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Estomatologia primeira prova resumo Unifenas

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Alterações próprias da língua
MICROGLOSSIA (Hipoglossia): Língua pequena, Alteração de desenvolvimento INCOMUM, tem relação com Síndrome de Hipogenese de Membro Oro mandibular, associada a anomalias de membros, Hipodactilia (dedos) e a Hipomelia. Frequentemente associada a hipoplasia da mandíbula, podendo haver ausência dos incisivos inferiores.
Tratamento: Depende da gravidade. A cirurgia e a ortodontia podem melhorar a função oral
Macroglossia: Aumento da língua causada por diversas condições. Frequentemente em criança.
Causas: Má formação vasculares, Linfangioma e Hemangioma; Hemihipertrofia; Síndrome de Down; 
Pode causar endentações na lateral da língua, mordida aberta, prognatismo mandibular. Quando projetada para fora da boca causa ulceração, infecção e necrose
Tratamento: Depende da gravidade, A cirurgia indicada é a Glossectomia (diminuição da língua) e Fonoaudiologia.
Anquiloglossia: Língua presa, é o Freio da língua (liga ventre da língua ao assoalho). Resulta na limitação do movimento da língua gera DP e defeito de fonação.
Tratamento: Frenectomia
Língua fissurada: Presença de numerosas fendas, fissura ou sulco na superfície dorsal da língua, de 2 a 6 mm de profundidade. Geralmente é assintomática, podendo apresentar ardência ou discreta dor.
 Etiologia desconhecida ligada a hereditariedade. Fortemente associada a presença de língua geográfica, a Síndrome de Melkersson-Rosenthal e a Síndrome de Down. Atinge criança e adultos
Tratamento: Não é indicado, a higienização por escovação pode evitar irritação.
Tireoide Lingual: Remanescentes do tecido tireoidiano encontrado na parte posterior da língua, entre forame cego e epiglote. Pode variar de pequenas lesões nodulares assintomática a grande massa que pode bloquear as vias aéreas. Sintomas clinico mais comum são Disfagia, disfonia, dispneia.
O diagnóstico é feito com exame de imagem (radiog e cintilografia) junto com teste laboratoriais. Biopsia deve ser feito com cautela 
Tratamento: Acompanhamento em paciente assintomático, e nos sintomático a terapêutica com suplemento de hormônio de tireoide para reduzir o tamanho da lesão
Varizes linguais: Veia anormalmente dilatada e tortuosa. A etiologia é incerta, há predileção por adultos e idosos. Assintomática, salvo quando ocorre trombose secundaria.
A variz Sublingual a mais comum, são múltiplas bolhas e pápulas vermelho azulada na borda centro-lateral da língua. 
Tratamento: Como é assintomática nenhum tratamento é indicado. As varicosidade de lábio podem ser esclerosadas ou removida por questão de estética.
Língua Pilosa: Acumulo de queratina nas papilas filiformes da superfície dorsal da língua. A condição parece representar aumento na produção de queratina ou um decréscimo na descamação normal de queratina. 
Fatores associado: Tabagismo crônico; terapêutica com antibiótico; Higiene oral deficiente; Debilitação geral; Radioterapia; uso indiscriminado de bochechos.
C.C: Afeta porção mediana anterior das papilas valadas, espalhando-se para bordas laterais e anteriores. As papilas alongadas são castanhas, amareladas ou negras, resultado de bactéria cromo gênica, pigmentos de tabaco ou alimentos. 
Tratamento: Consiste na eliminação de fatores predisponente com a promoção de excelente higienização oral: Escovação e raspagem periódica.
Língua Geográfica: Condição benigna comum da etiopatogenias desconhecida. 
Possível relação com paciente atopico, podendo representar uma hipersensibilidade a um fator ambiental. No gênero Feminino a ocorrência pode aumentar e diminuir de forma previsível pelo uso de Contraceptivo oral, sugerindo relevância de fatores hormonais.
