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Scanned by CamScanner ◆ E du caç ã o C A R M E N B A S IL 1 Introdução O term o cerebraı 1 cosh m a ser em pregado, atualmete, com o um a Já qde o term o P C engloba um conjunto tão am plo de sintom atologias O s A lunos com paralisia C erebral D esenvolvim ento e Scanned by CamScanner D ESEN voLvIM EN To P slcol. óG tco E EnucA «Ão, t 2 63 į ) ersfvelĮ N o en tanto, se a atenção, ų eabil fisicļ e a educaga g ian ça P ° d e ņ şe consegttr Erw essos m uito į EorTantes W ıe farão com gue seoxime de u m fuńcionā;iento i & iį r W rã q sė dė iì ? esquecerìjūe as taculdađes de substihıição e com pensaçâo dos centrosterebrais nāo lesionados são im portantfssim as, e que terāo m elhores resul lados, quanto M ais precoce for a intervenç ão oportuna A lém disso, o desenvolvim entq de auxilios té《n icos ou próteses capazes de facilitarem , de form a subs 长山 tiva ou com pensadora, o controle postural, o deslocam ento, a com unicaçāo e a linguagem , o trabalho escolar, o controle do m eio, a ocupaqão no trabalho e ıazeľ de pessoas com A fecçōes ń etırom otoras de natureza diversa está experim entando um progresso extrem a m ente alentador D estaform a, a crianç ä q m P . . N ã o deve ser cgņ siderada com criança doente, senão ţ om o um a pessoa co】n cer tas caracteristicas esR ecfficas das mE mmı n necessidadesg$PSlifie ř ē i · devem tentar atender da rneıhor m aneira possiw l t> E m segundo lugar, o conceito de pC nāo Inclui lesōes e olu tivas com o as produzidas por um hım or cerebral ou por doenças degeneratvasÉ a isto qu e se refere a definiç ão, anteriorm ente citada, ao falar de " lesão nāo evolutiva do encéfa loı i D eve se considerar, no entanto, que as conseqūëncias da lesão variam aolongo do desenvolvim ento da criança P or um lado, observarn se variaçõ es diretam ente relacionadas aos aspectqs, propriannente, biotógicos dó calendário m aturatłvo do indivfduo A ssim , por exem plo, a fenom enologia que descreverem os m ais adian te com o própria do tipo de P C , deńom inada espástica, não se m anifesta no recém nascidonem nolactentededois m eses, já que o substrato de talfenom enologiareside em u ų a lesāo do sistew Pamida] , Q ņ æja, dIasmotqrasQue SaęıntŁetç regeln m ovim entos voiuntáń os, os quais, ainda, nāo adquiriram , durante esta época, um a m ahır?ção totalSom ente a par tir dps hês m eses, percebe se a progres siva espasticidade (hipertonia m uscular) · · ainda, em algtıns casos, a criança passa, a pń ńcfpio, paradoxalm ente, por um periodo de flacidez e dim inuição do tö nus m uscular P or outro lado, e isto é, ainda, m ais relevante para o clínicó e para o educador, nâo som e n te, com ojáapon a T , um aintervençãoeĥ cazpode m elhorar, enorm em ente, a capacidade funcional de um indivĺduo, m asQue, além disso, a nã o intervenção pode sim ificar um retrdcesso, às vezes, diĥ cilm ente reversíveıpor exem plo, continuando com o caso da fėnom enolcgia espástica, se não se trata a criança desde m uito pequena, a permanência de atitudes perturbadas, devido à contração anô m ala de determ inados grupos m usculares, a principio corrigfveis, podem dar lugar a deform ações incorrigiveis, devido à pseudo retração tendinoso m uscular, prim eiram ente. e. M ais tarde, dėvido a deform ações ósteo artictılatóriasQ uando isto ocorre, além da educaçáó, da reabilitação e da ortopedia, será necessário recorrer à cirurgia O term o P C não inclui, tam pohco, lesões localizadas no sistem a nervnso ceni 了 al, m äs em diferentes estruturas do encéfalo, com o a m edula espinhaıE ste é ocaso de quadros com o o da poliom ielite ou da espinha bffida T am pouco, incluem osdistúrbi«»s ocasionados por lesões encefálicas ocoıT ldas após a prim eira infância Qque é caralegsçQdų qnominą dq pc , ao contrário desţes outros, é o fatodeqıeasã gņ gl, ccorrigran!Ģacjon&titulçg, maturaçio e orgaizaç ã qdpa N ę w Q įiņ sęnlral, além de sm seqūelas d¡retasiaite \ 妲 o Ëerdn Ķ Scanned by CamScanner 2 54 C IsA R C oL Ļ JEsüs P A ıA C ıos & A L V A R o M M ICH BSt por últim o, cabe destacaĻ com o afirm a M asdmau (198§), Q u e3 F . C nāo é , ia" n elņ. erebr, .ánãocomiste, exataiiiè,' a? ia de P ado cow (qee m u_D m eeos W rėbrag · com o esta : " đ on pode sugr. consiste E m um distïhhin m ato£com plexo que poaeĖ õesdatura oummgï denagãođosmovimentos ¢ D eaıaform a, embora amaver v & ri m dishūrbios associa ? S fungã omw , as lam ldades intelecbļ itas outras«ōes regdas pelo cérebro encontrm .segūTtemwintactas 2 C aracterísticas gerais da paralisia cerebral ° 丸 每 一 鸣 。 A s num erosas form as de pc pQdem ser idas Q e?gsæ tos fiınc e ıa B Bgra$agaļ D ea dgţ Q$os efeįtos funcionais, O S ireqūenţeļ são a e s i i i t i i o s e s ]eetes, O C i ri levar e m Q ã g e T veż esL um a criwapres a u h a ū i đ E 图 区 厅 a 0 com aiüpogiafiairpōifiipodeseīaarĒ ? aw©weį ' ı , digeËįa, triEte hemipegia. A espR sticidade etorre com o cpnseqūência de um a lesão localizada no feixe piram idar e consiste ëm um aum ento pronundadodo tö nus m uscular A s conkaçōes m usä daresexcessivassâo de doistiŕos a)contraçõ e$ m usculares que ocorrem em repouso ė b) contrações m usculares que aparecem ou são reforçadeis com o esforço ou a emoçio, otı seja, quando a a iança se sw reende com um ruído repentino ou um a am eaça, quando 1hë perguńtam algo dificil, etc O s m úsculos espásūcos obedecem a m en or excitaqão, são M perirritáveis, havendo a im possibilidade de colocar em ação, réiirõĉáńńėnte, a cöntraçâo dos m ūśculos envoıvidos em um m ovim E nto (agonis tas) e no relaxam ento de outros (antagonistas), com