Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO E TURISMO A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DOS MILITARES MEDIANTE O COMPROMETIMENTO DE SUA SEGURANÇA Débora Campos Soares NOVA IGUAÇÚ Julho de 2017 2 Débora Campos Soares A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO DOS MILITARES MEDIANTE O COMPROMETIMENTO DE SUA SEGURANÇA Projeto de pesquisa apresentado a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Orientadora: Professora Janaina Machado Simões NOVA IGUAÇÚ Julho de 2017 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO................................................................................................4 1.1 PROBLEMA..................................................................................................4 1.2 OBJETIVO FINAL.........................................................................................6 1.3 OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS..................................................................6 1.4 JUSTIFICATIVA TEÓRICA............................................................................6 1.5 JUSTIFICATIVA EMPÍRICA..........................................................................7 2 REFERENCIAL TEÓRICO..............................................................................7 2.1 HISTÓRICO DA QUALIDADE DE VIDA E TRABALHO...............................7 2.2 CONCEITO E IMPORTÂCIA DA QUALIDADE DE VIDA.............................9 2.3 ASPECTOS DA ATIVIDADE MILITAR.........................................................11 2.4 ATIVIDADE MILITAR E A INFLUÊNCIA NA QUALIDADE DE VIDA............14 3 METODOLOGIA.............................................................................................18 3.1 TIPO DE PESQUISA...................................................................................18 3.2 UNIVERSO E AMOSTRA ...........................................................................18 3.3 COLETA DE DADOS ..................................................................................19 3.4 TRATAMENTO DE DADOS ........................................................................19 3.5 ANÁLISE DE DADOS..................................................................................20 4 CRONOGRAMA.............................................................................................20 5 ORÇAMENTO................................................................................................21 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................22 4 A qualidade de vida no trabalho dos militares mediante o comprometimento de sua segurança 1 INTRODUÇÃO A QVT é um constructo complexo que envolve uma constelação de fatores como: a satisfação com o trabalho executado, as possibilidades de futuro na organização, o reconhecimento pelos resultados alcançados, o salário percebido, os benefícios auferidos, […]. (CHIAVENATO, 2010). O termo “qualidade de vida” (QV) é abrangente e inclui a busca por possibilidades concretas de, no trabalho, as pessoas serem compreendidas como sujeitos integrais e terem preenchidas as suas expectativas, necessidades, desejos, entre outros. Quanto ao trabalho, o militar é um exemplo dos profissionais que podem com maior frequência estar expostos a situações que propiciam algum tipo de sofrimento que prejudicam sua qualidade de vida. Segundo (SANT’ ANNA; KILIMNIK, 2011) “[...], o entendimento da QVT [...] tem por objetivo propiciar uma maior humanização do trabalho, o aumento do bem- estar dos trabalhadores e uma maior participação dos mesmos nas decisões e problemas do trabalho.” Apesar disso, a (QVT) Qualidade de Vida no Trabalho dos militares no Brasil por vezes não se é apreciada pela corporação e, nem mesmo, pela sociedade. Desta maneira, criam-se situações que impedem a motivação dos integrantes das forças, seja Auxiliar ou Armada, não havendo reciprocidade entre seu trabalho e as expectativas de melhorias dele imaginadas. A Qualidade de Vida no Trabalho pode ser um dos mecanismos utilizados para que se obtenha maior satisfação no trabalho. “A QVT procura, atualmente, resgatar a humanização do ambiente total da empresa,[…]. A ênfase da QVT é um maior equilíbrio entre o trabalho e lazer, resultando em melhor qualidade de vida.” (GUIMARÃES; GRUBTS; 2004). Sua importância se baseia na proporcionalidade que o funcionário se sentirá satisfeito com sua rotina, função exercida, contribuição para manutenção de sua saúde etc. 5 Há, para se implementar nas organizações, muitos desafios; organizações tradicionais ou que não contemplam estruturas físicas adequadas são impeditivos para a QVT, também a mentalidade de qualidade de vida pode encontrar resistência nos próprios funcionários que, talvez, não seguiriam as práticas por entenderem que talvez seria dispensável. A QVT “afeta atitudes pessoais e comportamentos relevantes para a produtividade individual e grupal, tais como: motivação para o trabalho, adaptabilidade e mudanças no ambiente de trabalho, criatividade