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glossario de contabilidade de A-Z

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aplicada de A a Z
GLOSSÁRIO DE CONTABILIDADE
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Introdução ............................................................................................................................................................................. 4
 A - K ........................................................................................................................................................................................ 7
 L - Z ......................................................................................................................................................................................29
Conclusão ............................................................................................................................................................................40
Sobre a Sage .......................................................................................................................................................................41
Sobre o Sage Gestão Contábil .......................................................................................................................................42
Sumário
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4
Introdução
A atividade de contabilidade é uma das mais antigas 
e mais complexas do mundo, reunindo em si 
conceitos dos mais variados, passando por noções 
de administração, finanças e até do direito.
Para alguns, a compreensão desses termos pode 
soar como algo fácil e sem maiores complicações, 
mas há aqueles que ainda sentem uma certa 
dificuldade em assimilar alguns conceitos e 
nomenclaturas e correm o risco de fazer confusão 
no momento de colocar em prática a parte teórica.
Pensando em tornar a vida do operador da 
contabilidade um pouco mais fácil, trazemos neste 
e-book um pequeno guia contendo conceitos e 
exemplos dos termos mais utilizados na rotina do 
Introdução
5
Introdução
profissional de contabilidade, a fim de servir como um manual de consulta sempre que for necessário 
tirar a dúvida sobre um ou outro detalhe que possa trazer confusão no desenvolvimento dos trabalhos 
do dia a dia.
É importante que o profissional de contabilidade se sinta seguro para exercer suas atividades e que 
tenha sempre em mente todos os conceitos utilizados no universo contábil a fim de desempenhar um 
bom trabalho.
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7
A - K
Ativos
Ativo
Um dos termos mais básicos do vocabulário 
contábil, o Ativo representa todo o conjunto 
de bens, direitos, valores, créditos e qualquer 
outro montante que, juntos, formam o 
patrimônio de uma pessoa, seja ela física ou 
jurídica. No balanço patrimonial da empresa, 
as contas pertencentes ao ativo estão sempre 
dispostas em ordem decrescente conforme 
o seu grau de liquidez e estão divididas 
em dois grandes grupos que podem ser 
denominados de Ativo Circulante e Ativo Não 
Circulante.
 A - K
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A - K
Ativo Circulante
O Ativo Circulante consiste em todos os bens e direitos de uma empresa que podem ser convertidos 
em valores dentro de um curto prazo.
Podemos citar como exemplo as contas a receber, bens contidos no estoque, o dinheiro contido em 
caixa, títulos, aplicações financeiras, despesas antecipadas, além de outros componentes do ativo que 
são realizáveis até o final do exercício social subsequente, ou seja, logo em seguida à divulgação do 
balanço.
Ativo Contingente
O Ativo Contingente representa uma possibilidade de realização condicionada a um determinado 
acontecimento futuro incerto. É exatamente esse o sentido da palavra “contingente”, que traz em 
sua própria definição uma noção de incerteza, de algo futuro que pode ou não acontecer no mundo 
fático.
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A - K
Como exemplos de ativos contingentes é possível mencionar aqueles valores que são discutidos em 
ações judiciais e que o dispêndio por parte da empresa está condicionado à possibilidade de êxito, 
como é o caso do êxito provável (com a consequente perda remota), mas que ainda não obtiveram 
decisões finais favoráveis. Quando isso ocorre, os valores discutidos na ação devem ser contabilizados 
na conta de Ativo Contingente quando da publicação da decisão final favorável, e não no momento da 
realização do ativo.
Ativo Diferido
Essa nomenclatura foi extinta pela Medida Provisória 449 de 2008. O subgrupo do Ativo Diferido 
representava todo o conjunto de gastos com implementações e despesas pré operacionaisque, 
eventualmente, poderiam aumentar o resultado da empresa em mais de um exercício financeiro.
Podemos citar como exemplo de Ativo Diferido aqueles gastos com pesquisas e desenvolvimentos, 
reestruturação societária, reorganização gerencial e até mesmo implantação de sistemas.
