Buscar

Resumo Estomatologia 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Estomatologia 2 
AV1 
Semiologia: 
 
• Mancha – não tem elevação, extensa e mal delimitada. 
• Placa – altura pequena com relação a sua extensão. 
• Pápulas – lesões elevadas, com diâmetro até 5mm. 
• Nódulos – lesões sólidas, podem ser pediculadas ou sésseis. 
• Vesícula – elevação do epitélio contendo líquido, não ultrapassa 
3mm. 
• Bolhas – elevação do epitélio contendo líquido, com mais de 5mm 
de diâmetro. 
• Erosão – não tem exposição do conjuntivo. 
• Úlcera – com exposição do conjuntivo. 
• Mácula – pequena e bem delimitada. 
 
Câncer Bucal 
• Carcinoma Espinocelular 
Fatores de risco: 
 Tabagismo ( risco de 4 -15 mais chances de ter câncer) 
 Etilismo 
 Fatores nutricionais 
 Estados de imunodeficiência 
 História familiar 
 Radiações 
 Traumatismos 
Disposto comumente em assoalho bucal e bordo lateral de língua. 
Assintomático, lesão ulcerada branco avermelhada ( leucoeritroplásica ). 
Conduta: Biópsia incisional 
 Leucoplasia 
Lesão branca na superfície da mucosa, associada somente ao tabaco. 
Borda lateral de língua, assoalho de boca, mucosa jugal, gengiva e palato. 
Conduta: biópsia incisional. 
TTO: dúvida entre leucoplasia e cândida faz anti-fúngico tópico (4-5 vezes 
por dia) por 1 semana. 
 Eritroplasia 
Lesão vermelha, com bordas bem definidas e persistente e que não pode 
ser diagnosticada como qualquer outra lesão. Alta possibilidade de ser 
carcinoma – in – situ. 
 Queilite actínica 
Atrofia do vermelhão do lábio inferior, entremeada de áreas eritematosas 
ou hiperqueratóticas, por causa da exposição excessiva aos raios solares. 
Conduta: biópsia incisional, orientação e acompanhamento. 
 
 Aspectos clínicos do câncer: 
Assintomático no início, leucoeritroplásico, com área de 
erosão, lesão infiltrativa, ulcerada, exofítica ou com vários 
padrões associados. 
ACHADO SUBMANDIBULAR: metástase regional ( 30 % 
dos pacientes ). PULMÕES, OSSOS E FÍGADO: Metástase à 
distância ( 15 À 20 % ). 
 
 Sintomas 
Sangramento local; odor fétido; dor local; dificuldades de 
falar, mastigar; trismo; perda de dentes; e fístulas na pele 
da face e pescoço. 
 
Estadiamento 
Classificação TNM Descrição 
O Carcinoma in situ 
I T₁N₀M₀ 
II T₂ N₀M₀ 
III T₃ N₀M₀ 
 T₁N₁M₀ 
 T₂ N₁M₀ 
 T₃ N₁M₀ 
IV A T₄N₀M₀ 
 T₄N₁M₀ 
IV B Qualquer N₂M₀ 
IV C Qualquer N₃M₀ 
 
 
 
 
 
T₁ Tumor até 2cm 
T₂ Entre 2 e 4cm 
T₃ Maior que 4cm 
N₀ Não tem metástase 
N₁ Metástase em linfonodo 
N₃ Linfonodo > 6cm 
M₀ Ausência de metástase a distância 
 
 Diagnóstico diferencial 
 Sífilis primária 
 Sífilis secundária 
 Tuberculose 
 Paracoccidioidomicose 
 Histoplasmose 
 Leishmaniose 
 Afta 
 Úlcera traumática 
 
TTO: 
 Abordagem multidisciplinar 
 Cirurgia 
 Quimioterapia – radioterapia 
 Acompanhamento 
 
 
Lesões brancas e vermelhas 
 Leucoedema 
Lesão branco acizentada, estrias esbranquiçadas; em paciente 
melanoderma, porque na pessoa negra existe pela presença da 
pigmentação da mucosa o que torna as alterações edematosas mais 
evidentes. 
Local: mucosa jugal bilateral e pode estender-se para a mucosa labial. 
Manobra: estiramento ( distensão da mucosa) – deixou de ser branca, ao 
estiramento, é leucoedema. 
Diagnóstico diferencial: candidose pseudomembranosa 
TTO: não há. 
 
 Nevo branco esponjoso 
Lesão branca, assintomática, com aspecto esponjoso, difusa, por 
hiperqueratização. 
Surge no mascimento ou no início da infância. 
Local: mucosa jugal bilateral , soalho bucal , ventre de língua, fundo de 
vestíbulo, mucosa labial, mucosa alveolar e palato mole. 
Fatores externos (trauma, cigarro) podem piorar. 
TTO: não há. Condição benigna. 
 Língua pilosa 
Descamação ou aumento das papilas filiformes. 
Agrupa pigmentos secundários (coca-cola, café...) 
Associada à paciente que não higieniza a língua. Antibióticos, 
radioterapia, bochechos com antiácidos, proliferação de bactérias ou 
fungos. 
TTO: mudanças na higiene, alimentação e no quadro mais agudo 
descamação realizar raspagem periódica e escovação da região. 
 
