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BOVINOCULTURA DE LEITE: PROJETO GIR LEITEIRO Acadêmicos: Adriana Mendes Martins Christian Ygor Do Vale Silva Diego Vini Braga Martins Geralda Gabriele Da Silva Lívia Andrade Aguiar Gomes Caires Roberto Cury Júnior Professor: Daniel Ananias de Assis Pires. ÚNICA EDUCACIONAL FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS – FUNORTE CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA • INTRODUÇÃO; • PLANEJAMENTO E MANEJO NUTRICIONAL; • ALIMENTOS; • COMPOSIÇÃO DO REBANHO; • CÁLCULO DA DIETA PARA O LOTE DE MAIOR PRODUÇÃO; • MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO; • MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO LEITEIRO; • INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR. Caracterização da propriedade Fazenda Localizada a 75 km (próximo BR 365) do município de Montes Claros, especializada na criação de vacas da raça Gir para a produção de Leite e venda de bezerros machos após desmame. A propriedade possui 130 hectares ou 1.400.00 m2. INTRODUÇÃO Histórico de Bovino da Raça Gir • Raça bovina zebuína originária da Índia; • Primeiros exemplares Brasil: 1.906; • Excelente adaptação; • Zebuíno de maior produtividade leiteira em clima tropical; INTRODUÇÃO (ACGZ, 2012). Características da Raça Modelo da “Vaca Ideal” da raça Gir Leiteiro segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL). INTRODUÇÃO Fonte: http://girleiteiro.org.br/?conteudo,150. (ACGZ, 2012). Produção Leiteira Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL). • A produção média do Gir Leiteiro é de 3.254 kg/305 dias; • Gordura: 4,2% • Proteína: 3,1% INTRODUÇÃO (ABCGIL, 2015) PNMGL: • Programa Nacional de Melhoramento do Gir Leiteiro – PNMGL, implementado em 1985. • Promoção do melhoramento genético da raça Gir Leiteiro. INTRODUÇÃO (ABCGIL, 2015) Índices Zootécnicos (LEDIC, 1993; QUEIROZ, 2012; VILAS BOAS, 2013; PRATA et al., 2014) PLANEJAMENTO E MANEJO NUTRICIONAL Nutrição de Bezerros • A fase de aleitamento é natural; • Deixar ingerir pastagem com a vaca; • Fornecer o concentrado inicial; • Água sempre a vontade; (EMBRAPA, 2003) Nutrição de Novilhas • Monitoramento diário; • O peso vivo para cobrição das novilhas da raça Gir deve ser de 300 kg; • Suprir o crescimento; PLANEJAMENTO E MANEJO NUTRICIONAL (EMBRAPA, 2003) Nutrição de Vacas • Nutrição de Vacas no Pós – Parto (parto até 100 dias) PLANEJAMENTO E MANEJO NUTRICIONAL Fonte: http://boinarede.blogspot.com.br/2017/03/avaliacao-da-condicao-corporal-em.html • Nutrição de Vacas no Meio da Lactação (101 aos 200 dias): ▫ Balanço energético positivo; • Nutrição de Vacas no Final da Lactação (201 aos 305 dias): ▫ Evitar que ganhem peso em excesso; ▫ Preparação para período de secar o leite; • Nutrição de Vacas Secas (60 dias pré – parto): ▫ Nutrientes para o feto; ▫ Produção de colostro; ▫ Fornecimento de concentrados (2 semanas antes do parto). PLANEJAMENTO E MANEJO NUTRICIONAL (EMBRAPA, 2003) Nutrição dos touros PLANEJAMENTO E MANEJO NUTRICIONAL Fonte: http://revistagloborural.globo.com/Noticias/Criacao/Boi/noticia/2014/12/pecuaria-morre-touro-gir-conhecido-por-filhas- leiteiras-de-alta-produtividade.html. ALIMENTOS Concentrados • Farelo de Girassol; • Farelo de Milho; • Caroço de Algodão; • Farelo de Algodão; • Ureia; • Polpa Cítrica; Farelo de algodão. Fonte: http://www.mfrural.com.br/busca.aspx?palavras=farelo+algodao Volumosos • Silagem de Sorgo; • Cana-de-açúcar; • Brachiaria brizantha; • Cynodon; • Capim Elefante. ALIMENTOS Capim elefante. Fonte: http://sfagro.uol.com.br/viveiristas-sao-licenciados-para-a- venda-de-novo-capim-elefante/ COMPOSIÇÃO DO REBANHO • Natalidade: 80 % • Mortalidade: 5% • Idade ao 1° parto: 36 meses • Período de Lactação: 9 meses • VACAS TOTAIS: 115 • Vacas em Lactação: 77 vacas. • Vacas secas: 15 vacas. • Vacas Problemas: 23 vacas. • Bezerros Macho e Fêmeas de 0 a 1 ano: 87 bezerros (44 F e 43 M). • Novilhas de 1 a 2 anos: 23 novilhas. • Novilhas de 2 a 3 anos: 23 novilhas. • Touros: 3 touros. COMPOSIÇÃO DO REBANHO CÁLCULO DA DIETA PARA O LOTE DE MAIOR PRODUÇÃO Vacas Gir com 480 kg de peso vivo, com produção média de 4.500 kg de leite por lactação (10 meses), assim o animal produz (4.500/10 = 450 kg leite por mês, 450/30 = 15 kg de leite dia) 15 kg de leite por dia. Exigência de mantença do animal Kirchof (2004) em Tabelas para Cálculos da Alimentação de Bovinos Leiteiros. Produção: PB → 364 g NDT → 4 kg Mantença: PB → 100 g NDT → 350 kg Ingestão de matéria seca: 3,5% do Peso Vivo (PV). FDN: 1,6% do PV. Exigência total: PB = 364 g + 100 (15) = 364 + 1.500g = 1.864 g ou 1, 87 kg. NDT = 4.000g + 350 g (15) = 4.000 + 5.250 = 9.250 g ou 9,25 kg. CÁLCULO DA DIETA PARA O LOTE DE MAIOR PRODUÇÃO (KIRCHOF, 2004) Alimento volumoso Brachiaria brizantha a pasto associado com Farelo de Milho (energia) e Farelo de algodão (proteína): • Necessidade proteica da vaca é 1,87 kg e faltou 0,27 kg de proteína (1,87 kg – 1,60 kg) para suprir sua necessidade. • Necessidade energética da vaca é de 9,25 e faltou 3,44 kg de energia para suprir as necessidades do animal, mesmo completando com 0,88 l de óleo (1,98). • Ureia (40 a 50 gramas / 100 kg), sal mineral e enxofre. CÁLCULO DA DIETA PARA O LOTE DE MAIOR PRODUÇÃO CÁLCULO DA DIETA PARA O LOTE DE MAIOR PRODUÇÃO Alimento volumoso Silagem de sorgo associado com Farelo de Milho (energia) e Farelo de Algodão (proteína). • A vaca precisa de 1,87 kg de proteína e a silagem misturada forneceu 2,34 kg de proteína, suprindo bem o animal. • Necessidade energética da vaca é de 9,25 e faltou 0,67 kg de energia para suprir as necessidades do animal, mesmo completando com 0,88 l de óleo (1,98). • Ureia (40 a 50 gramas / 100 kg), sal mineral e enxofre. Alimento volumoso Silagem de Cana-de-açúcar + Capim Elefante associado com Farelo de Milho (energia) e Farelo de Girassol (proteína). • A vaca precisa de 1,87 kg de proteína e a silagem misturada forneceu 2,11 kg de proteína, suprindo bem o animal. • Necessidade energética da vaca é de 9,25 e faltou 0,47 kg de energia para suprir as necessidades do animal, mesmo completando com 0,88 l de óleo (1,98). • Ureia (40 a 50 gramas / 100 kg), sal mineral e enxofre. CÁLCULO DA DIETA PARA O LOTE DE MAIOR PRODUÇÃO CONSUMO DIÁRIO DO PLANTEL DE VOLUMOSO • 87 bezerros = 5 kg cada/dia 87 x 05 = 435 kg/dia • 46 novilhas = 20 kg cada/dia 46 x 20 = 920 kg/dia • 115 vacas = 40 kg cada/dia 115 x 40 = 4.600 kg/dia • 3 touro = 50 kg cada/dia 03 x 50 = 150 kg /dia • TOTAL DE: 6.105 kg/ dia de volumoso. CÁLCULO DA DIETA PARA O LOTE DE MAIOR PRODUÇÃO Pastagem de Brachiaria brizantha: • A área plantada de Brachiaria brizantha (considerando densidade de 15 T/hectare) será de: 879,12/15T = aproximadamente 58 hectares ou 580.000 m2 de pastagem. Silagem de sorgo • Será plantado 25 hectares de sorgo para a produção de 3,5 silos trincheira. CÁLCULO DA DIETA PARA O LOTE DE MAIOR PRODUÇÃO Silagem de cana-de-açúcar associado a capim elefante • Cana-de-açúcar: 10 hectares de cana-de-açúcar; • Capim elefante: 8 hectares de capim elefante; • Produção de 3,5 silos trincheira. • Espessura do corte dos silos por dia será de 6,8 metros. • Fornecer em forma de dieta completa. CÁLCULO DA DIETA PARA O LOTE DE MAIOR PRODUÇÃO MANEJO REPRODUTIVO DE VACAS GIR LEITEIRAS Práticas de manejo reprodutivo de vacas Gir leiteiro: • Escolha do plantel; • Estabelecimento da estação reprodutiva; • Manejo diferenciado; • Descartes de animais; • Reposição de matrizes; • IP; • IC; • Escolha da monta natural e/ou IA. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (FIGUEIRÓ et al., 2007) • Controle dos fatores que interferem na concepção; • Diagnostico precoce; • Uso de técnicas corretas x Período seco • Parto e pós parto. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (FIGUEIRÓ et al., 2007) • Elevado índice de produção; • Meta parição/ano/vaca; • Compreensão e experiência do produtor; • Sanidade; • Recursos financeiros MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (JUNIOR et al., 2014) Plantel da fazenda: • Fêmeas -Seleção Estação reprodutiva; -Bom escore corporal; -Ciclando normalmente; • Machos: - escore corporal - condição orgânica - avaliação da progênie - aprumos e caracteres fenotípicos; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (FIGUEIRÓ et al., 2007) Desmame e escolha das bezerras: • Aleitamento natural; • Presença do bezerro; • Leite fornecido difícil controle; • Treinamento da