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A - K
Ativo Financeiro
Representa todo e qualquer ativo que possa ser representado em moeda, instrumento patrimonial 
de outra entidade, direitos contratuais de receber dinheiro ou outro ativo financeiro de entidades, 
assim como direitos contratuais que serão — ou poderão — ser liquidados através de instrumentos 
patrimoniais da própria empresa no futuro.
Um dos exemplos mais comuns de Ativos Financeiros são as ações emitidas pelas sociedades e 
negociadas dentro ou fora do mercado mobiliário.
Ativo Fiscal Diferido
O Ativo Fiscal Diferido refere-se ao conjunto de valores que dizem respeito a tributos recuperáveis sobre 
o lucro de exercícios futuros das empresas, os quais estão relacionados com diferenças temporárias 
dedutíveis e prejuízos fiscais compensáveis.
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A - K
Um exemplo tradicional são os créditos tributários, amplamente utilizados pelas empresas para 
compensação de pagamentos dos tributos devidos.
Ativo Imobilizado
O Ativo Imobilizado, por sua vez, é formado por um conjunto de bens tangíveis, ou seja, considerados 
palpáveis, os quais são indispensáveis para o funcionamento da empresa e desempenham um papel 
importante na manutenção do exercício de suas atividades.
Dentre os exemplos de Ativo Imobilizado, os mais comuns são as edificações, custos com benfeitorias 
realizados em bens locados ou arrendados, e também as máquinas e equipamentos adquiridos pela 
empresa.
Ativo Intangível
Esse grupo, ao contrário do ativo imobilizado, compreende aqueles bens do ativo que não são palpáveis, 
ou seja, que não possuem uma substância física, mas que, por sua vez, representam direitos contratuais 
ou legais que não podem ser traduzidos em moeda.
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A - K
Um clássico exemplo de ativo intangível são as marcas e patentes.
Ativo Permanente
O grupo do Ativo Permanente também foi extinto pela Medida Provisória 449 de 2008, e representava 
um grupo de contas que continham em si as contas de investimentos, do ativo intangível, ativo 
imobilizado e ativo diferido. Todas as contas antes pertencentes a esse grupo agora integram o grupo 
denominado Ativo Não Circulante.
Ativo Não Circulante
Esse novo grupo de contas é composto por aqueles direitos realizáveis em longo prazo, investimentos, 
bens do ativo imobilizado e pelo ativo intangível. Todos os bens e direitos de natureza duradoura e que 
são primordiais para o funcionamento da empresa fazem parte desse grupo de contas.
Podemos citar a título de exemplo o empréstimo compulsório, as aplicações financeiras feitas em 
longo prazo, a aquisição de veículos, máquinas, aluguéis, e ainda os imóveis para venda.
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A - K
Balanço Patrimonial
Balanço Patrimonial
O balanço patrimonial é uma das principais obrigações de uma empresa e representa um retrato da 
situação econômico-financeira da sociedade em um determinado período. Seu objetivo é exatamente 
refletir e demonstrar a situação da empresa em um período específico, através da demonstração 
contábil de seus ativos, passivos e seu patrimônio líquido, e utilizando critériosquantitativos e 
qualitativos.
As informações contidas no balanço patrimonial servem de base para que os administradores, 
auditores e demais partes interessadas, saibam exatamente o estado de saúde econômica 
e financeira de uma empresa e possam elaborar seus estudos e análises em cima dos dados 
divulgados. No balanço patrimonial estão as informações referentes ao ativo, ao passivo e ao patrimônio 
líquido da sociedade, indicando os direitos, obrigações e os bens que agregam a equação de seu 
patrimônio.
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A - K
Bens do Ativo
Bens de Consumo
Os Bens de Consumo são aqueles bens de natureza não durável, utilizados primordialmente para a 
manutenção da atividade da empresa, uma vez que os bens integrantes dessa categoria são consumidos 
em seu processo produtivo.
Podemos citar como exemplos os materiais de limpeza, suprimentos para o escritório, bem como 
combustíveis e lubrificantes.
Bens Fixos
Esses bens excedem o período de um ano e também podem ser considerados como bens de uso e 
imobilizados. Tais bens são utilizados essencialmente na rotina operacional da empresa.
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A - K
Os exemplos mais conhecidos de bens fixos são as máquinas, equipamentos, tratores, prédios, dentre 
outros.
