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Analgésicos antiinflamatórios não esteroidais Medicina Veterinária Processo Inflamatório Desencadeado por estímulos químicos, físicos ou mecânicos Ativação de mediadores químicos Inflamação aguda – curta duração dor, calor, rubor, tumor e perda de função Inflamação crônica – duração indeterminada varia conforme os mediadores envolvidos Mediadores Químicos Tissulares: aminas vasoativas, fator de ativação plaquetária, eicosanóides, citocinas, radicais livres superóxidos, óxido nítrico, neuropeptídeos Plasmáticos: sistema da coagulação, do complemento, das cininas Eicosanóides Lipídios insaturados, derivados da cisão do ácido aracdônico, a partir de enzimas específicas. Ac. Aracdônico esse formado por ação da enzima fosfolipase A2 em frações de fosfolípideos liberados nas injúrias à membrana plasmática. Processo Inflamatório 1- liberação de mediadores químicos 2- fase vascular (vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, passagem de proteínas plasmáticas para os tecidos e consequente edema) 3- (fase celular) concomitante – marginalização leucocitária no leito vascular, migração leucocitária para os tecidos, aderência leucocitária 4- reparação, formação de tecido de granulação e cicatrização Se o processo inflamatório for muito exacerbado, comprometendo a função do órgão, usam-se fármacos que modulam a reação inflamatória, os ANTIINFLAMATÓRIOS que se classificam em ESTEROIDAIS e NÃO ESTEROIDAIS Atividade Antiálgica Dor periférica – bradicinina e histamina prostaglandinas (PGE2 e PGI2 ) diminuindo o limiar doloroso. Atividade Antipirética Leucócitos fagocitando partículas estranhas, liberam pirogênios endógenos que se distribuem-se no organismo promovendo a liberação de prostaglandinas PGE2 que atuam no CTR hipotalâmico aumentando o limiar térmico. Ações dos AINES Ações periféricas: antiinflamatória, analgésica e antiagregante plaquetária Ação central: antipirética e analgésica Melhor atuação na dor somática, eficazes na dores mediadas pelas PGs (associadas a inflamação – desordens músculoesqueléticas) AAS, fenilbutazona, indometacina, ibuprofeno, naproxeno podem aumentar a degradação articular Apresentam diferenças em relação aos mediadores químicos inflamatórios, a biodisponibilidade, a biotransformação e eliminação nas diferentes espécies. O potencial terapêutico e os efeitos colaterais são mediados pelos mesmos processos fisiológicos – geralmente obtidos pela inibição de enzimas que atuam sobre os produtos derivados da membrana celular. A inibição seletiva da cicloxigenase desvia o catabolismo do ácido aracdônico para a via lipoxigenase, favorecendo a geração de LT e levando à continuidade do processo inflamatório através de outros mecanismos. Maioria dos AINES inibe a via cicloxigenase AINE de ação dupla – inibe as 2 vias Existem 2 tipos de cicloxigenase com diferentes funções fisiológicas: COX-1 – formam PGs relacionadas com reações fisiológicas renais, gastrointestinais e vasculares. COX-2 – PGs que participam dos processos inflamatórios. Principais AINES usados em MV AAS - analgésico, antipirético, antiinflamatório e inibidor da agregação plaquetária. Gatos podem apresentar quadros de intoxicação. INDOMETACINA – potente antiinflamatório, ulcerogênica para cães, pode produzir alterações neurológicas em equinos. FENILBUTAZONAS – usada em equinos para inflamações ósseas a articulares e cólicas agudas . Pequena margem de segurança. PARACETAMOL (acetaminofen) Foi muito utilizado baseado em estudos em humanos Analgésico antipirético, desprovido de atividade analgésica Contra indicado em gatos (deficiência metabolização) A intoxicação em cães ocorre em altas doses e pode levar a lesão hepática. FIM
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