Buscar

Viroses Oncogênicas e Respiratórias

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

VIROLOGIA BÁSICA
Aula 08: Viroses oncogênicas / 
Viroses respiratórias
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Neoplasias é o resultado de uma interrupção dos controles normais de proliferação celular. É evidente que o número de vias nas quais estas rupturas podem ocorrer é limitada. Onde a mutação ou outra perturbação da expressão de determinados genes pode levar à proliferação descontrolada do crescimento da célula. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Existem duas classes destes genes em que a expressão alterada pode levar à proliferação descontrolada: 
os genes que estimulam o crescimento e pode causar câncer quando hiperativados; as mutações nesses genes são dominantes. Estes são chamados ONCOGENES. 
os genes que inibem o crescimento celular e podem causar câncer porque são deficientes. As mutações nesses genes são recessivas. Estes são os ANTIONCOGENES. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Conteúdo Programático desta aula:
•	Identificar os principais vírus relacionados a câncer; 
•	Reconhecer os processos de transformação celular; 
•	Conhecer as formas de prevenção e controle das viroses oncogênicas; 
•	Identificar os principais vírus relacionados das infecções respiratórias;
•	Conhecer as formas de prevenção e controle das viroses respiratórias.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Os vírus são fatores etiológicos no desenvolvimento de vários tipos de cânceres em humanos incluindo dois de maior importância no mundo: o câncer de colo de útero e o de fígado. Tem sido descrito que pelo menos 15% dos cânceres humanos em todo o mundo têm etiologia viral. Existem numerosos exemplos de vírus que podem induzir tumores em animais, em consequência de infecção natural ou após inoculação experimental. Os vírus tumorais são agentes passíveis de causar tumores quando infectam animais apropriados.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Muitos estudos que utilizaram culturas de células animais em lugar dos animais, por ser possível analisar eventos nos níveis celular e subcelular. Nessas células, os vírus tumorais podem provocar “transformação”. Entretanto, os estudos experimentais em animais são essenciais para a investigação das muitas etapas da carcinogenese. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Estudos com vírus com genoma RNA que podem levar a formação de tumores, revelaram a participação de oncogenes celulares na neoplasia; enquanto que os vírus com genoma DNA que podem também levar a formação de tumores, indicaram um papel dos genes tumorais supressores celulares. Essas descobertas revolucionaram os estudos da biologia do câncer e forneceram um arcabouço conceitual para a base molecular da carcinogenese.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Outras viroses, também muito importantes, são as viroses respiratórias. As doenças respiratórias agudas de etiologia infecciosa estão entre as seis principais causas de morte em todo o mundo. Os vírus das famílias Paramyxoviridae, Orthomyxoviridae, Picornaviridae, Adenoviridae e Coronaviridae contribuem regularmente para esta estatística. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Recentemente foram identificados novos patógenos virais respiratórios, bem como constatado que antigos patógenos apresentando modificações tornaram-se mais virulentos. As infecções respiratórias virais ocorrem, em sua maior parte, em crianças previamente hígidas e apresentam curso clínico característico.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
VIROSES ONCOGÊNICAS 
Os vírus tumorais são de diferentes tipos e classificados em diferentes famílias, de acordo como o ácido nucleico de seu genoma e as características de seu virion. 
