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1 PRÓTESE FIXA I PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS DOS PREPAROS DENTÁRIOS (14.03.2011) Fazem-se quando um dente não tem mais condições de ser restaurado (mais de 50% de sua estrutura comprometida); Dentro do dente pino intracanal, de diversos materiais possíveis; Pino núcleo fundido colocado no interior do canal, cimentado, que serve para dar maior resistência e fixação à prótese; Coroa provisória resina acrílica Coroa definitiva metálica, metalo-cerâmica, cerâmica (porcelana); deve ser retentiva; Pode ser feita uma reabilitação completa (protocolo) Coroa de prótese fixa pode durar de 6 a 7 anos, dependendo do caso; PREPARO PROTÉTICO Desgaste seletivo do esmalte e/ou dentina em quantidade e áreas pré-determinadas, dentro de uma sequência operatória definida com a finalidade de criar espaço para uma prótese fixa; Reduz o tamanho do dente, sem perder sua morfologia; o tamanho será suficiente para receber o retentor e ser colocado; Características do Preparo Estrutura removida = material restaurador substituído; Remover estritamente o necessário de acordo com o material a ser utilizado (metal ou porcelana) respeitar estruturas biológicas; Preparo para coroa total miniatura do formato original do elemento dentário; O dente despolpado é friável; uma vez perdido seu conteúdo líquido, perde a capacidade de resistência às cargas mastigatórias; Dentes hígidos, cariados ou restaurados avaliação criteriosa; Correto manejo de brocas, canetas e refrigeração e adequada limpeza e secagem dos preparos (indicado o uso de clorexidina); Requisitos do Preparo Mecânicos o Manter o dente em posição; o Pressão alta pressão durante o preparo gera atrito e este gera calor, podendo levar à injúria pulpar; o Brocas inicialmente, uso de brocas diamantadas e acabamento com multilaminadas; o Retenção propriedade que confere às coroas protéticas resistirem a esforços de deslocamento no sentido vertical; o Estabilidade igual à retenção, porém no sentido lateral ou oblíquo; Biológicos o Manter vitalidade da polpa; o Periodontais observar volume de estrutura dentária removida, o limite e a qualidade da terminação cervical e evitar danos às estruturas gengivais durante o preparo; o Subgengival 0,5mm dentro do sulco gengival (medida em razão das distâncias biológicas); usados para dentes anteriores e pré-molares; o Supragengival utilizados em molares; Estéticos 2 o Quantidade de desgaste necessária para obtenção de estética suficiente (margens do preparo e da coroa protética); o Influenciado pela terminação cervical, que pode ser subgengival, supragengival ou na margem gengival; Retenção Paralelismo quanto mais paralelo o preparo, maior é a retenção; Cimento fosfato de zinco ou cimentos resinosos; O preparo é o responsável por promover a retenção da coroa protética ao dente, e não o cimento; Cimento veda o preparo e evita contaminação bacteriana; Preparo deve ser levemente expulsivo o Leve convergência para incisal / oclusal o ± 5°, para assentamento da peça e escoamento do cimento PREPARO PARA COROA TOTAL METÁLICA FUNDIDA (15.03.2011) Ligas a base de NiCr, CoCr ou Au; Coroa total em metal, em desuso atualmente (uso de metalo-cerâmicas); Restrita a 2os ou 3os molares superiores, por não ter influência estética; É o material mais durável; Au proporciona melhor adaptação, resistência e durabilidade; Desgaste dentário do preparo é menor; Material e Instrumental Brocas (preparo para 2os ou 3os molares): o 1013 esférica; Ø 1,3 mm; o 3203 lança; rompe o contato proximal; o 3216 torpedo; Ø 1,2 mm o 284 multilaminada; carbide de 12 lâminas; o 2068 tronco-cônica; acabamento da anatomia oclusal; o 3131 tronco-cônica; acabamento da anatomia oclusal; o 4138 cilíndrica; correção da expulsividade do preparo; Sequência Sulcos de orientação cervical com 1013 (esférica diamantada), pela vestibular e pela lingual, a 0,5 mm supra- gengival, com inclinação de 45°, introduzindo ½ broca, estendendo de mesial para distal (o mais próximo possível dos dentes proximais); são 2 sulcos (V e L); o ângulo de 45° é necessário pois, quando a haste da broca toca ao dente, ela está inserida pela metade no dente, permitindo a profundidade de ± 0,5 mm; 3 sulcos de orientação axiais, com broca 3216 (torpedo diamantada de 1,2 mm), paralelo ao longo eixo do dente, introduzindo ½ broca na vestibular e ½ broca na face