 Leucoplasia pilosa 
Local: borda lateral da língua, mucosa jugal. PRINCIPAL DIFERENÇA para a 
língua pilosa. Não confundir ! 
Aumento da queratinização 
Induzida pelo vírus Epstein-Barr, usualmente associada ao HIV ou infecção 
viral pelo HPV. 
Fazer manobra clínica; não é visto em biópsia ( não dá para ver em uma 
lâmina normal). 
TTO: o mesmo da língua pilosa acima. 
 
 Língua geográfica ou Glossite migratória benigna 
Áreas vermelhas com bordas brancas multifocais. 
Local: língua ( dorso indo para borda lateral e se estendendo tb ao ventre 
lingual ) 
Paciente relata dor e ardência. Relação com tensão frequente. 
Não tem tratamento, só orientação à escovação. Faz biópsia quando há 
dúvidas sobre a lesão geográfica. 
Papilas fungiformes mais visíveis pois as filiformes desaparecem enrazão 
das lesões. 
Associado a psoríase ou paciente muito alérgico. 
Diagnóstico diferencial: Líquen Plano, leucoeritroplasia. 
 
 Lesões traumáticas 
- Queimadura 
- Por sexo oral 
- Pressão negativa 
– Prótese: em palato maior, por prótese mal adaptada ou aparelho 
ortodôntico. 
– Em paciente edêntulo, mastiga a língua , produzindo pequenas 
petéquias. 
 
 Lesões vasculares 
Vermelha ou vermelha-arroxeada. 
1a. década da vida: hemangioma 
2a. décadas da vida: varizes 
Manobra: vitro-pressão (área isquêmica vascular). 
Remove em local que comprometa a estética. 
Mais comum existirem varizes na boca 
TTO: não precisa remover, apenas acompanhamento. Só remove se 
incomodar, sangrar ou por estética. 
 
 Estomatite nicotínica 
Associada à paciente fumante. 
Local: entre palato duro e mole 
Palato esbranquiçado com pontinhos vermelhos na saída do ducto da 
glândula salivar 
 
 Candidose 
Associada ao fungo Candida albicans 
Pseudomembranosa ( placas brancas ) 
Local:Atrofia papilar central - porção mediana do dorso da língua ou 
palato duro vermelho 
Por prótese 
Queilite angular – ângulo da boca ( comum a associação com bactérias) 
Hiperplásica ( placa não removível – anti-fúngico para diferenciar de 
leucoplasia) 
Aparece na mucosa jugal, dorso da língua ou palato. 
TTO: anti-fúngico oral . Nistaina ou Cetoconazol. Miconasol para queilite 
angular. 
 
• Leucoplasia e eritroplasia 
Eritroplasia tem o pior prognóstico. 
Leucoplasia não sai na raspagem. 
As duas são submetidas à biopsia. Local pode preocupar. 
Se em soalho bucal e bordo lingual é câncer. Se em outro local, não seria 
preocupante, pois não faz referência com neoplasias. 
Critérios para se preocupar: ao tamanho, delimitação, e se tem região 
avermelhada. Quanto mais irregular for a lesão, mais preocupante. 
Local: assoalho de boca. 
 
• Queilite actínica 
Local: Mais comum no lábio inferior por causa do sol. 
Em paciente leucoderma. 
Atrofia de lábio, áreas brancas e vermelhas. 
Limite entre lábio e pele indefinidos, rachaduras. 
Com úlcera, um sinal de neoplasia, a conduta é fazer biópsia pq sinaliza 
que o local tem transformação maligna. 
 
• Líquen plano 
Muito comum; doença inflamatória; autoimune ( reação imunológica, 
quando o organismo não reconhece a agressão ). 
Ocorre uma destruição das células da camada basal do epitélio, 
infiltrando-o, aparecendo a lesão. 
Sintoma na forma vermelha ou branca de estrias entrelaçadas. 
TTO:Sem sintoma, acompanha, se tem, usa corticóide. 
Local: bochecha, dorso da língua, gengiva, lábio inferior. 
Diagnóstico clínico e microscópico. 
Conduta: biópsia incisional. 
 
• Lupus eritematoso 
Lesão mucocutânea. Placas eritematosas descamativas. 
Local: Mucosa da bochecha e palato, podendo ser confundida com o 
Líquen Plano. 
TTO:Usam corticóides os que tem herpes sistêmica. 
Doença primária na pele e depois na boca. 
Conduta: Faz biópsia excisional. 
 