mão de obra ameniza o problema; • Desmamados: 90 dias de idade; • Alimentos concentrados e volumosos bom desempenho MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (GUIMARÃES, 2012) • Volumoso Boa qualidade 12% PB E 62% de NDT; • 2º semana até o 4º mês; • 4 meses de idade períodos das águas manejos dos bezerros para pastagens; • 1, 5kg concentrado/cabeça/dia; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (GUIMARÃES, 2012) Escolha das novilhas: • Características desejáveis; • Tórax amplo e profundo; • Costelas largas e longas, obliquas e chatas; • Abdômen largo, longo, limpo, alto, volumoso; • Altura e comprimento compatível com sua idade; • Flancos pele fina e evidente, e apresentar ligeira concavidade; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (ABCGIL, 2016; LEÃO et al. ,2013) • Sistema mamário: úbere amplo, comprido, largo e profundo; • Grande capacidade de armazenagem do leite; • Volume compatível idade e estádio da lactação; • Não deve ultrapassar a linha do jarrete; • Quarto posterior 60% da produção de leite amplo e volumoso ligamentos fortes; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (ABCGIL, 2016; LEÃO et al. ,2013) • Quarto anterior amplo e volumoso, inserção suave no abdômen, ligamentos fortes; • Tetas integras e simétricas • Vascularização bem conformada e com bastante drenagem; • Pernas limpas, com boa musculatura • Os membros posteriores devem ser afastados. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (ABCGIL, 2016; LEÃO et al. ,2013) Escolha dos touros: • Principal característica: volume testicular; • Perímetro escrotal fácil e acurada mensuração, elevada herdabilidade e repetibilidade; • Concentração espermática maior no ejaculado. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (PEREIRA et al., 2000; JUNIOR, 2009) Após ser feito os critérios de seleção deve-se realizar a avaliação genética dos animais, baseando-se na performance do individuo ou de sua progênie, após isso realizar o acasalamento. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (VERNASCHI, 2016) Estação reprodutiva de novilhas: • Inicio e término 25-45 dias; • Novilhas de 1º cria apresentam intervalos maiores; • Peso x Idade; • As novilhas não devem ser cobertas antes de chegar no peso ideal; • 45 dias é possível que retornem ao cio. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (SANTOS, 2016) A estação reprodutiva de inverno pode ser aconselhada somente para novilhas que não atingiram desenvolvimento para a estação reprodutiva de primavera-verão, e que ficariam "passadas" para a estação seguinte onde o criador pode "ganhar" alguns meses. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (SANTOS, 2016) • Estação reprodutiva de vacas: • Depende da época nascimento e desmama; • Períodos de melhor fornecimento de alimentos; • Nascimento ocorre no período seco; • IA x Repasse com touro 25 ou 45 ou 65 dias; • Redução do PR forma gradual; • Elimina –se 1 a 2 meses; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (SANTOS, 2016) Com uma "pressão de seleção" maior (eliminação de animais pelos mais variados motivos) pode-se melhorar esse tempo, sem ocorrer perdas. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (SANTOS, 2016) Descartes de vacas e reposição de matrizes: IDADE • Matrizes acima dos 10 meses; • Maior dificuldade de emprenhar; • 4 anos 1º cria 10 anos descarte 4 a 5 crias; • Seleção para reposição ; • Fenótipo, mérito genético e desenvolvimento corporal; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (MILLEN, 1988) Em situações normais, é recomendável que a cada ano, sejam substituídas cerca de 15 a 20% das matrizes, com a finalidade de obter apenas matrizes jovens e de idade média, até no máximo 8- 9 anos (com vida reprodutiva de 4-6 anos). MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (MILLEN, 1988) Problemas de infertilidade: • Infertilidade: ato de não concepção; • Associado a diversos fatores; - repetição de cio; - anestros prolongados; - defeitos congênitos; - infecções genitais; - uso impróprio de medicamentos; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (MILLEN, 1988) • Fatores negativos; • Abortos agentes infecciosos, fetos com defeitos géneticos, toxinas, estresse, entre outros; • Definição a causa do aborto; • Determinar destino da matriz e medidas profiláticas; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (MILLEN, 1988) • Vacas vazias deve ser descartadas; • Baixa produtividade; • Pressão de fertilidade e habilidade materna; • Fator nutricional descarte x fertilidade; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (MILLEN, 1988) Habilidade materna: • Capacidade de criar bezerros sadios e desmamá-los; • Não desmamam bezerros pesados; • Defeitos de úbere • Dificuldade de sugar; • Peitos secos; • Não produção de leite; • Diminuição da produção de leite. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Intervalos entre partos: • Parâmetro importante de caráter métrico; • Resultante da ação das características herdadas; • Constituído dos período de serviço e gestação; • Redução do IP produção de leite e no nº de bezerros nascidos; • Idade ao primeiro parto 16 meses; MANEJO REPRODUTIVOEM VACAS GIR LEITEIRO (CAMPOS, 2011; FIGUEIRÓ et al., 2007) • Idade ao primeiro parto 16 meses; • Média do intervalo de parto aumenta: 16,1 para 16,2 meses; • Importante: observar o aumento da produção de leite (2.599 para 3930 kg); • Depende de : práticas de manejo; -nutricionais, reprodutivo profiláticos e patologias; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (MARTINEZZ et al., 2000; CAMPOS, 2011) O episódio de intervalos de partos curtos irá contribuir para maiores ganhos genéticos por propiciarem maior vida útil e, consequentemente, maior intensidade seletiva, bem como, menores intervalos entre gerações. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (CAMPOS, 2011) Tabela: Número de Observações (N), Médias ± Desvios Padrão (x ± s), envolvendo intervalos entre partos na raça bovina Gir, segundo diferentes autores. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO O episódio de intervalos de partos curtos irá contribuir para maiores ganhos genéticos por propiciarem maior vida útil e, consequentemente, maior intensidade seletiva, bem como, menores intervalos entre gerações. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (CAMPOS, 2011) Identificação do cio: •Importância ; • Falha:( IPC),( IEP); • Exames Ginecológicos ; • Marcadores de tinta; • Podômetros; • Radiotelimetria (Heat Watch). (CURTINAZ & SILVEIRA, 2010; LEITE et al., 2001; MACMILLAN et al., 1988) MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Programa de inseminação: • A I.A é feita entre 18 e 24 meses de idade para novilhas; • Processo de Inclusão; • Momento ideal para realização da inseminação. (CURTINAZ & SILVEIRA, 2010; LEITE et al., 2001; MACMILLAN et al., 1988) MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Vantagens da inseminação artificial: • Melhor aproveitamento dos bons reprodutores; • Possibilita o controle de doenças da reprodução; • Melhores índices de fertilidade; • Possibilita o melhoramento do rebanho em curto prazo; • Baixo investimento em relação a aquisição de um bom reprodutor; • Possibilita o uso de sêmen dos melhores touros; • Economia na manutenção do rebanho pela ausência de touros na propriedade; • Alternativas de cruzamentos. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Limitações da inseminação artificial: •Necessidade de pessoal habilitado; •Necessidade de assistência técnica permanente, por técnico especializado. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Cuidados profiláticos durante protocolos de inseminação: •Assistência de um Médico Veterinário; •Estoque de sêmen; •Escrituração Zootécnica; •I.A em brete coberto e limpo; •Assepsia de aparelhos, a higienização do animal e a conduta do inseminador; •Lavar, desinfetar, manter os aplicadores de sêmen e demais materiais em local apropriado; MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO •Descongelamento das doses de sêmen em recipiente limpo com água, 35 °C a 37 °C e tempo de 20 a 30 segundos; •Manusear as palhetas de sêmen com cuidado, mantê-las abaixo do gargalo (boca) do botijão e evitar que fiquem expostas à temperatura ambiente (máximo de 10 segundos); •Manter o botijão em local protegido de raios solares e evitar que sofra pancadas. Verificar regularmente o nível de nitrogênio líquido no botijão, que nunca poderá ficar abaixo de 15 cm; •Não inseminar as fêmeas que tenham sido ordenhadas há menos de uma hora. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Taxa de concepção: • “Após o útero involuído e garantido o cio antes de 90 dias pós-parto, e esse sendo devidamente identificada, a meta passa a ser a obtenção de uma boa taxa de concepção...” MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Aspectos que influenciam em uma boa taxa de concepção: • I.A; • Escolha do touro e novilha; • Reajuste nuricional: Vitaminas (A e E), Minerais (selênio, fósforo, manganês, cobalto, ferro, cobre, flúor e iodo); • Estresse calórico; • Entre outros. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Diagnósticos gestacionais: •40 dias (ou menos) após a I.A; • Ultrassonografia; • “Toque retal”; • Vassoura do rabo (Vassoura da cola). Ultrassonografia fundamental na reprodução Fonte: http://www.revistaveterinaria.com.br/categoria/destaques/41/ MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Período de secagem das vacas: •2 últimos meses de gestação; • 2/3 do feto e a recuperação de reservas nutricionais para um próximo parto e a nova lactação; • Secagem da vaca - intensificar a regeneração e formação de alvéolos; • Piquete maternidade. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO O parto é dividido em 3 fases distintas: Preparatória - Três últimas semanas antes do parto e finaliza com o início das contrações uterinas; Dilatação da vulva – 3 a 8 horas, rompimento bolsas amniótica e alantoideana; Expulsão do feto – rompimento das bolsas/saída completa do feto 1 a 3 horas; * Vacas que ocorreram parto distócico ou traumático e que apresente rompimento dos lábios vulvares... MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Problemas durante o parto: • Posição incorreta do feto; • Distorcias; • Retenção de placenta; • Problemas nutricionais - Teor de proteína da dieta (14%); • Piquete maternidade – 20 a 30 dias antes do parto; • Último terço da gestação ganho de 600 a 800g/dia. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Involução uterina: • “A involução uterina envolve contração física, necrose e liberação das carúnculas, regeneração do endométrio e eliminação bacteriana”... MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (MORAES, 2014) •Lisossomos antes estáveis pela presença da progesterona digere as células que se proliferaram; • Separação do cotilédone fetal da carúncula materna vasoconstrição e início da necrose do tecido caruncular; • Destacamento da carúncula - processo de reparação do local, acrescido de tec. Caruncular necrosado, restos de fluidos fetais e sangue da ruptura do cordão umbilical Lóquio; • Primíparas x Pluríparas. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO • Restabelecimento do cio pós parto e nova inseminação: • Puerpério – Período que abrange uma fase de inatividade ovariana e sexual previamente ao retorno à ciclicidade; • Fatores que afetam o Puerpério: ▫ Produção leiteira; ▫ Amamentação; ▫ Nutrição; ▫ ECC; ▫ Condições uterinas. * Balanço energético negativo (BEN), retenção de placenta, infecções uterinas e distocias. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO (MORAES, 2014) • Monitoramento do estado de saúde da vaca; • Nutricional / escore (3,25 - 3,50) BEN e doenças metabólicas; • Concepção - 60 dias pós-parto ou ainda dentro dos primeiros 85 dias pós-parto. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO Eficiência produtiva: •Meio Ambiente X Herança Genética •Descarte de animais; •Manejo: Lactação / Maior oferta de alimentos; •(ER) é medida pelo número de bezerros desmamados por ano, em relação ao número de fêmeas em idade de reprodução. MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO •Criações extensivas: Índices superiores a uma média de 85% de eficiência reprodutiva. • A taxa de não retorno ao cio (prenhez ao primeiro serviço, deveficar acima de 75% (a média está em torno de 65-70%). • O índice de serviço/concepção (inseminadas e prenhas) pode ficar abaixo de 1,5/1,7 dose por prenhes (a média está em torno de 1,8-2,2). MANEJO REPRODUTIVO EM VACAS GIR LEITEIRO MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO LEITEIRO