o ocorre na rea】lzação norm alde qua'quer m ovim ento, oque acarreta um areação " em blocď de Įodo o corpo que interfere na execução da ação desejada P or exem pıo, se a crianqa enta Ilexionar qualquer parte do corpol como um braç o, a s pernas, a coluna? vertebıal, etc , nâo poderá fazë lo sem flexionar todo seu corpo E sta espasūcidade flexora aparece tam bém , quando se coloca a cūança em decūbito ventralSe, ao contráıio a cń ança tėnta estender um a parte do corpo, ocoıT e u m a extensão tam bém m aciça A espasticidade extensora aparece tam bém i quando a criança encontra se em decūbi to dorsalA atihıde postural caracterlstica da espasticidade é a seguinte N os m em bros infeń ores, predom ina a extensão e a aduqão, n que im pıica que, quando se m antém a criança levantada peıas axilas ouj cónform e o caso, quando esta tenta cam inhar, ocorre um a atitude de m úsculos e joelhosem extensão pés em ponta (equino) e peqas entrecruzadas, em tesoura N os m em bros superiores, a M pertonia costum a m anifestar se nos ūexores, o braço encontra se em rotação interna, o cotovelo seitnifleruonado, o antebraço em pronaqāo, o pulso e os dedosUexlonados e o polegar unido à pa】m a da m ão A expressão facial e a articulaçaio encontram se, lam bém , aiteradas, fazendo (om que a Ilnguagem oralcostum e aer dislirtrica e, às vezes, inexistente A atetose ocorre com o coneequëncla de um a leaio localizada no feixe extrapi ram ldal e con siste em um a dlficuıdade no controle e na coordenaçāo dos m ov lm en Scanned by CamScanner D B sE N vO g P stcoLócıco E E D U c A ÇÃ0 , 3 į Ș 4 pode assem eı harse à do espástico por outro lado, existeÑ ate toses brandas caracteŊizadas por um a M potonia difus a A ataxia é um a sindrom e cerebelar na qua l o a força, a distância e a direção dos m ovim entos, que coshım am ser lentos, torpes, e desviando se com facilidade do objeūvo perseguido ocorreı tam bém , um a falta de estabilidade do bronco ao m over os bfaços, um a desoń entaç ão espaciale um a dificuldade para coordenar os m ovim m tos dos braços, paraassegurar o equilfbŊ io ao cam inhar, o que é feito De form a insegura, rigida e com q uedas freqūentes A ataxia, raram ente, ocolre isoladam ente, estando, norm alm en te, associada à atetose L em bre se que, em geral, as Form as m ais freqiıentes de P C s ão as m istas A rigidez consiste em um a hipertonia pronunciada, Tanto dos m ūsculos agoni tas com o antagonistas, que pode im pedir co mpletam ente os m ov im entos ocorre um a resistência aos m ovim entos passivos O s Iremores consistem em m ov iM entos breves, ï ápidos, oscilantes e ritm icos, que podem ser cónstántes ou oiĵ rrer isolada m ente na execuç ão de m ovim entos voluntários Q uanto à opografia corporal, · \ rapıegia é o ċ om prometim ento d as du as pernas a tetrapıegfä é o com prom etim ento dos m em bros supeńores e inferiores a m onoplegËa é o com prom eti】m ento de u Įn a extrem idade a dipregia é um com prom ė tim en to m ajor dos m em bros inferiores que dos superiores a hiplegia???? 3 Ï atores3 . A lesã o cerebraı que origina a P C pode obedecer a três grupos de cau sas as prénatais, as perinatais e as pós natais E ntre as causas prénatais destacam se A s doeT s inlecciosas da m âe, com o a nıbéoıa, o saram po, a sffilis, o ı\ erpes, a hepatite epidëm ica, etc , que dão origem a m alform aqöes cerebrais e de outros tipos (oculares, auditivas, cardĺacas, etc) na crianqa, quando a m ãe as contrai dw ante os trësprim eiros m esesde Rravidez(p¢riodo em brioná rioìM esm o drante o perfodo fetal, se a m ãe contrai doenqas ou intoxica qōes intrauteūnas e o feto não m orre, podem ocorrer seqūelas Én que póde ocoiT er eın iloenças com a M eningite ou a toxoplasm ose, ou em intoxicaçöesdevldo aoóxidode carbono, m edicam entos, raio Ķ m anobras abortivas m al conıroladaa, etc A tualm ente, existem recursos para preve nirem estas doençasl ou para evitar ou interrom per a 8ravidez emdeterm inadas circunst&nclas, sendo, por isso, im prescindlvei, que a m äe subm eta se a um controlę ınédlco adequado antes e durante a Bravidez e que siga rigorosam ente, os conselhos recebidos, evitando, por exem plo, a autom edicaq&o N o caso da n ıbéola existe um a vacina segura e eficaz quedeve ser adm ınistrada a todas as m eninas antes da puberdade A eticicia - e idéias sobre prevençāo a) Scanned by CamScanner sA « C oL Li JEsús PA L A cı8 s& A L V A R O M A Rđ tESI da adm inistraçâo de gam a gıobulina ant irubeóbca à m âe, quan do · há sintom as da doença não é de todo conv incent 山 m as, m ç sm o assim , aconselhável A s anoxias sâo disbcırbios ila oxigenação fetal qe danificam o cérebro e hipertensão, circulaqāo sa ngūĺneade§cįente, incapacidade dos tecidos do am inoácidos), etc , têm efeitos que se m anifestam após o na scim entol consegue m etabolizar eì con seqūentem ente, há um a cūm uıo de substân eias tóxicas que dinıiħcam o cérebro Por este m otivo, a detecção p recóce vendo à criança um regim e alim entar adequado T o dos os recém nasci dos devem , portanto, ser su bm eńdos a testes ddetecção deste tipo de disfurbios d) A incompatibilidade, que ocorre eM cr ianças R h positivas, nasc idas de m ães R hnegativas, previm ente, sens ibilizadas, é, tam bém , um a da§ P ossíveis causas da tesāo celebralA sensibi】izaçāo po de oco)T er, quando ä me tev e outro tipo de contato com sangu e rhpositivo, por exem p lo, atraviį » de um a transfusão os anticorpos da m ãe sens ibilizada provocam a destrui ção dos glóbulos verm elhos D a crianga, OCOrre. D o, com o conseq ūência disto, um excesso de bilirT u biná (icteriċ ia) que danifica as células cere brais Às vezes, a criança m olre antes de nascer, ilias, em outras, a icterĺ cią desenvolve se. Rapidam ente, nos prim eiros q uinze dias de vida e as crianças que não m oırem são aleta das E stes dislđ bios podem ser evita ' dosı injetando se na m ãe anticorpos de m ulheres previam ente sensibi liza das depois de cada gravidez R hpos itiva, o que im pede a form ação de anticorpos m ediante um a hans fusão de troca m aciqa do sangue do feto ou do bebê Entre as causas perinatais, destaca se a anoxia ou a asjixia por obs trução do cordão um bilića] ou pela anestesia adm inistrada em quan tidade ė xE essiva ou em m om ento inoportuno, ou por um parto dem as iada】nente prolongado, ou por um a cesu iana secundária, etc; os traum atism os ocolT idos durań te o parto, às vezes, pela utilizaç ão de fórceps as m udanças bnłscns de pressâo D ev ido, por exem plo, a um a cesariana A prem aturidade oh a JzipermatunTçiio podem tam bém , em alģuns casos, trazer com plicaçöes que levam a um dano cerebŕ a】 A s causas pásn atais, com o já foi dito, poderrı ocorrer, enquanto o sistem a nervosa encontra se em desenvoıvim ento, A proxim adam ente durante os três P ń m ekos anos de vida A s de m aior destaque são as inpcçôes, com o a m eningite ou a encefalite, os lraumatismos na cabeça em acidentes graves, os acidentes ane stésicos, as desidrataçđ s, os distúrbios uasculares e as in toxfcnções, por exertiplo, com anidń do carb 自心 co ou com venenos 0 conhecim ento dos fatores etiológlcos da P C perm ite nos, com o suger im os, um a série de m edidas preventivas que, de qualquer form a, devem ser exuem a das P or outro lado, perm iĮem nos deßnir as cń anças " risco" Já vim os que alguns distūrblos não se m anifesţam no infcio por isso, as crianças nascidas em condigðes que levem à suspeita dti possĺvel existência de um risco devem ser subm etidas a um a d 凯 Scanned by CamScanner D E SU W O L V M I E N 70 PiiáöbXicďĖ EDtJÃqÃo, 3 2 57 N / ņ vigiıância ex trem a ou, até nnesino, a um a es tim ulação precoce de caráter pr even ūvo, antes 4 N oções sobre o desęnvolvim ento em criangasco m paralisia cerebra l 4 2 D esenų oluim etttń da m ohpjciilade e a linguagem A s crianças atingidas pelapc apresentam u m asériedealterações n a evolução de seu desenvolvim ento psicológico, deriva das de form a direta ou irıdireta de seu dishĵ rbio neurom otor A m aior par te das ha bilidades que um a cr i' " a ı W i de seu desenvolvim ento tem um com ponente m otorD esta for m possibilidade de realizar concretaņ ą į gs , óbvio, P ois, que a pC alterará diretam ente o dese nvolvim entądestàs habiıidades, de m a neira que, segundo a gravidade da lesão, a cr ianças adąuirirá m ais tarde, ou de form a anô m a]a o11 defeitu osa, podendo, até m esm o, n ão adquirH as E m to dos os casos, necessitará de um a atenção especial porparte de pcofissionais especializa dos P or outro ladlo, i\s disfunções m otoras afetam to dos os aspectos da vida do indiv ĺduo, lim itam su as experiências ei portanto, suas p ossibilidades de apender, aıterando a form a com o as dem ais pessoas reıacionam se co m eles A lém di ss ja N este sentido, O l E do isto ¢ł Scanned by CamScanner 258 W C oLL , Æ đ Æ Æ n E s t fala, com oam asıigaçäo, adeglutiçāo, ocontroleda saliva ou arespiração N oentanto, se não ocorrem outros problem as ıssociados, a com preensâÐ da ıinguagem pode desenvolverse corretam ente E m algum as ocasiões, m enos freqūentes, a lesão m otor da falap cm o as disfasias, dlstūrbios que, m esm o nāo estando T ela donados a déficits sensoriais (surdezl etc) ou cognlūvos, podem afetar tanto a expressāo co m o a com preensäo da ıinguagem Se a pC enconkase associada a outros distúrbios, sensoriais ou intelectuais, o panóraına de dificuldades no desenvolvim ento da ıinguagem da criança pode tornarse com plexfsslm o N estes casos, podem os encon har desdedificuldades na aquisição đ linguagem próprias da sur dez, até os problem as na aprendizagem da linguagem devido a déficits cognitivos, p assando pela possivel presença de agnoslas auditivas que acarretam um com prom e tim ento do reconheclm eńto dos sons da ıin8uagem D e hıdo isto, podem os deduzir a necessidade de ıevar a cabo um a expioração exaūstiva dos dishirbios no desenvo l vim ento da linguageın apresentāldos por todo aluno com pc , coM a fina lidade de chegar a um diagnósócocotT eto dos m esm os que nos perm ita s eıecionar a or ientaçãq educacional e terapëuıica apropriada a cat3acaso Para um a revisão m ais exaus tiva sobre os problem as da linguagem e da fala ną pC , pode se consultar os traba lhos de C hevrie M uller (1987) L Oełı (19761 Perelló (1977), P erel1á, P onces e T resserra P uyu ◆ o 0 982), entre outros ıitłteïıto cognitiuo ' Q uanto ao desenvolvim ento cognitivo, é ditidl falar de caracteristicas especl ficas dėriviidasdiretam ente da lesão cerebralG eralm ente, a m enos que existam distiirbios associados com ò a deficiência m entalou outros, as anom alias ou atrasos que podem ser observadoś são um a conseqūënda do déficit m otor que, com o já dissem os, altera as possfveis experiências da d anqa, tanto em relação ao m undo fisicocom o social ei além disso, pode aĺ etar seu senūdo de auto eficácia e, cpnseqiıen tem ente, sua m otivagão edisposição para a aprendizagem N āo se deve esquecer, no Etanto , que, entre os alıınos atingidos pelapC , encontram osum aporcentager J e crianças com deficiëncia m ental m als elevada que entre a populaç ã · 1ąo atingida M as D aım au (1984), baseando se em estatisticas inglesas, afirm o iue, aproxim