 
Lesões pigmentadas 
 
 Pigmentação melânica fisiológica ou racial 
Pacientes melanodermas tem mais chances de pigmentação na boca com 
acompanhamento cutâneo. 
Reforço do diagnóstico: cor do paciente, pigmentos em outras áreas, 
bilateralidade.Local: mucosa jugal associada a gengiva e papilas fusiformes podem ficar 
pigmentadas. Difusa, espalhada por mais de uma área, simetria. 
Tratamento: só por estética. Plastia. Orientar o paciente. 
 
 Mácula melanótica ou sulonocítica 
Área de hiperpigmentação pequena, única e bem delimitada. 
Local: Mais em mucosa labial 
Aumento do número de melanócitos produzem mais melanina, dando a 
coloração acastanhada, porque as células extravazam da camada basal 
pro conjuntivo. 
Conduta: biópsia excisional pois é bem delimitada. 
Tratamento: só por estética (remoção cirúrgica conservadora) 
 
 Nevo melanocítico 
Lesão começa plana e vai aumentando o volume. 
Diferenciar nevo de melanoma: A – assimetria, B – bordas, C – cor, D – 
diâmetro e E – evolução. 
Local: Palato duro e gengiva 
Pode ter transformação maligna. 
TTO: Remoção, quando o nevo é muito traumatizado ou quando a lesão é 
pequena e cresce ou muda de cor. 
 
 Melanoma 
Lesão irregular, com bordas irregulares, mais de uma cor, > 1cm de 
evolução; assintomática. Padrão de crescimento diferente. 
Associado ao sol. 
Local: palato duro e gengiva. 
Coloração acastanhada. 
Conduta: biópsia incisional ( lesão maligna ) 
Tratamento: cirúrgico. 
 
 Tatuagens por amálgama 
Local: Aparece mais na gengiva, mucosa jugal, bordo lateral de língua, 
dorso lingual pois são locais próximos da restauração. 
Mancha acinzentada ou azulada normalmente entre dois dentes. 
Conduta: biópsia excisional 
Tratamento: raio x periapical e orientar o paciente. 
Diagnóstico diferencial: nevo azul. 
 
 Lesões vasculares ( hemangioma e varizes) 
Faz a diascopia para saber se é vascular ou melanocítica. 
A maioria não deve ser manipulada. 
Mal delimitado não é bom sinal. 
 
 Sarcoma de Kaposi 
Mais em adultos, homens 90%. 
Local: Mais comum no palato, língua e gengiva. 
Associado ao Herpesvirus humano 8 
PALATO e GENGIVA – Diagnóstico diferencial com o nevo. 
É vermelho ou arroxeado. Mancha, placa e nodular. 
Conduta: bióspia incisional 
Tratamento: excisão cirúrgica 
 
 
Lesões exofíticas 
 
 Hiperplasia fibrosa ou fibroma traumático 
Causas: mordidas, falhas entre os dentes. 
Lesão pediculada ou séssil, podem ser ulceradas. 
Local: mucosa jugal na linha de mordida. 
TTO: Pedir para o paciente ficar 1 semana sem usar a prótese, para lesão 
diminuir. 
 Hiperplasia fibrosa focal 
Causas traumáticas: sucção, irritação, mordedura 
Comum na mucosa jugal, linha de mordida, mucosa do lábio inferior, 
borda lateral da língua e ápice lingual. 
Aspecto: lesão nodular séssil ou pediculada, superfície lisa e coloração da 
mucosa, ulceração habitual. 
Conduta: biópsia excisional e orientação. 
 
 Hiperplasia fibrosa provocada por prótese 
Trauma por prótese mal adaptada. 
Èpulis fissurado – projeções / pregas fibrosas lineares eritematosas; 
assintomáticas em fundo de vestíbulo ou rebordo alveolar. Outras áreas: 
palato duro posterior; tuberosidade. 
Tem forma de folha. 
Conduta: biópsia excisional. 
Cuidados cirúrgicos: SEPARAR O QUE É REBORDO E O QUE É HIPERPLASIA. 
TTO: confecção de uma nova prótese. 
 Hiperplasia gengival 
Causas inflamatórias locais: placas, tártaros, traumas, medicamentos. 
Assintomático. 
TTO: anticonvulsivantes, imunossupressores, anti-hipertensivos. 
 
 Granuloma piogênico 
Trauma ou irritação crônica 
Massa ulcerada, avermelhada com componente vascular intenso e 
sangrante, pediculada ou séssil. 
Local: gengiva ântero-posterior, bordo lateral e dorso da língua, lábios e 
mucosa jugal. 
Podem apresentar crescimento rápido e alarmar que sejam lesões 
malignas. 
Mais comum em crianças; com recidiva em mulheres grávidas 
Conduta: biópsia incisional 
TTO: excisão cirúrgica conservadora. 
 
