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AMINOÁCIDOS 20 tipos de aminoácidos que formam proteínas 19 deles apresentam carbono assimétrico (quiral) Exceção = Gly Os resíduos de aminoácidos em moléculas proteicas são exclusivamente esteroisômeros L. D-aminoácidos foram encontrados em apenas alguns peptídeos, geralmente pequenos. CLASSIFICAÇÃO EM R Alifáticos Aromáticos Apolar RNeutros Ácidos (-) Básicos (+) Polar APOLARES Alifáticos: R formado por H-C Aromáticos: R com anel aromático Exceção: Tirosina POLARES Neutros: R – álcool, tiol, amida Ácidos: R – ácido carboxil Básicos: R – amina LIGAÇÃO PEPTÍDICA A natureza das ligações covalentes no esqueleto polipeptídico estabelece restrições à estrutura. A ligação peptídica tem um caráter parcial de ligação dupla, que mantém todo o grupo peptídico de seis átomos em uma configuração planar rígida. As PONTO ISOELÉTRICO (pI) pH em que existe equivalência entra as cargas positivas e negativas – molécula está neutra pH~ - pI+ Zwitteron = íon bipolar | é um composto químico eletricamente neutro, mas que possui cargas opostas em diferentes átomos. Para calcular: Não contém grupamento R ionizável = média do pKa da amina e carboxila Contém grupamento R ionizável = média do pKa dos grupos com o mesmo sinal de carga. BIOQUÍMICA DA FENILCETONÚRIA Doença rara e congênita incapacidade de quebrar adequadamente moléculas de fenilalanina. Atividade prejudicada da enzima fenilalanina hidroxilase (PAH) que processa fenilalanina em tirosina. Menos de 50% da fenilalanina é usada na síntese proteica, o restante sofre hidroxilação Tirosina Com a doença, a fenilalanina se acumula e acaba tomando vias metabólicas alternativas que formam fenilcetonas, compostos tóxicos. CISTEÍNA Forma um dímero cistina por ligação dissulfeto D-Aminoácidos de relevância biológica Ornitina CitrulinaParticipam do ciclo da ureia Peptídeos de relevância biológica Aspartame – adoçante artificial Ocitocina – contração uterina Bradicina – inibe inflamação dos tecidos PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS Polímeros de aminoácidos Duas moléculas de aminoácidos podem ser ligadas de modo covalente por meio de ligação peptídica Uma unidade de aminoácido em um peptídeo é frequentemente chamado de resíduo. Convenção A extremidade aminoterminal A extremidade carboxiterminal Aminoterminal Carboxiterminal A hidrólise de uma ligação peptídica é exergônica (espontânea), mas ocorre muito lentamente devido sua elevada energia de ativação. Algumas proteínas consistem em apenas uma única camada polipeptídica, porém as chamadas proteínas multissubunidade têm dois ou mais polipeptídeos associados de modo não covalente. Essas cadeiras podem ser iguais ou diferentes Se pelo menos duas idênticas = oligomérica As subunidades idênticas são chamadas de protômeros Ex: Hemoglobina ~ 4 subunidades polipeptídicas | Duas alfa idênticas e duas betas idênticas Algumas proteínas contém duas ou mais cadeias polipeptídicas ligadas covalentemente. Ex: as duas cadeias polipeptídicas da insulina são unidas por ligações dissulfeto (Cisteína – cisteína) Algumas proteínas contêm outros grupos químicos além dos aminoácidos - Poteínas simples: apenas resíduos de aminoácidos - Proteínas conjugadas: contêm outros componentes químicos Parte não aminoácido = grupo prostético Proteínas homólogas = exercem a mesma função, mas contêm composição e sequência diferentes de aminoácidos CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL Estrutura primária = é a sequência linear de uma cadeia de aminoácidos Estrutura secundária = Conformação local de algumas regiões da cadeia polipeptídica através de pontes de hidrogênio formando alfa-hélices e folhas beta Estrutura terciária = Arranjo tridimensional da cadeia polipeptídica, interações entre aminoácidos mais distantes. Forças atuantes: - Pontes de hidrogênio - Interações hidrofóbicas - Interações hidrofílicas - Pontes dissulfeto - Interações eletrostáticas Estrutura quaternária = é uma proteína que consiste de mais de uma cadeia de aminoácidos - Homogênea - Heterogênea ESTRUTURA PRIMÁRIA - Sequência de aminoácidos unidos por ligações peptídicas - Terminal amino e carboxilíco - Número variável de resíduos de aminoácidos Através da análise da sequência dos aminoácidos de uma proteína pode-se avaliar a relação evolutiva entre as espécies. ESTRUTURA SECUNDÁRIA - Conformação em -hélice - Conformação -pregueada - Dobra CONFORMAÇÃO EM ALFA-HÉLICE A cadeia polipeptídica assume conformação helicoidal em volta de um eixo imaginário. Mantida por ligações de hidrogênio entre o grupo C=O de um resíduo e o grupo N-H de outro resíduo localizado 4 resíduos distante. O hidrogênio do carbono alfa fica para dentro da hélice enquanto as cadeias laterais ficam para o lado de fora A presença de grupos grandes, eletricamente carregados, polares ou de Gly e Pro desestabilizam a estrutura da alfa-hélice - Estrutura relativamente rígida e pouco flexível cabelo, unha CONFORMAÇÃO BETA PREGUEADA Cadeia polipeptídica estende-se em zigzag e podem estar arrumadas lado a lado formando uma estrutura chamada folha beta pregueada - Ausência de ponte dissulfeto - Aminoácidos típicos: Ala e Gly - Estrutura menos rígida, mais flexível e elástica Seda, teia de aranha Ligações de hidrogênio são formadas entre as cadeias adjacentes (C=O e N-H da ligação peptídica) Existem dois tipos: Paralelas: mesma orientação das cadeias (terminal amino e carboxílico) Antiparalelas: orientação oposta das cadeias Proteínas globulares podem apresentar essas duas estruturas, entretanto, para ficar compacta, a cadeia deve apresentar dobras DOBRAS BETA Elementos de conexão entre as regiões com estrutura secundária diferente ou não - Dobras beta compreendem uma estrutura que causa uma volta de 180º - Envolvem 4 aminoácidos - Formação de ligação de hidrogênio entre o oxigênio da carboxila do primeiro resíduo com o H do grupo amina do quarto resíduo PROTEÍNAS FIBROSAS COLÁGENO Ausência de alfa-hélice 3 cadeias polipeptídicas entrelaçadas ELASTINA Rica em Gly e Lys Pobre em Pro Porção helicoidal elasticidade ESTRUTURA TERCIÁRIA Ex: mioglobina: - 8 regiões em alfa-hélice - ausência de folha beta - 1 cadeia polipeptídica - 1 grupo prostético Recomendo assistir a vídeo-aula de hemoglobina do me salva! ESTRUTURA QUATERNÁRIA Ex: Hemoglobina Tetrâmero com 4 cadeias polipeptídicas 2 alfa e 2 beta Desoxihemoglobina hemoglobina sem oxigênio – unidades beta se distanciam Hemoglibina com oxigênio – unidades beta se aproximam Obs: a concentração de H+ pode se alterar por outros fatores, não só por causa do dióxido de carbono Pelo metabolismo, as células acabam produzindo , a liberação de faz com que ácido carbônico seja produzido. O ácido carbônico libera H+ no meio. O aumento da concentração de H+ faz com que a hemoglobina perca sua afinidade com o oxigênio, liberando-o CLIVAGEM DE PROTEÍNAS Tripsina = clivagem a nível de aminoácidos com carga positiva na região C-terminal Quimiotripsina = clivagem nos aminoácidos aromáticos na região C-terminal Brometo de cianogênio = clivagem dos resíduos de metionina no C-terminal DESNATURAÇÃO Solventes orgânicos (álcool, cetona), ureia e detergentes rompem as interações hidrofóbicas | A ureia também rompe as ligações de hidrogênio Extremos de pH alteram a carga líquida da proteína O Método de Edman compreende ciclos de reação com 3 etapas: 1) Reação da proteína com PITC, que se acopla ao grupo amino NH2- livre do aminoácido 1 (no exemplo, uma lisina, K); 2) Hidrólise ácida da proteína conjugada com PITC libera a feniltiohidantoína (PTH) do aminoácido 1 e o restante da proteína, tornando oaminoácido 2 o novo resíduo N-terminal (no exemplo uma serina, S); 3) Análise cromatrográfica do PTH-aminoácido, e novo ciclo de reação com o novo N-terminal da proteína.
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