e vontade de inovar ou aceitar mudanças […]. (CHIAVENATO, 2010). Os benefícios provenientes de práticas que propiciam ampliar a qualidade de vida tendem a criar um ambiente de melhor convivência. Encontrar satisfação em ser militar, às vezes, torna-se um objetivo que muitos não conseguem -ao longo da carreira- alcançar. Exercendo-se diariamente atividades que mais se assemelham ao mero cumprimento de rotinas do que propriamente gosto pelo trabalho desenvolvido; com a segurança comprometida diante da violência em todo o país, tendo até mesmo que esconder a identidade militar, fica cada vez complicado a escolha do militarismo como profissão. Segundo o ISP (2017) do Rio de Janeiro até o mês de abril de 2017 já se registraram 56 Policiais Militares mortos no Rio de Janeiro, número extraordinário se comparado com anos anteriores. Cabe mencionar o quanto é importante superar os desafios que se apre- sentam por intermédio das buscas por alternativas que visem a maior promoção de QVT e segurança desse trabalhador, que tem uma função tão importante e valori- zada na sociedade, mas que, por outro lado, passa por situações estressantes, in- clusive de risco de vida iminente no seu dia a dia, e, por isso, pode estar mais pro- penso a adoecer. Conforme Rodrigues (1999, p.91), a qualidade de vida envolve a satisfação e as expectativas tanto humanas quanto técnicas por parte do trabalha- dor, e, portanto, melhorá-la não é algo que se resolva em um só trabalho, mas é um processo infindável, que necessita do comprometimento do indivíduo com um estilo de vida. 6 1.1 PROBLEMA Diante do exposto, questiona-se, qual a relação entre qualidade de vida no trabalho nos quartéis e a percepção de segurança dos militares no exercício de suas funções? 1.2 OBJETIVO FINAL Apresentar possíveis soluções através da priorização estatal, as quais ratifiquem a possibilidade dos militares serem tratados como categoria atípica e com necessidades incomuns pelas atividades exercidas, buscando-se a QVT e maior segurança no trabalho e na vida cível. 1.3 OBJETIVOS INTERMEDIÁRIOS 1- Descrever as práticas de QVT adotadasna Organização Militar; 2- Analisar as programações, rotina, que façam os militares terem maior QVT; 3- Identificar os problemas que surgem através da desmotivação e insegurança dos militares. 4- Detectar os fatores causadores da insegurança, identificando-se a ligação com a QVT 1.4 JUSTIFICATIVA TEÓRICA Esse estudo visa contribuir com a discussão teórica sobre a QVT, bem como o presente trabalho tem o intuito de analisar os principais fatores causadores da ausência da Qualidade de Vida no Trabalho dos militares e sua influência no desempenho de funções e na vida social. Sua elaboração propõe-se a expandir o conhecimento acerca dos fatores que seja possível propor mudanças no âmbito interno dos quartéis, almejando-se elevar a satisfação e manutenção da saúde. Há manifesta importância em se compreender tal assunto posto que, os militares são os guardiões que mantém a disciplina e a ordem na sociedade. 7 1.5 JUSTIFICATIVA EMPÍRICA Em termos práticos, analisar a QVT mediante o comprometimento da segurança dos militares é poder dar condições melhores de um serviço prestado à sociedade e, também, o bem-estar aos familiares. Quando há mecanismos que propiciam os militares de poderem tratar melhor de sua saúde, há interferência positiva e direta no desempenho de suas atividades, bem como a – possível- diminuição do nível de estresse oriundo das preocupações relativas a sua segurança em se tratando do seu trabalho, que é ser militar 24 horas e, às vezes, a simples identificação de ser civil ou militar em situações de risco custa a própria vida. 2 REFERENCIAL TEÓRICO 2.1 Histórico da Qualidade de Vida no Trabalho O início do conceito de qualidade de vida no trabalho restaurou-se na década de 50, com a aparição das abordagens teóricas. Segundo Fernandes (1996, p.40) “A origem do termo “Qualidade de Vida no Trabalho” atribui-se a Eric Trist e seus colaboradores do Tavistock Intitute, em 1950. Eles desenvolveram uma abordagem sócio técnica da organização do trabalho, agrupando o indivíduo, o trabalho e a organização, com base na análise e na reestruturação da tarefa, buscando melhorar a produtividade, reduzir os conflitos e tornar a vida dos trabalhadores menos penosa”. Foi no decorrer década de 1960 que o movimento da QVT ganha impulso, com a conscientização da importância de se buscar melhores formas de organizar o trabalho, e em nome da Escola de Relações Humanas, através de Abraham H. Maslow e Frederich Herzberg, surge a Escola Comportamental. A nova escola propõe a teoria das necessidades humanas baseadas em fatores higiênicos e motivacionais, necessidades individuais de cada trabalhador e no enriquecimento de tarefas (CHIAVENATO, 2000) 8 No entanto, na década de 70 ocorre uma estagnação no desenvolvimento da QVT em virtude da alta inflação, da crise do petróleo e da competição internacional acirrada, contudo é na década de 1980 que o trabalhador torna-se mais