 Lesão periférica de células gigantes 
Em qualquer idade, mais prevalece na 5a. E 6a. Décadas da vida. 
Local: na gengiva ou rebordo alveolar edêntulo. 
Vai crescendo na direção do osso e reabsorvendo-o. 
Massa nodular vermelha ou arroxeada. 
A aparência clínica com o granuloma piogênico, embora o granuloma de 
céls gigantes seja muito mais azul púrpuro que o piogênico que é 
vermelho-vivo. 
TTO: excisão cirúrgica e os dentes adjacentes devem ser raspados para 
reduzir a irritação e a recidiva. 
 
 Fibroma calcificante periférico 
Em adolescentes e adultos jovens. Entre os 10 e 19 anos. 
Mais comum em gengiva, na papila interdental. 
Local: Coloração mais pálida, pediculada e pode afastar dentes. 
Os dentes não são afetados. 
Área radiopaca na radiografia. 
TTO: excisão cirúrgica e encaminhamento para histopatológico 
 
 Papiloma escamoso 
Local:língua , lábios e palato mole, mas pode aparecer em qualquer área 
da cavidade oral. Mais comum nas massas de tecido mole que surgem na 
língua e palato mole. 
Associado ao HPV tipo 6 e 11. 
Aspecto de couve-flor ( nódulo exofítico mole )e projeções de pápulas 
(dedo de luva). 
Tratamento: remoção cirúrgica. 
 
 Verruga vulgar 
Região labial ou perilabial ( não é comum dentro da boca) 
Lesão cutânea que passa para a boca por auto-inoculação. 
Tratamento: remoção ou aguarda desaparecer. 
 
• Condiloma acuminado 
Gênito-urinária. Passa para a boca por contato oro-genital. 
Ocorrem múltiplas lesões ao mesmo tempo, mais no freio lingual. 
Tratamento: remoção ou cauterização. 
 
• Hiperplasia epitelial focal 
Múltiplas projeções recobertas por mucosa lisa. 
Local: lábio, mucosa jugal e língua. 
Não tem tratamento porque não tem como remover todas. 
 
 
Infecções e suas manifestações bucais 
 
BACTERIANAS 
 Sífilis - anda muito junto com o HIV! 
Treponema pallidum 
Diagnóstico: esfregaço 
É uma DST, contato sexual ou ocupacional. 
- Adquirida (habitual) 
1° Estágio - Cancro duro 
Aspecto ulcerado, lesão isolada, elevação na superfície, muito infectante. 
Onde aparece é o local de inoculação ( mais região genital ou Peri-anal) 
2° Estágio 
Placas esbranquiçadas, generalizadas e acompanhadas na mucosa. 
Disseminação sistêmica, mucosa e pele. 
Lesões aparecem e somem. 
Diagnóstico: biópsia, mas não dá certeza. 
Conduta: Exame sorológico ( FTA-ATS – 1 vez inoculado ou VDRL ( exame 
de rastreamento – triagem ) - nova inoculação ). 
3° Estágio 
Acomete mais língua, palato e gengiva podendo levar à necrose. 
Tratamento: dose única de penicilina. 
- Congênita 
Não hereditária, ocorreu na gestação. 
Tríade de Hutchinson – molares em amora, incisivos em chanfradura na 
incisal; cegueira e surdez. 
 
 Tuberculose 
Mycobacterium tuberculosis 
Contato com a pessoa contaminada por gotículas. 
Acomete trato aéreo- pulmão; gengiva, sulco mucobucal, na secundária: 
língua, palato e lábios. 
* Pessoas que já tiveram ou entrariam em contato podem ter uma cicatriz 
calcificada. 
A ganglionar é a mais comum. 
Aumento de volume vermelho ou recoberto pela pele normal. 
40 anos para baixo, menores de 18 anos. 
Tuberculose dentro da boca geralmente é secundária do pulmão. 
* Úlcera na boca por 15 dias é bom para biópsia. 
Diagnóstico: prova de escarro, cultura. Radiografia de tórax, PPD e com 
lesão na boca – biópsia. 
Tratamento: isoniazida com rifampina por 9 meses. 
 
VIRAIS 
 Vírus herpes 
Conduta: Faz sorologia (anticorpo contra vírus herpes 1 – IGM) para saber 
se é primária. 
O vírus fica latente no nervo e desenvolve nos períodos de menor defesa 
(stress, sol) 
• Gengivo estomatite herpética 
Local: Bolhas na gengiva com coceira, dor, febre, dor muscular. Infecção 
primária: 
Tratamento: terapia de suporte ( fazer higiene ), usar antiséptico ou 
antitérmico. Antiviral (acyclovir) só age quando tem vesículas! 
 Herpes na boca – tipo I - saliva, beijo, contato direto, infância. 
 Herpes genital – tipo II 
 Zoster ou Catapora ( infecção primária) 
Local: Asa do nariz, região do mento, próximo à linha média por causa da 
inervação. Palato, gengiva. Na mucosa jugal, forma uma 
pseudomembrana. 
TTO: antiviral. Acyclovir. 
 