lingual; Sulcos de orientação nas vertentes lisas, com broca 3216 (torpedo diamantada), acompanhando angulação das vertentes vestibulares e linguais, introduzindo a broca inteira para promover desgaste de 1,2 mm (aqui o preparo deve ser maior, devido às forcas mastigatórias ao qual a prótese será submetida); estes sulcos devem ser a continuação dos sulcos de orientação axiais; Sulcos de orientação oclusais, nas vertentes triturantes vestibular e lingual, com broca 3216 (torpedo diamantada), desgaste de 1,2 mm, com inclinação igual às vertentes; estes sulcos devem acompanhar os sulcos de orientação realizados nas vertentes lisas; União dos sulcos axiais e oclusais com broca 3216 (torpedo diamantada); 3 Romper o(s) contato(s) proximais com broca 3203 (lança diamantada), com profundidade de 1,0 mm; deve ser colocada uma matriz metálica para proteção no dente vizinho; esse desgaste de 1,0 mm será no ponto de contato, região em que o dente tem a camada de esmalte mais espessa, sendo que na cervical a broca pouco ou não chegará a efetuar desgaste; Preparo proximal com a broca 3216 (torpedo diamantada), paralelo ao longo eixo do dente, com desgaste de 0,6 mm (½ broca); Chanfrete chanfro, término cervical; chanfrado em 0,6mm, nos preparos para coroa metálica; Acabamento do preparo o Acabamento oclusal com broca 2068 ou 3131 (tronco-cônica diamantada) o Correção da expulsividade do preparo com broca 4138, paralelo ao longo eixo do dente; o Acabamento final, com broca 284 (carbide, multilaminada); COROAS PROVISÓRIAS (21.03.2011) Temporárias; Protegem o dente preparado, simulando a forma e função das restauração definitivas, além de estética; Devolve contatos oclusais (impede extrusão do antagonista) e proximais (impede impacção alimentar); Objetivos Proteção pulpar (devido à exposição dos túbulos dentinários); Proteção periodontal (contra impacção alimentar); Restabelecer oclusão fisiológica; Restauração da estética e fonética (dentes anteriores); Estabilidade de posição aos dentes (contra extrusão do antagonista e proximalização dos vizinhos); Características Forma e tamanho adequados; Harmonia de cor; Contorno axial correto (evitar sobrecontorno) perfil de emergência perfil axial que emerge do meio sub- gengival para meio supra-gengival; Restauração dos pontos de contato; Anatomia oclusal básica; Promover liberdade de movimentos excursivos; Polimento adequado e resistência (1º - borracha cinza / 2º - borracha rosa ou verde / 3º - feltro de polimento); Deve adaptar-se bem ao dente preparado, para evitar processo inflamatório gengival, que leva ao sangramento e prejudica todas as etapas do preparo; Materiais Utilizados Acrílico autopolimerizável (técnica direta); Acrílico termopolimerizável (técnica indireta); Metal + acrílico (para preparos mais extensos); Resina composta (para preparos parciais – onlays, inlays ou facetas); Bis-acrílico metacrilato (acrílicos com resina – bis-gma); Técnica Direta Moldagem com silicona (paciente com anatomia dental definida); Facetas de dente de estoque; 4 Esculpido Materiais: o Lecron; o Moldeira parcial; o Pincéis; o Fresas e disco de lixa; o Borrachas (cinza e rosa) e feltros para polimento; o Instrumental clínico (espelho, sonda, pinça); o Resina acrílica autopolimerizável; o Silicona densa; o Verniz (para trabalhos em dentes vitais) duas camadas, com a finalidade de proteger túbulos dentinários contra monômeros; o Vaselina isolar dentes proximais; o Potes de Dappen; Durante polimerização da resina: o Colocar resina no molde e levar ao dente; aguardar 40” e tirar da boca; colocar novamente no preparo, aguardar 30” e tirar; repetir esta operação até que a resina fique no dente preparado; quando começar a esquentar, tira do preparo e coloca em água fria para terminar a polimerização; Marcar o término do preparo com grafite vermelho o acrílico que estiver “fora” desta marcação, deve ser desgastado com fresas; Copiar término do preparo (reembasamento) técnica de Mylon (nylon, nilon, milon...) com resina acrílica na fase fluída ela irá copiar término do preparo até perder brilho coloca acrílico novamente até perder brilho; o reembasamento serve para melhor adaptação cervical possível finaliza-se verificando adaptação com sonda exploradora; Após adaptação perfeita, verificar oclusão e realizar ajustes, se necessário; Polimento com borracha cinza (a seco); Polimento com borracha rosa / verde (a seco); Polimento