ada m ente, 50% das ıxianças atingidas pela P C devem ser consideradas, tam bém , com o delidentes m entais(Q l < 7 0 Segundo este m esm o autor, aproxim adam en te, 40 % destascń ançasapresentam défici tssensiūvo s ? nsoriais associados, entre osquais são de grande im portäncia os relativos à visão e audiçāo Este tipo de défici ts, se não são detectados e ıratados a tem po, costum am produzir um atrasei escolar m esm o em crianças sem compromeómento m otorj evidenternente, ligados a este, suas conseqüêndas sobre o desenvolvim ento cognitivo e o pr9gresso escolar serão ainda m ais pronuncladoa Em geral, os disM rbios mūıtiplos que Įncluem com prom etim ento m otor, um certo grau de deficiëncla m ental e algum dpo de déficit sensoń al podeminterferh, dram atıcunente, no desenvolvim ento cognitivo A s crianças com distūrbios múldplot, aem um tratam ento e auxoios peťıagógicos adequEidos, podem dar aim pressaode terem um adeficlênda m ent lprofunda, em bora este nāosëja seu casoA inda que na ausénda de dėRclts Inteiectuals ou sen8oriais associados, së\oevidentea as dificuldades que um * m otrlcldade m al controlada im põ e sobre odesenvolvim ento cognitivo e į aquıņıç&o doı m ecanism os culturais básicos A sexpeń ëndas seıuörıo m ptoras deitaņ crianças sao m ulto ıim ltndas e, de qualquer Scanned by CamScanner D ósE N voLvıM eN ro P srcoLóq!ç Q EEDqçò$AOæ 2 5 9 desenvolvim entodainteligëncialpor outrolado, as alterações īı1otoras interferem pa bio cuitural, para a inteiatīão edtiva e para as práticas insbuciona is com o) Pò · si£liiócar, " " itos casos, que, sem os auxi lios pedagógic" d, q Ĺ. - si e auxilios técnicos para a com u nicação aum entativa e a iternativa, aos quais farem os referêĥ cia m ais adiante, constituem , A tualm ente, um rectırso fundam enta l para possibilitar a com unicação préıingūfstica e lingüfstica destes alqnos e para propor cionarlhes um a form a alternativa de m anipulagão do m eio, de acesso ao currfculo escolar e de ocupaçāo do tem po livre Estes sistem as e técnicas, som ados aos recursos m etodológicos terapêuticos e educaciona is apropriados, podėm gprantir um desenvolvimentt cognitivo concre to nestas crianças e um a boa a daptaqāo e rendi m ento escolar para isto, será necessáūò, tahbém , um a m udança de atihıdes e um a fonnação adequada das pessoas que interagirāo com a criança nos conçextos educacionais, tanto terapeutas e professores com o fam iliares e colegas 4 & Interação social A lém das dificuldades causadas pelodéficitm otor na exploração, m anipulaqą o e controıe do m undo ffsico, este déficit acarreta, igualm ente, um a interação anðm a la com o m undo socialA m otricidade reduzida ou pouco controlada determ iná u m a interação alterada com as pessoas, porque a crim qa não consegue produz ir m uitos do8 gestos aos quais o ıneio social confere, tlesde o in fcio e ao 】ongo do desenvoıvi m ento cogniūvo, um valor com unicativo D esta form a, a cTianqa encontra diócuıda dp em produzir m udanças con« ngentes no com portam en to de ouira» F eblĻ = l ny senddo de gańhar ou m anter sua atenqäo, obter efei tosso bre o m elo atravës da m edlaçao doa dem ais, transm ıtir e brocar inform aqöes e a tetos, etc O dëficit com unlcadvo traz consigo Um itaqões tanto para o desenvo lvim ento cognkvo da com ojácom entam os em ouhos artigos (B aell, 1985, 1988a eb), afaltade controle que a cđançacom pC tem sobre os objetos, os aconteclm cntos e as pessoas do m eıo pode representar, além de m enores oportunıdades para a apr endlz\gem , um a aprendi za8em at【va sem slncronla entre euas reópostas e as conseqūencıas B obre o am b iente Scanned by CamScanner 260 C Ĥ sA R C ai m p . 4 ' q ëpėrcepção de eficcia pode afėtar tantď a criaŢËa com o as pessoas que a cercam , as quais podem ter aprendido que seus es são , ipiteis para conseguirem um a interaçâo apropriada com a crianç a com problemģ-otap. A influência hum ana, tam béńisegundo B andura, seja ela individual ou coleńva, de form a r ecfproca e näo unidirecional, de fonila que os obstáculos internos, criad \ or percepç ões de in$da coletiva, são m ais desm oralizän tes e cbndutualm ente autðilng?uitan tes que o s emp ecilhos externos. lß? Por outro lado, se a criança enfrenta, com freqūência, situaç õ es que não consegue resolver, sua disposição para a aprendizagem de estra tégias cognitivas pode ser afetada O 'B rien (1967) realizou uITL expeń m ento com crianças sobre a disposição para a aprendizagem de estratégias cognitivas, após terem s ido subm e tidas a um a situaqāo de falta de controle consistente na exposiç ão a problem as inso1ūveis C om este experim en to, dem onstrou que as crianças subm etidas à experiência de problem as insolūveis tardavam m ais a aprender, poster iorm en te, as estratégias cognitivas que perm iūam a solução de diversos problem as que lhes eram apresentados O au tor concluiu que a aqtrisiçâo de estratégias cognitivas de ordem supeń or necessária, por exem plo, para o êxito escolar, pode ser seriam ente atrasada peia aprendizagem de que as respostas não levam à soluçâo o que pode ser considerado um a form a de desam paro aprendido B aseando se nisto, Seligm an (1975) afirm a que a inteligência não poderá m anifestar ser se a criança acreditar que suas açōes não teriam efeito e que, portanto, o rendim ento escolar e o Q I podem dim inuir devido ao desam paro aprendido Q uanto ås conseqüências em ocionais, os teóricos do desam paro aprendido consideram que a em oção que acom panha este estado é a depressão (S eligm an , 1975) Evidenciou se, no entanto, que, nos hom ens, as conseqūências