Clinicamente manifesta nos dois terços anterior do dorso da língua, com áreas de eritemas múltiplos e tipicamente circundado total ou parcialmente por uma borda de cor amarelo-esbranquiçada e levemente elevada, concentrados na ponta e bordas laterais da língua (atrofia das papilas filiforme). 
Inicia-se como uma mancha branca. As lesões surgem rapidamente, em seguida instalam-se em área completamente diferente. Lesão solitária não é comum. Geralmente é assintomática, mas pode haver sensibilidade a alimentos quentes e sensação de queimação. 
Tratamento: Geralmente nenhum tratamento é indicado. Caso de sintomatologia estar presente e exacerbada, usa-se Corticoide tópicos (Fluocinamida)
Papilite Foliácea: Proliferaçao de célula linfoides em resposta a ameaça antigênica, aumentando seu número para combater o agente agressor com maior eficiência. Resulta em um aumento do tecido linfoide chamado Hiperplasia linfoide.
C.C: Os agregados do tecido linfoide, (Anel de Valdeyer), espalhado pela cavidade bucal na orofaringe, palato mole, lateral da língua e soalho da boca. Mais profundo: Cor de rosa-escuro. Superficial: amarelo-alaranjado 
Quando atinge a porção lateral posterior da língua, o aumento de tamanho é geralmente Bilateral e simétrico. 
Tratamento: Não é necessário. Se a sintomatologia dolorosa tiver exacerbada, a excisão cirúrgica é indicada
Atrofia papilar central: (Candidíase atrófica): Relação entre a lesão e a Cândida Albicans.
Clinicamente: Apresenta-se como uma zona eritematosa bem demarcada, localizada na linha media da superfície dorsal da língua, em sua região posterior, frequentemente assintomática. Em parte, o eritema é devido a perda da papila filiforme nesta área. A lesão costuma ser simétrica e a superfície de plana a lobulada. 
Tratamento: Terapêutica antifúngica
Doença infecciosa:
SIFILIS: Intenso infiltrado inflamatório (lifo e plasm) e exocitose. Células de defesa ao redor dos vasos sg. 
C.C: Primaria: (cancro) ulcera indolor, única, dura, aparece onde foi o contato comum língua e ceu da boca, cicatriza espontaneamente entre 4 a 6 semanas.
Secundaria: Erupção cutânea maculopapular, ulceras múltiplas coberta com membrana na boca. Aparece entre 2 a 10 semana
Terciaria: Glossite, lesão cardiovasculares e do SNC
Congênita: Anomalia dentaria, M em AMORA, Incisivo (chanfrados), surdez, queratite intersticial.
Diagnostico: obtido a partir da solicitação de exame de campo escuro, coloração usando impregnação pela prata e exames sorológicos como o VDRL-Lues e o FTA-ABS
Tratamento: Antibioticoterapia - Penicilina em doses altas
D.D: Cancro- CEC, lesão crônicas traumática, tuberculose; Secundaria- condições em que há erupção muco-cutânea; 
Tuberculose: 
C.Clinica: Ulceras crônica, endurecida, que não cicatriza pode ser dolorosa, principalmente na língua e no palato.
Na doença reativada: Febre, suores noturnos, mal-estar e perda de peso. Progressivamente: tosse, dor torácica. 
Diagnostico: Lesões bucais ocorre depois das lesões pulmonares. Se a infecção primaria não progredir, os testes cutâneos e a radiografia do tórax pode fornecer a única indicação da infecção. 
D.D: Sífilis primaria, micose profundas, CEC, ulcera crônica traumática e aftas maiores
Hanseníase: 
C.C: Afeta pele e nervos periféricos, com lesões em forma de placa ou nódulo eritematoso que podem ser encontradas no interior da boca ou no nariz. Apresenta-se limitada (tuberculoide) ou generalizada (lepromatosa), cujo curso é mais grave.