Existem duas classes de vírus tumorais:
a)	Vírus tumorais com genoma DNA
i.	Papilomaviridae - Papilomavirus humano (HPV)
ii.	Herpesviridae - Epstein-Barr e HHV-8
iii. Hepadnaviridae - Vírus da Hepatite B
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
b)	Vírus tumorais com genoma RNA
i.	Retroviridae - Vírus Linfotrópico Humano (HTLV)
ii.	Flaviviridae - Vírus da Hepatite C
Veremos que essas duas classes têm maneiras muito diferentes de se reproduzir, mas muitas vezes eles têm um aspecto de seu ciclo de vida em comum: a capacidade de integrar seu próprio genoma no da célula hospedeira. Essa integração não é, no entanto, um pré-requisito para a formação de tumor.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
A carcinogenese é um processo em múltiplas etapas, isto é, devem ocorrer múltiplas alterações genéticas para converter uma célula normal em maligna. A transformação muitas vezes inclui a perda de controle do crescimento, o crescimento independente da fixação, capacidade de invadir a matriz extracelular, indiferenciação e imortalização. Células transformadas, muitas vezes apresentam aberrações cromossômicas e as mudanças observadas na transformação, muitas vezes, mas nem sempre, resultado da integração do genoma viral nos cromossomos da célula hospedeira. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Em geral, os tumores desenvolvem-se lentamente no decorrer de um longo período. Parece que o vírus tumoral atua, em geral, como cofator, sendo responsável por apenas algumas das etapas necessárias á produção de células malignas. Os vírus são necessários, mas não suficientes, ao desenvolvimento de tumores de etiologia viral. Com frequência, os vírus atuam como iniciadores do processo neoplásico, podendo desempenhar esse papel por meio de diferentes mecanismos.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
A descoberta dos oncogenes virais em retrovírus levou à conclusão de que eles não são exclusivos do vírus e genes homólogos são encontrados em todas as células. Normalmente, os proto-oncogenes celulares não são expressos em células quiescentes, uma vez que estão envolvidas no crescimento (que não está ocorrendo na maioria das células do corpo) e desenvolvimento, ou eles são expressos sob estrito controle pela célula. No entanto, eles podem tornar-se expressos de forma intensa quando a célula está infectada por um vírus tumoral. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
A descoberta de oncogenes celulares levou à descoberta de outra classe de genes celulares, os genes repressores de tumor (supressor) ou antioncogenes. Inicialmente, o envolvimento dos oncogenes virais e celulares em tumores causados pro retrovírus era muito mais aparente que o envolvimento dos oncogenes de vírus tumorais com genoma DNA, mas a descoberta de genes repressores de tumor levou ao esclarecimento do modo de ação dos oncogenes de vírus DNA. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Mecanismos de ação dos vírus associados a cânceres humanos
Os vírus tumorais têm a capacidade de mediar alterações no comportamento celular mediante uma quantidade limitada de informação genética. Existem dois padrões gerais pelos quais isso pode acontecer: 
•	O vírus tumoral introduz um novo “gene transformador” da célula (ação direta), ou
•	O vírus altera a expressão de um gene ou genes celulares preexistentes (ação indireta)
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Em ambos os
casos, a célula perde o controle da regulação normal dos processos de crescimento. As vias de reparo do DNA frequentemente são afetadas, levando a instabilidade genética e a um fenótipo mutagênico.
Relação da célula hospedeira as infecções virais:
Em nível celular, as células hospedeiras são permissivas ou não permissivas à replicação de determinado vírus. As células permissivas são aquelas que permitem a produção da progênie viral, enquanto as células não permissivas não o fazem. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Particularmente no caso dos vírus de genoma DNA, as células permissivas não são transformadas, a não ser que o ciclo de replicação do vírus onde geralmente ao final a célula hospedeira morre seja de algum modo bloqueado; as células não permissivas podem ser transformadas. Diferentemente, uma propriedade característica dos vírus RNA tumorais é o fato de não serem letais para as células no interior das quais sofrem replicação. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
A relação de permissividade da célula hospedeira com os vírus é relativa, pois para uns ela poderá ser permissiva e para outros, não permissivas.