em ocionais da experiência de incontrolabilidade m ostram grandes diferenças individuais que dependem , fundam entalm ehte, do tipo de atribuiqōes que o individuo faga a respeito da fa】 ta de controle que experim enta (A bram sqn, G arber e Seligm an, 1980) Seja com o for, ċ om o norm a geral cabe assinalar que o que produz autestima e ir sensaçáode com petência e protege contra a depressão não é som ente a quálidade absoluta da experiência, senão a percepção de que são As açö es de si m esm o que controlam esta experiência (Se]iM an, 1975) O anteriorm ente exposto evidencia a necessidade de im plem entar m edidas orientadaaa conseguireın que as criainqas com pC percebani os pröpri os êxitos com o resultado de sua habiıidadė e com petência, e näo da benevolëncia dos dem a is P ara ióto, será preciso ássessorar as pessoas do m eio, para que dim inuam sua tendência àsuperproteqão e aprendam a exigi, da crianqa os nfvuis de dem anda que se adaptem 【v JESús P A LA C IO S & A L V A R O M AR C H ESt Scanned by CamScanner Ľ & eióLvıENTo PstcoLócico E E oucA qĂo, 3 2 61 a suas habilidades reais e a suas potencialidades de apren dizagem T am bém será necessário convencer as pessoas signilicańvas do m eio de que a criança é realm ente capaz de respon der a seus pedidos e que elas M esm as contam com os recursos apropriados, para cons eguirem um intercâm bio com unicativo eficaz com a crianqa afetada E m sum a, nosso trabaıho terapêu« co e educativo deve potenciaıizar, ao m áxirnoı as expectativas de m elhora, tanto na criança com o nas pessoas que interagem h'bjŅ ente com ela 5 A lguns aspectos sobre a educação do aluno com paral isia cerebral 夕 5 ı ( Jii que a ľ L m qlui quadros tão diversos, torna se eviden te que estes alu nos, além de com partilharem as necessidades educacionais de todas as dem ais crianças, podem apresentar um a s rie de necessidades ę du cacionais espec iais A ssim , ĺalar da educação do aluno com P C é tão am plo quanto falar de educaqāo P O r este m otivoı no presenbe segm ento, lim itar no* em oś a hatar de alguns dos aspec tos psicopeda gógicos que nos parecem m ais especfficos, sem nenhum a pretensāo de exau stivida de R esum irem os algum as éc i ase m e od logas ducacion is, co m o firrı C【e tornźi las conhecidas e, sobretudo, de dar algum as referências bibliográficas qu e perm itä m ao leitor interessado adquirir um conhecim ento m ais am plo das m eşm as C om o idéias gerais, cabe destacar que educação do aıuno com P C er á qæ ser senum trabalho de equipeŁ emgueestreitç iio com outrosficmais, entre osquais quase sem w e encontrafem os orapeu ia e ų foņ oatıdiólggo E reqūentem ente fará tam bém parte da equipe o terapeuta o. u Eą?imicó】ogo e o . édico r,XtadoreoutrosessI s quando se bata de alunos com P C , será, ainda, m ais n ecessáń o que em outros casos que o trabalho psicopedagógico seja realizado em estreita colaboraçao com os pais e ou kas pessoas chegadas à criança T am bém , devem os considerar que, hoje em dia, encontram os alguns alu nos com pC integrados em cenhos educacionais regulares (veja E C O M , 19 8 4 T oledo, 19 84), e outros em centrosde educaçāoespecial, sejam ou nãoespecfficospar a alu ńos com dishĵ rbios m otores A nosso ver, os centros de ensino regular deveriam estar equipados para atenderem as necessidades educacionais especiais đos alu n os com pC e, neste caso, freqūentar um a escoıaregulai apresen ta vantagens de toda ordem para estes alunos e, tam bém , para seus colegas N o entanto, se a escoıa regular nilo puder garantir ao aıuno com P C a atençio especial que sem dúvida necessita, freqūentar um bom centro especializado pode ser um a solução m elhor U m a ūltim a consideração sobre o enfoque educacional em relaçāo ao aluno com pc refere se à necessidade de nāo perder de vista que o OiÐEvo ūlŁim u ? Dmaiamįīgdesenvol eJ ao a u u リ veimento i8 inţensg a ģ e feiiz P Freqūentėifientē, as necessidades especiais destes alunos fazēm nos perdtm vista este objetlyo global, levando nos a aobrecaıregillos com sessões e tratam en tos especf ficos P uyueloesanz (1983) falam a respeito de um a certa " sfndrom e de sLıper hom em ' , devido ao fato de se obrigar estas crianças a um esforço exagerado, para que sulterem suas dificuldades Se8undo estee autores, é freqüente enconh ar crianças Inclpslve m uito pequenas, com um a agencia tāo carregada de sessõ es de fonoaur ulogia, fisioterapia, terapia ocupacional, etc Que m al tëm tem po de brincar, : onsideraçô es gerais Scanned by CamScanner Z 64 . ÇĤ iAn C oL L , P Amctos & A Lym o M A R C tIFSI I ¢ sair ou m esmo descansaf ou crianças cujos jogos são todos " didáticos " , não p ossuindo brinquedos ma is simp ıes e lūdicos. m bom trab alho de equipe, errr que? os diveŕsos prolissionais envoıvidoą com entem e discutam s eus objetivos e planos, pode ajudar a superar up ėnfoque fragm entilrio, para obter o equiilbń o necessi irio A spectos m ais glo bais de independëncia, integração e vida social ĥ a do terapeuta ou educador para seıedonár e combinaf em ca da caso, os procedim e n tos m ais adequados A ssim , parecenos li til resum ir duas técnicas forīoaudioıógicas, äs de T ardieu e as de B obath 3, que foram desenvolvidas, especiftcar inente, P ara a reabilitação da fala de crianças com pc (para m aiores inrmações sobre estİ s técnicas, podese consultar a niopografia de B ustos, 1980) Em resum o, a tfcnicßdeM rdieu consisteem isolarum a sériedfacor es e ana lisar separadam ente seu nfvel de a! teração, para reeducálos posieriołm en te A análise das alteraçöes é efetuada mediante certas - folhas