Quando o nervo é lesado ocorre anestesia do local, as extremidade pode sofrer traumatismo, ulceração e reabsorção ossea
Microscopia: A-Infiltrado inflamatório linfocitário perivascular; Macrófago diferenciados não epitelioides; Citoplasma abundante com vacúolo opacificados; B- Bacilos no interior dos vacúolos.
Tratamento: Quimioterapia: Dapsona, Rifampicina, clofazimina.
Actinomicose: Aparecem após traumatismo, cirurgia gengival e outras infecções bucais. 
C.C: Encontrada no tórax, abdome, na cabeça e pescoço (actino cervio-facial). Manifesta como tumefação da mandíbula simulando uma infecção piogenica. Pode se tornar dura e por fim formar uma ou mais fistula. Radiograficamente é uma imagem radiolucida e de limite definido.
Tratamento: Penicilina em dose elevada e por longo tempo.
D.D: Lesão causada por outra bactéria ou fungo, Infecção de tecido mole do pescoço.
Papiloma EscamosoBucal: É uma proliferação benigna do Epitelio escamoso estratificado resultando em uma massa papilar ou verrucosa e manifesta como nódulo exofitico mole, indolor e pediculado.
C.C: Podem encontrar no vermelhão de lábio e na mucosa bucal, predileção pelo Palato mole e úvula. De superfície papilifera ou digitiformes, consistente a palpação, granulares e semelhante a couve-flor, e assintomática.
Microscopicamente: Presença de projeção digitiformes suportada por foco de TC fibrovascular em meio ao tecido epitelial proliferativo. Presença de célula (Coilocitos) modificada pela inclusão viral, que apresentam citoplasma claro e núcleo pequeno e intensamente corado encontrado na camada mais superior do TE
Identificação: Hibridização in situ; Analise Imunoistoquimica; Reação em cadeia da polimerase.
Tratamento: Excisão cirúrgica com margem de segurança
Verruga Vulgar: HPV
C.C: Comum em pele, mas pode ocorrer na mucosa oral (Vermelhão de lábio e região anterior da língua, de coloração esbranquiçada)
Microscopicamente: Hiperplasia papilar do epitélio e intensa hiperqueratinizaçao, presença de coilocitos e áreas de hipergranulose
D.D: Lesões como o condiloma acuminado, hiperplasia epitelial focal, carcinoma verrucoso, carcinoma espinocelular.
Condiloma Acuminado: DST causada pelo HPV (6, 11)
C.C: Elevação exofidica de coloração semelhante a mucosa, úmida e macia, pediculada ou séssil, de aspecto semelhante couve-flor, localizada na região genital. Assintomatica. Podem voltar no mesmo ou outro lugar. Predileçao pelo palato mole, lábio inferior e freio lingual.
Diagnostico: A partir dos exames: Teste de ácido acético, Biopsia, Papanicolau, Colposcopia
Tratamento Procedimentos cirúrgico (Crioterapia, Eletrocauterio, Laser, Cirurgia) e uso de Medicamentos: Imunomodulador; Antiproliferativo; Antiviral 
Hiperplasia Epitelial Focal: (Doença de Heck); Hiperplasia da membrana mucosa dos lábios, língua e menos comum na mucosa bucal, assoalho de boca e palato, apresentando-se como pápula sesseis, lisa, indolores, arredondada ou ovalada, com 1 a 4 mm de diâmetro.
Agente etiológico HPV-13 e HPV-32. A condição ocorre em criança e adultos jovens e tem predileção familiar, dura vários meses ou anos antes de terminar seu curso. 
Queratoacantoma: É uma proliferação epitelial autolimitada. A causa é desconhecida, porem o dano causado pelo sol e o HPV (26 ou 37), tem sido como causa potencial. Predomina em Adultos idosos (acima 45 anos). Frequência em paciente com a Síndrome de Muir-Torre
C.C: Nódulo firme, indolor, bem delimitado, séssil e com formado de cúpula, apresenta tampão central de queratina (Bucal não). A porção externa apresenta textura e cor normal, mas pode ser eritematosa. O tampão central é amarelado, marrom ou negro e de superfície irregular, com crosta e frequentemente verruciforme. REGRIDE de 6-12 meses do início, deixando uma cicatriz com área de depressão no local.