• Sarcoma de kaposi 
Conduta: Pergunta se tem manchas em algum lugar do corpo.Múltiplas 
máculas e placas roxo-azuladas , mais presentes no palato. Causadopelo 
herpes virus humano 8 ( HSV8 ) associado à este vírus. E associado a 
pacientes portadores de HIV. 
Pode ser o clássico, endêmico ( nodular benigno, agressivo,florido e 
linfoadenopático) , iatrogênico associado à imunossupressão e 
relacionado à Aids. 
Tratamento: excisão cirúrgica e quimioterapia sistêmica. 
 
FUNGOS 
 Candidose 
Pseudomembranosa 
Hiperplásica 
Conduta: faz biópsia (lembra leucoplasia) BRANCAS 
Eritematosa – palato duro e dorso da língua 
Queilite angular – ângulo da boca. 
 
Tratamento: variado. Exames clínicos ou citopatologia. 
 
 Paracoccidioidomicose ( Blastomicose sul-americana) 
Mais em pessoas da zona rural. 
Agente: Paracoccos 
Primária no pulmão, pode produzir linfodenomegalia. 
Ùlceras com bordas elevadas com projeções moriformes. Múltiplos 
brotamentos. “ Orelha de Mickey ”. 
Local:mucosa alveolar, palato e gengiva 
Conduta: Biópsia incisional 
Tratamento: anti-fúngico e pneumologista. Pedir raio-x de pulmão. 
 
 
AV2 
 
Técnicas de biópsia 
 
- Exame citopatológico 
 Citololgia esfoliativa 
 Biópsia aspirativa por agulha fina ( BAAF ) 
 Biópsia incional e excisional. 
 
Biópsia incisional 
Indicações: 
 Suspeita de malignidade 
 Lesão cujo diagnóstico definitivo pode levar a tratamento não 
cirúrgico. 
 
Princípios: 
 Formato em cunha, tira em profundidade se não o material fica 
muito superficial 
* Quando faz biópsia em intra-óssea faz punção para diferenciar o 
conteúdo. 
 Evita-se áreas de necrose 
 Tecido normal e tecido anormal. 
 
Biópsia excisional 
Indicações: 
 Lesões pequenas 
 Remoção total de uma lesão 
 Sem sinal de malignidade 
 
Princípios: 
 Remoção total de uma lesão 
 Formato de cunha ou elipse 
 Margem do tecido de cerca de 2mm 
* Nas lesões pediculadas, retira-se o pedículo. 
* Mucocele, excisional. Faz biópsia nos mais velhos porque pode ser 
tumor cístico de glândula salivar. 
* Não injetar anestésico na lesão. 
 
Complicações: 
 Hemorragia, infecção e reparo demorado. 
 
Cuidados com o paciente: 
 Prescrever escovação leve, bochecho com Periogard. 
 Não fumar, não beber com canudo, não realizar atividades físicas. 
 Analgésico para SOS. 
 
 Material a formol 10% com pote de boca larga 10 vezes o volume da 
lesão. 
 Intra-óssea, manda para radiografia. 
 
BAAF ou PAAF: 
Lesões profundas e de difícil acesso. 
Remoção de fragmentos de tecido com agulha de calibre fino. 
 
Citologia esfoliativa 
 Pacientes sem condições clínicas de fazerem biópsia 
 Pacientes já tratados de câncer bucal 
 Controle de lesões pré-malignas 
 
Princípios: 
Coleta por esfregaço. 
 
 
 
Manifestações bucais de doenças sistêmicas 
 
Diabetes 
Doença crônica degenerativa. 
Problema – alteração na absorção da glicose e na relação de reparo 
tecidual. 
Sintomas: xerostomia ( porque tem poliúria e polidpsia), doença 
periodontal ( quando a doença não responde e tem outros sinais), atrofia 
de papilas linguais e sialodenose ( aumento das glândulas salivares). 
 A microvascularização pode causar gangrena. 
 
Deficiências vitamínicas: 
Hipovitaminoses: 
Vitamina A 
Cegueira noturna, xerostomia, redução das glândulas salivares. 
Vitamina B2 (Riboflavina) e B3 (niacina) 
Glossite, mais aftas, queilite angular, candidose secundária, 
edema/eritema da mucosa oral. 
Vitamina B6 ( Piridoxina) 
Glossite, queilite angular. 
* A hipovitaminose B pode andar junto com a anemia. 
Vitamina C (ácido ascórbico) 
Faz a síntese do colágeno – escorbuto, petéquias, equimoses, 
cicatrização inadequada, aumento do volume gengival, sangramento e 
ulceração. 
Vitamina D 
Relacionado à absorção de cálcio, é ativado na pele, exposição do sol 
é fundamental. Raquitismo na infância e osteomalácia na fase adulta. 
Vitamina K 
 Problema na coagulação, aumento do sangramento gengival. 
 