final com feltro e pasta para polimento; Cimentação provisória, sob isolamento relativo o Cimento de hidróxido de cálcio para dentes vitais; o Cimento de óxido de zinco para dentes desvitalizados; o Coloca-se cimento somente na região cervical; Remove-se excesso do cimento, após o mesmo tomar presa; PREPARO PARA COROAS METALO-CERÂMICAS (28.03.2011) O preparo deve ser retentivo o suficiente para possibilitar que a prótese tenha a mínimo de “presa”; Para metal + cerâmica, o preparo é mais “fundo” se comparado aos preparos para coroas metálicas; Técnica da Silhueta Sulco de orientação marginal cervical; Preparo de uma das metades do dente: o Sulcos de orientação axiais: terços cervical, médio-incisal e oclusal; o Desgaste proximal; o União dos sulcos de orientação; Verificação do preparo da primeira metade (pode-se usar grafite para pintar a silhueta); Preparo da outra metade; 5 Preparo sub-gengival (mais usado em dentes anteriores); Acabamento de todo o preparo; Proteção do complexo dentino-pulpar (com duas camadas de verniz); Brocas 1014 ou 1016 esféricas diamantadas, com Ø 1,4 mm e Ø 1,6 mm, respectivamente; 3216 torpedo diamantada, ou cilíndrica com ponta ogival; Ø 1,2 mm na ponta ativa o Outras de mesmo formato, porém com alturas e diâmetros diferentes: 2214, 2215, 3215, 4219 3203 lança diamantada; serve para romper contatos proximais 4138 cilíndrica diamantada; correção da expulsividade; Espessuras Metal 0,5 mm Cerâmica 1,2 a 1,5 mm Preparo 1,7 a 2,0 mm 1º Passo a Passo Marcar com grafite a linha cervical, ao redor de todo o dente, ± 1 mm acima da margem gengival; Marcar terço médio, em direção cérvico-oclusal (paralelo ao longo eixo do dente), tanto na lingual quanto na vestibular; Marcar terço distal (ou terço mesial), tanto na lingual quanto na vestibular; Unir marcações vestibulares e linguais, na oclusal; Desgastar margem cervical com 1014 (esférica), a 45°, usando metade da broca (até tocar a haste dela); Desgastar terços médio e dista (ou mesial) com a 3216 (torpedo), paralelo ao longo eixo do dente, aprofundando todo o diâmetro da broca (máximo 1,2 mm), e em seguida desgastar vertente lisa, acompanhando sua angulação; Desgastar oclusal com broca 3216 (torpedo), aprofundando todo o diâmetro da broca, acompanhando angulação das cúspides, unindo sulcos vestibulares e linguais; Unir sulcos todos os sulcos de orientação realizados; Unir sulcos na oclusal, acompanhando cúspides e sua anatomia; Desgastar proximal, com broca 3203 (lança) paralela ao longo eixo do dente, com a ponta da broca próximo à papila, até obter espaço suficiente para broca 3215 entrar; neste desgaste, a crista marginal é “perdida” durante o rompimento dos pontos de contato; Avaliação da Silhueta Decisão de concluir ou ajustar os desgaste ainda necessários; Avaliação do espaço – observar se foi obtido espaço necessário para o material desejado (MEDIR COM ESPESSÍMETRO, ANTES E DEPOIS); 2º Passo a Passo Marcar o outro terço cérvico-oclusal; Desgastar proximal, com broca 3203 (lança) paralela ao longo eixo do dente, com a ponta da broca próximo à papila, até obter espaço suficiente para broca 3215 entrar; Desgastar sub-gengival com broca 3216 (torpedo), levando a ponta ogival para abaixo da margem gengival, ou de acordo com o sulco gengival; importante – não pode invadir e romper epitélio juncional; o Obs.: a ponta ogival da broca 3216 tem 0,5 mm de altura, suficiente para o desgaste sub-gengival; Broca 4138 (cilíndrica) para acabamento em todas as faces para tirar ondulações; 6 COROAS METALO-CERÂMICAS PARA DENTES ANTERIORES (04.04.2011) Vantagens Durabilidade – podem durar até 10 anos, dependendo da higienização pelo paciente Alta resistência Excelente estética Custo relativamente baixo (mais baixo que porcelana pura) Desvantagens Presença de uma pequena cinta metálica no fim do preparo, e por isso a extensão de ± 0,5 mm sub-gengival (diferente das próteses livres de metal); Desgaste deve ser de ± 1,2 mm Brocas para o Preparo 1014 (esférica, Ø 1,4 mm); 3203 (tronco-cônica / lança) – para romper os contatos proximais; 4219 (torpedo); 4138 (cilíndrica) – para regularizar imperfeições; 3118 (chama) – para face lingual; 3118F e 4138F – para acabamento; Preparo de Dentes Anteriores Começa pelo sulco de orientação cervical com broca esférica, pela vestibular e pela lingual, em cerca de 45° em relação ao longo eixo do dente, inserindo ½ broca (desgaste de 0,7 mm), na margem gengival (não é supra- gengival) chegando o mais próximo possível ao dente proximal; na lingual, pode deixar um pouco acima da margem gengival (0,5 mm, supra-gengival); Sulco de orientação axial na face vestibular, com broca torpedo (4219) e 1,5 mm de profundidade (aprofunda a broca inteira), paralelo ao longo eixo do dente, nos terços médio e cervical (lembrar que dentes anteriores tem 3 ângulos distintos: cervical, médio e incisal); faz esse desgaste, um no meio e outro na distal (técnica da silhueta); o Quando o preparo for em incisivos inferiores vitais, usa-se a broca torpedo 3216 (Ø 1,2 mm), pois esse desgaste deve respeitar a anatomia do dente e o preparo da espessura mínima para receber uma coroa metalo-cerâmica, mantendo assim a vitalidade pulpar; caso contrário ENDO!!!!!!!!!!!! Sulcos de orientação no terço cervical por lingual, com broca 4219 (torpedo), paralela ao longo eixo do dente, com 1,5 mm de profundidade (broca inteira), fazendo um sulco no meio e outro na distal; Sulcos de orientação no terço incisal da face vestibular com broca torpedo; introduz broca inteira (1,5 mm), mantendo inclinação do terço incisal; Sulcos de orientação na “face” incisal, com broca 4219 (torpedo), a 2 mm (inserir 1,5 broca – uma broca e meia), com ângulo de 45°; União dos sulcos axiais e incisais, seguindo a morfologia da estrutura envolvida; Romper o(s) contato(s)proximal(is) com broca 3203 (tronco cônica / lança), deixando 1 mm entre o dente preparado e o dente vizinho, protegendo-o com matriz metálica; Finaliza o preparo proximal com broca 4219 (torpedo), com 1,5 mm, paralela ao longo eixo do dente; coloca-se ± ½ broca torpedo após o preparo com a 3203, sendo que este 1,5 mm deve ser a distância final do preparo até o dente vizinho; Desgaste da concavidade palatina com broca 3118 ou 3168 (ponta chama), com 1,5 mm de profundidade, seguindo a orientação de espaço até o dente antagonista; isto pode ser verificado com a introdução de uma 7 lâmina de cera e pedindo para o paciente ocluir, deixando a cera com 1,5 mm de espessura (usa o espessímetro); o Importante não desgastar parede cervical, preparada anteriormente; ela deve permanecer paralela ao longo eixo do dente, para permitir retenção ao preparo; Acabamento do preparo o Regularização da expulsividade proximal e vestibular com broca tronco-cônica (4138), paralela ao longo eixo do dente; o Extensão intra-sulcular, com baixa rotação e broca 4219 (torpedo); o Acabamento com brocas 3118F e 4138F em todas as faces, arredondando os ângulos externos ao preparo; Curiosidade dente suspenso em Prótese Fixa chama-se “PÔNTICO” COROAS PROVISÓRIAS (11.04.2011) Funções Proteção dos canalículos dentinários que foram expostos devido ao preparo; Evitar sensibilidade dentinária; Estética; Oclusão; Fonação; Estabilidade do dente para não haver extrusão do próprio elemento ou antagonista ou mesialização dos vizinhos; Proteção dos tecidos gengivais evitar hiperplasia no caso de preparos intra-sulculares; Diagnóstico determinar se preparo foi bem executado (medição da espessura do provisório); Dentes de Estoque (Facetas) Retira-se toda face palatina do dente de estoque; Por palatino ainda, deixar uma concavidade para encaixar no preparo; Desgastar cervical para adaptar ao tecido gengival; Isolar dente do paciente e preparar o acrílico; Quando na fase fibrosa, levar acrílico ao dente de estoque e em seguida levar tudo ao preparo na boca; Com o dedo, umedecê-lo e moldar a concavidade da face palatina; Os excessos devem ser cortados com Le-cron umedecida com monômero; Fazer movimentos de “tira-e-põe” antes da fase borrachóide (porque começa a liberar calor); Na fase borrachóide, tira a coroa provisória e coloca em água fria (para diminuir contração de polimerização); Dar acabamento e forma com fresa (maxi-cut); Colocar o dente novamente na boca e sondar para verificar adaptação marginal na cervical; se houver degrau positivo, desgastar e/ou lixar; se tiver degrau negativo, reembasar a faceta; Após cervical ajustada, pedir ao paciente para realizar movimentos excursivos com o provisório no local, e utilizar papel carbono; Realizar ajustes oclusais / incisais, se necessário (comparar marcas nos dentes vizinhos / análogos); Cimentar com cimento a base de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) ou óxido de zinco (ZnO – sem eugenol, pois este altera a presa do