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apostila microtecnica vegetal 2015 P2

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI 
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Microtécnica Vegetal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profa. Fabiane Nepomuceno Costa 
 
 
 
 
 
Diamantina – 2015 
 
 
 
Apostila de Farmacobotânica 
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MICROTÉCNICA VEGETAL 
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 As Ciências Morfológicas descrevem as relações espaciais dos elementos estruturais. 
Esses elementos formam um sistema hierárquico, cujos componentes apresentam dimensões 
diferentes. De acordo com a estrutura que vai ser analisada, instrumentos diferentes são 
necessários para sua observação. 
 De um modo geral, órgãos vegetais são visíveis a olho nu ou com microscópio 
estereoscópico. Tecidos ou células são visualizados com microscópio óptico e organelas 
celulares com microscópio eletrônico. 
 Desse modo, o material botânico deve ser coletado e preparado adequadamente para uma 
boa observação. 
 
COLETA 
 Sempre que possível deve-se coletar um mínimo de exemplares de uma planta em seu 
estado mais perfeito e completo. A coleta deve ser adequada ao objetivo do trabalho a ser 
desenvolvido. Assim podemos ter a planta inteira ou partes como ramos, porções do caule etc. 
 
CONSERVAÇÃO 
 O material botânico pode ser conservado herborizado (prensado e desidratado) ou em 
líquidos de preservação, como etanol 70%, formaldeído a 10% ou FAA (formaldeído a 40%, 
ácido acético e etanol 95%). 
 Composição do FAA 
Etanol 95% ............................................................. 50,0ml 
Ácido acético glacial ................................................. 5,0ml 
Formaldeído ............................................................ 10,0ml 
Água destilada ......................................................... 35,0ml 
 
 Os líquidos de preservação podem ser fixadores, ou seja, substâncias químicas que 
promovem a morte das células e sua preservação estrutural em estado próximo do material 
fresco. Na fixação ocorre coagulação ou precipitação das proteínas ou de outros componentes 
celulares. As principais substâncias fixadoras são formol, álcool, iodo, bicromato de potássio e 
os ácidos: acético, pícrico crômico e ósmico. A escolha do uso de soluções depende dos 
Apostila de Farmacobotânica 
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objetivos do trabalho a ser realizado. Atenção para evitar o contato das soluções fixadoras com a 
pele, pois a maioria das substâncias citadas é tóxica. 
 O material fresco presta-se para observações rápidas ou que não dependem da 
conservação para verificação posterior. 
 
TIPOS DE PREPARAÇÕES 
 Para se observar o material em microscopia óptica, este deve ser suficientemente delgado 
para que a luz possa passar através dele. A observação de algumas estruturas só é possível após o 
preparo destas, envolvendo seccionamento (cortes histológicos), diafanização ou dissociação 
(maceração) de órgãos ou tecidos. 
Muitas vezes é aconselhável a coloração dos materiais, cuja finalidade é acentuar os 
contrastes entre os vários tipos de células e tecidos da planta. Os corantes ou reagentes mais 
largamente empregados são o cloreto de zinco iodado, Sudam III ou IV, Lugol, hematoxilina, 
verde-firme, azul de alcião, fucsina básica, safranina, orange G, entre outros. 
 
1. Seccionamento (cortes histológicos) 
 É difícil interpretar estruturas tridimensionais pelo estudo de cortes delgados que podem 
fornecer uma falsa impressão da arquitetura do órgão. Por exemplo, uma simples fatia de um 
objeto como um ovo poderá dar a determinada pessoa que nunca tenha visto este objeto uma 
interpretação errada de sua estrutura. Assim, quando se estuda um órgão, é indispensável a 
utilização de cortes realizados em diferentes partes e em diferentes planos, ou então seriados. 
 Quando a estrutura ou órgão apresenta formato laminar achatado, os cortes podem ser: 
transversal (perpendicular ao maior eixo da estrutura), longitudinal (paralelo ao maior eixo da 
estrutura) ou paradérmico (paralelo à superfície plana e ao maior eixo da estrutura ou órgão). Em 
órgãos cilíndricos podem-se obter os seguintes tipos de cortes: transversal (perpendicular ao 
maior eixo da estrutura), longitudinal tangencial (paralelo ao maior eixo da estrutura ou órgão e 
que não passa pelo centro do mesmo) ou longitudinal radial (paralelo ao maior eixo da estrutura 
ou órgão, passando pelo centro do mesmo) (Figura 1). 
Pode-se utilizar o micrótomo para obtenção de cortes finos, mas para realização dos 
cortes neste equipamento, o material vegetal deve estar devidamente desidratado e incluído em 
um suporte (mais comum: parafina). Geralmente obtêm-se cortes à mão livre, com auxílio de 
uma lâmina de barbear e/ou um suporte (isopor, pecíolo de embaúba, medula do caule de 
sabugueiro). 
 