participativo do processo decisório, segundo Fernandes (1996). Conforme esse autor, a preocupação com QVT entra em uma nova fase, parte-se do pressuposto de que as necessidades e aspirações humanas do trabalhador fazem parte da responsabilidade social do empregador. Ainda conforme esse mesmo autor, apesar de a preocupação voltada para organizar o trabalho ter constante desde o advento da administração científica, só recentemente as empresas vêm-se preocupando com a satisfação do trabalhador na execução de suas tarefas, como requisito para atingirem altos índices de produtividade. Para Bom Sucesso (1997, p.47) “na década de 90 o termo qualidade de vida invadiu todos os espaços, passou a integrar o discurso acadêmico, a literatura relativa ao comportamento nas organizações, os programas de qualidade total, as conversas informais e a mídia em geral”. Foi nos anos 90 que a qualidade de vida adquiriu um amplo espaço e, a partir desse momento, integrou os discursos acadêmicos, a literatura relativa ao comportamento nas organizações, os programas de qualidade total, as conversas informais e a mídia em geral. Segundo Conte (2003) “somente na década de 1990, ganharam importância e velocidade as pesquisas e a procura, por parte das empresas de profissionais que as oriente para adotar medidas voltadas para QVT”. Várias teorias da abordagem humanística, de acordo com Sant’Anna, Kilimnik, (2011), contribuíram para a compreensão da satisfação do indivíduo no trabalho, tais como: o conhecido “Estudo de Hawthorne”, realizado por Elton Mayo em 1927, onde foi estudada a forma pela qual a intensidade da iluminação influenciava na eficiência da produtividade dos trabalhadores da Western Electric Company. Em seguida o autor irá citar a Pirâmide de Maslow, em 1979, onde são apresentadas as cinco necessidades humanas por meio de uma hierarquia de prioridade que, conforme uma necessidade vai sendo suprida, surge outra, de acordo com a ordem da classificação da pirâmide: necessidades fisiológicas, de segurança, sociais, estima e autorrealização; posteriormente ainda o autor irá mencionar as teorias X e Y de McGregor (1980), como também os fatores Higiênicos e Motivadores, propostos por 9 Herzberg, que dizem respeito à satisfação ou insatisfação devidas ao trabalho. 2.2 Conceitos e importância da Qualidade de Vida O tema qualidade de vida no trabalho é representado, pela busca de satisfação do trabalhador e pela tentativa de redução do mal – estar e do excessivo esforço físico no trabalho. “A ênfase da QVT é um maior equilíbrio entre trabalho e lazer, resultando em melhor qualidade de vida. Este novo enfoque da QVT extrapola os limites da empresa e busca o bem-estar geral para o trabalhador em todos os ambientes em que frequenta” (GUIMARÃES; GRUBTS; 2004, p.87). Mesmo a QVT tendo diferentes enfoques, é consensual que o tema se destina à redução da insatisfação e conflitos que acontecem dentro das organizações, uma vez que busca conciliar interesse individuais e organizacionais contrários mediante elevação do nível de satisfação e melhoria no desempenho do empregado ao longo do tempo (RODRIGUES, 1994). De acordo com esse autor a QVT tem recebido várias denominações ao longo dos anos, sem, no entanto, perder sua essência: a busca da satisfação das necessidades dos trabalhadores, aumento do seu desempenho e, consequentemente, o desenvolvimento organizacional. Segundo Fernandes (1996) a QVT possui um conceito amplo, o qual inclui fatores pessoais que são entendidos como necessidades, expectativas, crenças e valores do trabalhador, e fatores situacionais como tecnologia, sistema de recompensa, ambiente de trabalho e estado geral da economia. O entendimento de qualidade de vida no trabalho tem sido conhecido e discutido por anos, conceituando-se não como uma prática momentânea, mas como um comportamento que reforça a busca do aperfeiçoamento do ser humano e das organizações. Nesse mesmo contexto Chiavenato (2006) relata que o conceito de qualidade de vida no trabalho envolve diversos fatores físicos, ambientais e psicológicos no ambiente organizacional. No entanto Fernandes (1996) esclarece que os diversos conceitos de QVT voltam-se, geralmente, para três principais aspectos: a reestruturação do desenho 10 dos cargos e novas formas de organizar o trabalho; a formação de equipes de trabalho semi-autônomas ou auto-gerenciadas; e a melhoria do meio ambiente organizacional. De acordo com Chiavenato (2002) a QVT enfatiza os fatores como: “a satisfação com o trabalho; as possibilidades de crescimento; o reconhecimentopelos resultados alcançados; o salário e os benefícios recebidos; o relacionamento humano dentro do grupo e da organização; o ambiente psicológico e físico do trabalho; a liberdade e responsabilidade de decidir e as possibilidades de participar”. Além destes-fatores com os quais a QVT está ligada, ela está intrinsecamente relacionada à satisfação das necessidades dos trabalhadores, ao seu desempenho e ao desenvolvimento organizacional. Nadler e Lawler (1983, p.20) mencionam