Alguns vírus estão associados a um único tipo de tumor, enquanto outros a múltiplos tipos de tumor. Essas diferenças refletem os tropismos teciduais do vírus.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
VÍRUS DNA TUMORAIS
Os vírus DNA tumorais apresentam duas formas de replicação:
Em células permissivas, todos os genes virais são expressos. Isto leva a replicação viral, lise e morte celular. Já em células não permissivas, o DNA viral é geralmente, mas nem sempre integrado aos cromossomos da célula de forma aleatória. Apenas alguns genes virais são expressos, os que expressão as funções de controle. Proteínas virais estruturais não são sintetizadas e nenhuma progênie viral é liberada.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Vírus DNA tumorais envolvidos em cânceres humanos	
O primeiro vírus DNA tumoral que foi descoberto foi o vírus Shope de fibroma de coelho e papiloma vírus, ambos descobertos por Richard Shope em 1930. Os papilomas são tumores benignos, como verrugas, de células epiteliais.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Vírus DNA tumorais
PAPILOMAVIRUS HUMANO (HPV)
Os vírus do papiloma humano são classificados na família Papillomaviridae, gênero Papilomavírus. São vírus são envelopados, de simetria icosaédrica, com 72 capsômeros e um genoma de DNA de fita dupla circular, constituindo-se de aproximadamente 6.800 a 8.400 pares de bases. A diferença entre os tipos de HPV encontrados em tumores benignos e malignos permite classificá-los como HPVs de baixo e alto risco oncogenico. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Eles causam verrugas e câncer tanto em humanos como em animais. As verrugas são geralmente benignas, mas podem converte-se a carcinomas malignos. Isso ocorre em pacientes com epidermodisplasia verruciforme, também conhecida como displasia Lutz-Lewandowsky e é muito rara (a doença que faz surgir verrugas na pele, às vezes fazendo a pessoa parecer com raízes de árvore). É uma mutação autossômica recessiva que leva a anormal replicação do vírus papiloma descontrolada. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Isto resulta no crescimento de máculas e pápulas descamativas em muitas partes do corpo, mas especialmente nas mãos e nos pés. Epidermodisplasia verruciforme, que está associada a um alto risco de carcinoma de pele, é tipicamente associada com tipos de HPV 5 e 8 (mas outros tipos também podem estar envolvidos). Estes infectam a maioria das pessoas (até 80% da população) e geralmente são assintomáticos.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Os papilomavirus humano também são encontrados associados com carcinomas: do pênis, do útero, do colo do útero e anal e é muito provável que sejam a sua causa, além disso, as verrugas genitais podem converte para carcinomas. Tem-se observado que carcinomas de células escamosas do esôfago, laringe e pulmão histologicamente parecem muito com o carcinoma cervical e que também podem envolver os papilomavirus. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Existem mais de 200 tipos de papilimavirus humano (HPV), mas, claramente, nem todos são associados com câncer, no entanto, os HPVs podem causar 16% dos cânceres femininos em todo o mundo e 10% de todos os cânceres. Os cânceres vulvar, do pênis e do colo do útero podem ser associados aos HPVs tipos 16 e 18 (entre outros), mas os HPVs genitais mais comuns são os tipos 6 e 11. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Os tipos 16 e 18 causam transformação nos queratinócitos humanos (são células diferenciadas do tecido epitelial [pele] e invaginações da epiderme para a derme [como os cabelos e unhas] de animais terrestres responsáveis pela síntese da queratina).
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Diagnóstico laboratorial:
O diagnóstico da infecção por papilomavirus é clínico, baseado na visualização das verrugas a olhos nu. No entanto, o emprego de testes que evidenciam alterações citopatológicas e histopatológicas é de grande importância, não só na triagem, como também no acompanhamento de pacientes com infecção comprovada pelo HPV.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Testes inespecíficos:
Colposcopia
Citopatologia
Histopatologia
Testes específicos:
Microscopia eletrônica
Imunocitoquimica
Testes de detecção do ácido nucleico (biologia molecular)