Anemias 
Deficiência de ferro ( hemoglobina) 
Vitamina B12- relacionada a anemia perniciosa. 
Sintomas: fadiga, cansaço, palpitações, falta de energia, queilite angular, 
glossite, atrofia e palidez da mucosa labial, sensibilidade e queimação ( 
candidose), eritropenia ( diminuição das hemácias), hemácias 
hipocrônicas e microcíticas ( são menores). 
 
Hipotireodismo 
Tireóide – atua na regulação do metabolismo. 
Infância ( cretinismo) e adulto ( mixedema). 
Adultos relacionado a auto-imunidade, não é freqüente na forma 
congênita. 
Paciente mais obeso, cansado, lento, pele seca, retardo no crescimento, 
edema. 
Lábios espessados, macroglossia, retardo na erupção dentária. 
 
Hipertireodismo 
85% associado a doença de graves ou a um tumor maligno. 
Pele fria, seca, paciente magro, sudorese, exoftalmia, taquicardia. 
Problemas na anestesia, não tem manifestação oral. 
 
Hiperparatireodismo 
Regula os níveis de cálcio, estimula a reabsorção óssea. Causa dano ao 
tecido ósseo. 
Insuficiência renal crônica ou aguda porque o cálcio aumenta e o rim 
trabalha mais. 
Conduta:Faz a cintilografia para observar as glândulas. 
Raio – x: Perda da lâmina dura do osso alveolar e do trabeculado ósseo 
normal ( vidro fosco). 
Se tem lesão na mandíbula tem em outros ossos. 
Tratamento: descobrir a causa ( primeiro remove o tumor, depois trata a 
doença de base.) 
Na lâmina é parecido com o granuloma central de células gigantes. 
 
Amiloidose 
Deposição de um material parecido com o amido. 
Primária ao mieloma múltiplo ( pálpebras, pescoço, boca – macroglossia). 
Secundária a osteomielite, tuberculose, sarcoidose, rins, fígado, baço. 
Conduta: remove e manda para o laboratório. 
 
Mieloma múltiplo 
Presença de múltiplas áreas mal definidas radiograficamente. 
Pode levar a óbito, uma das mais comuns malignamentes. 
Mais comum em homens idosos: dor óssea, fraturas, anemia, petéquias, 
Local: Região posterior de mandíbula (corpo e ramo). 
 
Bifufanatos 
Inibem os osteoclastos que levam à reabsorção óssea. 
Diminuem velocidade da progressão das metástases. 
Usadas em osteoporoses ( Zometa, fozmax). 
O osso necrosa e o novo se deposita em cima. 
Só acontece na maxila e mandíbula porque são os que mais se 
remodelam. 
 
Patologias das glândulas salivares 
 
Anterior do palato não tem glândulas. 
 
Alterações no fluxo: 
- Redução/ aumento 
- Xerostomia e sialorréia 
- Causas: Medicamentos, alterações mecânicas, radioterapia de cabeça e 
pescoço, stress, idade. 
 
Mucocele 
Em qualquer lugar da boca ( mais em lábio inferior, mucosa jugal e ventre 
de língua) . Tumefação translúcida azulada. 
Tratamento: remoção cirúrgica e remoção da causa. 
Retira a glândula 
Conduta: Faz punção em caso de dúvida. 
 
Rânula 
Comum no assoalho de boca lateral. Tumefação azulada. 
Tratamento: Melhor:remoção da glândula sublingual para prevenir 
recidiva. Ou marsupialização (abre ela para que feche) ou 
micromarsupialização ( não retira a tampa dela, só sutura para fazer 
abertura). 
MARSUPIALIZAÇÃO: remoção do teto da lesão intra-oral, permitindo 
assim que o ducto da glândula sublingual restabeleça a comunicação com 
a cavidade oral. 
Rânula mergulhante ou cervical 
Saliva extravasada abaixo do plano muscular. 
Tem macrófagos fagocitando a saliva extravasada. 
 
Sialoadenites ( XEROSTOMIA ) 
Mais comum na parótida, tem dor. 
Tem participação microbiana, chega ao ducto por causa da xerostomia, 
trauma ou via sanguínea. 
As que tem cálculo são mais submandibulares. 
Tratamento: depende da causa, pede radiografia ortogonal em caso de 
dúvida na panorâmica. 
 
Sialodenose/ sialose (HIPERSALIVAÇÃO) 
Não tem dor, aumento das glândulas 
Diabetes, alcoolismo ajudam no aumento macio. 
Desregulação da inervação, aumento da produção salivar. 
Tratamento: tratar a doença de base porque pode ser uma 
descompensação da doença. 
 