que “qualidade de vida é a grande esperança das organizações para atingirem alto nível de produtividade, sem esquecer a motivação e satisfação do indivíduo”. Para esse autor, obter um aumento da produtividade e uma posição de destaque no mercado competitivo é importante para isso as organizações devem gerenciar um ambiente de trabalho saudável no que diz respeito a qualidade de vida dos funcionários, reduzindo ao extremo as exigências do coletivo. No ambiente organizacional, em relação ao bem-estar dos colaboradores como fator de desenvolvimento e diferenciação ou como resistência e obstáculo a efetividade da organização como um todo, a qualidade de vida e a produtividade estão fortemente relacionados, dando ênfase à importância das condições de trabalho oferecidas, Para sustentar essa ideia, Chiavenato (2002, p.367) entende a qualidade de vida como um fator que “afeta atitudes pessoais e comportamentos importantes para a produtividade, como; motivação para o trabalho, adaptabilidade e flexibilidade às mudanças no ambiente de trabalho”. O entendimento sobre a QVT evoluiu, foi sendo reformulado e ainda vem sendo até hoje. Segundo França (2002), o homem precisa estar bem, se sentir feliz, motivado e satisfeito com que está fazendo e as organizações. A partir desse contexto a difusão da QVT foi cada vez mais ampliada, sendo uma ferramenta de vital importância para relação empregador e empregado. Trabalhadores com Qualidade de Vida no Trabalho são mais felizes e produzem mais (CONTE, 2003). 11 Para Bom Sucesso (1997), de maneira geral pode se dizer que a QVT abrange alguns fatores listados abaixo: • Renda capaz de satisfazer as expectativas pessoais e sociais; • Orgulho pelo trabalho realizado; • Vida emocional satisfatória; • Auto-estima; • Imagem da empresa/instituição junto à opinião pública; • Equilíbrio entre trabalho e lazer; • Horários e condições de trabalhos sensatos; • Oportunidades e perspectivas de carreira; • Possibilidade de uso de potencial; • Respeito aos direitos e; • Justiça nas recompensas. Na literatura foi verificado, ao longo da pesquisa, uma variedade de definições sobre a QVT, mas todas elas usam como base a satisfação e motivação do trabalhador nos diversos níveis, objetivando a melhoria da produtividade. Como diz Bom Sucesso (1997, p.47) além de constituir responsabilidade da empresa, qualidade de vida é uma conquista pessoal, o auto conhecimento, a descoberta do papel de cada um nas organizações, da postura facilitadora, empreendedora, passiva ou ativa, transformadora ou conformista é responsabilidade de todos. 2.3 Aspectos da atividade militar A atividade militar, dentro das suas categorias e divisões, é considerada uma das mais perigosas, levando em consideração a complexidade das operações, as quais exigem do militar a máxima atenção e ação rápida e eficaz (CANAL,1999). O militar tende a vivenciar uma indefinição de qual tipo de ocorrência pode acontecer dentro de seu período de trabalho. As pessoas que trabalham com segurança pública enfrentam situações estressantes por natureza, expondo-se constantemente à violência, tensões e riscos. Muitos dos indivíduos investidos nesse papel, até mesmo como autoproteção, vão se tornando insensíveis e, mais adiante, isso pode gerar comportamentos inadequados e desajustamentos sociais, tanto no trabalho 12 quanto fora dele (AGUIAR, 2007) Em situações de sinistros, um erro pode ser fatal; por essa razão, o envolvimento humano e a responsabilidade com vidas alheias causam uma constante tensão em serviço. O militar deve assumir, de acordo com a prerrogativa de trabalho, uma postura de alerta devido a características próprias da dinâmica de serviço desse setor (CANAL, 1999). Lidar com situação de emergência exige, sobretudo, uma capacidade de lidar com mudanças, pois, nas situações limites, o desafio e a superação da impotência são exigidos aos militares empenhados ao atendimento a repressão. As Forças Armadas, Bombeiro Militar e Policial militar são considerados da mesma força, diferenciados pelas especialidades e o comando, pois é oriundo de diferentes comandantes. As políticas de recursos humanos relacionadas a remuneração, gratificações, planejamento de carreira são determinadas em lei. Existem normas legais que versam sobre os direitos dos servidores militares. Alguns direitos legais dos militares estão estabelecidos pela Constituição Federal de 1988, artigo 142: Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. § 1º - Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas. O militar é um dos diversos profissionais que estão facilmente expostos a situações que propiciam podem interferir na sua QVT. As atividades executadas pelos militares fazem com que a qualidade de vida e segurança sejam pontos cruciais para o desenvolvimento de suas funções previstas na Constituição Federal. A hierarquia e o controle disciplinar rígido, praticado pelas organizações militares, bem como suas formas peculiares foram detidamente analisadas, permitindo 13 concluir que a hierarquia