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Patogenia e patologia:
A transmissão ocorre por contato. As partículas virais são liberadas pela superfície das lesões de HPV. É provável que microlesões permitam a infecção da camada basal proliferativa das células para outros locais ou diferentes hospedeiros.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Os papilomavirus causam infecções cutâneas e mucosas, levando ao aparecimento de diferentes tipos de verrugas (de pele, plantares, chatas, condilomas genitais e papilomas de laringe), observe as figuras 1, 2 3 e 4. As infecções genitais por HPV são doenças sexualmente transmissíveis (DST). O câncer cervical é a segunda causa de câncer em mulheres em todo o mundo, sendo a principal causa de mortes por câncer em países em desenvolvimento.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
HERPESVIRIDAE 
Epstein-Barr e Herpesvírus Humano tipo 8 (HHV-8)
Os herpevírus são vírus grandes (125 a 200nm de diâmetro) com um genoma DNA de fita dupla, com capsídio icosaédrico envolvido por envoltório externo glicoprotéico (envelope viral). Tipicamente causam infecções agudas seguidas de um período de latência e posterior recidiva em cada hospedeiro, incluindo humanos. No entanto, há evidências de que alguns membros desta família de vírus estejam envolvidos em vários tipos de tumor.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Epstein-Barr (Herpesvírus Humano tipo 4)
O EBV provoca
mononucleose infecciosa aguda quando infecta linfócitos B de seres humanos. O EBV é o vírus herpes que é mais fortemente associado com câncer. Ele infecta principalmente linfócitos e células epiteliais. O EBV está associado ao linfoma de Burkitt, um tipo de tumor, onde é mais comum na África equatorial, e está associado com a malária, ao câncer de nasofaringe, a linfomas pós-transplante e ao linfoma de Hodgkin (doenças de Hodgkin). Em geral, estes tumores contêm DNA do EBV e antígenos virais. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
O EBV também associado com desordens linfoproliferativas (Síndrome de Duncan) em pacientes com imunodeficiência congênita ou adquirida. Esses pacientes possuem imunidade celular (células T) deficientes e são incapazes de controlar a proliferação de células B infectadas pelo EBV.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Diagnostico laboratorial
O diagnostico clinico diferencial da infecção é difícil. Os testes sorológicos para a detecção de anticorpos contra a EBV são principal ferramenta para confirmação do diagnostico. O diagnóstico das desordens linfoproliferativas requer exame histológicos do tecido de biopsia e hidridização in situ. Para a detecção do vírus podem ser feitas imunohistoquimicas, imunocitoquímica, e microscopia eletrônica.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Herpesvirus Humano tipo 8 (HHV-8) – Sarcoma de Kaposi
O HHV-8 infecta linfócitos e células epiteliais/endoteliais e é o agente causador do Sarcoma de Kaposi. Também tem sido associado a doenças hematológicas malignas, incluindo o linfoma de efusão primária, a Doença Multicêntrica de Castleman (MCD) e a diversas doenças linfoproliferativas atípicas.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Diagnostico laboratorial
O DNA do HHV-8 pode ser detectado por:
PCR; 
hibridização in situ é utilizada para localizar células especificas que estão infectadas com o HHV-8; 
imunohistoquimica tem sido empregada para a detecção do HHV-8 em tecidos fixados com formalina e embebidos em parafina, 
anticorpos monoclonais para diferentes antígenos virais.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
HEPADNAVIRIDAE 
Vírus da Hepatite B
Além de provocar hepatite, o Vírus da Hepatite B (HBV) constitui um fator de risco para o desenvolvimento de câncer hepático em seres humanos. Este vírus foi estudado na aula sobre hepatites virais, retorne a aula e releia sobre o HBV.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
VÍRUS RNA TUMORAIS 
RETROVIRIDAE 
Vírus Linfotrópico Humano (HTLV)
Os retrovírus contêm um genoma RNA e uma DNA-polimerase dependente de RNA (conhecida como transcriptase reversa). Os vírus tumorias que pertencem a esta família causam principalmente tumores do sistema reticuloendotelial e do sistema hematopoiético (leucemias, linfomas) ou do tecido conjuntivo (sarcoma).
