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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO | NÚCLEO DE PRÁTICAS | PORTFÓLIO 
A TECNOLOGIA SUPRINDO NECESSIDADES NA APRENDIZAGEM.
Por (Vanessa Zimmermann RU -1364028 )
Polo – Três Passos
Data ( 28/08/2017)
ERIR 
IMAGEM
(Não se esqueça de colocar logo abaixo da imagem a fonte, ou seja, de onde tirou
)
 
Fonte: Prefeitura de Valinhos
Vivemos na chamada sociedade da informação, onde, novas de formas de pensar, de agir e de comunicar-se são introduzidas como hábitos corriqueiros, são inúmeras as formas de adquirir conhecimento, bem como também são diversas as ferramentas que propiciam essa aquisição, como os aparelhos tecnológicos. Os computadores e tablets inovam na forma de ensinar. Os resultados têm se mostrado promissores em centenas de escolas de diferentes países ao redor do mundo, e no Brasil.
Se ao utilizarmos as tecnologias com os alunos ditos “normais”, fazemos melhoras significativas na educação, então, o que acontece quando essas tecnologias são utilizadas com alunos com necessidades especiais?
A educação Inclusiva é realidade na maioria das Escolas nos dias atuais, por isso, a cada dia busca-se melhorar a qualidade do atendimento desses alunos, disponibilizando a eles os recursos que auxiliam a comunicação e o aprendizado das formas mais variadas possíveis, como: Livros falados línguas (libras), sistemas de leitura, computadores adaptados, materiais acessíveis, recursos para mobilidade, sinalização, mobiliária que atenda as necessidades posturais. Conhecidos como tecnologias assistidas, esses recursos devem estar disponível no ambiente escolar para garantir o direito à educação inclusiva.
A professora Maria, que trabalha na Escola Sepé, em Tenente Portela, RS, percebeu através de leituras e estudos, que realiza para melhorar suas práticas, que o uso da tecnologia e metodologias ativas ajuda na inclusão dos alunos com deficiência Algumas formas simples, auxiliam também alunos com um pouco de dificuldade na aprendizagem. Com isso, buscou uma nova forma de ensinar história, começou a notar que uma aula expositiva de cinquenta minutos não era suficiente para garantir a aprendizagem de todos. “Muitos alunos não conseguiam captar as informações e acabavam ficando para trás”, lembra ela. A partir daí, o contato com metodologias ativas incentivou a educadora a experimentar novos formatos de aulas com uso da tecnologia. Para explicar suas aulas de história no ensino fundamental, por exemplo, ela apostou na sala de aula invertida: gravou uma videoaula para os alunos aprendem o conteúdo em casa e reservou o tempo em sala apenas para debater o assunto. 
“Foi interessante notar que cada aluno aprendeu no seu ritmo. Enquanto alguns contaram que assistiram ao vídeo apenas uma vez, outros precisaram pausar e voltar várias vezes” relata. Nessa dinâmica, Maria diz que a aula começou a se tornar mais atraente para toda a turma. “Eu percebi que tinha algo diferente nesta forma de trabalhar, que aproximava mais os alunos com deficiência”, conta. 
Para a professora do ensino fundamental, que tem alunos com autismo e déficit de atenção, a metodologia ajuda a ampliar o envolvimento de toda a turma. “Quando você possibilita que o aluno não fique só ouvindo, de alguma forma você vai conseguir captar a atenção dele. Diferente de uma aula expositiva, em que só alguns conseguem reter a informação, o ensino híbrido facilita a inclusão”, defende Maria, que aposta na diversificação de atividades como um caminho para valorizar a maneira de aprender de cada estudante.
Em outra turma, dessa mesma escola a professora passou a usar recursos tecnológicos para possibilitar que os alunos com deficiência, pudessem acompanhar os conteúdos apresentados em sala de aula. “Eu tinha que explicar sobre fotossíntese para uma criança que não ouvia”, então, optei por usar o aplicativo Prodeaf Móvel, que é um aplicativo criado por alunos do curso de Ciência da Computação da Universidade Federal de Pernambuco, e seu principal objetivo é a comunicação entre as pessoas com necessidades especiais, este aplicativo é totalmente gratuito, e pode ser utilizado nos aparelhos com android. Esse aplicativo traduz textos e voz para a Língua Brasileira de Sinais (Libras). A pessoa pronuncia uma frase ou digita uma e um avatar realiza a tradução para a língua de sinais. Ainda, faz parte do Prodeaf móvel, o Prodeaf Dicionário de Libras, no qual o usuário pode escolher a palavra e visualizar a tradução em Libras, que conheci também através de meus estudos, que realizo em busca de melhorias na qualidade de minhas aulas. Com a ajuda desse aplicativo, consigo explicar para toda turma o mesmo conteúdo sem excluir ninguém e todos os alunos que possuem acesso a qualquer tipo de aparelho de telefone ou tablet que possua a tecnologia Android pode baixar o aplicativo e utilizá-lo, assim, aproxima também os familiares destes alunos ao nosso trabalho.
“A tecnologia amplia a aprendizagem e horizontaliza o acesso. Ela constrói uma ponte entre o aluno e o conteúdo.”E o professora Maria ainda completa: “Quando você usa a tecnologia, você amplia o aspecto de aprendizagem do aluno. Primeiro, porque ela é atraente e inovadora. E, segundo, porque você consegue suprir as necessidades de cada um. Às vezes um aluno não aprende só ouvindo, ele precisa do visual. Outros precisam de uma experiência maior para visualizar um conteúdo de forma prática”.

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