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Isoflavonas na alimentação

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ISOFLAVONAS
Docente:  
Discente: Thiago Jacobi 
Disciplina: Alimentos Funcionais e Nutracêuticos 
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O que são isoflavonas?
	As isoflavonas são substâncias, presentes principalmente na soja e em seus derivados, denominadas de fitoestrógenos por apresentarem semelhança estrutural com os hormônios estrogênicos, encontrados em maior concentração nas mulheres. 
	
	
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	As isoflavonas podem ocorrer em diversas formas moleculares: Malonil derivados e Beta-Glicosídeos, que ocorrem naturalmente nos grãos da soja e na farinha de soja, e os Acetil derivados e as Agliconas, que são formados durante o processamento industrial da soja ou no metabolismo da soja no organismo. O isolado protéico de soja possui maiores teores das formas agliconas.
O que são isoflavonas?
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Quais as fontes de isoflavona? Em que parte do vegetal pode ser encontrada?
	As isoflavonas são encontradas no grão de soja, brotos de alfafa, sementes de linhaça, trevo vermelho, entre outros vegetais. 
	Na soja, as isoflavonas estão distribuídas em todo o grão, tendo maior concentração no gérmen do grão da soja.
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As isoflavonas têm a mesma biodisponibilidade?
	Não pois a sua absorção varia com a dieta, sensibilidade individual, perfil genético e fase da vida. 
	A estrutura das isoflavonas, o processamento industrial e a composição do produto também influenciam sua absorção no organismo.
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Os conteúdos ou os teores de isoflavonas presentes nos produtos comerciais variam?
	Sim, existe variabilidade nos níveis das isoflavonas, tendo em vista que a quantidade das isoflavonas nos vegetais varia em função do local de plantio, clima, disponibilidade de água e variedade da espécie vegetal. 
	A forma de obtenção e processamento industrial do produto também influenciam nos teores finais de isoflavonas
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Quais são os efeitos das isoflavonas no nosso organismo?
	Os efeitos das isoflavonas permitem reconhecer como viável apenas o seu uso para o alívio das ondas de calor associadas à menopausa ("fogachos") e como auxiliar na redução dos níveis de colesterol, desde que prescrito por profissional habilitado, tendo em vista a quantidade e o período de utilização está relacionado com a condição de saúde do indivíduo e as restrições aos grupos populacionais específicos.
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Detecção de soja pelo teor de isoflavonas em lombo injetado de suíno
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Metodos
	O presente trabalho teve por objetivo detectar a proteína isolada de soja (PIS) utilizada em lombos de suíno injetados com 15% de diferentes salmouras, por meio da determinação do teor de isoflavonas por cromatografia líquida de alta eficiência.
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	Para a pesquisa de isoflavonas, utilizou-se metodologia baseada na sua extração a 65°C, com metanol, água, por duas horas em frascos fechados, sob agitação mecânica, seguida da saponificação com solução diluída de hidróxido de sódio e análise por cromatografia líquida de fase reversa, de acordo com o método 2001.10 da AOAC, com pequenas modificações na obtenção da curva padrão (AOAC, 2005). 
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	Utilizando-se uma máquina injetora de salmoura, os lombos foram injetados com água e 0,75% de sal (tratamento II); água, 0,75% de sal e 0,45% de tripolifosfato de sódio (tratamento III); água, 0,75% de sal e 1,5% de proteína isolada de soja (tratamento IV); água, 0,75% de sal e 1,5% de concentrado proteico de soro de leite (tratamento V); água, 0,75% de sal, 0,45% de tripolifosfato de sódio e 1,5% de proteína isolada de soja (tratamento VI) e água, 0,75% de sal, 0,45% de tripolifosfato de sódio e 1,5% de concentrado proteico de soro de leite (tratamento VII). 
	O tratamento I correspondeu ao lombo não injetado (in natura).
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	Os extratos foram filtrados para balão volumétrico utilizando-se papel de filtro Whatman n° 6, onde tiveram seu volume completado com metanol para 50mL.
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	Os extratos metanólicos de isoflavonas foram analisados por cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), mediante a injeção automática de alíquotas de 25μL em cromatógrafo líquido modular W600 (Waters, EUA), com detetor de arranjo de fotodiodos UV/VIS a 260nm (PDA 996, Waters, EUA) e coluna YMC C18 4,6mm x 250mm (YMC, Inc., EUA), em forno a 45°C, controlados pelo software Empower (Waters, EUA). 
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	Para o cálculo das concentrações de isoflavonas da soja, construiu-se uma curva de calibração com cinco pontos de concentração de proteína isolada de soja, em uma faixa de trabalho de 27,0mg a 150,8mg. As médias foram comparadas estatisticamente pelo Teste de Tukey, ao nível de 5% de significância.
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Conclusão
	Com a utilização de HPLC, foi possível detectar a PIS pela determinação do teor de isoflavonas, sendo obtidos valores próximos ao valor adicionado nas formulações de lombo suíno injetado (1,5%), sem sofrer interferência dos outros ingredientes utilizados no experimento. 
	A técnica se revelou como uma alternativa rápida e de fácil execução, devendo ser estudada em outros produtos cárneos para a efetiva implementação do controle da utilização desse ingrediente.
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Bibliografias
Daguer et al. Detecção de soja pelo teor de isoflavonas em lombo injetado de suíno. Ciência Rural, Santa Maria, v.40, n.4, p.990-993, abr, 2010.
http://portal.anvisa.gov.br/
Claudio Lima Aguiar. ISOFLAVONAS DE SOJA E PROPRIEDADES BIOLÓGICAS. v. 20, n. 2 Curitiba,, jul./dez. 2002.
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