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
As características importantes dos retrovírus serão apresentadas na próxima aula (aula 9: Vírus da imunodeficiência humana). Alguns poucos vírus retrovírus estão relacionados a tumores humanos. O grupo dos retrovírus do vírus linfotrópico de células T humanas (HTLV) provavelmente existia em humanos a milhares de anos. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Os vírus T-linfotrópicos humanos tipo I (HTLV-I) e tipo II (HTLV-II) são retrovírus proximamente relacionados, mas são diferentes do vírus de imunodeficiência humano que causa síndrome de imunodeficiência adquirida (Aids) 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Vírus Linfotrópico Humano (HTLV-1)
O HTLV-1 infecta, predominantemente, células TCD4+, mas células TCD8+ também podem ser infectadas. A incorporação do HTLV-1 no genoma das células TCD4+ pode resultar em uma infecção silenciosa, em que apesar de sequencias do HTLV-1 estarem presentes na célula hospedeira, os RNAs mensageiros virais não são detectáveis. A grande maioria das infecções é assintomática, e uma pequena porcentagem de indivíduos pode desenvolver leucemia de célula T do adulto (LTA) ou a paraparesia espática tropical/mielopatia associada ao HTLV-1.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
HTLV-1/Leucemia de célula T do adulto (LTA)
A LTA é uma leucemia de célula T que ocorre em 1 a 5% de pessoas infectadas com o HTLV-1 e é mais frequente em homens. O tempo médio estimado entre a infecção e o desenvolvimento de leucemia é de aproximadamente 30 anos. Dados epidemiológicos indicam que a leucemia se desenvolve, principalmente, em indivíduos infectados durante o nascimento; a idade em que o indivíduo entra em contato com o vírus pode ser importante para o desenvolvimento da doença.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
A leucemia é uma doença agressiva é letal, com uma sobrevida de aproximadamente seis meses, possuindo quatro classificações: 
assintomática; 
pré-leucêmica; 
lenta e crônica e
aguda. 
A forma lenta apresenta lesões na pele e pode permanecer durante anos, e é caracterizada por poucas células leucêmicas circulantes.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
A LTA crônica é acompanhada por um número aumentado de células leucêmicas circulantes e infiltrada na pele, no fígado, no baço e nos pulmões; a sobrevida média é de aproximadamente 24 meses. A fase aguda que é caracterizada por uma contagem elevada de leucócitos, pode se apresentar como uma leucemia ou como um linfoma; são observados hipercalcemia, lesões de pele, lesões ósseas e envolvimento pulmonar. Apesar da quimioterapia intensa, mais da metade dos pacientes morre em aproximadamente seis meses.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Paraparesia Espástica Tropical/Mielopatia Associada ao HTLV-1 (PET/MAH)
É uma doença desmielinizante progressiva crônica, e é mais frequente nas mulheres. Os sintomas iniciais são fraqueza e rigidez dos membros inferiores. Ainda não se sabe se a maior parte dos danos neurológicos ocorre no primeiro ano e infecção; indivíduos que após três anos do aparecimento dos sintomas inicias desenvolvem um quadro de paralisia unilateral, o tempo médio ate o confinamento em cadeira de rodas é de quatro anos.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Na leucemia de célula T pilosa, o DNA proviral HTLV-1 é encontrado predominantemente em células TCD8+, diferentemente do que se observa na leucemia pelo HTLV-1, em que é encontrado 90 a 99% do provirus em células TCD4+CD8-.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Diagnostico Laboratorial
É feito por pesquisa de anticorpos no soro do individuo por ensaio imunoenzimático (ELISA) ou ensaios de aglutinação de partículas de látex ou de gelatina e confirmado por Westerm blotting, sendo empregado também para diferenciar a infecção causada pelo tipo 1 e 2. Também são usados métodos moleculares como a reação em cadeia da polimerase (PCR) é necessária para determinar a linhagem do vírus
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Prevenção, Controle e Tratamento
A prevenção e o controle têm sido feitos com a utilização de preservativos, agulhas e seringas
esterilizadas, triagem sorológica em doadores de sangue e órgãos. O tratamento se torna mais eficaz quando associado à utilização da citocina GM-CSF como um fator de suporte.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
HTLV-2
Ao contrário do HTLV-1, o HTLV-2 estimula a proliferação de linfócitos TCD8+ in vivo. Embora o HTLV-2 tenha sido isolado de um paciente com uma forma atípica de leucemia de células T pilosas, seu papel como causador da doença ainda não foi definido.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
FLAVIVIRIDAE
Vírus da Hepatite C
Além de provocar hepatite, o Vírus da Hepatite C (HCV) constitui um fator de risco para o desenvolvimento de câncer hepático em seres humanos. Este vírus foi estudado na aula sobre hepatites virais, retorne a aula e releia sobre o HCV.