Microscopicamente: o epitélio da superfície da região lateral do tumor é normal; Na borda da cratera central forma-se um ângulo agudo característico entre o epitélio da superfície e a lesão; A cratera é preenchida por queratina e o epitélio da base da cratera prolifera-se inferiormente; Pronunciada resposta inflamatório crônica; As lesão em estágio mais avançado exibe uma considerável queratinização das porções mais profundas da lesão.
Tratamento: excisão cirúrgica por razão estética; Raramente transforma em maligna.
Paracoccidioidomicose: Causada pelo fungo Dimorfico paracoccidioides, por meio de sua aspiração. Individuo do sexo masculino, fumante, com precária higiene e nutricional entre 20 a 50 anos e presenta contato com ambiente rural; 
C.C: Inicialmente infecção pulmonar após exposição aos esporos do microrganismo. Pode se disseminar, via linfática ou hematogênea, para linfonodos, pele e glândula adrenal; Lesões bucais: Ulcerações moriformes afetando principalmente mucosa alveolar, gengiva e palato
Microscopicamente: Revela hiperplasia pseudoepiteliomatosa, além de ulceração do epitélio de superfície. O fungo desencadeia uma resposta inflamatório granulomatosa, caracterizada por coleções de macrófagos epitelioides e células gigantes multinucleadas.
Diagnóstico é feito por demonstração do fungo em amostra de tecido, teste sorológico e Radiografia de tórax (Abreugrafia). 
D.D: Carcinoma, tuberculose, lúpus eritematosos, histoplasmose, coccidioidomicoe, sarcoidose
Tratamento: Sugere-se Itraconazol (antifúngico) 
Candidose: Pode atingir pacientes imunodeprimido e saudáveis com envolvimento superficial ou ser fatal. A infecção fúngica é a mais comum no homem. 
Depende de: Estado imunológico do hospedeiro; Meio ambiente da mucosa bucal; Resistencia da cândida albicans;
Candidose pseudomembranosa: Sapinho- Placa branca aderente na mucosa bucal, removível por raspagem; Sensação de queimação na boca ou gosto desagradável. Pode atingir mucosa jugal, palato, superfície dorsal da língua. 
D.D: Queimadura física ou química; Sem raspar: Estomatite venenata, leucoplasia;
Candidose crônica Hiperplasica: Leucoplasia por cândida: Forma de placa branca que não pode ser removida por raspagem, é a menos comum. Ocorre Mucosa jugal anterior e clinicamente não pode ser diferenciada da leucoplasia habitual.
D.D: Leucoplasia, Liquem plano; Queratose
Candidose Eritematosa:
Candidose atrófica aguda: Sensação de queimação acompanhada por perda difusa das papilas filiforme da superfície dorsal da língua, ficando avermelhada e careca. Ou Boca ferida por antibiótico de amplo espectro 
D.D: Lingua geográfica, atrófica papilar central
Atrofia papilar central (glossite romboidal mediana): Area eritematosa na linha media do dorso da língua a lesão varia de plana a lobulada; SIMETRICA;
D.D: Lingua geográfica; Candidose atrófica aguda.
Queilite angular: “Boqueira”. Envolvimento da comissura labial com eritema, fissuração e descamação. Ocorre sozinha em paciente com idade avançada e Dimençao Vertical reduzida, e sulcos acentuados no canto da boca favorecendo infecção pelo fungo;
Candidose atrófica crônica: Estomatite por dentadura, apresenta vários graus de eritema acompanhados algumas vezes por petéquias, localizada nas bordas de contato de prótese total superior. Pode ter ardência. Paciente confirma uso ininterrupto da prótese
Tratamento: Antifungico e repitelizantes (Bepantol)

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