acrílico); 8 IMPLANTODONTIA (18.04.2011) Implantes Criados pelo médico Branemark o Estudou canalículos de titânio em ossos de coelhos, para verificar reparação tecidual em seu entorno osseointegração; o Conexão rígida funcional e estrutural de um implante de titânio dentro do osso; Devem ser minuciosamente planejados; É a 1ª escolha em perdas dentárias; Osseointegração 3 a 4 meses na mandíbula; 6 meses na maxila; Melhora na qualidade de vida devolução de estética e função; Prótese sobre Implante Prótese se encaixa / adapta à plataforma do implante; essa plataforma fica sub-gengival; Ucla fica sobre a plataforma e serve para fazer a prótese; é análogo ao preparo de um dente, e sobre ela é feito o provisório; PREPARO SOBRE DENTES FRATURADOS (03.05.2011) Sob isolamento relativo Faz marcação da junção amelo-dentinária, obedecendo curvas parabólicas das faces proximais Faz outra marcação a ± 3 mm acima da linha cervical (vai simular a fratura) Preparo da Fratura Coronária Faz-se o chanfrado, com broca torpedo paralelo ao longo eixo do dente, com o término do chanfrado na linha cervical Biselar ângulos externos (na linha de fratura), com broca posicionada a 45° (férula do núcleo) Faz-se radiografia para medição do elemento (ápice até altura do preparo) O preparo será de (⅔ - 1 mm) da medida tomada, como por exemplo: o medida 15 mm o profundidade do preparo 15 mm x ⅔ - 1 mm = 10 mm - 1 mm = 9 mm Desobturação com brocas de Largo #1 e #2 Verificar profundidade com broca de Largo #2 com radiografia Terminar preparo com broca de Largo #3 na medida de trabalho Abertura do canal deve ser ovóide o Dividir a oclusal em terços, sendo que o preparo deve ter o comprimento do terço médio Biselar ângulos internos do preparo com broca torpedo Lubrificar preparo com broca de Largo, algodão e lubrificante Preparo do Pino Intrarradicular Marcar medida de trabalho no pinjet (vermelho), levando-o no interior do canal preparado para verificar se o tamanho está correto; o pinjet deve ficar frouxo no canal preparado Preparar a resina Duralay® vermelha Levar Duralay® no interior do conduto Passar monômero no pinjet (para ativar superfície) Colocar Duralay® no pinjet e introduzir no canal Moldar excesso, acompanhado a férula Dar acabamento com fresas 9 Dentes Posteriores Em dentes posteriores, faz-se o preparo no canal mais volumoso o Dentes superiores canal palatino o Dentes inferiores canal distal Nos outros canais, faz-se um preparo de ± 3 mm COROA PROVISÓRIA COM PINO INTRACANAL (09.05.2011) Pino Davies o Antigamente chamado de “pivot” o Confeccionado em latão ou alumínio o É mole, porém rígido o suficiente para suportar o preparo provisório O provisório será feito com dente de estoque fixado no pino intracanal Seleção e Preparo do Dente de Estoque e do Pino Dente deve ser com tamanho de acordo com espaço MD Dente deve ter cor de acordo com demais elementos Pinos com argola argola deve ficar na abertura do canal o Porção radicular do pino tem 10 mm o Porção coronária do pino tem ± 4 mm Pino deve ser cortado, de modo a adaptar-se ao canal; são cortados com discos de carburundum ou fresas Se pino não entrar no canal, deve ser desgastado; pino não deve prender às paredes do canal Parte coronária do pino deve ficar no mínimo a 1 mm do antagonista Após desgaste do dente de estoque, levar à boca e verificar adaptação Preencher o dente com resina acrílica Sequência de Preparo Seleção do dente de estoque Desgaste das porções lingual e proximais Adaptação da faceta Adaptação do pino Davies Isolamento do preparo com vaselina Preencher com acrílico as faces proximais e lingual Pedir para paciente ocluir (tem que ter algum contato oclusal Remover e colocar provisório Jato de água / ar Reembasamento Delimitar o término do preparo Acabamento e polimento Cimentação (Ca(OH)2 ou ZnO) – aplica cimento somente na borda cervical NÚCLEO METÁLICO FUNDIDO (NMF) (16.05.2011) . . . . 