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Figura 1. Planos de corte em órgão cilíndrico. 
 
2. Diafanização 
 A diafanização consiste em tratar amostras biológicas de modo a torná-las 
semitransparentes. É muito utilizada no estudo de venação, epidermes e estruturas reprodutoras. 
 
3. Dissociação (maceração) 
 A dissociação ou maceração é o processo pelo qual há dissolução da substância 
intercelular (lamela média) separando-se, assim, as células que compõem o tecido. Há vários 
métodos para a se efetuar a dissociação de material vegetal. 
 
PREPARAÇÕES HISTOLÓGICAS 
 As preparações histológicas para microscopia óptica podem ser permanentes, semi-
permanentes e temporárias. 
 Nas preparações temporárias utilizam-se cortes de material que são montados e no seu 
próprio líquido de inclusão ou no próprio corante ou reagente, que pode ser água, glicerina 50%, 
etanol 70% etc. As preparações temporárias podem ser coradas com cloreto de zinco iodado, 
Sudam II ou IV, lugol etc. 
Transversal 
Longitudinal 
radial 
Longitudinal 
tangencial 
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 As preparações do tipo semi-permanente e permanente são aquelas que requerem um 
processo especial de preparação. Essas preparações têm a vantagem de se manterem em boas 
condições de observação por muitos anos e são montadas em gelatina glicerinada e bálsamo-do-
canadá, respectivamente. Corantes como safranina, hematoxilina, verde-firme, azul de alcião, 
fucsina básica e orange G são freqüentemente empregados. 
 
TÉCNICA DE CORTES À MÃO LIVRE 
 Por ser uma das maneiras mais simples, rápida e pouco dispendiosa, o procedimento de 
obtenção de cortes à mão livre é a metodologia que normalmente é escolhida para se iniciar um 
estudo em anatomia vegetal. 
 A técnica para seccionar um material vegetal à mão livre pode variar. Algumas regras 
básicas podem auxiliar o trabalho e devem ser seguidas: 
a. Verificar a orientação desejada pelo conhecimento prévio da morfologia do órgão em 
estudo, antes de cortar o material; 
b. Caso o material a ser cortado seja muito pequeno ou escorregadio e não possa ser 
mantido com firmeza entre os dedos da mão, recorremos a suportes; 
c. A superfície a ser cortada deverá ser igualada com uma lâmina de barbear antes de 
realizar os cortes; 
d. Colocar uma gota de água sobre o material e fazer o corte, segurando a lâmina de barbear 
entre os dedos polegar e indicador. Devem ser utilizadas lâminas de barbear novas, pois 
uma lâmina já usada impede a obtenção de um bom corte; 
e. Durante o corte, a lâmina de barbear deve deslizar suavemente sobre a superfície do 
material. Exercer pouca pressão. O suficiente para cortar e se obter cortes bem delgados;f. Deve-se fazer um grande número de cortes para posterior seleção dos mais delgados. 
Estes são mais transparentes e dobram quando suspensos por um pincel ou estilete; 
g. Á medida que os cortes forem sendo feitos, transferi-los, com o auxílio de um pincel ou 
estilete, para uma placa de Petri ou vidro de relógio, contendo água ou qualquer outro 
líquido de inclusão; 
h. Colocar a placa de Petri sobre um fundo que permita visualizar melhor os cortes e 
selecionar os mais finos; 
 
TÉCNICA DE CLAREAMENTO 
 A célula vegetal contém inúmeras substâncias que possuem cor, dentre elas os 
pigmentos. Para facilitar a observação das estruturas, vários métodos de coloração podem ser 
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empregados, entretanto para que sejam eficientes, é necessário que os tecidos estejam livres de 
outras cores. 
 O clareamento dos cortes é feito utilizando solução de hipoclorito de sódio comercial ou 
cloral hidratado. O transporte dos cortes mais delgados para a solução de hipoclorito deve ser 
feito com o auxílio de estilete e não com pincel, para não danificar suas cerdas. Transferir os 
cortes em seguida para outro recipiente com água destilada e enxaguar abundantemente. Com o 
objetivo de corrigir o pH para que não haja interferência na eficácia do corante, passar os cortes 
em solução de ácido acético diluído, enxaguando em água em seguida. 
 
