Buscar

FUNDAMENTOS DE PSICOLOGIA ANALÍTICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO DE PSICOLOGIA 
Sílvia de Mello Antônio
PRIMEIRA CONFERÊNCIA
(JUNG, C.G. Fundamentos de Psicologia Analítica. Petrópolis: Vozes, 2001, volume XVIII/1).
GUARULHOS
2017
FUNDAMENTOS DE PSICOLOGIA ANALÍTICA
AS CONFERÊNCIAS DE TAVISTOCK, LONDRES-1935. 
PRIMEIRA CONFERÊNCIA
(JUNG, C.G. Fundamentos de Psicologia Analítica. Petrópolis: Vozes, 2001, volume XVIII/1).
Na conferencia além da apresentação de Carl Jung, o mesmo debate com a plateia.
Para Jung, dois tópicos devem ser frisados: (a) primeiro tópico – conceitos relativos a estrutura e conteúdos da vida inconsciente; e (b) segundo tópico – os métodos de investigação de elementos originários de processos psicológicos inconscientes que subdivide-se em três partes: método de associação de palavras, analise de sonhos e imaginação ativa.
 A psicologia como ciência relaciona-se, em primeiro instante, com a consciência, para somente após explorar os produtos do que chamamos de inconsciente, mas, a psique inconsciente sempre se expõe através da consciência.
A consciência é como uma superfície ou película cobrindo a vasta área inconsciente, cuja extensão é desconhecida [...] é impossível estabelecermos continuamente uma imagem de totalidade devida à própria limitação da consciência. A nossa possibilidade restringe-se a percepção de instantes da existência, seria como se observássemos através de uma fenda e só víssemos um momento isolado – o resto seria obscuro, inacessível a nossa percepção. A área do inconsciente é imensa e sempre continua, enquanto a área da consciência é um campo restrito de visão momentânea.
Para Sigmund Freud, o inconsciente é derivado da consciência. Mas, para Jung, o inconsciente é um elemento inicial, do qual brota a condição consciente. Então, a consciência tem o ego com referencia – só atinge a consciência aquilo que se relacionar com o ego, podendo então, a consciência ser definida como a relação dos fatos psíquicos com o ego.
Mas, o que é o ego?
É um dado complexo formado em primeiro lugar por uma percepção geral do nosso corpo e existência e, a seguir, pelos registros de nossa memoria. Todos temos uma certa ideia de que já termos existido, quer dizer, de nossa vida em épocas passadas Todos acumulamos uma longa serie de recordações. Esses dois fatores são os principais componentes do ego, que nos possibilitam considera-lo como um complexo de fatos psíquicos. A força de atração desse complexo é poderosa como a de um imã: é ele que atrai os conteúdos do inconsciente, daquela região obscura sobre a qual nada se conhece. Ele também chama a si impressões do exterior que se tornam conscientes ao seu contato. Caso não haja esse contato, tais impressões permanecerão inconscientes.
A consciência é beneficiada de funções que a orientam nos campos dos fatos ectopsiquicos (conteúdos da consciência e dados do meio ambiente) e endopsiquicos (conteúdos da consciência e processos de inconsciente).
I – Funções ectopsiquicos: são as quatro funções que auxiliam nossa orientação com o meio; são dotadas de energia especifica, podem agir de modo autônomo escapando-nos ao controle. Há uma função dominante, uma inferior, duas auxiliares, que forma a cruz das funções. Em geral, a função inferior não é consciente nem diferenciada e, portanto, não pode ser manobrada pela intenção, nem pela vontade.
1ª função sensação: a função dos sentidos, “la fonction du réel”; a soma total de minha percepções de fatos externos, que chega por meio dos sentidos = a sensação me diz que algo é.
2ª função pensamento: o pensamento representa o que é uma coisa; ele da um nome a coisa, junta um conceito, implica em percepção e julgamento.
3ª função sentimento: informa-nos, através das percepções, qual o valor das coisas, se algo é agradável, aceitável.
4ª função intuição: aquela função que prevê algo mostra quais as possibilidades, um faro, uma impressão, ela não passa exatamente pelos sentidos; registra-se ao nível do inconsciente.
II – Funções ectopsiquicas: trata-se do lado sombrio, uma espécie de moldura de consciência a volta do ego, se imaginarmos uma linha divisória da consciência, teremos um setor consciente que se refere ao mundo ectopsiquicos, uma área administrada pelas funções abordadas anteriormente. E, de um lado oposto, um mundo das sombras, onde o ego encontra-se ligeiramente obscuro.
1ª função memoria ou reprodução: responsável por reproduzir conteúdos inconscientes e a primeira função reconhecida no relacionamento entre nossa consciência e os conteúdos não visíveis.
2ª função componente subjetivo das funções conscientes: denominados como uma tendência a reagir de determinada maneira, sendo que ao mesmo tempo a disposição não lhe é favorável.
3ª função emoção e afeto: não caracterizado exatamente como função, pois somos simplesmente possuídos, tornamo-nos irreconhecíveis e nosso autocontrole chega praticamente á zero.
4ª função invasão: o inconsciente tem domínio completo e aparece na consciência. Desta forma, o individuo é tomado pelo inconsciente, podendo-se então esperar dele as coisas mais inabituais.

Continue navegando