de ę xam e de fonoaudiólogo " (T ardieu e C hevrie, 1978) m uito com pletas, que inciuem os seguintes cap ftulos : 1) eshıdo respiratório clínico, 2) exam e dosrgāos respiratórios, 3i estudo das ativi da des funcionais das possibilidades bucais, 4i estudo fonético, 5i exam e fonético, 6) com preensão fonéńca, 7) expressão da linguagem , 8) com preensāo da linguaem, 91 exm e da inteligência e 10) com unicaçâo com o m undo extu ior A reeducaçāo dos diversos fatores dividese em trąs segm entos diferenciados (T ardieu Çhevrie, 1979) : 1) a reeducaçio dos dishirbios m otores da fala ligados à lesão cerebral, que inclui o relm am ento global, a reeducaç ão da respiraqāo e a terapêuticada vozr dosm ovim entosbucoarticuıatórios, da deglutição, da m ast igação e D a baba 2) a reeducação fonoaudiológica especializada, que inclui a educaçāo da expressão e da com preensão fonética, e 3) a reeducaqãoDo vocábulo e da sem ântica, que inclui o desenvolvim ento da com preensão e da expressão da linguagem A técnica de Tardieu é, pois, um a técnica fundam entalm ente analftica, em bora inclua, com o uri\ dos procedim entos, o relaxam ento global, que deve ser m antido ao longo das sessöes em que se trabaıham outrD s fatores Segundo este autor, durante os ês ou quatro prim eiros anos de vida, são os pais, com um assessoram enŁo geral do fonoaudiólogo, que devem favorecer o desenvolvim ento da linguagem na criança A té os quaıTo anosı o fonoaudiólogo deve reeducČ diretimente os distťir bios da linguagem e da fala da criança 0 método Bob,alh (B obath e K ong, 1976 Cıiiĥ a y, 1977 M u]ıer, 1979) baseia se na idéia de que, para que a criança efetue os m ovim entos adequados, por exem plo faıar, é necessário norm alizar seu tônus musar, prim eiro de form a passiva, m ediante certas técnicas especiais de m anipulaçðes eposturas inibldoras de reflexos, paraque, m ala adiante, a crianqaseia capazdeinibir, por sim esm a, aativldadereflexa anorm al A etapa seguınte do tratam ento consiste em facilitar os m ovim entos norm ais automáticos de todo o corpo (reaçòes fundam entalm ente de endireitam en to e equil[bń o) O lonoiıudiólo8o, para reeducar a fala e a ıinguagem da criança com P C , deve ser capaz de fazë Ia controlar estas posiqðes e m ovim entos globais que envolvem a cabeça, o pėscoço e as «turas eacapular e pėlvica, m om entos antes e durante assessöea de tŕabalho Sem este requisito, considera se que a terapia serdl A fonoaudiotogia l\ Scanned by CamScanner 【\E 5E N V 0 L V IM I = ' ĥ pń am ente dita é rea) izada através de '"YX,babaparaaalimentaçäo c om m am adeira, com colherepáraabebidaş , " ă i Ł ã : a$ re. D . . D o v O C « da ö em äntica, que inclui tantu . = ×D ı. s tie qn R ntn . cO mP X ı H ° m e nt al m e nt e, global, ou seja, nela, dáse m uita im p°rtância à interrelaçäoentre os diversos asp ectos incluidos notratam ento, entre a obdcidade global e a especifica, entre a alim entaqão e a locução, etc A lém dissoł propõe que o tra tam ento direto dos dishħrbios da linguag em e da h]a na criança, por recom enda se um assessoram en to aos pais qtıe tem caracterfsńcas m ais especificas e sistem áticasQue o proposto por T ar dieu O s sistem as aum enEatiu ş e atternatiuos par a a com tm icaçćio e 0 acesso ao ctłrrictłıo escolar O sśistem as atıınentativose aıtem ativosde com unicação s āo todos os recursos, naturais ou desenvolvidos com finalidades educativas e terapêuticas, que erwolvem m ecanism os de e)cpressão diferentes da paıavra art iculada E m alguns casos, as m ensagens são transm itidas em form a de fala, rne diante m ecanism lars de voz sintetizada, m as quase sem pre consisteiń em gestòs ou sim bo los gráficosı sejam pictogram as ou textos O s sistem as assistidos ou " com ajuda" , nos quais a expressāo é reaiizada abravés de um auxílio técnico ou prótese, são os m ais freqūentem ente aplicados a pessoas com problem as m otores, já que estas pessoas costum am ter dffictıldades em prodıızirem gestos m anuais O sistem a de com unicaçāo aum enta tiva escolhido para cada pessoa caracteriza se por dois elem entos principais : 1) o conjunto de sūnbolos ou form as de representar a realidade e as regras form acionais e com binatórias, que perm item organizálos, para que possam constituir um sistem a expressivo e 2) o m ecanism o fisico, auxilio técnico ou form a de transm itir as m ensagens G rande parte do trabalho interdisciplinar, neste cam po, tem consistido, exata m ente, em desenvolver um a am pla gam a de sistem as de sím bolos que se adaptam a pessoas com diferentes nlveis de desenvolvim ento cognitivo (de acordo com a idade elou nfvel intelech】al) e um a grande variedade de técnicas e insm ım enlos, para selecionar e transm itir estes sím bolos, que se adaptam aos diversos grau s de com prom etiqento m otx N os m anuais de B asil e Puig de la B ellacasa (ı988), B asil e R uiz (198 5), Bıackstone (1986), M usselw ite e Saint Louis (19 82) e Silverm an (1960), Podem se encontrar deicrlqðes detalhadas dos diversos sistem as de sfm bolos existentes P ara resum ir sua variedade, dlsdngulrem os cinco grandes gnıpos e*« o P stcotócıco E EbucAÇÅo, 3 2 63 estreito trabalho de equipe entre o Scanned by CamScanner 264 C ? SA R C oLLıE sg P A ı Å C ıO S 6 ¢ A L V A Ł{L J ıvınH L m mir' O s am nios técnicoslpor sua vez, podem ser m ui to sim ples, com o os tabuleiros de com unicação ou os sinalizadores m ecânicos (tigs 1 e 2), ou m ais com plexos, induindor, algurıs deles, tecnologia m lcraeletrðnica iver Blackstone, 1 986 Puig de la B e]lacasa e Lópezi 1981 P ul吕 «le ]a B e]lacasa e Sánchez de