Bens Intangíveis
Ao contrário dos bens de existência física, os Bens Intangíveis são aqueles que não possuem forma 
física, que não podem ser palpáveis, mas compõe o conjunto de direitos da empresa. Esses direitos 
representam bens sobre os quais a sociedade exerce um certo domínio e que, muitas vezes, estão sob 
a posse de terceiros.
Os bens intangíveis mais comumente analisados são os direitos autorais, as marcas e as patentes.
Bens Numerários
Os bens numerários podem ser entendidos como aqueles bens que podem ser traduzidos em moeda 
e que estão disponíveis imediatamente para uso pela empresa.
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A - K
Exemplos comuns de bens numerários são os montantes em dinheiro em caixa ou em conta bancária.
Bens de Renda
Essa categoria abarca aqueles bens que não estão ligados à atividade econômica da empresa e que têm 
como objetivo a geração de renda para a sociedade de formas alternativas.
Valores recebidos de imóveis alugados, participação em outras sociedades, vendas de bens do 
imobilizado.
Bens de Venda
Representa todos aqueles bens disponíveis na empresa e que são essencialmente destinados à venda, 
sejam eles fruto da produção ou de mera aquisição para revenda.
Como exemplo clássico, podemos citar os bens disponíveis em estoque.
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A - K
Capital
Em linhas gerais, o capital de uma empresa é formado pela totalidade dos seus bens e recursos 
colocados à disposição da sociedade e que podem ter diversas fontes e origens, podendo advir de 
sócios ou terceiros, contanto que sejam suscetíveis de avaliação e possam ser traduzidos em moeda 
nacional ou estrangeira.
Capital Social
Diz respeito à parcela do patrimônio líquido inicial da empresa, ou seja, aquele investimento feito pelos 
seus próprios sócios quando da fundação da empresa e que se mantém ao longo do decorrer do 
tempo e do exercício das atividades da empresa. 
Sua alteração somente é possível quando os sócios optam por realizar um aumento de capital, que 
representa um aporte de investimentos adicionais na empresa, ou a sua diminuição, através da retirada 
de investimentos anteriores.
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A - K
Capital Social Integralizado
O Capital Social Integralizado diz respeito àquela parcela do Capital Social de uma empresa que já 
foi efetivamente realizado pelos sócios ou acionistas perante a sociedade, ou seja, são todos aqueles 
valores que foram realmente colocados à disposição da empresa. O termo “integralização do capital” 
diz respeito à mudança de titularidade dos recursos, que deixam de pertencer aos sócios, passando a 
fazer parte do patrimônio da própria sociedade.
Capital Social a Integralizar
Ao contrário da definição anterior, o Capital Social a Integralizar representa uma parcela do capital que 
ainda não foi disponibilizada à sociedade, ainda que tenha sido declarada. Isso porque a subscrição 
de capital é o ato formal firmado por um sócio de disponibilizar determinada soma de recursos à 
sociedade. Os recursos destinados a uma empresa somente se tornam efetivamente disponíveis para 
a sociedade após a sua integralização. Sendo assim, o Capital Social a Integralizar representa todos 
aqueles bens ou direitos cuja transferência para o patrimônio da empresa ainda não ocorreu.
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A - K
Um bom exemplo para ilustrar o Capital Social a Integralizar é supor que um sócio tenha subscrito 
uma quantia de R$100 mil à sociedade, mas a sua transferência somente irá ocorrer após 
transcorridos cinco meses da constituição da empresa.
Capital de Terceiros
Também entendido como Passivo Exigível, essa classe diz respeito às obrigações da sociedade para 
com os investimentos realizados com recursos pertencentes a terceiros a fim de adquirir bens para 
o ativo da empresa — principalmente no que tange à prestação de contas.
Como exemplo podemos citar a aquisição de mercadorias para estoque feitas a prazo, o financiamento 
de um imóvel perante uma instituição financeira, dentre outras.
Capital Próprio
Também denominado Patrimônio Líquido, o Capital Próprio representa toda a riqueza que se encontra 
à disposição da empresa através de seu capital social e de todas as variações dele decorrentes que, de 
alguma forma, possam vir a agregar valor ao patrimônio da empresa.