10 Remoção do provisório Se houverem falhas no NMF, elas devem ser corrigidas na parte radicular do núcleo Verificar a desadaptação com carbono líquido antes do desgaste, pintando a porção radicular do núcleo e esperando secar; seca o interior do canal e leva o pino em posição; na região ondehouver alguma interferência, que não esteja permitindo a adaptação, a tinta será removida; essa interferência deverá ser desgastada, e em seguida realizar o teste de desadaptação novamente Em seguida, realiza-se uma radiografia periapical para comprovação da desobturação e adaptação do núcleo em todas as margens do preparo, principalmente na região cervical; entre o pino e a obturação PODE ficar até 1 mm (margem de tolerância), desde que o pino fique BEM adaptado no chanfrado cervical Remover o carbono líquido com jato de oxido de alumínio ou jato de bicarbonato No dente, fazer isolamento relativo e realizar uma sequência de limpeza do canal, com NaOCl e EDTA e secagem com cones de papel o Irrigar o canal por 10” com NaOCl e aspirar; secar com cone de papel o Irrigar o canal por 10” com EDTA e aspirar; secar com cone de papel o Irrigar o canal por 10” com NaOCl e aspirar; secar com cone de papel Não pode entrar saliva no canal Cimentar o pino com fosfato de zinco (não é bom cimentar com resina por não haver uma boa adesão ou uma boa formação de camada híbrida) o CIV não é indicado pois não tem boa resistência mecânica o Zn(PO)4 – uma concha de pó e 4 gotas do líquido, manipulando em placa de vidro com espátula 24; divide o pó em 6 partes; espatular por toda a placa, para dissipar calor liberado pelo cimento; consistência final é como fio de bala o Levar cimento ao canal com espiral de lentulo (#40) e rotação baixa, no sentido horário Colocar o NMF e deixar o excesso (não tirar!!!!), aguardando tomada de presa (± 10’, que é a presa inicial) e segurando pressionado por pelo menos 5’; presa final é de 24h; após 10’, retira-se o excesso do cimento endurecido cuidando para não tocar no núcleo; se houver necessidade de desgaste do núcleo, somente pode ser feito após 24h; desgaste do excesso de cimento deve ser feito com broca torpedo Dar acabamento final com broca 4138F, ao redor do preparo e no núcleo, e com 3118F, na palatina NMF não deve ser polido, somente liso em razão da tensão friccional (ou seja, não utilizar brocas FF) Radiografar após cimentação Remover pino Davies da coroa provisória Isolar dente e NMF com vaselina Fazer reembasamento no provisório, colocando resina em seu interior e na região cervical do preparo; leva o provisório ao dente, colocando e tirando (a cada 30”); após presa da resina, marcar com lapiseira vermelha e retirar excessos com fresa (maxi-cut) Sondar adaptação do provisório Realizar ajustes estéticos e oclusais; dar polimento PREPAROS INTRACORONÁRIOS (23.05.2011) Inlay Para dentes posteriores Restauração protética que visa à substituição de uma restauração realizada através de um material metálico, cerâmico ou de resina composta Promove a preservação de parte da estrutura dental É realizado num pequeno tempo clínico – 2 sessões: o 1ª sessão – preparo do molde 11 o 2ª sessão – prova e cimentação o Metalocerâmica é realizada com 5 sessões o Entre as sessões – restauração em resina provisória (existe esse tipo de resina), sem ataque ácido e sem adesivo; pode ser feita em resina acrílica Restauração somente intracoronária, sem envolvimento de cúspide(s) o MOD o MO o OD Onlay Semelhante às inlays, porém com envolvimento de pelo menos uma cúspide, mas não todas Overlay Semelhante às onlays, porém com envolvimento de todas as cúspides Difere de uma coroa apenas pelo preparo diferenciado Inlay / Onlay / Overlay Podem ser metálicas Cerâmicas mais estéticas e mais duráveis Cerômeros cerâmica com resina composta Onlay em ouro maior durabilidade, menor estética Rápida execução Indicações das Inlays e Onlays Dentes tratados endodonticamente Fratura de cúspides Defeitos estruturais Extensa perda tecidual Substituto de restaurações metálicas que comprometam a estética Ter pelo menos 50% de estrutura preservada (não 50% de paredes) Correção de posicionamento de dentes em infra-oclusão ou extruídos Recuperação de DVO Restauração d cavidades médias e grandes Retentor ou apoio para próteses Pacientes sensíveis a íons metálicos Contra Indicações Ausência de esmalte no ângulo cavo-superficial (para adesão do cimento) Cavidades pequenas Hábitos parafuncionais não controlados Cavidades subgengivais (porém, há possibilidade de aumento de coroa clínica) Doença periodontal não controlada Higiene bucal precária Vantagens Estética (excelente nas cerâmicas / boa nos compômeros) Biocompatibilidade Promove saúde periodontal Alta resistência à abrasão e descoloração (propriedade das cerâmicas) 12 Integridade e selante marginal (vantagem das restaurações indiretas sobre as diretas) União adesiva e reforço dental o União das paredes