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06/09/2017
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Pesquisa da UFMT aponta exercício físico como minimizador de caquexia
em pacientes com melanoma
Publicado em Notícias | 06/09/2017
A caquexia, emagrecimento profundo induzido pelo câncer, com redução de massa magra (músculo esquelético), pode levar à diminuição da capacidade
locomotora. Esse enfraquecimento induzido pelo melanoma B16F10 e seus prejuízos tanto para a força muscular como para a locomoção. Uma pesquisa
desenvolvida na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) estudou essa relação e apontou que que a prescrição de exercícios físicos para esses casos pode
minimizar tais respostas negativas.
 Segundo o professor Fabrício Voltarelli, docente da Faculdade de Educação Física (FEF), a pesquisa aponta que estágios iniciais do câncer tipo melanoma
raramente promovem perda de peso corporal. No entanto, a ocorrência de metástase e/ou solidez do tumor pode levar ao desenvolvimento da caquexia. 
 Para o trabalhou, adotou-se a metodologia de em injetar células de melanoma em camundongos C57BL/6 e no monitoramento do crescimento tumoral durante
28 dias. “A caquexia é consequência diretamente relacionada à metástase”, explica o professor.
 Ainda segundo ele, o grupo que foi submetido à injeção dessas células teve a atividade locomotora geral comprometida, decorrente, conforme a pesquisa, da
perda de massa muscular associada ao aumento nos níveis das citocinas inflamatórias.
 A conclusão do estudo apontou que o tumor melanoma B16F10, uma sub-linhagem de célula tumoral murina, extensivamente usado em estudos que mimetizem
o câncer de pele, em humanos, causou
 estado catabólico e prejuízo à locomoção em resposta ao ambiente
 pró-inflamatório gerado pela presença do tumor em camundongos. 
 “O câncer tipo melanoma pode ou não acarretar em metástase. Quando isso ocorre, as chances de caquexia são mais do que dobradas. Esse modelo que
inoculamos geralmente gera metástase e, por consequência, caquexia. O estudo mostrou, de forma inédita um bom modelo para o estudo de perda de massa
muscular associada ao câncer. 
 Os resultados do trabalho, desenvolvidos a partir da parceria entre os laboratórios de Bioquímica, Biologia Molecular e Exercício Físico (LABMEF), da UFMT
e o Laboratório de Bioquímica, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), foram divulgados no artigo intitulado “Syngeneic B16F10 melanoma causes
cachexia and impaired skeletal muscle strength and locomotor activity in mice”, que será publicado na próxima edição do periódico internacional “Frontiers in
Physiology”, classificado com o nível A1 na base da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

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