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Neoplasias Periampolares (cap 78) Definição: tumores em cabeça de pâncreas, ampola de Vater, segunda porção do duodeno, colédoco distal Diagnóstico impreciso Maioria dá icterícia obstrutiva Tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma Tto é a duodenopancreatectomia Tem maior sobrevida que ca de pâncreas O mais comum é o adenocarcinoma Intestinal: 75%, tem sequência de transformação de adenoma em carcinoma por mutações cumulativas. Pólipos invasão disseminação Pancreatobiliar: 25%, forma mais comum na ampola e via biliar. Lesão precursora é a neoplasia intraepitelial, com transformação maligna intraductal Epidermoide e adenoescamoso são formas raras Mesenquimais: GIST (tumor estromal gastrointestinal), leiomiossarcoma, leiomioma Tumores neuroendócrinos não funcionantes Fatores de risco: Sd genéticas => ca colorretal hereditário não polipoide (HNPCC), Polipose adenomatosa familiar (PAF). Sd de Peutz-Jeghers NEOPLASIAS DA AMPOLA DE VATER: 2° tumor periampolar mais comum Icterícia, colúria, acolia, emagrecimento, prurido Anemia microcítica por sangramento de lesões ulcerada Icterícia intermitente/flutuante: crescimento de lesão necrose tumoral desobstrução biliar. Ciclo até obstrução total Vesícula biliar palpável em hipocôndrio direito sem dor Eco abdominal: dilatação da vesícula biliar, sem cálculos TC: descarte de massa em cabeça de pâncreas, pode indicar lesão de papila Colangiografia por RNM: sinal do duplo ducto, dilatação do ducto pancreático e da via biliar, estenose em nível de papila Duodenoscopia/CPRE: visualiza lesão e realiza biópsia da lesão 1/3 tem atipia de papila sem lesão invasora se biópsia marginal. Se aprofundada, há o adenocarcinoma Lesões adenomatosas: mesmo com atipia, o tto é a ressecção local por endoscopia Lesões sésseis, intrapapilares: ressecção local cirúrgica => duodenotomia passagem de guia pela via biliar ressecção circular da lesão reinserção do colédoco e do ducto pancreático na parede duodenal AP: lesão invasora ressecção oncológica Se adenocarcinoma, fazer duodenopancreatectomia aumenta sobrevida em 48% Tu de até 2 cm 30% tem comprometimento de linfonodos NEOPLASIAS DE DUODENO: Adenomas e adenocarcinomas Fatores de risco: Sd de Gardner, Polipose adenomatosa familiar, doença de Crohn Obstrução intestinal alta aguda ou insidiosa => dor e distensão epigástrica, N/V após alimentação Sangramento digestivo alto agudo ou subclínico => melena, anemia Icterícia obstrutiva não é frequente TC de abdome com contraste venoso e oral => dilatação do estômago por obstrução duodenal, massa, espessamento da parede do duodeno, invasão de estruturas adjacentes, metástases hepáticas/peritoneais EDA: características do tumor => estenose, ulceração, biópsia pré-operatória Tto adenomas é por EDA Tto dos adenocarcinomas é a ressecção da lesão com margens livres e do mesentério com linfonodos adjacentes => ressecção segmentar do duodeno se a lesão não atinge confluência biliopancreática ideal é a duodenopancreatectomia cefálica sem preservação do piloro Prognóstico pior se comprometimento de linfonodos, margens de ressecção positivas, perda de peso no pré-operatório Paliação cirúrgica de tumores irressecáveis => gastrojejunoanastomose + anastomose biliodigestiva se icterícia obstrutiva ou dilatação da via biliar RT e QT: tumores ressecados com linfonodos + COLANGIOCARCINOMA DISTAL: 10-15% dos colangiocarcinomas Mais se na confluência dos ductos hepáticos => tumor de Klatskin Icterícia colestática DD: coledocolitíase, estenoses papilares pós-passagem de cálculo, outros ca periampolares Eco e TC com contraste: dilatação biliar, estenose abrupta na porção cefálica, lesão intraductal CPRE: diferenciar nódulos e massas na cabeça do pâncreas => estenose de via biliar com ou sem envolvimento de ducto pancreático Biópsia é dificultada, sendo feito escovado para citologia. Ideal é fazer endoscopia com biópsia transduodenal no pré-operatório CEA > 5,2 e CA 19-9 > 180 em pacientes com colangite esclerosante => 100% S e 78% E para colangiocarcinoma => se CA 19-9 > 400, mau prognóstico e doença avançada. Em demais pacientes, não são muito utilizados Ausência de metástases, condições de ressecar => duodenopancreatectomia cefálica AP transoperatório de congelação => rotina, para cuidar a margem e evitar tumor esquirroso (crescimento na superfície da via biliar) Lesão irressecável => anastomose biliodigestiva para paliação de icterícia obstrutiva + gastroenteroanastomose em massas volumosas com risco de obstrução duodenal cisplatina + gencitabina (QT) melhora sobrevida Sobrevida de 15-25% em 5 anos Linfonodos + é o pior fator prognóstico QT ou RT adjuvante não mostra melhora na sobrevida
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