TÉCNICA DE COLORAÇÃO 
 Uma dupla coloração simples e fácil de ser realizada é a que emprega como corantes o 
azul de alcião e a fucsina básica. 
a. Retirar os cortes do meio de fixação ou preservação, lavar com água destilada e colocar a 
solução de hipoclorito de sódio comercial, até que fiquem clarificados; 
b. Lavar várias vezes em água destilada; 
c. Gotejar azul de alcião 0,5% e deixar por 1 a 3 minutos; 
d. Lavar em água destilada; 
e. Gotejar fucsina básica 0,1% em etanol 50% e deixar por 1 minuto; 
f. Lavar em etanol 50% e depois em água destilada até o corante não ser mais eliminado; 
g. Colocar, com um conta gotas, uma gota de glicerina 50% sobre a lâmina histológica; 
h. Transferir para a lâmina, com o auxílio de um pincel, o corte a ser examinado; 
i. Cobrir com lamínula: encoste um dos lados da lamínula no bordo da gota de líquido de 
montagem e espere que este se espalhe ao longo da lamínula e, então, desça-a lentamente 
para evitar a formação de bolhas de ar; 
j. Se necessário, retirar o excesso do meio de montagem com papel de filtro; 
k. Algumas vezes é interessante manter a lâmina para observações posteriores. Para tanto 
deve-se vedar toda a lamínula com esmalte de unha incolor. 
 
REAGENTES E CORANTES 
Reagentes: 
a. Cloreto de zinco iodado (Composição: Cloreto de zinco, iodeto de potássio, iodo e água 
destilada). 
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 É usado para detectar lignina (coloração amarelo-acastanhada) e celulose 
(coloração cinza-azulado). Os grãos de amido são corados em marrom ou azul-negro pela 
presença de iodo na composição do reagente. 
b. Floroglucina acidificada (Composição: etanol 95%, floroglucinol e ácido clorídrico 
37%). 
 É usado para detectar lignina (coloração vermelha). 
c. Lugol (Composição: iodo, iodeto de potássio e água destilada). 
 É usado para detectar grãos de amido (coloração marrom a azul-negra). 
 
Corantes: 
a. Azul de alcião (Composição: azul de alcião, ácido tartárico e água). 
 É usado para detectar celulose (coloração azul). 
b. Fucsina básica (Composição: fucsina básica e etanol 50%). 
 É usado para detectar lignina (coloração vermelha). 
c. Sudam IV (Composição: Sudam IV, etanol 80% e glicerina). 
 É usado para detectar cutina e suberina (coloração marrom-avermelhada). 
d. Safranina (Composição: safranina e etanol 50%). 
 É usado para corar material dissociado e detectar lignina, suberina e cutina 
(coloração avermelhada). 
 
Obs.: O corante que será mais utilizado em nossas aulas é o safrablau. Trata-se de uma solução 
composta por dois tipos de corantes: o azul de astra ou azul de alcião, que cora paredes 
celulósicas em azul, e a safranina, que cora paredes lignificadas, suberificadas e cutinizadas em 
vermelho. 
 
DESENHOS 
 As práticas de Anatomia Vegetal são realizadas mediante a observação de várias 
estruturas vegetais em diversos grupos, portanto é necessária a documentação das observações 
através da confecção de desenhos. 
 Os desenhos devem ser simples e levar em consideração a forma do objeto e as 
proporções dos componentes dos cortes. Outro aspecto importante é a inclusão de legendas, para 
que se possa reconhecer as estruturas desenhadas. 
 Dois tipos de desenho podem ser empregados nas aulas práticas: 
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a. Desenho detalhado: Tem o objetivo de representar a estrutura da maneira mais próxima 
ao material observado. Deve ser incluído o maior número possível de detalhes. 
b. Desenho esquemático: Fornece uma idéia global de forma simplificada do material em 
estudo. Leva em consideração a forma e a proporção dos diferentes componentes. Para 
este tipo de desenho, pode-se empregar a convenção de Metcalfe & Chalk para a 
representação de tecidos conforme segue abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sempre anote qual material vegetal e o tipo de corte que estão sendo observados. Anote 
outras informações que forem importantes no estudo que estiver sendo realizado. 
 
