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CA´LCULO I AP 02 – CA´LCULO I AP02 – CA´LCULO I Questa˜o 1 [2,0 pt] Calcule os seguintes limites. (a) lim x→0 1− cos2 x x2 (b) lim x→∞ ln x x3 Soluc¸a˜o: (a) lim x→0 1− cos2 x x2 = lim x→0 2 cos x senx 2x = lim x→0 cos x senx x = = lim x→0 − senx senx+ cos x cos x 1 = lim x→0 cos2 x− sen2 x 1 = 1 (b) lim x→∞ ln x x3 = lim x→∞ 1 x 3x2 = lim x→∞ 1 3x3 = 0 Questa˜o 2 [2,0 pt] Calcule as derivadas das seguintes func¸o˜es: (a) f(x) = x √ 8− x2 (b) g(x) = x 2 x− 1 . Soluc¸a˜o: (a) f ′(x) = √ 8− x2 − 2x2 1 2 √ 8− x2 = √ 8− x2 − x 2 √ 8− x2 = − 2 x2 − 4√ 8− x2 b) g′(x) = 2 x x− 1 − x2 (x− 1)2 = x (x− 2) (x− 1)2 Questa˜o 3 [2,0 pt] (i) Encontre todos os pontos cr´ıticos da func¸a˜o f(x) = |x2 − 1| no intervalo [−2, 2]. (ii) Determine os pontos de extremos absolutos dessa func¸a˜o, caso existam. Soluc¸a˜o: (i) Como f(x) = { x2 − 1 x < −1 ou x > 1 1− x2 −1 ≤ x ≤ 1 Enta˜o f ′(x) = { 2x x < −1 ou x > 1 − 2x −1 < x < 1 A derivada na˜o existe em x = −1 e x = 1. 1 CA´LCULO I AP 02 – CA´LCULO I Assim, no intervalo [−2, 2] os pontos cr´ıticos sa˜o: x = 0 porque f ′(x) = 0, x = −1 e x = 1 porque f ′(x) na˜o existe, x = −2 e x = 2 porque sa˜o os pontos limites do intervalo. (ii) A func¸a˜o f e´ cont´ınua no intervalo [−2, 2], logo possui ma´ximos e mı´nimos absolutos. Portanto, f(−2) = f(2) = 3 f(−1) = f(1) = 0 f(0) = 1. Logo, x = ±2 sa˜o pontos de ma´ximos absolutos, x = ±1 sa˜o pontos de mı´nimos absolutos, x = 0 na˜o e´ ponto extremo absoluto. –2 –1 1 2 3 y –3 –2 –1 1 2 3 x Questa˜o 4 [2,0 pt] Queremos cercar um terreno para fazer uma a´rea de lazer para os meninos da vizinhanc¸a brincarem. Um dos lados desse terreno e´ limitado por um muro em linha reta. Queremos cercar os outros treˆs lados deste terreno com uma cerca de comprimento total dado l. Como podemos fazer isso de modo que a a´rea cercada seja ma´xima? Soluc¸a˜o: Vamos denotar por x o comprimento do terreno que e´ perpendicular ao muro e por y o comprimento do terreno que e´ paralelo ao muro. Denote por A = x y a a´rea do terreno e seja l o comprimento total de cerca dado. Queremos maximizar a func¸a˜o A = x y. Por outro lado, l = 2 x+ y e, portanto, podemos substituir y = l− 2x em A, obtendo A = x(l− 2x) = l x− 2 x2, que e´ uma para´bola, e neste caso, o domı´nio de soluc¸a˜o sera´ x ∈ [0, l/2]. Assim, A′(x) = l − 4 x = 0 ⇐⇒ x = l/4 e´ o ponto cr´ıtico. 2 CA´LCULO I AP 02 – CA´LCULO I O ponto de valor ma´ximo devera´ ocorrer no interior do intervalo [0, l/2] pois se x = 0 ou se x = l/2, a a´rea seria nula. Como l/4 ∈ [0, l/2] e´ o u´nico ponto cr´ıtico, ali ocorre o ponto de ma´ximo. Portanto, ao cercarmos o terreno considerando x = l/4 e y = l − l/4 = l/2, obteremos a maior a´rea cercada com comprimento l de cerca. Questa˜o 5 [2,0 pt] Considere a func¸a˜o f(x) = x3 + 3x2 − 4. (i) Determine as regio˜es de crescimento e decrescimento do seu gra´fico, assim como os pontos de ma´ximo e de mı´nimo locais, caso existam. (ii) Determine as regio˜es onde o gra´fico de func¸a˜o f e´ coˆncavo para baixo e onde o gra´fico e´ coˆncavo para cima, assim como seus pontos de inflexa˜o, caso existam. (iii) Esboce o gra´fico desta func¸a˜o. Soluc¸a˜o: f ′(x) = 3x2 + 6x = 0 =⇒ x = 0 ou x = −2 f ′′(x) = 6x+ 6 = 0 =⇒ x = −1 A ana´lise dos sinais dessas func¸o˜es indicam que: f cresce nos intervalos (−∞,− 2] e [0,∞) e decresce no intervalo [− 2, 0). A func¸a˜o tem concavidade voltada para baixo para x < − 1 e a concavidade voltada para cima para x > − 1. Portanto, o ponto f(− 2) = 0 e´ um ma´ximo local de f e f(0) = − 4 e´ um ponto de ma´ximo local de f . O ponto (− 1,− 2) e´ ponto de inflexa˜o. Gra´fico de f : –4 –2 2 4 y –4 –3 –2 –1 1 2 3 4 x 3
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