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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E ENGENHARIA AMBIENTAL EXPERIMENTO Nº 07 DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA NO TUBO LISO DE COBRE E PVC Goiânia - 2017 João Pedro Arciprett Oliveira Mariana Marques Pimenta Bueno PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E ENGENHARIA AMBIENTAL EXPERIMENTO Nº 07 DETERMINAÇÃO DA PERDA DE CARGA NO TUBO LISO DE COBRE E PVC Relatório semanal da disciplina de Fenômenos de Transporte Experimental, entregue ao docente da disciplina, como requisito parcial para a obtenção da nota N2. Docente da disciplina: Prof. Dr. Fernando Ernesto Ucker Goiânia - 2017 João Pedro Arciprett Oliveira Mariana Marques Pimenta Bueno 0 SUMÁRIO RESUMO..................................................................................................................... 01 1 INTRODUÇÃO.................................................................................... 02 2 OBJETIVO........................................................................................... 03 3 MATERIAL E MÉTODOS................................................................ 03 4 RESULTADOS.................................................................................... 04 5 CONCLUSÃO...................................................................................... 05 REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 05 1 RESUMO A perda de carga dentro de uma tubulação se deve pelo atrito entre o fluido e a tubulação, podendo variar caso a tubulação faça curvas, subidas e descidas. O objetivo deste relatório é calcular a perda de carga total (ℎ𝑝) e unitária (𝐽) tanto no tubo de cobre quanto no de PVC. Utilizando um tubo de cobre, um tubo de PVC, um quadro de pressões, um manômetro, um rotâmetro e uma régua calculamos a vazão, o ∆ℎ do manômetro e a distancias entre o ponto de saída e retorna da agua nos dois canos. Com estes dados foi possível calcular o ℎ𝑝 e o 𝐽 de cada cano, onde encontramos que ℎ𝑝𝑃𝑉𝐶 vale 0,2646𝑚 e 𝐽𝑃𝑉𝐶 0,2845𝑚 𝑚⁄ , enquanto que ℎ𝑝𝐶𝑈 vale 4,1454𝑚 e 𝐽𝐶𝑈 vale 8,82𝑚 𝑚⁄ . Concluímos assim que o tubo de cobre tem uma perda de carga maior e com isso provavelmente um atrito maior. 2 1. INTRODUÇÃO As paredes das tubulações influenciam no escoamento interno, dissipando energia em razão do atrito viscoso das partículas fluidas. As partículas em contato com a parede adquirem a velocidade da parede e passam a influir nas partículas vizinhas por meio da viscosidade da turbulência, dissipando energia. Essa dissipação de energia provoca redução de pressão total do fluido ao longo do escoamento, denominada perda de carga. Perda de carga é a energia perdida pela unidade de peso do fluido quando este escoa. Nos escoamentos sob pressão a perda de carga tem duas causas distintas. A primeira é a perda de carga distribuída onde a parede dos dutos retilíneos leva a uma perda de pressão distribuída ao longo do comprimento do tubo, fazendo com que a pressão total diminua gradativamente ao longo do comprimento, e a segunda, perdas de carga localizadas causa perda de carga pelos acessórios de canalização, isto é, as diversas peças necessárias para montagem da tubulação e para o controle do fluxo do escoamento, as quais provocam variação brusca da velocidade, em modulo e direção, intensificando a perda de energia nos pontos onde estão localizados. Quanto maior as perdas de cargas em uma instalação de bombeamento, maior será o consumo de energia da bomba, esse é um dos motivos que no cotidiano a perda de carga é muito utilizada, principalmente em instalações hidráulicas. Figura 01: Perda de carga na tubulação. 3 2. OBJETIVOS 1) Calcular a perda de carga total (ℎ𝑝) para cada tubo; 2) Calcular a perda de carga unitária (𝐽) para cada tubo; 3) Tirar conclusões. 3. MATERIAL E MÉTODOS - Tubo de cobre; - Tubo de PVC; - Quadro de pressões; - Manômetro; - Rotâmetro; - Régua. Utilizando o quadro de pressões no ligamos separadamente um tudo de cobre e depois um de PVC a um manômetro, onde medimos a diferença de altura, e a um rotâmetro, onde vimos a vazão, medimos a distância, com a régua, entre o ponto de saída e retorno de agua em ambos os tubos. Com todos os dados obtidos calculamos a perda de carga total e unitária. 4 4. RESULTADOS 𝒉𝒑 = (𝒅𝑯𝒈 − 𝟏)×∆𝒉 𝑱 = 𝒉𝒑 𝑳 Em que: ℎ𝑝 = perda de carga total, em m; 𝐽 = perda de carga unitária, em m/m; ∆ℎ = diferença de altura no manômetro, em m. 𝒅𝑯𝒈 = 𝟏𝟑, 𝟔 Calculo do tubo de PVC 𝑄 =4000LPH ∆ℎ = 0,194 − 0,173 = 0,021𝑚 𝐿 = 0,93𝑚 ℎ𝑝𝑃𝑉𝐶 = (13,6 − 1)×0,021 ℎ𝑝𝑃𝑉𝐶 = 0,2646𝑚 𝐽𝑃𝑉𝐶 = 0,2646 0,93 𝐽𝑃𝑉𝐶 = 0,2845𝑚 𝑚⁄ Calculo do tubo de Cobre 𝑄 =4000LPH ∆ℎ = 0,346 − 0,017 = 0,329𝑚 𝐿 = 0,47𝑚 ℎ𝑝𝐶𝑈 = (13,6 − 1)×0,329 ℎ𝑝𝐶𝑈 = 4,1454𝑚 5 𝐽𝐶𝑈 = 4,1454 0,47 𝐽𝐶𝑈 = 8,82𝑚 𝑚⁄ 5. CONCLUSÃO Após executarmos os cálculos encontramos que, para o tubo de PVC o ℎ𝑝 vale 0,2646𝑚 e o 𝐽 0,2845𝑚 𝑚⁄ . Enquanto que para o tubo de cobre o ℎ𝑝 vale 4,1454𝑚 e o 𝐽 8,82𝑚 𝑚⁄ nos fazendo concluir que o tubo de cobre tem uma maior perda de carga do que o de PVC, isso deve acontecer por causa do provável maior atrito do cobre. REFERÊNCIAS HARAGUCHI, Marcelo Tsuyoshi; UCKER, Fernando Ernesto. Roteiro de Experimentos ENG1580. In: Laboratório de Fenômenos de Transporte Experimental. Goiânia: PUC-GO, 2016. p. 4. ALMEIDA, Letícia. Perda de Carga. Macapá: UEAP, 2010. p. 4. CANTUÁRIA, Camilla. Perda de carga–fenômenos de transporte. Amapá: UEAP, 2009. p. 8.
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