militar se sobressai como um valor especial, pois é capaz de superar a própria individualidade, aparecendo como um mecanismo superior de observação e de controle (AGUIAR, 2007). Algumas situações específicas podem ser observadas em geral, como as que implicam que o militar fique várias horas do dia em posições desgastantes; enfrentam situações nas quais são submetidos a elevado nível de desgaste físico e psicológico, entre outros, devido à exposição de intensas jornadas de trabalho, ao perigo iminente, à prontidão para o socorro em vários ambientes, precisando lidar com situações difíceis (AGUIAR, 2007). O autor complementa que, a rotina militar, é mais rígida e maior delineada que em outros lugares, uma vez que é capaz de se expressar em momentos em que o valor da individualidade é invocado, pela valorização de cada uma das patentes, e não pelo nível pessoal. Muitas vezes os militares lidam no seu cotidiano com situação que expõem as suas vidas ao risco desenvolvendo para si de um nível elevado de estresse, pois estão constantemente expostos ao perigo e à agressão, devendo frequentemente intervir em situações de problemas humanos de muitos conflitos e tensões. Segundo Aguiar (2007), o profissional da segurança pública possui cultura própria; jargões como o “homem é superior ao tempo”, “tristeza, é coisa de fraco” agravam os sintomas e a autoestima dos policiais. Por essa razão, o autor ira dizer que é importante haver suporte emocional para o enfrentamento das adversidades. Na realização das atividades militares, fazem-se treinamentos que buscam a qualificação profissionalpor meio da aquisição de conhecimentos técnicos e operacionais, bem como de técnicas de controle emocional para intervir em diferentes situações, buscando preservar a vida e a melhoria da qualidade do trabalho. A prestação do serviço à sociedade precisa ser eficiente e depende, para isto, de condições salutares dos que executam as atividades diárias. “O militar sempre trabalha em risco de vida e corre risco de vida mesmo sem estar trabalhando” (CANAL, 1999 p.64). 14 2.4 Atividade militar e a influência na qualidade de vida A qualidade de vida abrange a compreensão, além de ser comprometida com as condições de trabalho, dos aspectos de bem-estar, garantia da saúde e segurança física, mental e social e capacitação para realizar tarefas com segurança e bom uso da energia pessoal (LIMONGI-FRANÇA, 2009). Pelo fato de exercer uma atividade atípica militar, passando 24 horas de efetivo serviço, torna-se importante a abordagem sobre as condições que cercam as suas atividades no contexto trabalho. A (QVT) Qualidade de Vida no Trabalho dos militares é um objetivo que por vezes pode ser que não receba a devida apreço pela corporação e, nem mesmo, pela sociedade; tal percalço cria animosidades que impedem uma maior motivação dos integrantes das forças, seja ela Auxiliar ou Armada, podendo não reciprocidade entre seu trabalho e as expectativas de melhorias dele imaginadas. As características inerentes à profissão de um militar implicam que o militar tenha uma rotina atípica, sendo regidos por leis próprias e regulamentos internos que os diferenciam dos civis, como o Regime Interno do Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha. Por essas vertentes podem ser penalizados por quaisquer atos, ainda que, simplórios aos preceitos institucionais (Ex: andar sem cobertura, não prestar continência etc, infligindo assim o RDM, Regulamento Disciplinar para a Marinha) Ao asseverar que o primeiro quesito de insatisfação do militar é a baixa remuneração, (MINAYO; SOUZA; CONSTANTINO, 2008) demonstram que: O segundo ponto que os policiais militares consideram mais negativo para a qualidade de vida sua vida é o descrédito e falta de reconhecimento por parte da sociedade e dos governantes. Para o autor esse sentimento é reforçado pela visão de que a mídia raramente aborda o lado positivo de suas ações e também pelo menosprezo que é sentido foi ressaltado com muita frequência sendo associado ao sofrimento no trabalho, à opressão hierárquica e à falta de liberdade. A disposição dos militares em cumprir o juramento de suas vidas em prol de defender uma sociedade, esvaece-se cada dia diante de noticiários tendenciosos e da segurança precária que se apresenta através de equipamentos ultrapassados, estruturas de alojamentos em condições não adequadas comprometendo a segu- 15 rança do militar e de todos os demais viventes a seu redor. De acordo com Minayo, Souza e Constantino (2008), pode-se afirmar que, no cenário atual da Segurança Pública, a ideia de guerra contra o crime está implicada não somente nos prejuízos causados à população, mas também na construção da identidade profissional de policiais militares, em suas condições de saúde, segurança e trabalho, e em suas percepções de risco e risco real. Diante de constantes preocupações o militar torna-se mais vulnerável a desenvolver doenças, pois os Militares estão envolvidos em combates diariamente; a conduta diária desses profissionais os expõem