presentes Desvantagens Fragilidade pré-cimentação (durante prova paciente pode quebrá-la se ocluir; quebra a quedas) Dificuldade de acabamento Custo e tempo (maior custo e tempo clínico) Desgaste do antagonista cerâmica é mais “dura” que o esmalte, e deve ter polimento adequado; se a cerâmica ficar áspera, pode desgastar mais o esmalte do antagonista Sensibilidade da técnica técnica adesiva sempre tem maior sensibilidade; deve ser “silanizado” (silano une cimento resinoso e cerâmica) Preparo para Inlay Remoção de todo o tecido cariado e restaurações antigas o Pode deixar uma camada de resina no fundo de cavidades profundas, se tiver certeza de que não há cárie abaixo desta restauração Preenchimento da cavidade profunda e irregular com CIV ou RC Brocas para os preparos o 2130 (dá expulsividade); 2131; 4138 cônicas com extremo arredondado; usar F e FF para acabamento o 169, 170, 171 carbides, como alternativa o 3203 cônico longa, para romper contato proximal Profundidade mínima de 2 mm (o ideal é 3 mm) o Quando muito profundo (4 a 5 mm), faz-se base com CIV o Se for média, faz-se base se houver irregularidades Preparo da caixa oclusal o Abertura VL de 2 mm o Parede pulpar plana e perpendicular ao longo eixo do dente o Profundidade da parede pulpar de 2 mm o Paredes ligeiramente expulsivas, divergentes para oclusal o Ângulos internos arredondados o Todos os ângulos externos vivos (ângulo cavo-superficial não deve ser biselado) Preparo da caixa proximal o Paredes expulsivas o Ângulos internos arredondados o Ângulos externos vivos o Parede cervical sempre abaixo do contato proximal, visando evitar acúmulo de biofilme Preparo para Onlay Igual para inlays, com a diferença que envolve recobrimento de uma ou mais cúspides Na cúspide, reduz essa cúspide em 2 mm na altura, fazendo ombro na V ou L com no mínimo 1 mm As cúspides “preparadas” devem ser arredondadas MOLDAGEM EM PRÓTESE SOBRE IMPLANTES (30.05.2011) Conjunto de manobras que visam à obtenção de molde 13 Em implantodontia, o molde é feito através de um transfer de moldagem, especifico da plataforma do implante, com uma moldagem de transferência para obtenção do modelo de gesso Transfer elemento para transferência da posição do implante (sinônimo poste de moldagem) Análogo do implante réplica do implante O transfer e o análogo possuem marcas e tamanhos específicos Materiais Rígidos – não usados em PF (ex: pasta zinco-enólica) Elásticos o Aquosos alginato / ágar o Não aquosos Poliéter (Impregum®) para moldagem do casquete; somente fase leve Polissulfeto (Permelastic®) para moldagem do casquete; somentefase leve Siliconas de escolha para prótese sobre implante adição mais estáveis dimensionalmente, podendo o molde ser envasado em até 7 dias; fase leve e pesada podem ser feitas ao mesmo tempo Condensação envase em até 30 minutos; copiabilidade da fase pesada é ruim; fase leve (Coltex®) deve ser feita após fase pesada (Coltoflax®) Molde – requisitos Duplicação exata do preparo (implante) Copiar com fidelidade dentes e tecidos vizinhos Não apresentar bolhas ou rasgos Moldeira não deve aparecer Técnicas Moldagem inicial para reprodução da plataforma (espelho) do implante Moldagem conseguida através da transferência de um poste de moldagem (transfer) com material borrachoso e posteriormente acoplado à uma réplica do implante para obtenção do modelo de estudo Sequência Transfer / parafuso Radiografia inicial para ver adaptação do transfer na plataforma Moldagem com silicona (adição ou condensação) sempre com moldeira total de aço, tipo Vernes o Siliconas ruins Silom® / Perfil ® Moldar com silicona fase pesada, fazendo alívio (esse alívio pode ser feito antes da moldagem, com o plástico do dique de borracha, ou após, desgastando com brocas – o alívio com plástico é mais indicado) Moldar com silicona leve levar material ao redor do transfer com seringa para elastômero; restante do material deve ser levado à moldeira Desparafusar transfer do implante (da boca) e parafusá-lo no análogo do implante; levar o conjunto (análogo + transfer) ao molde (observando facetas do análogo que foram copiados no molde) Envasar gengiva artificial o Passar “Separator®” sobre o molde (de silicona) o Aplicar a gengiva artificial ao redor do transfer e análogo; se “cair” no espaço dos dentes vizinhos, tirar com espátula Envasar com gesso IV ou V 14 MOLDAGEM COM CASQUETE EM PF (13.06.2011) Obtenção de modelo