Lembre-se que existem outros vírus relacionados aos cânceres, mas os acima são os mais estudados.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
VIROSES RESPIRATÓRIAS
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
VIROSES RESPIRATÓRIAS
As doenças respiratórias agudas de etiologia infecciosa estão entre as seis principais causas de morte em todo o mundo. A realidade de uma sociedade globalizada, onde o movimento de pessoas é bastante intenso, torna-se um ponto chave na disseminação de doenças. Elas representam mais de 25% de todo atendimento médico domiciliar e ambulatorial, no mundo, e 90 a 955 dessas infecções estão relacionadas com agentes virais.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
ORTHOMYXOVIRIDAE 
Influenza
Os vírus da influenza, conhecidos como vírus da gripe, são responsáveis por infecções respiratórias agudas. Os vírus da influenza dos tipos A, B e C acometem homens ou animais e somente os influenza dos tipos A e B causam doença significativa ao ser humano. Os influenza causam sintomas respiratórios e sintomas clássicos de gripe, como febre, mal-estar, dor de cabeça e mialgias. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Entretanto, o termo gripe tem sido adotado por engano para fazer alusão a muitas outras infecções respiratórias e virais. Os virions influenza são pleomórficos, de aparência esférica ou tubular. O envelope contém duas glicoproteínas, hemaglutinina (HA) e neuraminidade (NA), internamente é revestido pelas proteínas de matriz (M1) e da membrana (M2). O genoma dos vírus da influenza A e B consistem em oito segmentos diferentes de nucleoproteínas (NP – RNA e proteínas) e a transcriptase (componente da RNA polimerase: PB1, PB2 e PA). O Influenza do tipo C possui apenas sete segmentos.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Esquema representativo do vírus da Influenza.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
A HA (hemaglutinina) possui diversas funções: 
•	É a proteína viral de ligação aos receptores celulares, aglutina ao ácido siálico nos receptores da superfície da célula epitelial
•	Estimula a fusão do envelope à membrana citoplasmática da célula 
•	Promove a aglutinação das hemácias
•	Induz a resposta protetora do anticorpo neutralizante
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Mutações na HA podem levar a alterações menores (“drift”) e maiores (“shift”) na antigenicidade. As alterações “shift” ocorrem somente no influenza A e as diferentes HAs são chamdas de H1, H2 e assim por diante. 
Enquanto que a NEURAMINIDASE (NA) é responsável pela clivagem do ácido siálico dos receptores celulares, sendo de extrema importância para a infecção viral, uma vez que, permite que os novos vírus consigam infectar outras células, previne que os novos virions liguem-se uns aos outros, não permitindo assim que se agreguem.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Além disso, a degradação do ácido siálico do muco extracelular e a destruição dos receptores de HA, facilitam a infecção viral, pois impedem a imobilização dos virions na superfície das células infectadas. A NA é um alvo para duas drogas antivirais:
o zanamivir (Relenza) e o oseltamivir (Tamiflu). 
A neuraminidase do influenza A também sofre alterações antigênicas e as principais diferenças adquirem as designações de N1, N2 e assim por diante.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Transmissão, incubação, contágio e sintomas
A gripe apresenta uma elevada taxa de transmissão. O contágio se dá por perdigotos da saliva de uma pessoa infectada, expelidas, sobretudo através da respiração, da fala, da tosse e dos espirros.
O período de incubação é bastante curto, variando de 1 a 4 dias, e um único indivíduo pode potencialmente transmitir a doença para um grande número de pessoas susceptíveis. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
O período de contágio inicia-se 1 a 2 dias e dura até 5 dias após o início dos sintomas, tendo o seu auge nos segundo e terceiro dias após a formação do catarro nos pulmões. Os adultos começam a transmitir o vírus 24 horas antes do início dos sintomas, até sete dias após. As crianças podem transmitir o vírus por um período mais prolongado, desde vários dias antes, até 10 dias após o início dos sintomas.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Os sintomas mais frequentes da gripe são caracterizados por febre (38 a 40oC), dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal, mialgia, anorexia e fotofobia.