a vários tipos de riscos “Ocupações perigosas, como o combate a incêndios, serviço policial ou militar e o trabalho em pronto socorro aumentam as chances de se encontrar trauma e ter um transtorno de estresse agudo.” (CHARLESWORTH; NATHAN, 2013). Soma-se a esses condicionantes o fato de que uma parcela da corporação possuir uma jornada dupla, tendo que conciliar as chamadas “atividades particulares” nas suas folgas, dedica pouco tempo ou quase nada à prática de exercícios, levando assim um estilo de vida sedentário, de acordo com (MINAYO; SOUZA; CONSTANTINO, 2008) O sofrimento físico e mental é resultante do conjunto de situações vivenciadas no cotidiano de trabalho. Neste contexto identificamos fatores que associam problemas de condições e organização ocupacional – entre eles escassos treinamentos e falta de planejamento das atividades – com excessiva jornada de trabalho, pouco tempo para o descanso e lazer, precárias condições materiais e técnicas e baixos salários. (MINAYO; SOUZA; CONSTANTINO, 2008, p. 265) Segundo (SANT’ANNA; KILIMNIK, 2011, p. 3). “[...], a QVT [...] tem buscado desenvolver artefatos, ferramentas e métodos que possibilitem minimizar os desgas- tes decorrentes do trabalho e/ou mesmo torná-lo mais prazeroso”. A QV está relaci- onada a preocupações como estresse e à forma de evita-lo, à busca de satisfação no trabalho, à importância da saúde mental e à necessidade de garanti-la no ambi- ente de trabalho. De acordo com Minayo, Souza e Constantino (2008) esses servi- dores apresentam elevado grau de sofrimento no desempenho profissional, pautado 16 em parte pela crescente violência na sua atividade profissional, e também pela falta de reconhecimento social. O ambiente de trabalho pode ser uma fonte importante de estresse quando os profissionais estão constantemente enfrentando situações de grande tensão, ao mesmo tempo tendo de agir de maneira sempre cautelosa, zelando pelo bem-estar e pela ordem da sociedade. (CANAL, 1999). Com isso, o autor complementa que os tendem a apresentar nível elevado de estresse, pois estão sempre expostos ao perigo, à agressão e à violência, precisando intervir em situações problemáticas de muita tensão, estando frequentemente em contatos interpessoais intensos. A insatisfação e a desmotivação no trabalho são problemas agravantes que afeta a muitos militares, independentemente da posição status que possuam na organização (CANAL, 1999). Essa insatisfação é penosa tanto para o trabalhador quanto para a organização pois as organizações se constroem ou se destroem pelo desempenho das pessoas que nelas trabalham. De acordo com Limongi-França (2009) para que haja uma maior produtividade, faz-se necessário, dentre vários fatores, que os trabalhadores estejam satisfeitos com o trabalho exercido dentro da organização, para que, assim, a empresa venha a alcançar suas metas. Segundo Andrade (2012) nas organizações, os indivíduos são considerados recursos, ou seja, portadores de habilidades e conhecimentos que apoiam no processo produtivo e crescimento organizacional. Com isso o autor complementa que é de extrema importância não esquecer que essas pessoas são humanas, formadas de personalidade, expectativas, necessidades e objetivos pessoais. . De acordo com (ZAT, 2015), é preciso haver harmonia no ambiente de trabalho, por ser o principal meio de se adquirir recursos para a sobrevivência. Todo trabalho necessita de energias desprendidas as quais precisam de contrapartidas, ou seja, medidas que reestabeleçam a qualidade de vida para que se possa exercer as atividades com ânimo e empenho. “As organizações precisam valorizar cada vez mais a qualidade de vida dos funcionários, para que, desta forma, possa coexistir um trabalho saudável e competente, como pré-condição de eficácia no trabalho” (GUIMARÃES; GRUBTS; 2004) 17 Na pesquisa vemos a importância de subsidiar ações dos profissionais da corporação e de seus gestores para adequar a corporação às necessidades atuais de segurança, visando o bem-estar dos militares, podendo assim obter maior quali- dade de vida. “A percepção dos indivíduosrelativamente à segurança ou inseguran- ça laborais tem consequências diretas na sociedade como um todo, no seu envolvi- mento cívico, na sua vida familiar e também em áreas como a da saúde física e mental” (FERREIRA, 2012). Para se obter um aumento da produtividade dos militares, qualidade na prestação de serviço a sociedade e a minimização de riscos a segurança é importante que as organizações gerenciem um ambiente de trabalho saudável e, no que diz a respeito da qualidade de vida dos militares reduzindo ao extremo as exigências do coletivo. Segundo Limongi-França (2009, p.156), “empregados satisfeitos resultam em ganhos de qualidade e produtividade para organização, satisfazendo a empresa e os clientes”. Em torno dessa questão observamos que a preocupação da qualidade consiste em poder proporcionar um bem estar para o trabalhador através do equilíbrio entre trabalho e lazer. Também através dessa ideia, Rodrigues (1994, p. 