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A - K
Como exemplo podemos citar as contas de reserva de capital, os lucros da sociedade, as variações 
cambiais, dentre outras.
Capital Autorizado
Essa classe é própria daquelas sociedades anônimas de capital aberto, que são aquelas empresas 
que estão autorizadas a negociar suas ações em mercado de balcão ou bolsa de valores. O Capital 
Autorizado surgiu com o advento da Lei 6.404/1976, que autorizou o Conselho de Administração a 
elevar o capital social da empresa até um limite estabelecido pela Assembleia Geral dos acionistas.
Como exemplo, temos uma empresa que possui um capital social de R$350 mil e que pode ser 
aumentado até o limite de R$650 mil.
Custos
Os custos de uma empresa, do ponto de vista contábil, não podem ser confundidos com as suas 
despesas, uma vez que o primeiro está necessariamente ligado à atividade de produção dos bens 
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A - K
e da efetiva prestação de serviços pela empresa. Já as despesas, como serão conceituadas mais à 
frente, representam todos os gastos relacionados às operações de comercialização efetuadas pela 
Sociedade.
Custo (Conceito Geral)
O Custo pode ser conceituado de duas maneiras, sendo ele Direto ou Indireto, como explicaremos logo 
a seguir. Ele é representado por qualquer gasto que esteja relacionado à aquisição de matéria-prima, 
mão de obra, gastos gerais de fabricação de determinada mercadoria, depreciação de equipamentos e 
máquinas, consumo de energia elétrica e material de limpeza.
Custo Direto
São aqueles custos de fácil identificação, pois estão diretamente ligados à fabricação dos bens e 
produtos de uma empresa.
Exemplo: insumos, matéria-prima, mão de obra.
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A - K
Custo Indireto
Ainda que estejam ligados à fabricação e manufatura dos bens e produtos, esses custos são feitos de 
forma indireta e, justamente por isso, podem ser um pouco mais difíceis de serem identificados.
Regra geral, os custos indiretos são aqueles gastos com planejamento, gerência, aquisição de 
ferramentas indispensáveis, gastos gerais de fabricação, almoxarifado, contratação de profissionais 
para manutenção dos equipamentos da fábrica, dentre outros.
Custo Fixo
Esses custos são aqueles gastos que não variam, independentemente da quantidade produzida ou 
vendida. Ou seja, é indiferente a existênciade um aumento ou diminuição na produção ou nas vendas 
do estabelecimento, pois esses custos sempre permanecerão os mesmos.
Como a limpeza e conservação da área de produção, aluguel de imóveis e equipamentos ligados à 
produção, gastos com vigilância e segurança.
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A - K
Custo Variável
Por outro lado, o custo variável está diretamente ligado ao volume de produção ou venda e oscila 
proporcionalmente ao seu aumento ou diminuição.
Como exemplo temos os insumos produtivos, matéria-prima, comissão sobre vendas, gasto com 
água e energia elétrica.
Demonstração do Resultado do Exercício - DRE
O objetivo principal da DRE é evidenciar a formação do resultado líquido do exercício através do 
cruzamento de receitas, custos e resultados, conforme o princípio contábil do regime de competência, 
além de fornecer outros dados importantes para o desenvolvimento de análises e planejamentos por 
parte da administração da sociedade.
A DRE é apresentada em forma de um resumo financeiro dos resultados operacionais e não 
operacionais de uma sociedade em um determinado período, além de serem discriminados os valores 
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A - K
referentes à receita bruta de vendas e serviços, bem como as suas deduções, os impostos incidentes 
e os respectivos abatimentos, além de outras informações, como as despesas de vendas, despesas 
financeiras, lucro operacional, outras receitas e provisão para o Imposto de Renda e CSLL.
Não há uma periodicidade específica estabelecida para a DRE e ela pode ser elaborada conforme a 
necessidade da sociedade, mas, normalmente, as empresas fazem a sua elaboração uma vez por ano 
a fim de divulgar os seus resultados.
Despesas
Os custos conceituados no item anterior representam um tema que gera uma constante confusão no 
meio contábil, uma vez que, em muitas ocasiões, os custos incorridos são tratados como despesas, ou 
vice-versa. A realidade é que essas duas figuras se distinguem uma da outra, possuem definições 
bastante claras e não podem ser confundidas.