TECIDOS VEGETAIS 
 
CONSIDERAÇÕES GERAIS 
 A epiderme origina-se da protoderme e reveste a superfície do corpo vegetal em estágio 
primário. Nos órgãos que não apresentam crescimento secundário, a epiderme persiste por toda a 
vida da planta. A epiderme acha-se formada, geralmente, por uma só camada de células, sendo 
constituída por células epidérmicas comuns e células especializadas, dispersas entre as primeiras, 
tais como estômatos e tricomas, entre outras. A característica mais importante da parede das 
células epidérmicas das partes aéreas é a presença de cutina, substância graxa encontrada nos 
espaços interfibrilares e intermicelares da celulose, e posteriormente depositada externamente, 
formando a cutícula. 
 A periderme é o tecido de revestimento de órgãos em crescimento secundário e substítui 
a epiderme. A substituição, portanto, ocorre quando o órgão já apresenta crescimento em 
Parênquima 
Epiderme 
Colênquima 
Esclerênquima 
Felema ou súber 
Xilema 
Floema 
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espessura, decorrente da atividade cambial, o que provoca a compressão das camadas periféricas. 
A periderme ocorre em plantas herbáceas e lenhosas, geralmente nas partes mais velhas das 
raízes e caules, e se forma à partir da diferenciação de um ou mais felogênios. Portanto ela é 
constituída por este meristema lateral e os seus produtos: feloderme, situada para dentro do corpo 
vegetal, e súber, situado para fora. 
 O parênquima é constituído de células, em geral isodiamétricas, que podem possuir 
formatos diversos. As células parenquimáticas, geralmente, possuem paredes delgadas, 
compostas de celulose, hemicelulose e substâncias pécticas. O tecido parenquimático está 
distribuído por quase todos os órgãos da planta e podem apresentar características especiais que 
possibilitam o desempenho de atividades esenciais na planta como fotossíntese, reserva, 
transporte, secreção e excreção. De maneira geral, podem distinguir-se três tipos de parênquima: 
de preenchimento ou fundamental, clorofiliano e de reserva. 
 O colênquima origina-se do meristema fundamental; é o tecido de sustentação 
constituído por células vivas que apresentam parede primária bem espessada. A característica 
mais marcante deste tecido refere-se ao espessamento desigualdas paredes ceulares: áreas bem 
espessadas alternam-se com áreas pouco espessadas. A plasticidade da parede celular das células 
colenquimáticas possibilita o crescimento do órgão ou tecido até atingir a maturidade. 
 O esclerênquima é também um tecido de sustentação que, como o colênquima, tem 
origem primária, diferindo deste último porque geralmente suas células não mantém seus 
protoplastos vivos na maturidade e apresentam parede secundária lignificada, cujo espessamento 
é uniforme. 
 Durante o crescimento da planta, a plasticidade da parede celular (do colênquima) é 
muito importante pois as células sofrem alongamento, porém quando atinge a maturidade, a 
célula deve assumir uma forma definida e, neste caso, a elasticidade da parede (do 
esclerênquima) é mais relevante que a plasticidade. Uma aprede elástica pode ser deformada por 
tensão ou pressão, mas reassume sua forma e tamanho originais quando esas forças desaparecem. 
Se um órgão maduro fosse constituído unicamente de tecidos plásticos, as deformações causadas 
pelos mais variados agentes como vento, passagem de animais e outros, seriam permanentes. Por 
outro lado, a planta deve oferecer resistência às peças bucais, unhas e ovopositores de animais. A 
presença de esclerênquima como uma camada protetora ao redor do caule, sementes e frutos 
imaturos evita que os animais e insetos se alimentem deles, porque a lignina não é digerida, 
sendo um mecanismo de defesa da planta. 
O xilema é o tecido especializado na condução de água e sais minerais. Ele e o floema 
formam o sistema vascular, que se estende por todo o corpo da planta. O xilema é um tecido 
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complexo, constituído de diversos tipos celulares: elementos traqueais (traqueídes e elementos 
de vaso), células parenquimáticas e células esclerenquimáticas. Pode ser de origem primária, 
sendo derivado do procâmbio, ou secundário, quando derivado do câmbio vascular. Devido às 
paredes lignificadas de suas células, o xilema é mais conspícuo que o floema: pode ser estudado 
mais facilmente e é melhor preservado nos fósseis. É também utilizado na identificação de 
plantas, especialmente as que têm hábito arbóreo. 
 O floema é o tecido especializado na condução de produtos derivados da fotossíntese. O 
floema, assim como o xilema, é um tecido complexo, constituído de diversos tipos celulares: 
elementos crivados (células crivadas e elementos de tubo crivado), células parenquimáticas e 
células esclerenquimáticas. Assim como o xilema, o floema pode ser de origem primária ou 
secundária. 
 As células secretoras podem ser individualizadas, constituindo os idioblastos, ou ser 
encontradas compondo estruturas secretoras multicelulares – de formas variadas – tricomas, 
emergências, cavidades, bolsas e canais. O material secretado (exsudato) possui composição 
química variável e complexa, a exemplo da água, soluções salinas, néctar, mucilagem e, ou 
goma, proteínas, óleos, resinas etc.

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