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VIDRARIAS VOLUMÉTRICAS INTRODUÇÃO: Ao se colocar um determinado líquido em um recipiente para efetuar a medida de seu volume, a linha divisória entre o líquido e o ar denomina-se menisco, e é utilizada como referência para a leitura do volume para a maioria dos líquidos, o menisco apresenta um mínimo na região central do aparelho de medida. Isto ocorre, devido à superioridade das forças adesivas (líquido-recipiente) em relação às forças coesivas (líquido-líquido). Se o líquido for transparente, deve-se utilizar o ponto de mínimo para efetuar a leitura. Se for opaco, utiliza-se a parte superior. Nos casos em que as forças coesivas (líquido-líquido) são maiores que as forças adesivas (líquido-recipiente) o menisco apresenta um ponto máximo, o qual deve ser utilizado como referência para leitura. Para efetuar a leitura do volume de um líquido, procure sempre posicionar-se de modo que a sua linha de visão fique, em relação à superfície do líquido, como ilustrado na Figura 1. Este procedimento evita erros de leitura decorrentes de um mau posicionamento de seu olho em relação à altura do menisco do líquido. Figura 1: Modo correto de se ler o volume de um líquido: LINHA DE VISÃO HORIZONTAL À SUPERFÍCIE DO LÍQUIDO. A Figura 2 ilustra parte da escala de uma proveta de 100 ml, cuja menor divisão é de 1 ml, onde o menisco está localizado entre 90 e 91 ml. Como expressar o valor do volume? Se escrevêssemos que o volume é de 90,1 ml ou de 90,3 ml, não teríamos muita certeza a respeito deste último algarismo. Nota-se, então, que o último algarismo é duvidoso e a sua avaliação, através de subdivisões mentais, varia de pessoa para pessoa e caracteriza um erra associado à medida. Figura 2: Visão expandida de parte da escala de uma proveta de 100 ml; o menisco está entre 90 e 91 mL. OBJETIVO: Conhecer equipamentos e técnicas de medidas de volumes em laboratório e aprender a desenvolver cálculos com algarismos significativos. MATERIAIS E MÉTODOS: MATERIAIS E REAGENTES: - Béquer de 50 mL - Erlenmeyer de 50 mL - Proveta de 50 mL - Pipeta graduada de 10 mL - Proveta de 10 mL - Bureta de 25 mL - Balão volumétrico de 50 mL PROCEDIMENTO: Medição de volumes e técnicas de pipetagem a) Medir 50 mL de água em um béquer, Transferir para o erlenmeyer de 50 mL. Depois para a proveta graduada de 50 mL. Compare. OBS.: todos os aparatos devem ter a mesma capacidade. b) Medir 50 mL de água na proveta. Transferir para o erlenmeyer de 50 mL e depois para o béquer de 50 mL. Colocar os três aparatos em ordem crescente de precisão. c) Pipetar 10 mL de água usando a pipeta graduada. Transferir para a proveta de 10 mL. Comparar a precisão das escalas. d) Pipetar com uma pipeta graduada (transferindo para diferentes tubos de ensaio): 1 mL; 2 mL; 6,5 mL e 8,6 mL de água, com a finalidade de treinar o controle de volumes. e) Encher uma bureta de 25 mL com água (acertando o menisco, verifique se não há ar, principalmente nas proximidades da torneira). Transferir o volume para o erlenmeyer. Comparar a precisão das escalas. f) Encher um balão volumétrico de 50 mL com água. Transferir o volume para uma proveta de 50 mL. Comparar a precisão das escalas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BACCAN, N., DE ANDRADE, J. C., GODINHO, O.E. S., BARONE, J. S. Química Analítica Quantitativa Elementar. 3aedição. São Paulo: Edgard Blucher, 2001. BROWN, T. L., LEMAY, H. E. JR., BURSEN, B. E. Química - A Ciência Central. 9ª edição. São Paulo: Pearson, 2005. FURNISS, B.S. Vogel´s Textbook of Practical Organic Chemistry. 5ª edição. Nova Iorque: Prentice Hall, 1989. KOTZ, J. C., TREICHEL, P. M. JR. Química Geral e Reações Químicas. Vol. 1 e 2. Tradução da 5ª edição. Thomson: São Paulo, 2005.
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