As despesas abarcam todos os gastos relativos às operações de comercialização realizadas pela 
empresa e representam aqueles gastos realizados visando o aumento de receitas da sociedade, além 
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A - K
daqueles gastos essenciais ao perfeito funcionamento das atividades da empresa, sem estarem, no 
entanto, ligados à produção ou comercialização de bens e mercadorias.
Como exemplo podemos citar todos aqueles gastos com a contratação ou manutenção de 
um departamento de marketing, contratação de especialistas para o desenvolvimento de 
produtos, pesquisas, aluguel de espaço publicitário, além de fabricação de itens promocionais.
Fluxo de caixa
O fluxo de caixa nada mais é do que o fluxo de dinheiro no caixa da empresa, ou seja, é representado 
pela verdadeira movimentação financeira ocorrida em um determinado período em que são 
registradas as entradas e saídas em dinheiro dos caixas da empresa (suas receitas e seus gastos). O 
fluxo de caixa se divide em inflow, que representa a entrada de dinheiro, e outflow, que representa a 
saída de dinheiro do caixa.
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A - K
Juros
Juros Compostos
São aqueles juros calculados e pagos sobre o valor principal e sobre os juros calculados sobre o valor 
principal nos períodos anteriores.
Juros de Mora
Por sua vez, os juros de mora são as taxas de juros calculadas e cobradas em razão do atraso de um 
pagamento devido.
Como exemplo podemos citar os juros devidos pelo não pagamento da fatura do cartão de crédito 
ou até mesmo os juros cobrados em razão do atraso na quitação do boleto da operadora de 
telefonia.
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A - K
Juros Reais
São aqueles que incidem sobre o valor de um determinado empréstimo ou financiamento, mas sem a 
inclusão da correção monetária normalmente aplicável a esses casos. Os juros reais são o oposto dos 
juros nominais, que são calculados incluindo a correção monetária do valor devido.
Juros Simples
São calculados apenas sobre o valor da obrigação principal, ao contrário dos juros compostos 
anteriormente explicados.
Juros sobre Capital Próprio
Esses juros são devidos com base no lucro retido pelas sociedades em períodos anteriores. O JCP é 
uma das formas de remuneração de uma empresa a seus acionistas, em alternativa ao pagamento de 
dividendos.
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L - Z
Lucros
Lucros Acumulados
São representados pelo resultado positivo acumulado 
de uma empresa e que, enquanto não forem distribuídos 
entre seus sócios e acionistas ou até mesmo capitalizados, 
são considerados como reservas de lucros.
Lucros Tributáveis
Também chamado de Prejuízo Fiscal, o lucro tributável 
representa a receita tributável menos as quantias 
dedutíveis, resultando em um montante sobre o 
qual os tributos sobre o lucro são devidos e também 
recuperáveis.
 L - Z
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L - Z
Passivo
Passivo Exigível
É o passivo propriamente dito, pois representa todas as obrigações que a empresa tem com terceiros, 
as quais devem ser quitadas em um determinado prazo.
Como exemplo podemos citar os impostos que devem ser recolhidos, os pagamentos a serem 
efetuados aos fornecedores e a terceiros, as contas e as duplicatas a pagar.
Passivo Circulante
O Passivo Circulante consiste naquelas obrigações que devem ser quitadas dentro do prazo de até doze 
meses, ou seja, representam contas de curto prazo.
Um exemplo muito comum de ativo circulante é o empréstimo bancário devido dentro do prazo de 
12 meses, impostos a recolher dentro de um determinado ano fiscal, salários a serem pagos, titulo 
com vencimento em curto prazo, etc.
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L - Z
Passivo Não Circulante
Esse subgrupo do passível exigível contém as contas cujo vencimento ocorre após doze meses, ao 
contrário daquelas obrigações descritas no passivo circulante, ou seja, seu vencimento ocorre sempre 
posteriormente ao fim do exercício seguinte ao encerramento do balanço patrimonial. Anteriormente, 
as contas que hoje fazem parte do Passivo Não Circulante faziam parte de um subgrupo denominado 
Passivo Exigível a Longo Prazo.
