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Execução de quantia certa contra devedor insolvente direito

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24/08/2017 Execução de quantia certa contra devedor insolvente - direito
https://sites.google.com/site/elyasesteves/execucao-de-quantia-certa-contra-devedor-insolvente 1/4
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Execução de quantia certa contra devedor insolvente
 
Exmo. Sr. Dr. Juiz de Direito da ...... Vara da Comarca de (cidade) - (UF)
 
(deixar aproximadamente, 20 linhas em branco)
 
(NOME DO AUTOR), (nacionalidade), (estado civil), (profissão) e domiciliado nesta cidade, na rua
..............., portador do CPF nº ................. e da Identidade nº ...................., vem, mui
respeitosamente, por seu advogado e bastante procurador, dizer que é esta para promover
 
EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE
 
em face de (NOME DO RÉU), (nacionalidade), (estado civil), (profissão), portador do CPF nº
............................ e da Identidade nº ...................., residente e domiciliado nesta cidade, na rua
..............., com fulcro nos arts. 748 e seguintes do CPC, pelos motivos fáticos e de direito a seguir
expostos.
 
DOS FATOS
 
1 – Que o Exequente tornou-se credor do Executado, da importância total de R$ ..................
(valor por extenso), quantia essa representada por 23 (vinte e três) Notas Promissórias de R$
........... (valor por extenso) cada uma.
 
2 – Que as supra mencionadas Notas Promissórias estão todas elas vencidas, tendo a primeira seu
vencimento em ................ e as demais, todo dia cinco de cada mês subsequente, até a última,
vencida em ............. .
 
3 – Que a dívida, assim contraída pelo Executado, a favor do Exequente, foi garantida por aval,
sendo a avalista a senhora .................., mulher do Executado.
 
24/08/2017 Execução de quantia certa contra devedor insolvente - direito
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4 – Que apresenta o Exequente no corpo desta, planilha de cálculo onde se
 
encontram as correções e juros de mora correspondentes a cada promissória, resultando hoje a
dívida em um montante de R$ .............. (valor por extenso).
 
(fazer planilha expondo as notas promissórias e seus valores e vencimentos)
 
5 – Que o Exequente envidou todos os esforços para receber amigavelmente, diga-se de passagem
aceitando até mesmo em uma possibilidade de acordo, o valor originário sem correção, tendo, no
entanto, sido infrutíferos seus esforços, não lhe restando outra alternativa, a não ser ajuizar ação
de Execução para, invocando a tutela jurisdicional ver cumprida a obrigação do Executado.
 
6 – Acontece que em uma proposta de acordo, o Executado tentou numa manobra ilícita e
desonesta, dar como garantia da dívida, imóvel em construção, que não mais lhe pertencia, uma
vez que já havia transferido o mesmo, para seu filho menor impúbere.
Assim procedendo, sem dúvida alguma, ficou de forma evidentemente estampada, a má-fé daquele
ao oferecer em garantia real, bem que não lhe pertencia.
 
7 – Por outro lado, o Exequente foi tomado de surpresa ao saber que o Executado, por informações
do próprio e de terceiros, não tem mais qualquer bem em seu nome, pois, mais uma vez, numa
manobra espúria, em flagrante fraude contra credores, face à sua situação econômica, o Executado
transferiu seu patrimônio, para nome de terceiros, constando até que entre estes terceiros, alguns
deles sejam parentes daquele.
 
8 – Mais recentemente o Exequente tomou conhecimento que o Executado está promovendo
alteração contratual na JUNTA COMERCIAL DO ESTADO ..................., com o propósito de
transferir as cotas de sua propriedade na firma ............................ situada na rua
.........................., nesta cidade.
 
9 – Que sua mulher, ................................. ao avalizar as promissórias retro mencionadas, não
possuindo bens próprios que bastem para a garantia oferecida, tornou- se também conivente com a
atitude desleal e ilícita do Executado, em flagrante fraude contra credores, estando assim, os dois
insolventes.
 
10 – Que com esta atitude, o Executado tornou-se propositadamente insolvente, nos termos do art.
748 do CPC para que, com esta prática manifestamente desonesta, viesse a se beneficiar, com a
frustração de todo e qualquer processo de execução por quantia certa contra devedor solvente, o
que à todas as luzes do direito leva à ilação de que o Executado procura, assim locupletar-se
ilicitamente, através de meios ardilosos, que, embora esta seja uma ação de jurisdição civil, não
descaracteriza tal prática, na esfera penal, a figura do estelionato, sendo certo que será levado ao
conhecimento das autoridades policiais competentes, a notícia crime, para que seja apurada a
responsabilidade do Executado.
 