76), retrata que “a qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início da sua existência com outros títulos e outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem-estar ao trabalhador na execução de sua tarefa” e dessa forma, elevar a um nível de destaque os resultados organizacionais. Desta forma, reflete-se que uma estratégia para alcançar uma maior qualida- de de vida no trabalho juntamente com políticas de segurança pública trazem bene- fícios, não somente para os militares, como também, para a organização como um todo que desfrutará de um pessoal em condições ideais de prestar um serviço efici- ente à sociedade, além de evitar acidentes e danos posteriores. A QV representa a necessidade de atuar mais profundamente na valorização das condições do indivi- duo em seu ambiente, no que se refere aos padrões de tarefa em si, ao ambiente físico e aos padrões de relacionamento (LIMONGI-FRANÇA, 1996) 18 3 METODOLOGIA 3.1 Tipo de pesquisa Para a classificação da pesquisa, toma-se como base a taxionomia apresentada por Vergara (1990), que a qualifica em relação a dois aspectos: quanto aos fins, a pesquisa será descritiva e explicativa. Descritiva porque, pretende expor características dos militares, descrever as percepções, expectativas sugestões acerca da práticas de qualidade de vida da organização. Apesar de Qualidade de Vida no Trabalho ser um tema já pesquisado, o estudo será descritivo por procurar expor características da população estudada. Visará também, esclarecer quais fatores contribuem de alguma forma, para o alcance da qualidade de vida dos militares para que assim seja possível identificar e destacar as dimensões mais significativas, na opinião dos respondentes, na determinação do que é Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e também por identificar até que ponto eles percebem essas dimensões como atendidas no ambiente de trabalho. Quanto aos meios – trata-se de pesquisa, ao mesmo tempo, de campo e documental. A pesquisa será de campo, porque coletará dados na própria organização militar e também incluirá aplicação de questionário e observação da rotina dos participantes da pesquisa. O questionário será utilizado como instrumento básico de coleta de dados estará composto de uma parte fechada, estruturada, e outra aberta, o que possibilita respostas livres. 3.2 Universo e amostra O Universo da pesquisa de campo será o Corpo de Militares da Organização de Serviços de Inativo e Pensionista da Marinha, situado no município do Rio de Janeiro, que inclui militares do Corpo Auxiliar de Praças, sendo estes Sub Oficiais, Sargentos, Cabos e Marinheiros, perfazendo um total de 580 pessoas. A amostra será probabilística, baseada em procedimentos estatísticos definida pelo critério de amostra aleatória simples (VERGARA, 2000), podendo ser composta por até 120 Sub oficiais , 180 Sargentos e 280 Cabos / Marinheiros que 19 serão os militares que estão servindo normalmente nos departamentos que compõem a organização. 3.3 Coleta de dados A coleta de dados será feita através de questionário. O questionário será utilizado como instrumento básico da coleta de dados, uma vez que é uma técnica estruturada, que pode ser aplicada simultaneamente a um grande número de pessoas, garantindo a comparabilidade dos dados, a velocidade, a precisão do registro e a facilidade no processamento dos dados (VERGARA, 2009). O levantamento de dados através de pesquisa de clima organizacional, abrangem questões que fazem referência às condições estressares e medida de qualidade de vida na esfera profissional. As informações serão estruturadas segundo os temas que norteiam os objetivos da pesquisa, indicando os níveis de estresse e as condições relevantes para obtenção de uma qualidade de vida no trabalho satisfatórios para o bom andamento e melhor produtividade da organização. Caso haja necessidade, poderão ser utilizados dados coletados no Serviço de Assistência Social da Marinha que tem o propósito de ouvir reclamações e solicitações dos militares feitas por requerimento ou por um serviço eletrônico. 3.4 Tratamento de dados O tratamento de dados refere - se a seção na qual explicita para o leitor co- mo se pretende tratar os dados a coletar, justificando por que tal tratamento é ade- quado aos propósitos do projeto, segundo Vergara (1990). Conforme esse autor os dados poderão ser tratados com procedimentos estatísticos com auxilio de softwares para posteriormente ser feita a interpretação de dados que neste caso poderão ser usados softwares como o ATLAS/ti o NUD*IST, o Sphinx, que ajudam a analisar conteúdos de respostas obtidas em questionários. 