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Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Biológicas Sistema Digestório Monitoria de Histologia e Embriologia Atresia Esofagiana Monitora: Larissa Pinto Marinho Formação do Esôfago • Desenvolve-se a partir do intestino anterior, imediatamente caudal à faringe primitiva; • É separado da traqueia pelo septo traqueoesofágico; • Alonga-se até por volta da sétima semana. Atresia Esofágica • Ocorre em 1 a cada 3.000 a 4.500 nascidos vivos, com discreta predominância no sexo masculino e em brancos; • É a causa mais frequente de cirurgia torácica no recém nascido; • Podem ser associadas a fístulas traqueoesofágicas ou isoladas. Atresia Esofágica Associada a Fístula • Atresia esofágica associada a fístula traqueoesofágica ocorre em 85% dos casos; • Nesse caso, a atresia do esôfago se deve ao desvio do septo traqueoesofágico em direção posterior, resultando em uma separação incompleta do esôfago do tubo laringotraqueal. Atresia Esofágica Isolada • Atresia esofágica isolada pode estar associada a outras anomalias congênitas, como atresia anorretal e anomalia do sistema urogenital. • Nesse caso, a atresia se deve à não recanalização do esôfago durante a oitava semana de desenvolvimento. Quadro Clínico • Período pré-natal pode ser identificada na ultrassonografia diminuição ou ausência da bolha gástrica, associado à presença de polidrâmnio (aumento do líquido amniótico; • Ao nascimento há impossibilidade de progressão da sonda oro-gástrica, sendo a sialorreia a manifestação mais comum; • Quando não é diagnosticada na sala de parto, a AE pode provocar tosse, cianose, dispnéia e sufocação e/ou aspiração de leite no início da alimentação. Diagnóstico • Realizar um raio-x de tórax e abdome após passagem de sonda e deixando a mesma no local, mostrando a descontinuidade da coluna de ar do esôfago; • Avaliação de ar no abdome, em busca da verificação da presença de fístula. Tratamento • Reconstrução do trânsito do tubo digestivo por meio da união das duas extremidades do esôfago que pode estar em comunicação com a traqueia na maioria dos casos; • Abordagem do esôfago e traquéia, na região do tórax chamada mediastino posterior, é feita por meio de incisão de toracotomia posterior direita, na borda inferior da escápula, na altura do 5º espaço intercostal (incisão de Marchesi). Referências Bibliográficas • MOORE, KL; PERSAUD, TVN; Embriologia Básica. 7ª edição. Editora Elsevier. 2008. • ROMAGNA, ES; DE OLIVEIRA, VF; BALLARDIN, PAZ. Atresia de Esôfago - relato de caso. Arquivos Catarinenses de Medicina, 2010, 39.3. • COSTA, CD. Malformações congênitas do esôfago. Fac Ciênc Méd Sorocaba; v.4, n.1-2, p. 38-44, 2002. • O Mundo da Cirurgia Pediátrica. Disponível em: http://www.drwilly.com.br/conteudo/Cirurgia-Pediatrica- Detalhe.aspx?id=3; Acessado em: 14 de março de 2013. Obrigada!
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