
banca examinadora 
X X 
Submissão do Projeto ao Comitê de 
Ética em Pesquisa 
 X 
Solicitação de autorização da 
Unidade de Ensino para coleta de 
dados 
X 
Coleta de dados X X 
Análise de dados X X X 
Finalização e apresentação do artigo 
como Trabalho de Conclusão de 
Curso de Graduação em Pedagogia 
 X 
Revisão e entrega do artigo para 
depósito na Biblioteca da FAESA 
 X 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
ANSELL, K. Aprendizagem ativa com as TICs. ​In​: VICKERY, A. (org.). 
Aprendizagem ativa nos anos iniciais do ensino fundamental​. Porto Alegre: 
Penso, 2016. p. 127-146. 
 
GOMES, R. Análise e interpretação de dados de pesquisa qualitativa. ​In: ​MINAYO, 
M. C. S. (org). ​Pesquisa social:​ teoria, método e criatividade. 34. ed.Petrópolis, RJ: 
Vozes, 2015. p. 79-108. 
 
GIL, A. C. ​Como elaborar projetos de pesquisa.​ 6. ed. São Paulo: Atlas, 2017. 
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597012934/cfi/6/24!/4/60@0:0​. 
Acesso em: 02 jun. 2019. 
 
KENSKI, V. M. ​Tecnologias e ensino presencial e a distância. ​3. ed. Campinas: 
Papirus, 2006. 
 
MATTAR, J. ​Games em educação:​ como os nativos digitais aprendem. São Paulo: 
Pearson, 2010. 
 
MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRENS, M. A. ​Novas tecnologias e mediação 
pedagógica.​ 6. ed. São Paulo: Papirus, 2003. 
 
PALFREY, J. ​Nascidos na era digital: ​entendendo a primeira geração de nativos 
digitais. Porto Alegre: Penso, 2017. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536325354/cfi/0!/4/2@100:0.0
0. Acesso em: 20 maio 2019. 
 
PRENSKY, M. ​Nativos digitais, imigrantes digitais. ​2001. Disponível em: 
http://www.colegiongeracao.com.br/novageracao/2_intencoes/nativos.pdf?fbclid=IwA
R26rQTwSZpI49PijHknGNvSrAehB19azL18KfsopYaao8vUgD2LBveYCMM. Acesso 
em: 20 maio 2019. 
 
TEDESCO, J. C. ​Educação e novas tecnologias: ​esperança ou incerteza? São 
Paulo: Cortez, 2004. 
 
MAGRANI, E.​ A internet das coisas.​ Rio de Janeiro: FGV Editora, 2018. Disponível 
em: 
http://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/23898/A%20internet%20
das%20coisas.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 16 maio 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE A – RESUMO 
 
As tecnologias digitais estão em constante crescimento na sociedade e a escola 
deve incorporar essas mudanças de maneira a beneficiar o ensino/aprendizagem, 
principalmente devido a demanda de alunos que já nasceram e estão familiarizados 
com esse contexto tecnológico, os nativos digitais. Esse artigo aborda maneiras da 
escola envolver pedagogicamente esses novos alunos e conseguir desenvolver 
experiências positivas de aprendizagem, e para tal, tem o objetivo de apresentar 
 
 
 
uma proposta pedagógica de utilização dos recursos tecnológicos à luz das 
metodologias ativas nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para isso, será 
realizada uma pesquisa de campo em uma escola da rede municipal de Vitória com 
uma turma de 3°ano do ensino fundamental. 
 
Palavras-chave: Tecnologias digitais. Nativos digitais. Metodologias ativas. 
 
 
APÊNDICE B - INCLUSÃO E EXCLUSÃO: 
 
Critérios de inclusão: Alunos de uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental I 
matriculados na EMEF Custódio Dias de Campos, localizada no Município de Vitória 
- ES, devidamente autorizados pelos pais e pela Escola a conceder entrevistas e 
realizar as atividades propostas pelos pesquisadores durante as aulas desenvolvidas 
na sala de aula e no laboratório de informática. 
 
Critérios de exclusão: Alunos de uma turma do 3º ano do Ensino Fundamental I 
matriculados na EMEF Custódio Dias de Campos, localizada no Município de Vitória 
- ES, ausentes no dia da realização da atividade, não autorizados pelos pais e/ou 
pela Escola ou que se recusarem a conceder entrevistas e realizar as atividades 
propostas pelos pesquisadores durante as aulas desenvolvidas na sala de aula e no 
laboratório de informática. 
 
 
APÊNDICE C - RISCOS E BENEFÍCIOS: 
 
Riscos: Os alunos poderão se sentir constrangidos ao conceder entrevistas e 
realizar as atividades propostas pelos pesquisadores. Possível exposição pessoal 
em razão das percepções relatadas durante as entrevistas, gerando apreensão ou 
medo de algum tipo de retaliação nas crianças. Em relação a esses possíveis riscos, 
os pesquisadores respeitarão o direito dos pais, das crianças e da Direção da Escolaem não autorização a participação do aluno que se sentir constrangido. Também 
cuidarão para que os nomes dos alunos não sejam registrados no relatório final da 
pesquisa (apresentado em forma de artigo científico como Trabalho de Conclusão de 
Curso), mas sejam substituídos por “Aluno 1”, “Aluno 2”, etc. Não serão feitos 
registros de áudio, vídeo ou foto. Os dados coletados serão conservados em 
segurança, sem fazer menção a nomes ou informações 
 
Benefícios: ​Agregar conhecimento relacionado ao uso de tecnologias digitais como 
ferramentas no processo de ensino-aprendizagem, onde se vê necessário soluções 
práticas para realização de novos meios e métodos que usem os conhecimentos 
prévios dos nativos digitais a fim de envolvê-los no processo educativo. 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE D - ROTEIRO 
 
O que você achou legal na aula? 
Você achou que aulas assim podem te ajudar a aprender com mais facilidade? 
O que você acha da ideia de aprender com jogos eletrônicos? 
Gostaria de ter mais aulas como esta? 
Gostaria de falar algo, dar uma sugestão, fazer alguma crítica? 
Você tem aulas assim em seu cotidiano? 
O que você percebeu de diferente? 
Aprendeu algo novo?

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