20 3.5 Análises de dados Para Bardin (2011) a análise de conteúdo deve ter três fases fundamentais: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados - a inferência e a interpretação. Conforme esse autor a utilização da pesquisa quantitativa permitirá, dentre outros, estabelecer fatores de determinados fenômenos a partir da perspecti- va analítica do real, por meio da população estudada. Ainda conforme o mesmo au- tor ao ser analisados os dados encontraremos maiores detalhes decorrentes do tra- balho estatístico, a fim de conseguir respostas às indagações para que possa se estabelecer as relações necessárias para a interpretação dos dados obtidos e as hipóteses formuladas. Na análise de dados, além dos procedimentos estatísticos que serão utiliza- dos, serão usadas medidas descritivas, trabalhando com tabelas e gráficos. Segun- do GIL (1989) podemos obter uma diferenciação entre a analise e a interpretação que seria, a análise tem como objetivo organizar e sumarizar os dados de forma que possibilitem o fornecimento de respostas ao problema proposto para investigação. Já a interpretação tem como objetivo a procura do sentido mais amplo das respostas, o que é feito mediante sua ligação a outros conhecimentos anteriormente obtidos (GIL, 1989). 4 CRONOGRAMA Cronograma refere-se à discriminação das etapas do trabalho com seus res- pectivos prazos, segundo Vergara (1990). A pesquisa será feita em seis etapas bá- sicas distribuídas pelo tempo total disponível para a realização da pesquisa, como segue: 1 ° etapa: escolha do tema, pesquisa de campo e documental, que permitirá a coleta de dados necessários à estruturação dos questionários; 2° etapa: elaboração das perguntas para construção do questionários, incluindo pré- teste; 3° etapa: aplicação dos questionários; 21 4° etapa: tratamentos dos dados, sistematizaçãoe análise das informações; 5° etapa: critica do trabalho por meio de sua apresentação a várias pessoas; 6° etapa: redação final do relatório, incluindo revisão de texto. . Meses Etapas 1 2 3 4 6 7 8 9 10 11 12 1 X X X X 2 X X X 3 X X 4 X X 5 X X 6 X X X Quadro 1: Cronograma 5 ORÇAMENTO Nesta seção será apresentada uma planilha com possíveis de despesas que podem ser efetuadas com a realização da pesquisa e quais as fontes de financiamento. Material Quantidade Valor unitário (R$) Total Impressões e xerox 200 R$ 0,20 R$40,00 Material de apontamento 10 R$ 3,00 R$ 30,00 Transporte _____ __________ R$ 350,00 Alimentação _____ __________ R$ 200,00 Encadernação 6 5 R$ 30,00 Quadro 2: Orçamento 22 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AGUIAR, K.N.; et al. O estresse em uma equipe militar de resgate pré-hospitalar. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista> . Acesso em: 09 de julho de 2017. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011. BOM SUCESSO, E. P. Trabalho e qualidade de vida. 1 ed. Rio de Janeiro: Dunya. 1997. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Promulgada em 05 de outubro de 1988. Disponível em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituição> Acesso em: 09 jul. 2017. CANAL, Raul. Os direitos dos Militares na Democracia. Brasília: Thesaurus, 1999. CHARLESWORTH, Edward A.; NATHAN, Ronald G. Gestão do Estresse: Um guia completo para o bem-estar. Título Original: Stress Management. Tradução de Adriane Miller e Amaralina Van Slyke. U.S.A: Biobehavioral Press.30º ed. 2013. CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6.ed. São Paulo: Campus, 2000. CONTE, A.L. Qualidade de vida no Trabalho: funcionários com qualidade de vida no trabalho são mais felizes e produzem mais. Revista Fae Business, nº 7, nov. 2003 FERNANDES, Eda. Qualidade de vida no trabalho: como medir para melhorar. Salvador: Casa da Qualidade, 1996. FERREIRA, António Casimiro. Sociedade da Austeridade e direito do trabalho de exceção. Vida Econômica, 2012. 23 FRANÇA, A. C. L.; ZAIMA, Gustavo. Gestão de qualidade de vida no trabalho: GQVT. In: BOOG, Gustavo; BOOG, Magdalena. (Coord.) Manual de gestão de pessoas e equipes: estratégias e tendências. São Paulo: Gente, 2002. FILHO, Gilsée Ivan Regis. Ergonomia aplicada à Odontologia: As doenças de Caráter ocupacional e o cirurgião-dentista: Curitiba: Maio, 2004. GUIMARÃES, Liliana A. Magalhães; GRUBITS, Sonia (Orgs.). Série Saúde Mental e Trabalho. Volume 2. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004. ISP. Rio de Janeiro, [2016]. Instituto de Segurança Pública. Indicadores Gerais da Segurança. Disponível em: < http://www.isp.rj.gov.br/ > Acesso em: 24 abr. 2017. LIMONGI-FRANÇA, A. C.; RODRIGUES, A. L. (Orgs.). Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2009. MINAYO, Maria C. de Souza. et al (coords.). Missão Prevenir e Proteger: condições de vida, trabalho e saúde dos policiais militares do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2008. NADLE, David A. & LAWLER, Edward E. Comportamento Organizacional. Rio de Janeiro: Campus, 2000. RODRIGUES, Marcus V. C. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise no nível gerencial. Petrópolis, Editora Vozes, 1999. SANT’ ANNA; A. de Souza; KILIMNIK, Zélia Miranda (ORGs). Qualidade de Vida no Trabalho: Abordagens e Fundamentos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração, 3. Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2000. ZAT, Fabiane Maria. Ginástica Laboral: Valorização Humana e Gestão de Resultados. São Paulo: Phorte, 2015. 24
Compartilhar