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Áreas de atuação do farmacêutico
POLÍTICA NACIONAL DE MEDICAMENTOS – Portaria N° 3.916 de 1998
· Adoção da RENAME (Relação Nacional de Medicamentos).
· Regulação sanitária de medicamentos.
· Reorientação da assistência farmacêutica com descentralização da gestão.
· Promoção do uso racional de medicamentos.
· Desenvolvimento científico e tecnológico.
· Promoção da produção de medicamentos.
· Garantia de Segurança e eficácia dos medicamentos.
· Capacitação de recursos humanos envolvidos com a assistência farmacêutica.
MIPS
· remédios disponíveis e vendidos livremente em farmácias e drogarias, pois não há necessidade de apresentação de receita médica
·  suas embalagens não têm tarjas 
· são adequadas as doenças mais simples, com evolução lenta e que não apresentam risco de dependência química ou de morte. 
· baixíssimo potencial de toxicidade e de risco de interações com outros remédios ou alimentos. 
· devem ser usados por um curto período e em hipótese alguma podem ter a dosagem aumentada ou recomendados para uso continuado.
Medicamentos sob prescrição
- Tarjas vermelhas: Servem para sinalizar que os medicamentos precisam de prescrição assinada por um profissional de saúde habilitado.
Divididos em: com ou sem retenção de receita. No caso daqueles que não precisam de retenção, ela serve só para autorizar a dispensação.
- Tarjas pretas: São os remédios mais pesados, que podem causar dependência e utilizado em casos mais sérios. 
Exercem função sedativa ou ativam o SNC.
Somente vendidos com receituário especial (azul) e a receita fica retida na farmácia.
Medicamentos genéricos
São aqueles medicamentos substitutos mais baratos dos medicamentos de marca, tem a mesma equivalência terapêutica e bioquimicamente. As prescrições conterão instruções sobre a autorização da substituição da versão genérica.
Medicamentos similares
· Tem o mesmo princípio ativo dos medicamentos de referência e é identificado pela marca ou nome comercial.
· Só pode ser substituído após passar por testes para provar sua equivalência – similares intercambiáveis.
· Devem ser informados na bula que são medicamentos similares intercambiáveis.
Medicamentos fitoterápicos
Elaborado a partir de uma planta medicinal, o paciente pode consumir o medicamento ou cultivar a planta.
2006- Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos: “Garantir à população brasileira o uso seguro e racional de fitoterápicos....”
2008 –Programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicosEstabelece as ações para a PNPMF:
· Inserir com segurança, eficácia e qualidade as plantas medicinais e fitoterápicos no SUS 
· Promover e preservar o conhecimento popular e tradicional do uso de plantas medicinais.
· RENISUS: Relação nacional de plantas medicinais de interesse ao SUS.
Finalidade: Orientar pesquisas e estudos.
Relação de 71 plantas (2009)
Subsidiar a elaboração da RENAFITO
· RENAPLAM: Relação nacional de plantas medicinais e espécies medicinais nativas e exóticas adaptadas na região.
Finalidade: Disponibilização no SUS
· RENAFITO: Relação nacional de fitoterápicos.
Finalidade: financiamento e disponibilização no SUS.
Fitoterápicos no SUS
· Espinheira santa: tratamento da gastrite e úlcera
· Guaco: expectorante e broncodilatador
· Alcachofra: tratamento de sintomas de dispepsia funcional e de hipercolesterolemia
· Aroeira: cicatrizante, anti-inflamatória, antisséptica
· Cáscara sagrada: obstipação intestinal
· Garra do diabo: dor lombar baixa aguda e anti-inflamatória
· Unha de gato: artrites e osteoartrites
· Hortelã: antiflatulenta e antiespasmódica
· Babosa: tratamento de queimadura e coadjuvante nos casos de psoríase vulgaris
Medicamentos homeopáticos
Fabricado com substâncias extraídas dos reinos vegetal, animal e mineral, que são manipuladas e diluídas para oferecerem doses pequenas do princípio ativo, e ingeridas com certa constância, restabelecem o equilíbrio orgânico.
Uso racional de medicamentos
Quando pacientes recebem medicamentos em doses adequadas, por período adequado e menor custo para si.
Exemplos de uso irracional: uso de muitos medicamentos por paciente; uso inadequado de antimicrobianos, em dosagem inadequada, para infecções não bacterianas; excesso de uso de injeções quando formulações orais seria mais apropriado; falta de prescrição de acordo com as diretrizes clínicas; automedicação inapropriada, muitas vezes medicamentos prescritos.
O ciclo da assistência farmacêutica
1- Seleção: o que comprar? O que é um medicamento essencial? (são aqueles que satisfazem as necessidades prioritárias de cuidados da saúde da população)
A Comissão de farmácia e terapêutica (CFT) seleciona os medicamentos com base na: RENAME, RESME, REMUME.
Garante o acesso aos medicamentos mais necessários para o tratamento de doenças prevalentes.
2- Programação: quantidade de medicamentos a ser adquirida, perfil epidemiológico, consumo de medicamentos na unidade.
Realizada com base na REMUNE, e existe um tempo de resposta.
