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poster fitoterápicos - ANVISA

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O que são fitoterápicos?
Qual a diferença entre planta medicinal e fitoterápico?
Os fitoterápicos podem fazer mal à saúde?
Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/ Ministério da Saúde?
Gerência de Medicamentos Isentos, Específicos, Fitoterápicos e Homeopáticos GMEFH
Gerência Geral de Medicamentos - GGMED
gmefh@anvisa.gov.br
FITOTERÁPICOS
Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, 
como princípio-ativo, exclusivamente derivados de drogas 
vegetais. São caracterizados pelo conhecimento da eficácia 
e dos riscos de seu uso, como também pela constância de 
sua qualidade.
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como 
medicamentos convencionais e têm que apresentar 
critérios similares de qualidade, segurança e eficácia 
requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos.
As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou 
curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em 
uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso 
conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la. 
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter 
um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O 
processo de industrialização evita contaminações por 
microorganismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, 
além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve 
ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser 
registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem 
comercializados.
Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos 
pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: 
alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso 
central, fígado e rins, que podem levar a internações 
hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de 
uso.
Quais as precauções em relação aos fitoterápicos?
Os cuidados são os mesmos destinados aos outros 
medicamentos:
ƒ Buscar informações com os profissionais de saúde;
ƒ Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que 
aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou 
fitoterápicos; 
ƒ Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, 
crianças e idosos; 
ƒ Informar ao seu médico se está utilizando plantas 
medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de 
cirurgias;
ƒ Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias 
autorizadas pela Vigilância Sanitária;
ƒ Seguir as orientações da bula e rotulagem; 
ƒ Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos 
vencidos;
ƒ Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
ƒ Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode 
promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações 
indesejadas. 
ƒ Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.
Qual o papel da ANVISA com relação aos fitoterápicos?
A ANVISA tem o papel de regulamentar todos os 
medicamentos, incluindo os fitoterápicos, e fiscalizar as 
indústrias farmacêuticas com o intuito de proteger e 
promover a saúde da população. 
Sendo assim, a ANVISA controla a produção, a liberação para 
consumo (registro) e acompanha a comercialização dos 
medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu 
consumo apresente risco para a população. 
Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no Ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um 
número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA, 
consultando o link: http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_medicamento.asp.
Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância 
Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA, mediante mensagem para o e-mail: gmefh@anvisa.gov.br.
PENSAR QUE “O QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL” É
ERRADO! Portanto, procure sempre orientação de 
profissional de saúde e evite a automedicação.
Como se registra fitoterápicos no Brasil?
Há cinco resoluções específicas para o registro de 
fitoterápicos no Brasil: a RDC 48, que é acompanhada pelas 
RE 88, 89, 90 e 91.
Todas essas resoluções foram publicadas em 2004 e estão 
disponíveis através do link: www.anvisa.gov.br/e-legis/

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