GIR • O manejo sanitário tem como intenção a prevenção de doenças e o bem-estar animal. • Otimizando a produção • Reprodução. (DANTAS et al., 2010) A prevenção é o meio mais econômico do que o tratamento • Com medidas de higiene e profilaxia sanitária; • limpeza e higienização das instalações zootécnicas; • desinfecção umbilical do recém-nascido, ingestão precoce de colostro; • Profilaxia médica (vacinação, vermifugação e banho com carrapaticidas; MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Cuidados com o Bezerro • Os cuidados com os bezerros devem começar ainda na fase de gestação. • Principalmente no aspecto nutricional. • Nas primeiras semanas de vida, os bezerros necessitam de maior cuidados e proteção. • Devido a sua elevada susceptibilidade as infecções. • A vaca costuma a lamber o bezerro, ajudando a secar o pelo e estimular a circulação e respiração. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO (CAMPOS et al., 2012) Colostragem • A placenta da vaca não permite a passagem de anticorpos da mãe para o feto. • Dessa maneira os bezerros são totalmente dependentes do consumo de colostro para adquirir imunidade (imunidade passiva) até que seu organismo comece a produzir seus próprios anticorpos (imunidade ativa). • No colostro bovino é encontrado três importantes imunoglobulinas: IgG (maior quantidade: 90%), IgM e IgA; É necessário o bezerro mamar o colostro o quanto antes, até 6 horas após o nascimento. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Colostragem Artificial • O fornecimento artificial de colostro pode ser considerado um eficiente processo; • Quando realizado de maneira correta o aleitamento artificial do colostro; • A criação de um “banco de colostro”. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Cura de Umbigo • A cura de umbigo deve ser feita o mais rápido possível após o nascimento do bezerro com solução de iodo 7%; • Deve-se realizar a imersão duas vezes ao dia, durante cinco dias consecutivos ou até que o coto umbilical esteja complemente seco; • O coto umbilical é a principal porta de entrada de microrganismos causadores de doenças no recém-nascido; A cura do umbigo é importante para proteger contra a entrada de microrganismos. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO (MACHADO et al., 2014). MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Cura de umbigo Fonte: https://www.milkpoint.com.br/radar-tecnico/animais-jovens/prevencao-de-onfalopatias-em-bezerros-66851n.aspx Triagem para Tristeza Parasitária Bovina (TPB) • O carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus transmite para o bovino a Babesia bovis, Babesia bigemina e a Anaplasma marginale, causadores da TPB. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Babesia bovis Fonte: http://orbi.ulg.ac.be/bitstream/2268/130647/1/THESE_Lempereur.pdf Anaplasma marginale A maior taxa de manifestação da doença ocorre nos animais entre seis a doze meses de idade, principalmente em animais que não tiveram uma boa colostragem ou tiveram algum outro processo infeccioso que o enfraqueceu. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO (IKUGAWA, 2009) Triagem TPB • Aferição de temperatura (normal até 39,5 °C); • Mucosas claras (hipocorada); • Fraqueza; • Diminuição da lactação; MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO (BARROS, 2009) O exame direto • Esfregaços sanguíneos colhidos de ponta de orelha ou cauda; • É necessário: ▫ Microscópio ▫ Agulhas ▫ Laminas ▫ Corante Panótico rápido MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO (BARROS, 2009) Tratamento • Aceturato de diminazeno; • Dipropionato de imidocarb; • Antibióticos (tetraciclina ou oxitetraciclina); MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO (ALMEIDA, 2011) Manejo de Aleitamento • O aleitamento deve ser o natural, pois as vacas Gir não descem o leite sem o bezerro ao pé; • Assim, os bezerros mamam diretamente nas vacas no intervalo entre as ordenhas; MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Tratamentos de Diarreias • É realizada a fluidoterapia oral por sonda nasogástrica ou mamadeira. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO (RECK, 2009) Tratamentos de Pneumonias • O tratamento vai depender da causa e etiologia da doença; • Vacinação do rebanho como medida preventiva; • Antibióticos é de extrema importância, sendo os mais eficazes as penicilinas, sulfas e quinolonas; • Soros, antipiréticos e anti-inflamatórios; MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO (FERREIRA et al., 2008) Controle de Mastite “Programa dos seis pontos de controle da mastite” • 1- Pré-dipping: teste da caneca preta e desinfecção dos tetos; • 2 - Tratamento dos animais com mastites clínicas; • 3 - Utilização de antibióticos e secagem em todos os animais doentes para que estes não permaneçam com elevação alta de CSS. • 4 - Limpeza e manutenção adequada do equipamento de ordenha e higiene das mãos do ordenhador. • 5 - fazer a identificação, segregação e descarte de vacas cronicamente infectadas; • 6 - Manejo adequado do ambiente de permanência dos animais. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO (DANTAS et al., 2010) Prevenção de Problemas Podais • Evitar a acidose para não levar os animais a quadros de laminite; • Realizar no mínimo dois casqueamentos por ano; • Fazer o ajuste do piso das instalações, higienizar locais; • Usar de pé de lúvio com solução de sulfato de cobre ou formaldeído de 5 a 10% que deve ser trocada a cada 400 passadas; MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Prevenção de Problemas Reprodutivos • Vacinação de animais conta brucelose e IBR. • Controlar possíveis casos de leptospirose, pois a patologia também leva as vacas a abortarem e contaminarem pastos e rios. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Controle Geral de Verminoses • Aplicação de vermífugos; • Variância nos antiparasitários utilizados para não predispor os vermes a adquirirem resistência aos medicamentos; MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Controle Geral de Ectoparasitas • Quando em maior incidência, com pulverização individual; • Procurando-se mudar a base do produto a cada ano. Controle de Moscas • Banhos de pulverização com medicamentos ou aplicação de inseticidas no dorso do animal. MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Vacinação Uso obrigatório como: • Brucelose • Febre Aftosa Não obrigatória: • Clostridiose • Carbúnculo sintomático (manqueira) MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO Controle de Raiva • Vacinação dos herbívoros realizada com vacina contendo vírus inativado, na dosagem de 2ml por animal, independentemente da idade. • Controle de morcegos hematófagos. (DANTAS et al., 2010) MANEJO PROFILÁTICODO REBANHO GIR LEITEIRO Controle de Febre Aftosa • Vacina oleosa de ação prolongada. • Aplicada de 6 em 6 meses, a partir do 3º mês de idade. • Devem ser obedecidas às recomendações do fabricante: à dosagem, tempo de validade, método de conservação. OBRIGATÓRIA! MANEJO PROFILÁTICO DO REBANHO GIR LEITEIRO INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR Terreno • Boas características de drenagem, firme, com terras boas para plantio de sorgo, cana-de-açúcar e capim elefante, além de pastagens de Brachiaria brizantha. Orientações das Instalações • Sentido leste-oeste; Bezerreiros • O bezerros serão alojados em piquete até o momento da ordenha; • Serão divididos de acordo com a divisão das vacas; • Piquetes com plantação de Brachiaria brizantha e acesso fácil a coxo e água. INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR Bezerras e bezerras Gir em piquete. Fonte: http://gir-leiteiro.com/page/6/ Currais • Planejados de forma a permitir a entrada das vacas na sala de ordenha; • Curral equipado com um corredor que dá acesso a um brete usado processo de inseminação, avaliação ginecológica das fêmeas, vacinação, marcação entre outras atividades . INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR Sala de ordenha • São ordenhadas 8 vacas a cada 6 minutos (77 vacas x 6 minutos / 60 minutos = 8 vacas); • Ordenhadeira mecânica instalada em forma de “espinha de peixe” com oito saídas; • Vacas são dispostas em fila indiana (14,5 metros de corredor); • Corredor ao lado das vacas para bezerros; • Leite direto para tanque de refrigeração; • Pós ordenha os bezerros bebem o leite residual. INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR Exemplo de corredor de ordenha de um rebanho Girolando, mas que também se aplica a animais da raça Gir leiteiro. Fonte: http://www.resumaodeveterinaria.com.br/manejo-de-ordenha/. Piquetes: • Piquete para bezerros de 0 a 30 dia = 210 m2. • Três piquetes para bezerros a partir de 30 = 23.400 m2. • Piquete para novilhas de 11 a 1,9 anos = 8.586 m2. • Piquete para novilhas de 2 a 3 anos = 8.586 m2. • Piquete para os três touros = 2.800 m2. • Piquete de maternidade para vacas e para novilhas = 3.675 m2, podendo ser dividido em dois piquetes de 1.837,5 m2 para se separar vacas e novilhas. • Piquete para vacas no inicio de lactação = 13.060 m2. • Piquetes de vacas no meio da lactação = 13.060 m2. • Piquetes para vacas no fim de lactação = 13.060 m2. P • Piquete para vacas secas = 7.840 m2. INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR Separação de vacas em lotes nos piquetes por : • DEL – dias em lactação: ▫ Recém paridas até 100 dias de lactação; ▫ De 101 a 200 dias de leite; ▫ De 201 á 305 dias de leite.; ▫ Vacas secas de 306 dias á 480 dias. INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR Por Mérito Leiteiro Considerando um teor médio de gordura do leite de vaca Gir de 4,2% temos uma vaca com 480 kg produzindo uma média de 15 kg de leite dia. Então: 0,4 x 15kg leite + 15 kg (4,2% x 15 kg leite) 6 + 15 kg (0,63) 6 + 9,45 = 15,45 • Todos os animais que apresentação 15,45 ou muito próximo para leite corrigido para 4% de gordura ficariam no mesmo lote pois as necessidades e exigências de produção seria a mesma INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR Áreas de pastos e plantio: • Áreas com plantio de Brachiaria brizantha: 59 hectare, ou 590.000 m2. • Áreas com Plantação de Cana-De-Açúcar: 10 hectares ou 100.000 m2. • Áreas com Plantação de Sorgo: 25 hectares ou 250.000 m2. • Capim Elefante: 8 hectares ou 80.000 m2. • Área Pulmão: 12,5 hectares ou 125.000 m2. INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR CONSIDERAÇÕES FINAIS Compreender um sistema de produção de leite em relação a necessidade nutricional, manejo reprodutivo, manejo sanitário e as necessidades de instalações, permite ao produtor ter controle sobre o processo produtivo tornando mais fácil seu trabalho como gestor, garantindo assim que a atividade realmente seja lucrativa. INSTALAÇÕES PARA GADO LEITEIRO GIR REFERÊNCIAS ABCGIL. Associação Brasileira dos criadores de Gir Leiteiro. 2015. Disponível em: <http://girleiteiro.org.br>. Acessado em 10 de jun. de 2017. ACGZ. Associação dos criadores gaúchos de Zebu. Raça Gir Leiteiro. 2012. Disponível em: <http://www.acgz.com.br/secao_racas.php?pagina=5>. Acessado em: 10 de jun. de 2017. ALMEIDA, K. S. Tristeza parasitária bovina – revisão de literatura. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/H47A3I5XMKM0TiE_2013-6-26-11-20- 44.pdf>. Acessado em: 16 de junho. 2017. ALVES, A.A.P. Caracterização do manejo reprodutivo, composição racial e estrutura do rebanho leiteiro de propriedades do leste Maranhense.2016.33f. Monografia (Bacharelado em Zootecnia) Centro de Ciências Agrárias e Ambientais, Universidade Federal do Maranhão, Chapadinha, 2016. BARBOSA, F. A. Alimentos da Nutrição de Bovinos. 2004. Disponível em: <http://www.agronomia.com.br/conteudo/artigos/artigos_nutricao_bovinos.htm>. Acesso em 11 de jun. 2017. BARROS, A. C. E. Soroepidemiologia da babesia bovis, babesia bigemina, Anaplasma marginale e diagnóstico molecular do Trypanosoma vivax em gado leiteiro da regional de pedreiras – MA. Disponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp115716.pdf>. Acessado em: 16 de junho. 2017. BONATO, G.L. Comparação de métodos auxiliares na identificação de estros em vacas e novilhas mestiças leiteiras. 2012. 45f. (Mestrado em Ciências Veterinárias) Faculdade de Medicina Veterinária- Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2012. CAMARGO, L.S.A. 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Parâmetros genéticos de características reprodutivas de touros e vacas Gir leiteiro. 2009. 69f. Dissertação (Magister Scientiae) Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2009. OBRIGADO PELA ATENÇÃO.
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