de trabalho, que vai pro laboratório Duas técnicas o Moldagem com casquete o Moldagem com fio retrator Preparo subgengival 0,5 mm dentro do sulco gengival dificuldade de moldagem necessidade de afastamento gengival adequado Casquete afastamento gengival mecânico, com resina acrílica (geralmente Duralay® vermelha) Requisitos dos Materiais de Moldagem Fluido o suficiente para se adaptar aos tecidos bucais Viscoso o suficiente para ficar contido na moldeira Adquirir rigidez em curto tempo (presa) o Para conforto ao paciente Não distorcer ou rasgar durante remoção Dimensionalmente estável Biocompatível Boa relação custo X benefício o Ex: elastômeros, que são os mais utilizados em PF Classificação o Pela elasticidade após presa Rígidos ou anelásticos – gesso I / pasta zinco-enólica / godiva I / godiva II Elásticos aquosos – alginato / ágar Elásticos não aquosos – poliéter / polissulfeto / silicona de adição / silicona de condensação Requisitos de um Molde Duplicação exata do dente preparado Copiar com fidelidade os dentes e tecidos vizinhos Não apresentar bolhas ou rasgos Não aparecer na moldeira (de preferência) Afastamento Gengival Permitir visualização perfeita do preparo coronário do dente e uma moldagem precisa Não existe material que molde e afaste a gengiva simultaneamente, nenhuma das técnicas tem condições de deslocar espontaneamente os tecidos gengivais Pode ser feito com casquete ou fio retrator Método químico-mecânico o Pode provocar recessão gengival o Uso de molde com siliconas o Alia o afastamento mecânico promovido pelo fio retrator ao químico, com uso de substâncias vasoconstritoras ou adstringentes (ex: cloreto férrico ou epinefrina vasoconstrição e relaxamento das fibras colágenas – Hemostop®) Método mecânico o Técnica mais demorada que o fio retrator o É menos agressivo aos tecidos gengivais o Feito com casquete individual Moldeira individual do dente preparado, moldeira esta com resina acrílica; leva-se o material de moldagem ao dente preparado ao mesmo tempo em que afasta tecido gengival 15 Molde adequado – aquele que molda o término do preparo de maneira adequada e uma pequena parte da porção radicular (os 0,5mm), ou seja, molda além do preparo Casquete Individual Tem por objetivo moldar término do preparo e interior do sulco gengival Faz-se com resina vermelha, pela técnica da bolinha, colocando no preparo durante fase de trabalho (após fibrosa) Leva ao dente até começar a esquentar, tirando e levando à água para terminar tomada de presa Marca com lapiseira até ± término do preparo, e desgasta todo o excesso com fresa Fazer reembasamento com a mesma resina (mais fluida) coloca resina na região cervical (técnica de Nealon); espera resina perder brilho; passa monômero nessa resina; espera perder brilho novamente (nesse momento, o interior da resina já está polimerizado); colocar o casquete nesse preparo e pressioná-lo, verificando o afastamento gengival; tira e coloca algumas vezes, por 1 minuto, e em seguida leva novamente à água Casquete estará adequado quando houver duas linhas nele: a 1ª mais externa, que sugere a linha do fundo do sulco gengival, e a 2ª, mais interna, que sugere o término do preparo; as duas linhas devem circundar todo o casquete Desgastar com fresa até linha externa, sem desgastá-la Aliviar internamente o casquete, com broca esférica, com ± 1 mm de profundidade de desgaste, desgastando a linha interna e sem tocar à linha externa Dentro do casquete o Aplicar adesivo para material de moldagem, dentro e ± 2 mm na região externa; aguardar 5 minutos para sua secagem o Fazer isolamento relativo e secar o dente a ser moldado o Manipular pequena quantidade (± 5 mm) do material de moldagem – poliéter / polissulfeto com espátula de inserção (nº 1) o Inserir o material dentro do casquete e levá-lo ao dente (seco); deixar secar por ± 5 minutos, sem retirar excessos o Em seguida, faz-se moldagem com moldeira integral e alginato (pode usar outro material de moldagem, como silicona pesada, mas não é aconselhável em razão do custo); aguarda geleificação do alginato; casquete deve ficar nessa moldagem (pode ser feito um “chapéu” na resina do casquete – lembrar disso da aula de Materiais I) o Lavar o molde com Peressal® por 5 segundos e depois lavar com água corrente; secar molde o Envasar com gesso IV e aguardar de 40”a 1h para destacar o modelo
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