Síndrome de Sjögren 
Doença auto-imune, pode se associar a sintomas de outras doenças 
(artrite reumática) 
Pacientes com risco de linfoma ( câncer) 
Sintomas: xeroftalmia e xerostomia, ressecamento das mucosas, 
despapilação da língua, candidose, aumento de volume das glândulas 
menores. 
Tratamento: biópsia das glândulas salivares na região inferior.TUMORES DAS GLÂNDULAS SALIVARES 
Adenoma pleomórfico 
Benigno mais comum, pacientes jovens. 
Parótida > submandibular> palato 
Não tem dor, tratamento cirúrgico 
Tumor com mobilidade 
Locais: palato duro e bochecha 
Conduta: PAAF para ter diagnóstico, os intra-orais são incisionais. 
 
Carcinoma adenóide cístico 
Crescimento lento, pode invadir o nervo. Sintomático. 
Mais comum em adultos. 
Submandibular = parótida( glândulas maiores), palato. 
Era chamado de cilindroma. 
Tratamento: excisão cirúrgica ou radioterapia. 
 
Carcinoma mucoepidermóide 
Mais em palato duro ou mole, região bilateral. Assintomático. 
Mais comum em glândula parótida, mas pode desenvolver-se em 
glândulas menores. 
No palato duro, deve ter radiografia para saber se é algo intra-ósseo, 
chance de metástase menor, procedimentos cirúrgicos por intenção, 
podem ficar comunicações buço-nasais. 
Mais comum em crianças. 
Tratamento: para tumores de baixo grau ou menores, remoção de 
margem de segurança de tecido adjacente normal. Alto graus, 
ressecção.Se tiver destruição de osso adjacente tem que fazer a excisão 
do osso. 
Avançados: remoção total da glândula parótida com sacrifício do nervo 
facial. Os de submandibular tb requerem remoção total da glândula. 
 
 
Lesões ulcerativas e vesiculobolhosas 
 
São vesiculobolhosas só no estágio inicial, depois se tornam ulcerativas. 
 
 Úlcera por trauma 
Causada por trauma. 
Tratamento: remoção da causa e acompanhamento do paciente. 
Relação de causa e efeito, é fechada na anamnese, mas se comprova com 
a evolução do quadro. 
 
 Aftas 
Lesões ulceradas que não tem relação de causa local e efeito. 
Causa: alteração imunológica no epitélio da boca que causa rompimento 
da integridade da mucosa bucal. 
Pode estar relacionado: anemia, hipovitaminose B, alergia 
Tratamento: mudanças de hábito na vida de pacientes estressados. 
Se tiver hipovitaminose B – complexo B 
 
* Aftas menores – 3,5mm de diâmetro, sem cicatriz 
* Aftas maiores – 1cm, pode ter cicatriz 
 
TTO:Uso de corticosteróides tópicos até 14 dias. 
Oncilon + melhora da higiene oral + clorexidina tópica (Periogard) 
 
Nas maiores, pode receitar Clobetazol 3/4 vezes ao dia, aplica na lesão ou 
dexametasona como solução injetável. 
 
 Herpes primária de gengivoestomatiteprimária 
Mais comum em crianças (5, 6 anos) 
Acomete gengiva (edema, áreas de erosão e presença de úlceras) 
Envolvimento sistêmico 
Tratamento: melhora da higiene oral;Antivirais eficazes até o terceiro dia, 
em imunocomprometidos pode usar em qualquer fase porque pode ter 
um quadro pior de infecção. 
Paciente deve se manter hidratado, alimentado e a lesão resolve sozinha 
em 7/10 dias. 
* Evitar contato com outras crianças. 
 Herpes recorrente 
Mais comum na região labial ou perilabial 
Sintomas: ardência, coceira, 7/10 dias. 
Tratamento: pode usar acyclovir tópico porque o paciente sabe que vai 
ter. 
Causas: estresse, exposição a radiação UV. 
* Contagiosa da bolha até a crosta 
* Não pode ser submetido a tratamento devido a auto-inoculação. 
 
 
 Pênfigo 
Pacientes entre 40 e 60 anos. 
Local: Mucosa bucal, palato, mucosa labial, ventre lingual e gengiva. 
Adultos, com dor, múltiplas erosões e ulcerações superficiais irregulares 
distribuídas ao acaso; com descamação. 
Tem toda separação do epitélio, expondo conjuntivo. 
Tratamento: corticóide sistêmico e medicação imunossupressora. 
 
 Pênfigóide 
Auto-imunes, pacientes mais velhos ( 60 a 80 anos ) 
Pode ter lesões cutâneas, muito dolorosas. 
Local: Gengiva livre e inserida com coloração vermelho intenso, está com 
erosão. São precedidas por prurido e bolhas. 
Conduta: biópsia incisional. 
Sinal de Nicolsti – induz a descamação da mucosa, pressionando com os 
dedos, com espátula de madeira. 
Tratamento: corticosteróide tópico, sistêmico e medicação 
imunossupressora . 
 