Exemplo: pagamento a fornecedores de equipamentos de grande porte cujas parcelas do 
financiamento excedem 12 meses, pagamento de debêntures (que, por natureza, possuem um prazo 
de pagamento maior), dentre outras formas de financiamento que, geralmente, excedem doze meses.
Passivo Não Exigível
Esse grupo também é amplamente conhecido como Patrimônio Líquido e é composto pelas contas de 
capital da empresa, de suas reservas de lucros e reservas legais, seus ajustes de avaliação patrimonial, 
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L - Z
além daquelas contas de ações em tesouraria e dos prejuízos acumulados. Essa classificação encontra-
se na base da coluna do Passivo no Balanço Patrimonial e é o resultado da equação patrimonial 
que envolve os bens existentes no ativo e as obrigações que fazem parte do passivo de uma 
sociedade.
Receita
Receitas Não Operacionais
As Receitas Não Operacionais são aquelas derivadas de transações que não estão ligadas às atividades 
desempenhadas pela empresa, ou seja, não derivam do processo de operação da empresa.
Um exemplo clássico de receita não operacional é a venda de um bem do ativo imobilizado pela 
empresa.
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L - Z
Receitas Operacionais
Por outro lado, as Receitas Operacionais são exatamente aquelas ligadas às atividades desempenhadas 
pela empresa, ou seja, tudo aquilo que advir da venda de sua produção, da prestação de seu serviço, ou 
da revenda de bens inerentes à sua atividade principal.
Outras Receitas
Todas as demais receitas que sejam derivadas da atividade secundária desenvolvida pela empresa 
são categorizadas como Outras Receitas, em razão de não estarem vinculadas à atividade principal, mas 
também não fazerem parte da categoria das ReceitasNão Operacionais.
Taxas
Taxa Efetiva de Juros
É a taxa real apurada em determinada operação financeira, refletindo o resultado da fórmula básica 
dos juros compostos, já anteriormente explicados nesse glossário, sobre o valor total do investimento 
realizado ou do empréstimo contraído.
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L - Z
Taxa Nominal de Juros
É a taxa que está vinculada a um determinado contrato que tem como objeto uma operação financeira. 
É a taxa aparente nesse contrato, aquela que será aplicada utilizando a fórmula básica de aplicação dos 
juros simples, ao contrário da Taxa Efetiva de Juros.
Valores
Valor Contábil
Esse termo também pode ser entendido como Valor Escritural. O Valor Contábil é aquele equivalente ao 
cálculo dos efeitos da desvalorização de um bem do ativo de uma empresa, os quais, dependendo de 
sua natureza e utilização, sofrem desgastes com o passar do tempo — o que chamamos de amortização 
—, como é o caso das máquinas, equipamentos de grande porte e edificações.
O Valor Contábil representa justamente o valor de um determinado bem, após transcorrido 
determinado período, conforme a desvalorização sofrida por ele ao longo do tempo.
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L - Z
Valor Depreciável
Como mencionado acima, alguns bens que integram o ativo imobilizado de uma empresa sofrem 
desgastes com o passar do tempo, o que chamamos de depreciação. O valor depreciável de um bem 
corresponde ao seu custo de aquisição, subtraído o seu valor residual.
Supondo que uma empresa adquiriu um equipamento por R$60.000 e que sua vida útil seja de 10 
anos, e que esse bem não pode ser vendido após o fim de sua vida útil. Nessa primeira análise, temos 
que o valor depreciável do bem (custo de aquisição menos o seu valor residual) é igual a R$60.000. 
No entanto, caso fosse possível a alienação do bem ao final de sua vida útil e o seu preço de mercado 
fosse de R$20.000, o valor depreciável do bem seria R$40.000, seguindo a mesma fórmula apresentada 
anteriormente.
Valor Residual
Como ilustramos no exemplo acima, o valor residual de um bem equivale ao valor estimado em que 
ele poderia seria vendido ao final de sua vida útil. É importante ressaltar que há casos em que o bem 
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L - Z
não possuirá um valor residual por não ser possível efetuar a alienação do bem ao final de sua vida útil, 
por não ter mais utilidade ou por ter se desgastado completamente com o passar do tempo.