Em humanos, os efeitos da gripe são muito mais severos e duram muito mais que os do resfriado. A recuperação leva de uma a duas semanas. Entretanto, a gripe pode matar; especialmente pessoas fracas, idosas ou com doenças crônicas por piorar problemas de saúde crônicos. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Pessoas com enfisema, bronquite crônica ou asma podem sofrer dificuldade de respiração enquanto gripados, e, além disso, a gripe pode piorar casos de aterosclerose coronariana ou insuficiência cardíaca. Tabagismo é outro fator de risco associado com sérias complicações e aumento de mortalidade por gripe.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
PARAMYXOVIRIDAE
Parainfluenza e Vírus Sincicial Respiratório (VRS)
Os vírus da parainfluenza e VRS pertencem a família Paramyxoviridae. Nesta família encontramos outros patógenos humanos como: o vírus do sarampo, da caxumba, metapneumovirus; além de vírus causadores de zoonoses: o vírus Nipah e o vírus Hendra. No entanto, o parainfluenza e o VRS são os que estão envolvidos em infecções respiratórias.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Os membros da família Paramyxoviridae apresentam o genoma de RNA fita simples, polaridade negativa, não segmentado. Um nucleocapsídio helicoidal envolto por um envelope pleomófico. O nucleocapsidio é composto pelo RNA genômico associado a uma nucleoproteína (NP), fosfoproteína (P) e uma proteína grande (L) que é a RNA polimerase viral. O envelope contém duas glicoproteínas , uma proteína de fusão (F), que promove a fusão do envelope viral as membrana citoplasmática da célula hospedeira, e uma proteína viral de reconhecimento, responsável pela adsorção (proteína G).
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08
VIROLOGIA BÁSICA
Parainfluenza
São vírus respiratórios que normalmente causam sintomas similares ao resfriado brando, mas também podem causar doença grave no trato respiratório. Os tipos 1, 2 e 3 são inferiores apenas ao VRS como causas importantes de infecção grave do trato respiratório inferior em crianças e adolescentes jovens. Estão especialmente associados à laringotraqueo-bronquite, bronquiolite e pneumonia. O tipo 4 causa apenas infecção branda no trato respiratório superior em crianças e adultos.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Transmissão e incubação 
O parainfluenza é transmitido através do contato pessoa-pessoa pelo contato direto com secreções infectadas através da inalação de perdigotos respiratórios ou superfícies e objetos contaminados. A infecção pode ocorrer quando há contato de material infeccioso com as membranas mucosas dos olhos, boca ou nariz, e, possivelmente, através da inalação de gotículas geradas por espirro ou tosse. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Os parainfluenza podem permanecer infecciosos em gotículas no ar por mais de uma hora. As primeiras infecções ocorrem em bebês e crianças menores de 5 anos. As reinfecções ocorrem ao longo de toda a vida, indicando uma imunidade de curto prazo. Reinfecções geralmente são geralmente manifestadas por uma doença do trato respiratório superior (por exemplo: uma dor de garganta ou uma afta). 
O período de incubação do vírus parainfluenza geralmente varia de 2 a 7 dias.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Diagnóstico
A infecção por parainfluenza pode ser confirmada de várias maneiras:
•	Isolamento e identificação do vírus em cultura de células
•	Detecção direta de antígenos virais em secreções respiratórias através da utilização de imunoensaios
•	Pela reação em cadeia da polimerase (RT-PCR)
•	Demonstração de um aumento significativo de anticorpos IgG específicos.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Vírus Sincicial Respiratório (VRS)
O vírus sincicial respiratório constitui a causa mais importante de doença das vias respiratórias inferiores em lactentes e crianças de pouca idade, superando geralmente os outros patógenos microbianos como causa da bronquiolite e pneumonia com menos de 1 ano de idade. 