11 – Ante os fatos acima relatados, o Exequente, na certeza de que seria frustado o processo de
execução singular, não tem outra alternativa a não ser promover apresente EXECUÇÃO POR
QUANTIA CERTA CONTRA DEVEDOR INSOLVENTE, requerendo, desde já seja declarada a
INSOLVÊNCIA do Executado e de sua mulher.
 
24/08/2017 Execução de quantia certa contra devedor insolvente - direito
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12 – Para comprovação da obrigação assumida pelo Executado e vencida, o Exequente junta a
esta, as23 (vinte e três) promissórias de números01/23 a 23/23 emitidas todas elas em
.................., a favor do Exequente e vencidas em ................ a ............... .
 
DO DIREITO
 
É um princípio geral do direito que as obrigações assumidas pelo devedor deverão ser satisfeitas
nos seus vencimentos, mormente quando expressas através de títulos executivos, líquidos e certos.
 
Não resta a menor dúvida de que o título executivo, líquido e certo enseja a propositura do
processo de execução singular nos termos da legislação vigente. Entretanto, tendo o credor tomado
conhecimento do estado de insolvência do devedor, inútil seria escolher a execução singular uma
vez que a mesma estaria frustada ante a ausência de patrimônio a ser excutido, pois neste caso, é
óbvio que segundo o art. 791, inciso III do CPC, suspenderse- ia tal processo, vindo o mesmo a ser
inócuo.
 
Assim, o credor, não só pelo princípio da economia processual, como tambémpara não ver frustada
a ação da justiça, promove a EXECUÇÃO CONTRA DEVEDOR
INSOLVENTE, para que, declarada a insolvência do devedor, possa instaurar-se o concurso civil de
credores, mormente por não se conceber a coexistência de execução singular e execução coletiva,
com base no mesmo título e contra o mesmo devedor, pois, a natureza de uma repele a
admissibilidade da outra, sendo esta a lição dos mais renomados doutrinadores, entre eles
Humberto Theodoro Júnior, em sua obra, “A INSOLVÊNCIA CIVIL”, 3ª edição, da editora Forense,
página 71, nº 56.
 
Baseia-se, portanto, o presente pedido, na insolvência presumida do devedor, sendo que, neste
caso, a mecânica jurídica das presunções legais consiste em desonerar a parte a que beneficia, do
encargo de demostrar a situação presumida pelo legislador.
 
Assim, se o código presume insolvente o devedor que não aponta bens livres para a penhora,
mormente como “in casu”, em que o credor, assumindo o risco de sua prática ilícita, aliena seus
bens, tornando-se insolvente propositadamente, nada tem de provar o credor que requerer a
abertura do concurso, quanto ao estado patrimonial deficitário do promovido, cabendo ao devedor,
se quiser furtar-se às consequências da presunção, é que caberá a prova de sua solvência, uma vez
que a presunção do art. 750 do CPC, é, todavia, “iuris tantum”, ou seja, admite prova em contrário,
como se depreende do art. 756 da lei adjetiva, onde é permitido ao devedor provar, por meio deembargos que seu ativo é superior ao passivo.
 
“Assim, exigir-se que primeiro exista uma execução singular para justificar o pedido de insolvência
é renegar a autonomia que o código imprimiu à execução concursal civil, a exemplo da orientação
já adotada com a execução falimentar “, sendo esta a mais escorreita lição que nos preleciona
Humberto Theodoro Júnior, na mesma obra supra mencionada, página 61.
 
DO PEDIDO
 
“Ex positis e buscando amparo no art. 754 e seguintes do CPC, o Exequente vem, perante V.
Excia., requerer:
 
24/08/2017 Execução de quantia certa contra devedor insolvente - direito
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a) a citação do Executado, para no prazo de 10 dias, querendo, oferecer embargos sob as penas da
lei, ilidindo o pedido, com o depósito da importância do crédito;
 
b) os benefícios do art. 172, parágrafo II, para efeitos da citação;
 
c) seja processado e julgado procedente o pedido, com a competente declaração de insolvência do
Executado e instaurada a execução coletiva contra o mesmo;
 
d) seja declarada a insolvência da avalista, mulher do Executado nos termos do art. 749 do CPC;
 
e) sejam tornados sem efeito todos os atos praticados pelo Executado, no que concerne a alienação
de bens e transferência de cotas em firma da qual é sócio e gerente.
 
Protesta o Exequente por todos os meios de prova em direito admissíveis, especialmente por
provas documentais.
 
D.R.A. Esta com seus inclusos documentos, dá à causa o valor de R$ ............. .
Termos em que
Pede e espera deferimento.
(Local e data)
 
 
(Nome do advogado)
(Número da OAB)
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