Valor Recuperável
O valor recuperável de um bem pode ser traduzido na equação: valor justo do bem, menos o seu custo 
de venda e o seu valor em uso.
Valor Justo
O valor justo do bem é o critério utilizado para avaliar o valor das aplicações financeiras no 
balanço da empresa, aí incluídos os derivativos, títulos e direitos, além daqueles bens materiais 
existentes no estoque e que encontram-se destinados à venda. O valor justo se subdivide da seguinte 
forma:
• Valor justo das matérias-primas e bens de almoxarifado: refere-se ao preço pelo qual as 
matérias-primas e os bens contidos no estoque podem ser repostos, através de compra no mercado.
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L - Z
• Valor justo dos bens e mercadorias destinados à venda: refere-se ao preço de venda no 
mercado das mercadorias após a dedução dos impostos devidos, das despesas incorridas na 
operação de venda e da margem de lucro definida.
• Valor justo dos investimentos: representa o valor líquido pelo qual os investimentos podem ser 
vendidos a terceiros.
• Valor justo dos instrumentos financeiros: representa o valor que é possível de se obter em um 
mercado, decorrente de transação entre duas partes independentes.
Valor em Uso
O valor em uso refere-se ao Valor Presente existente nos fluxos de caixa futuros da empresa, ou seja, 
aquele valor que se espera obter com determinado bem do ativo ou até mesmo com uma unidade 
geradora de caixa.
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L - Z
Valor Presente
Por sua vez, o Valor Presente representa uma estimativa do valor presente descontado dos fluxos de 
caixa líquidos no decorrer das operações normais de um negócio.
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Conclusão
O exercício da contabilidade é pautado pela correta utilização e interpretação dos inúmeros termos que 
fazem parte desse universo e o profissional deve assegurar que todos os conceitos trabalhados em seu 
dia a dia estão devidamente fixados e aplicados.
A compreensão correta desses termos evita que o profissional cometa erros corriqueiros, que podem 
ser evitados através de um pouco de dedicação, estudo e consulta às fontes disponíveis, como esse 
pequeno guia de conceitos e nomenclaturas apresentados no e-book.
Portanto, aproveite as ferramentas existentes ao seu redor e utilize-as a seu favor. Consulte esse 
glossário sempre que tiver alguma dúvida, quiser buscar algum esclarecimento ou precisar clarear as 
ideias e ter a certeza de que seu trabalho está sendo desempenhado corretamente.
Conclusão
Sobre a SAGE
A Sage fornece para pequenas, médias empresas, companhias de middle Market 
e contadores uma variedadede serviços e softwares para gestão empresarial 
que são fáceis de usar, seguros e eficientes. O objetivo é ajudar os clientes 
desde contabilidade, recursos humanos e folha de pagamento a planejamento 
dos recursos da empresa, gerenciamento de relacionamentos com clientes e 
pagamentos. Os clientes da Sage recebem orientação e suporte contínuos por 
meio de uma rede global de especialistas em cada unidade da empresa, que 
prestam assistência para a resolução de problemas nos negócios, dando a eles 
a confiança necessária para conquistar seus objetivos. Fundada em 1981, a Sage 
entrou na Bolsa de Valores de Londres em 1989 e em 1999 na FTSE 100, índice 
das cem empresas listadas na Bolsa de Londres com o maior valor de mercado. 
A Sage tem milhões de clientes e cerca de 13 mil colaboradores em 23 países, 
incluindo Reino Unido e Irlanda, Europa Continental, América do Norte, África do 
Sul, Austrália, Ásia e Brasil. A Sage chegou ao Brasil em 2012 com a aquisição das 
empresas IOB, Folhamatic, EBS e Cenize, além de já atuar no país com a operação 
da SageXRT desde 2007.
Sobre o Sage Gestão Contábil
O Sage Gestão Contábil é a solução para o controle e 
gerenciamento das áreas de contabilidade, tributária e folha de 
pagamento. O sistema representa a evolução dos escritórios 
de contabilidade para um patamar de profissionalismo e 
segurança ainda mais elevados. Esperamos que este e-book 
tenha sido mais uma contribuição relevante para os contadores 
que nos acompanham no dia a dia.
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