 
Lesões intra-ósseas 
 
 Cisto periapical - tem que ter necrose pulpar. 
Origem inflamatória com polpa necrosada. 
Radiolúcida, unilocular, no periápice do dente com necrose (teste de 
vitalidade). 
Conduta: Teste de vitalidade pulpar. 
Tratamento: avaliação da endodontia para remoção da causa 
(retratamento ou exodontia) e depois enucleação cirúrgica. 
Se for exodontia, faz curetagem periapical. 
 
 Cisto residual 
Cisto periapical sem o dente que deu origem a ele. 
Imagem radiolúcida, em um local onde tinha dente. 
Tratamento: enucleação cirúrgica 
Conduta: Biópsia prévia se a lesão for muito grande 
 
 
 Cisto folicular ou dentígero 
É necessário ter dente incluso, mais comum em pacientes jovens. 
Imagem radiolúcida, comum em ramo mandibular, unilocular associada a 
coroa de um dente incluso. 
Tratamento: remoção do dente se ele não tiver como erupcionar. Se 
puder, só remove a lesão e traciona ortodonticamnte. 
 
 Queratocisto odontogênico 
Imagem radiolúcida, uni ou multilocular associada ou não a coroa de um 
dente incluso. Entre 2 dentes. Mais comum na região posterior da 
mandíbula e ramo ascendente da mandíbula. 
Tratamento: enucleação quando confirmado histologicamente e pode 
fazer marsupialização e depois enucleação. 
Síndrome de Gorling-Goltz – paciente tem múltiplos queratocistos. 
Pede radiografia de tórax para ver se tem costela bífida e lesão cutânea. 
 
 Ameloblastoma 
Imagem radiolúcida, uni ou multilocular, mais comum em região 
posterior de mandíbula, na 4° e 5° década de vida (adultos). Tem 
recidiva. Tem comportamento agressivo mas é um tumor benigno. 
Aspecto de favo de mel. 
Tratamento: PAAF para verificar o conteúdo da lesão, biópsia incisional e 
depois ressecção cirúrgica com margem de segurança. No unicístico faz 
enucleação. 
 
• Odontoma 
Pacientes da 1a. E 2. décadas de vida. 
Composto: formado por vários microdentes 
Complexo: saco fibroso com centenas de microdentes ( parece uma massa 
amorfa de tecido calcificado ). 
Imagem radiopaca; mais frequentes na maxila que na mandíbula. 
Composto: mais em região anterior de maxila 
Complexo: região de molares em ambos os maxilares. 
Conduta: Raio – x periapical 
TTO: remoção cirúrgica. 
 
• Displasias cemento-ósseas: 
Imagem radiolúcida ou radiopaca ou mista. 
Periapical associada à periápice dental. 
Focal associada à um local. 
Florida quando acomete 2 ou mais quadrantes. 
TTO: Orientar o paciente. 
 
* Não confundir com lesão inflamatória , pois esta tem calcificação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões 
 
1. Monte um caso clínico de um paciente com diagnóstico de pênfigo 
vulgar. R: Paciente J. F. A., 45 anos, compareceu à clínica da Unesa, com 
múltiplas lesões com erosão e ulceradas, irregulares, apresentando ainda 
descamação na mucosa labial e dor. 
 
2. Diferencie um quadro clínico de estomatite aftosa recorrente de um 
quadro de herpes recorrente intra-oral. 
3. Paciente masculino, 52 anos de idade, tabagista de longa data, 
apresentando uma lesão leucoeritroplásica com cerca de 3,0 cm, de 
contorno irregular e bordas mal definidas, localizada na borda lateral de 
língua do lado direito. Explique em detalhes qual o tipo mais indicado de 
biópsia, que área você selecionaria e se seria indicada a realização de mais 
de uma biópsia. R: Biópsia incisional, remoção de uma parte da lesão; 
selecionaria a borda da lesão; BAAF. 
 
4. Comente sobre as diferenças radiográficas existentes entre um cisto 
periapical inflamatório e um queratocisto odontogênico (tumor 
odontogênico queratocístico). R: Periapical se apresenta como imagem 
radiolúcida, unilocular, no periápice de um dente necrosado. 
 
5. Paciente apresentando uma lesão ulcerada com bordas elevadas e 
centro necrótico localizada no assoalho de boca, com cerca de 4,0 cm 
em seu maior diâmetro. Por que a biópsia com finalidade diagnóstica 
neste caso deve ser realizada nas bordas da lesão e não no centro? R: 
Deve ser realizada nas bordas da lesão e não no centro, pois no centro 
da lesão o tecido está necrosado. Separa-se tecido normal de tecido 
anormal.

Outros materiais