· Informação sobre os medicamentos:
O farmacêutico deve: •Saber selecionar a fonte de informação •ter destreza na busca de informação disponível nos meios convencionais e eletrônicos •Análise crítica da informação •Interpretação da informação •Uso da informação •organizar a informação •comunicar a informação aos pacientes e outros profissionais da saúde
· Definir equipe de trabalho -> normas e procedimentos -> dados e informações necessárias ao processo -> elaborar a programação -> acompanhar e avaliar.
3- Aquisição de medicamentos: Licitação pública - procedimento administrativo preliminar à compra, que procura selecionar a proposta mais vantajosa para uma instituição.
4- Armazenamento e distribuição de medicamentos
· Recebimento: entrada de materiais, conferência e regularização
· Estocagem: entrada de materiais e regularização
· Controle de estoque: sistema eficiente de registro e inventário
· Expedição: separar medicamentos solicitados e pedir doc
5- Distribuição de medicamentos
Deve ser realizada por meio de cronograma sem atrasos. 
Garantir que os produtos cheguem na quantidade correta e qualidade desejada.
Condições adequadas de transporte, tempo de entrega, custo.
Dados atualizados de estoque para gerenciamento adequado.
6- Dispensação
 Ato somente do farmacêutico, que deve orientar o paciente sobre o uso do medicamento.
Atenção farmacêutica: interação do farmacêutico com o paciente com relação ao medicamento.
Cuidados farmacêuticos: variedade de serviços farmacêuticos ao paciente, sua família e comunidade, por meio da ação integrada do farmacêutico com a equipe multiprofissional de saúde.
Assistência farmacêutica no SUS
Conjunto de ações voltadas à promoção, proteção e recuperação da saúde, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e seu uso racional. 
Pesquisa, desenvolvimento e produção de medicamentos e insumos. •Seleção de medicamentos essenciais (RENAME, REMUME). •Programação, aquisição e distribuição de medicamentos. •Dispensação dos medicamentos. •Garantia de qualidade dos produtos e serviços. •Prescrição farmacêutica •Seguimento farmacoterapêutico •Farmacovigilância •Educação sanitária.
Gestão de assistência farmacêutica
· O farmacêutico deve conhecer a realidade epidemiológica e sanitária da população para atuar nas etapas da assistência.
· Planejamento, organização e estruturação do conjunto das atividades desenvolvidas, visando aperfeiçoar os serviços ofertados à população.
Processo de registro de medicamentos
Objetivo: garantir que um novo remédio tenha impacto positivo na saúde da população. Para que um novo tratamento seja aprovado, os testes e análises realizados precisam mostrar que ele é eficaz. Reduzindo o tempo de internação e diminuindo o índice de pessoas que morrem devido aquela doença. 
Órgão responsável: ANVISA
Pesquisa clínica
Estudo realizado com humanos para medir os parâmetros de segurança e eficácia de novos medicamentos, sendo essencial para a chegada de novas alternativas terapêuticas no mercado. São divididos em fases I, II,III e IV, de acordo com a quantidade de participantes e os objetivos específicos de cada etapa.
Serviços farmacêuticos voltados ao paciente
- Dispensação de medicamentos
Ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a um paciente, geralmente como resposta à apresentação de uma prescrição elaborada por um profissional autorizado. Neste ato, o farmacêutico informa e orienta o paciente sobre o uso adequado do medicamento.
No hospital, o farmacêutico é responsável pela dispensação de medicamentos aos pacientes, conforme a prescrição do médico. Contudo, o processo de dispensação não está concentrado apenas na entrega da medicação nas doses e horários recomendados.
-Conciliação de medicamentos
Lista de medicamentos que o paciente toma. A lista de medicamentos é elaborada pelo farmacêutico e contempla o nome do medicamento, concentração, forma farmacêutica, dose, via de administração, frequência de uso e duração do tratamento. 
-Manejo de problemas autolimitados
Serviço em que os farmacêuticos são capazes de aplicar os conhecimentos e habilidades clínicas, visando à resolução da queixa do paciente. 
Problemas de saúde autolimitados: enfermidades agudas, de baixa gravidade e de breve período. Podem ser tratados de forma eficaz e segura com medicamentos e outros produtos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica. 
Os farmacêuticos devem orientar o paciente e acompanhar os resultados da terapia prescrita ou do encaminhamento, para certificar-se da adesão às intervenções realizadas e resolução do problema de saúde
-Revisão da farmacoterapia
Análise crítica e estruturada sobre os medicamentos em uso pelo paciente. 
Finalidade: resolução de problemas relacionados à prescrição, à utilização, aos resultados terapêuticos, entre outros. 
Problemas que podem ser identificados: reações adversas, baixa adesão, erros de dosagem e/ou de doses, interações de medicamentos, necessidade de acompanhamento ou de terapia adicional, como também oportunidades de redução no custo do tratamento.
-PICS
Práticas física, mental, emocional e energética baseadas em conhecimentos tradicionais de várias culturas ao redor do mundo.
Exemplo: Medicina Tradicional Chinesa e a Acupuntura, a cultura japonesa e o Reiki, a sabedoria de tribos milenares e a utilização de plantas medicinais e de argiloterapia, a cultura indiana e a abordagem ayurvédica, a meditação e o Yoga.

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