M uniäfn, 1988 Silverm an, 1980)Paraquefacilltem , realm ente, a autonom ia pessoal, os auxflios técnicosdevem possuir trës caracterlsń cas pń ncipais 1 E m pń m eiro lugar, a resposta m otora necessária para o m iınejo do auxūio técni«Ĵo deve adaptar se às possibilidades do u suário E m aıguns casos, este poderá selecionar as m ensagens apertando teclas ou indicdndo casas com ° ėim oūtioś ćásòs, řiaŕ ä que 0 alLino iiĺitoátińgido possá riianipular o auxĺıio técnico. a resposta requeńda terá que ser m fnim a P ode tratar se da agêio (pressão ou contato) sobre tım com utador spes através de um , dois ou poucos m ovlm entós realizados com a parte do corpo que o usuário consiga conuolar m elhor) seja um a m āo, cotovelo, cabega, pé, etc E xistem tam bém com utadores que respondem á um assoproi um som , um franzim ento de sobrancelhas, a rotaglo do globo ocuıar, etc A ftıalm ente, por m ais com pm m etida que sb encontre a m otricidade de um a pessoa, seinpre será possiveıen ◆ ntrar um aiıxūio técnico que possa adaptaF se a sua condiçāo e com o qual \ a produzir (ou dependendo do caso aprFnder a produzir), se tivercapacidade suficiente, qualquer tipo de texto ou desenvolver outras atividades com o a am pıa variedade possibilitada pelò stıutare da inform ática ? 吕 3) Evidentem ente, quando o acesso äo auxoio técnico realiza se através decomıłtadores sim ples, os sfmbolos devem sef selecionados por um sistem ad e busca o u abavéa de um código, Fom o oM orw ou outros s 中 com o for,o c o m pm elim entom otor não conacionanem devecondlclonar a com pte xldade das tarefas que o aluno posaa realizar abiavéa de um aux@o técnico ı E m s e g u do lugaf, į s auxoios técnic sdevem perīnldr dive s s opções deaa[da, para que possam tornar m alș fócil a com unicaçāo, o Jogol o es tudo, ocontroledo m eio ou, atë M esm or a form açao e ocupaç&o prońssioïial àpessoa de um auxnlo ıécitlco em lugar de um ťinlco m uito com plexo N os ins tru M eritos ilgo sofisllcados, O s stm bolos ou textos podem ser m os trados na tela,P & Peı im presso ou voz sinıetizada A lém dısso, pode se uŁillzar, nelesl Scanned by CamScanner D E SE N V O L V IM EN TO PsıcoLócïco E E oucAqAc , 3 265 Figura i T abuleiro de cĴ m !lnicaęão, erıl que a criança in dica piclograrılas dc s\siFT,. E r' C (M ayer J ohnson, 19 8 ) ; lara com bricarse (C entro N A D IS de B arcetona) Ħmra 2 S inaıızador m ocūnict) , em lorı nŁ\ du cabeç tıl com Iıcorn o, labricado par A N A T M I (I spa ra), que a criarııłi\ utiliza paıı rlesunvolver um a tarofa de discr im in \çiin d , r\tr , ï wa (ċ entro N A N I fi lļ : ırcolonłı) Scanned by CamScanner 266 - C ? SA R P A LA C IO S & A W A R O M A R C H E S! 嘩 奂 、 次 ば 一 = じ ıx»derá utilizáIO certam ente, W ¢ coin asM esm as fınalidades que į §B £Ħ ż ï m o ores gls. o ll, 0 técnico Iraruform a e em suA voz, em suA form ade reanzar, prádcam ente, todas as aıividades de relação. E studo, trabaıho elazer U m requisıto Iınprescindfvel para quė hm auxflio eletrö nico sejaportátil é que funeiane com baterias recu regáveis por outro lado, deve selevar em consideraçāo que į tecnologia falha de vez em quandd portanto,qualquer pessoa que utilize um į isteıria eıetrðniċ o deve dispof ao m esm otem po, de um atudulo técnico básico, com o um tabuleiro de com unicação,para que näo fique sem nenhum heio de expressão, quando sua próteseeletrônica esuagar coruidere que existeum m inim o potencial para o fuhiró desenvolvim ento total ouParcial da linguagem oral funcionalTambm devem os levar em consideração queos aıÐdıios técnicos proporcionam um m ecanism o fisico que perm ite a com unicaçāo,m as nıo provêem , autom aticam ente, a pessoa das habuidades com unicativas elingoiıticas necessárias à interação Por isso a aplicação de u sistem a aum entativode com iınicação deve ser sem pre acom panhada das tėcnicas de ensino apropriadase de m edidas especfficas de intervenqão sobre o m eio nahıraı dos usuarios 5 . 4 0 Jogo Intensiuo e a com iłłıicaçiio totaı T · ntb o desenvolvim ento da linguagem oral quanto a aquısıqao de quaiquersiaıeimiı aum entativo de com unicação, atć m esm o dos m aıa ıım ples, r« luer odeaenvolvim ento préviodepertas habiıldadep, que aıguns autoıei eltuam no esM gloV dö desenvolvim ento lenaöń o m otor (C hapm an e M iller, 1980) N este est*glo, acriariçı desenvoiveu a reıaçño entre m eioa e «na em um grau que nos perm ite falarde \nleń cionalidadena aqıo e na ċ om unicaqıo Scanned by CamScanner ! F ıgura 3 D uas cenas do m anejo de um com putador pessoal através đo comuta dores sım pıes, com soit w are desenvoıvıdo para tnrafas escolares de leitura, escrita e cálculo (C entro N A D IS dl B arceıona) Scanned by CamScanner 16 8 C ës\« C oLL , sús P A L A C Ios & A L V A R C> Ì ŲcnEst F igura l ıtì, jiador giraldrio, fabricado por Q E D (G ra B retanha), acionável por com it[adores sirrıples, que a criança utiıiza er n um a tareFa de cálculo (C entro L ' E spiga de viıafranca deı P enedés) Scanned by CamScanner D ESE N V O LV IĻ«E M O PstcaLóıco E oucAqko, 3 269 F igura 6 com unicador com cem ca sas, fabricado por E G EsA (E spanha), em fsrm a de m aleta de fácil transporte, que funciona com bater ia recarregável e que a c ianç a uıilıza, P ar a com unicarse, indicando sfm bolos atrav ös de um procedim ento de busca com com uta dores sim ples (C entro L · E spiga de V iıafranca del P enedés) A lguns alunos com P C e com u m a deficiência m ental pro fu nda associada el ou dishinbios m últiplos consi deráveis podem apresentar graves dificuldades para desenvolverem a intencionalida de Já se com entou a u tilidade de alguns auxūios técnicos para a com unicação, especialmente program a dos com esse ĥ m , para facilitar o controle do m eio nestas cr ian ças e, conseqiìentem ente, a possibilidade de que aprendam relaçōes de contingência entre suas aqōes e d eterm inadas conseqūências sobre o m eio, o que é um requ isito indispensável para o desenvolvim ento dà intençãö de ação E s tes aux ūios técnicos produzem resultados concretos e gra tifican tes para respostas m u ito sim ples da criança, com o pressionar urn com utador, resuitados que costum am com istir em m ūsica, cores e desenhos sobre tım a tela ou o m ovim ento de um bń nquedo (bem , caıï inho, boneca, elc) A lém disso, existem técnicas especificas para o desenvolvim ento da Intencionaliclade comcativa deatas cT ianqas, com o os program A s de jogo intensivo e os procedim entos de coınunicação total B radke, K irpatnıck e R osenblatt (19 7 2) sugeriram a necessid ade de m progia m a, para a aquislçlio de " com unicaqäo afetiva social positiva em crianças que carecem por com pleto de gestos que poasam ser Interpretados com o sinais com uıli cativos, e denom inaram seu sistem a deTogo intm siuo P osteriorrnent , foram desen volvidos progr am as sem elhan tes que diferem , cn\ parte se estão orientados a cri. N ças Q ue, em bora rüm palrdlhem um déficit de com unicação rnuito ænve, allresentem :iferenças m oubns a3pectos, com o sell rıfvel de tlesen vnıv : Scanned by CamScanner @ ? & LA cIos & A w Ąno M A let psicom otoĻ seu porte e força ftslca, a presenqa ou ausência de dëticits sensoriais, etc (KenL 1983 Stilm anl A ylm er e V andlvorĻ 19 83) E m todos os casos, pretende se obter um a m elhor aceitação por parte da criança do contato, das carfdas e do jogo alico er apardr ' daĻpropiciar aprodiigaode gestos antecipatários e, eventualm ente, de sinais com m icativos A técnica btslca consiste em envolver a M ança em rotinas pıolongadas de Jogo ftslco,, m ais rdaxante ou estim ulanteł conform e o caro m as iem pre organizado em sltuaçðes e seqūëncias de advidade bastante D este inodo, a crlançı poder* facilm en*e, aaslm que tiver se familial 如 radol antecipar as contingënclasdeaçaom partilhada Estefogoérëpetldo atéquese consiga um aboa ıceılaç&o e as atividades passem a ser Bratißcanteı? ara a ctianga A parllr daĻ o adultocom eça a Inboduzkpausas nojogo interuivo para facilitarA æ oirenda de gestosanteclpatóń oi, aos qm o adulto responderádeform a apropriadae slstem á llca, deixando- sew ıar pela crianga Com isto, pode conóeguiique estesgestos sejammaįıeqtıentes e alstemáıicoe e corwerlm se, evėnhia!niente, em sinais com 1ınica «VO$Amedldaqueseobtémpogressosnojogo intensYv&iimieça se aenvoıveros pals o iResï or bem cgm oa estendergsisteıņ a a tras egĮ de suas peri?nciasCOm\団hacõiiiăäiiëi,marbm ià, vestirL sel citE3 : '" r S C hae M uail e K olinzas (1980)recom endam :hgdimento de m oldaralM gestojs adquhido pela ciiança, para converfelóliim ainaı m anual m ais conyendonal, com o ponto de partida de seu program a de C om ıłnica Ń total (ver tam bém TämaiĻ 1988) Este progţ am a sugere a necessidade de dar um a m aior enfase aos aspecios expressivos da com unicação que aos aspectos com preensiv , com o m étodo Inicial o tıaw nen 応 de crianças com probiem as de com unicação m uito graves Tam bém recom endm m oldar os prim eiros sinais, ao invķ de apoiar se, excessivam entei na lm itaqão, para facilitar a espontaneidade e a aprendizagem da funqão propriam ente com unicativa dos sinais adquiridos C om este program a, pıetendese ensin ar diversas fungöes com unicaūvas, de com plexidade?? vocal convencionaı, b»passar quandopossfveı, do sinal nāo vm al ao sinalnâcvocal m aïs palavra e c) passar do sinal não vocal mais palavras à palavra isolada A o longo deiodo o processol o edūcador dirige se sem pre à criança, falando e fazendo sinaissiuıtaneamente A titulo ile conchısão O educador de um aluno com P C deve considerar que tem diante de si, sobretudo, u m aluno que deve ajudar, com o a todos os dem ais, a aproveitaķ , ao máxim o, suas potencialidades de desenvolvim ento) para vivër um a vida o m ais independente, intensa e feliz possfvelA s necessidades especiais destes alu nos devem ser vistas m ais com o um desafio do que com um obstáculo C om o um esM mulo para aproveitar todas as opórhınidades 4e form açāò perm anente, para anallaar cuidadosam ente e m eıhorar, dia a dia, as estratégias de interaqão educa liva utūizadas e para relledr, perm anentennente, s«»bre a pertinência dos objetivos propostos e dos m eios escolhidos para alcarıçálos Sem dūvida, eıta necessidade de auıo analise das própıias práticas þslcopedagógicas, im posta pela educaçıo de um a cxiança com P C . A judará o professor a converterse em um bom professor, nâo som ente para este aluno, aen&o paia todos os dem ais E isto ë um a constante que se observa em m uitos outros &m bi tos P or exem plo, onde as barreiras m quitebem icas foram auprim idas, ë freqńente observar as V antagens näo som ente para os deficicn tei, m as tam bém para o público em geralA ssim , é com uln observar com o as ram pas Scanned by CamScanner \ ) Ĵ = ı 1 D 萌釦·一 di二心 ab一 are囂试旧。气罜 p一 alisla\ 鲫 P C ; A o se avaliar quer esta 自如 reiıäinada a es ie' devie. ońsnerar que norma lme nte é? m uito dificil m edlrcom extaūd&oonfvelhtele c Łualdė \ ï c, deH doassuas dificuldades em utilizar a M alorla dos insenboı ŕ adroadoı »dlenies, 3 A s m etcdo]oËh de Tardleue Boba\h tam bém lncıuelń iideEBıotera, ' " ora não nosrefiłĮ Łmos a elas neste capfhdo 国 J W " , Ė .i'
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