Transmissão
RSV se espalha facilmente pelo contato direto, e pode permanecer viável por uma meia hora ou mais nas mãos ou por até 5 horas em bancadas.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Sinais e sintomas
O espectro da doença respiratória causada pelo RSV varia de infecção inaparente ou resfriado comum, e pneumonia em crianças até bronquiolite em lactentes muito jovens. Cerca de 33% das infecções primárias pelo RSV envolvem o comprometimento das vias respiratórias inferiores de forma grave o suficiente para requerer atenção médica. A evolução dos sintomas pode ser muito rápidas, culminando em morte. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
É comum a ocorrência de reinfecção tanto em crianças quanto em adultos, embora tenda a ser sintomática; a doença limita-se, habitualmente, às vias respiratórias superiores, lembrando um resfriado em indivíduos sadios. O RSV também constitui um importante agente etiológico da otite média.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Diagnóstico
•	Detecção direta de antígenos virais em secreções respiratórias através da utilização de imunoensaios
•	Pela reação em cadeia da polimerase (RT-PCR)
•	Demonstração de um aumento de quatro vezes ou mais no título dos anticorpos específicos.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
ADENOVIRIDAE
Adenovirus 
Pertecem a família Adenoviridae, são vírus com genoma DNA de dupla fita, capsídeo com simetria icosaédrica não envelopados. Existem pelo menos 52 sorotipos imunologicamente distintos quem podem causar infecções em humanos. Os Adenovirus mais comumente causam doenças respiratórias, no entanto, dependendo do sorotipo infectante, podem também causar várias doenças, tais como cistite, gastrenterite, conjuntivite e doenças exantemáticas. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Os adenovirus são estáveis a agentes químicos e físicos e as condições adversas de pH, permitindo a sobrevivência prolongada fora do corpo. 
Doenças respiratórias
Sintomas da doença respiratória causada por adenovírus são típicos a tosse, congestão nasal, febre e dor de garganta. É geralmente causada pelos sorotipos 4 e 7 do adenovírus. Lactentes jovens, especialmente pacientes com sistema imunológico comprometido são mais suscetíveis a complicações graves da infecção por adenovirus.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Incubação
O período de incubação para infecções do trato respiratório é entre 2 e 14 dias.
Diagnóstico
•	Detecção de antígeno
•	Reação em cadeia da polimerase (PCR)
•	Isolamento viral
•	Sorologia
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
PICORNAVIRIDAE
Rinovirus
Os rinovirus estão classificados na família Picornaviridae, gênero Rhinovirus, que compreende 102 tipos sorológicos envolvidos em infecções em humanos. O genoma dos picornavirus é RNA fita simples positivo, capsídeo com simetria icosaédrica não envelopado. Os rinovirus humanos ocorrem no mundo todo e é a principal causa de resfriados comuns. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Sintomas
Os sintomas incluem dor de garganta, corrimento nasal, espirros e tosse, às vezes acompanhada por dores musculares, fadiga, mal estar, perda de apetite, dor de cabeça e fraqueza muscular. Febre e cansaço extremo são mais usuais em influenza (gripe).
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Transmissão
A transmissão dos rinovírus pode acontecer via aerossóis de gotículas respiratórias ou através de superfícies contaminadas, incluindo o contato direto pessoa-pessoa.
A principal via de entrada para os rinovírus humanos é o trato respiratório superior. Depois, o vírus se liga a ICAM-1 (molécula de adesão celular 1) que é um receptor de células epiteliais respiratórias. 
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
Como o vírus se replica e se espalha e as células infectadas liberam sinais de “socorro” conhecidos como quimiocinas e citocinas, que irão ativar os mediadores inflamatórios. A infecção ocorre rapidamente, após o vírus aderir aos receptores de superfície, dentro de 15 minutos entra no trato respiratório. Pouco mais de 50% dos indivíduos sintomáticos irão apresentar sintomas dentro de 2 dias de infecção. Apenas cerca de 5% dos casos terão um período de incubação menor que 20 horas, e espera-se que 55% dos casos apresentem um período de incubação de mais de quatro dias.
Tema da Apresentação
Viroses oncogênicas / Viroses respiratórias - Aula 08 
VIROLOGIA BÁSICA
RESUMINDO...
Nesta aula vimos:
As principais formas de controle das viroses oncogênicas e das viroses respiratórias,
A importância do diagnóstico das viroses oncogênicas e das viroses respiratórias,
Tema da Apresentação
A Psicologia e sua importância nas relações humanas 
*
A Psicologia e sua importância nas relações humanas 
A Psicologia e sua importância nas relações humanas 
A Psicologia e sua importância nas relações humanas

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando