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UNIVESIDADE FEDERAL DO TOCANTINS DOUGLAS SOUSA SANTOS FELIPE CASTANHEIRA ******* RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA I PROPRIEDADES FÍSICAS DAS SUBSTÂNCIAS Relatório apresentado ao curso de bacharelado em engenharia elétrica da Universidade Federal do Tocantins. Como requisito de avaliação para obtenção de créditos, sob orientação do Prof. Dr. Adão. PALMAS, TO 15 de setembro de 2016 1. Introdução As substancias possuem propriedades físicas, estas propriedades nos permitem identifica estas substancias e até mesmo observar se estas são puras. Esse conjunto de propriedades podem ser classificadas como: extensivas e intensivas. As extensivas são aquelas que dependem da quantidade de matéria presente na amostra, como por exemplo: massa. As propriedades intensivas são aquelas que independe da quantidade de matéria e sim da natureza da substancia, como por exemplo: densidade. Neste caso, as propriedades ajudam a identificar e reconhecer uma determinada substancia que poderá participar de uma transformação em um experimento. Nesta aula, será realizado dois experimentos, no primeiro experimento será observado e determinado o ponto de fusão do naftaleno em pó. No segundo experimento, será determinado a viscosidade de três substancias: Agua, solução a 20% de sacarose e o óleo de soja. O segundo experimento será utilizado o método de Hoppier. 2. Matérias e Métodos A. Materiais e métodos do primeiro experimento i. Materiais Tubo Capilar Naftaleno em pó Termômetro Béquer Óleo de soja Bico de Gás (Bunsen) Tripé Tela de amianto ii. Método (1) Fechou uma das extremidades do tubo capilar, encheu cerca de ¼ do tubo capilar com naftaleno em pó; (2) Amarrou o tubo capilar junto ao bulbo do termômetro como indicado na figura 1; Figura 1: Tubo capilar amarrado no bulbo do termômetro. (3) Mergulhou o bulbo do termômetro, como mostrado na figura 2, em um béquer contendo óleo de soja e aquecido lentamente. Figura 2: Tubo capilar amarrado ao Termômetro mergulhado ao óleo De soja e sendo aquecido. (4) Observou e anotou a temperatura inicial e final de fusão. B. Materiais e métodos do segundo experimento i. Materiais Régua 3 provetas Paquímetro Esfera Béquer Agua Sacarose a 20% Óleo de soja Cronometro Pipeta volumétrica Balança ii. Métodos (1) Com a régua foi medido o comprimento das 3 provetas e anotado. (2) Com o paquímetro foi medido o diâmetro da esfera. (3) Foi pesado o béquer vazio e anotado, logo depois foi colocado a esfera no béquer, pesado e anotado novamente. (4) Logo depois, a esfera foi solta dentro da proveta contendo agua como ilustrado na figura 3, e cronometrado e anotado por duas pessoas o tempo em que a esfera começou a mergulhar até o momento em que a esfera tocou o fundo da proveta. Figura 3: esfera sendo mergulhada na proveta. (5) O item 4 foi repetido mais duas vezes com a proveta contendo agua, mais duas vezes substituindo a proveta de agua por uma proveta contendo solução de sacarose a 20% e mais 1 vez com a proveta contendo óleo de soja. 3. Resultados A. Resultados do primeiro experimento Tabela 1: Resultados da temperatura de fusão obtida em laboratório em comparação com as informadas pelo fabricante Naftaleno ácido saliático Laboratório Fabricante Temperatura inicial 76°C 79°C Temperatura final 83°C 82°C Temperatura de fusão 7°C 3°C B. Resultados do segundo experimento Tabela 2: Dados da esfera Formulas usadas para cálculos do volume e densidade da esfera: 𝑉 = 4 3 π𝑟³ 𝑑 = 𝑚 𝑉 Assumindo a densidade da água como sendo de 1.000 kg/m³, a aceleração da gravidade sendo 9,8066m/s² e a altura da proveta sendo de 44cm, obtivemos as seguintes leituras de tempo: Tabela 3: Anotações dos tempos e medias obtidas nos ensaios com água A partir destes dados, vamos calcular a velocidade da esfera na água: 𝑣 = 𝑠 𝑡 => 𝑣 = 0,44 0,4283 = 1,0273 𝑚𝑠 Agora podemos calcular a velocidade, considerando ρ como sendo a densidade da esfera e ρ’ com sendo a densidade do liquido: 𝜂 = 2𝑔𝑟2(𝜌 − 𝜌′) 9𝑣 => η = 2 × 9,8066 × 0,009252 × (2.527 − 1.000) 9 × 1,0273 𝜂 = 0,2771 𝑐𝑃 Dados da esfera d = diâmetro da esfera 18,5 mm r = raio da esfera 9,25 mm m = massa da esfera 8,3797 g V = volume da esfera 3315,2310 mm³ ρ = densidade da esfera 2.527 Kg/m³ Pessoa 1 Pessoa 2 Média Ensaio 1 0,39s 0,47s 0,43s Ensaio 2 0,41s 0,48s 0,445s Ensaio 3 0,35s 0,47s 0,41s Média total: 0,4283s O próximo ensaio foi utilizado como liquido a solução de sacarose a 20 %, assumindo a sua densidade como sendo de 1570 kg/m³, a aceleração da gravidade sendo 9,8066m/s² e a altura da proveta sendo de 28,5cm, obtivemos as seguintes leituras de tempo: Tabela 4: Anotações dos tempos e medias obtidas nos ensaios com solução de sacarose a 20% A partir destes dados, vamos calcular a velocidade da esfera na solução de sacarose: 𝑣 = 𝑠 𝑡 => 𝑣 = 0,285 0,51 = 0,5588 𝑚𝑠 Agora podemos calcular a velocidade, considerando ρ como sendo a densidade da esfera e ρ’ com sendo a densidade do liquido: 𝜂 = 2𝑔𝑟2(𝜌 − 𝜌′) 9𝑣 => η = 2 × 9,8066 × 0,009252 × (2.527 − 1.570) 9 × 0,5588 𝜂 = 0,3217 𝑐𝑃 No último ensaio foi utilizado como liquido óleo de soja, assumindo a sua densidade como sendo de 891 kg/m³, a aceleração da gravidade sendo 9,8066m/s² e a altura da proveta sendo de 24,1cm, obtivemos as seguintes leituras de tempo: Tabela 5: Anotações dos tempos e medias obtidas nos ensaios com óleo de soja A partir destes dados, vamos calcular a velocidade da esfera no óleo: 𝑣 = 𝑠 𝑡 => 𝑣 = 0,241 0,925 = 0,2605 𝑚𝑠 Pessoa 1 Pessoa 2 Média Ensaio 1 0,39s 0,55s 0,47s Ensaio 2 0,45s 0,65s 0,55s Média total: 0,51s Pessoa 1 Pessoa 2 Média Ensaio 1 0,92s 0,93s 0,925s Agora podemos calcular a velocidade, considerando ρ como sendo a densidade da esfera e ρ’ com sendo a densidade do liquido: 𝜂 = 2𝑔𝑟2(𝜌 − 𝜌′) 9𝑣 => η = 2 × 9,8066 × 0,009252 × (2.527 − 891) 9 × 0,2605 𝜂 = 1,1702 𝑐𝑃 4. Discussão No primeiro experimento, verificamos que a temperatura inicial e final de fusão se assemelhou com a informada pelo fabricante, entretanto a temperatura de fusão informado pelo fabricante, é para uma substância pura. Neste caso, podemos verificar que a substancia utilizada no experimente, não era uma substancia pura. Porem os resultados foram ótimos. No segundo experimento, apesar de termos variáveis as quais não consideramos, como por exemplo a temperatura, os resultados, foram satisfatórios. Logo podemos observar que liquido de maior viscosidade é o óleo de soja, seguido pela solução de sacarose a 20% e por último a água. Esse experimento realizado, pode confirmar vários itens teóricos no estudo da viscosidadecinemática dos líquidos. Apesar de alguns dos dados obtidos nos experimentos ficarem fora dos limites aceitos para os teóricos, em média os dados se ajustaram bem a estes limites. Estes fora dos limites podem ser resultados de impurezas nas substancias ou até mesmo o descarte de algumas variáveis, como por exemplo a temperatura. 5. Referências http://www.convertworld.com/pt/densidade/ Material cedido pelo curso de princípios experimentais de química AULA 1, ano 2016
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