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* * * Aula Introdução Gestão da Qualidade Prof. André Marques Cavalcanti * * * Conteúdo explorado no curso Parte I: Gestão integrada para qualidade – GEIQ AULA 1 Metodologia para melhoria da qualidade Qualidade: conceitos e evolução Qualidade padrão classe mundial: seis sigma Ações estratégicas para qualidade Ações estruturais para qualidade Ações comportamentais para qualidade Ações operacionais para qualidade Análise dos processos empresariais para melhoria da qualidade Processos: conceitos e aplicações Indicadores de desempenho de um processo Custos dos processos de melhoria: o custo da qualidade e da não qualidade Problema : Identificação e delimitação O ciclo PDCA e os processos produtivo * * * Conteúdo explorado no curso Parte II: Ações Operacionais AULA 2 Ferramentas e técnicas para melhoria da qualidade Mapeamento do processo Lista de verificação Aplicação das principais medidas estatísticas Histograma, gráfico de controle, diagrama de Pareto, capacidade de processo Matriz de prioridade, Brainstorming, diagrama de causa e efeito Análise de dispersão, diagrama de concentração, gráfico Box-Plot Planejamento de experimento, análise de variância e Taguchi Diagramas para o Planejamento e Gestão dos processos Confiabilidade, Análise e Prevenção das falhas para melhoria da qualidade 9 Confiabilidade e taxas de falhas Análise de Modos de falhas e efeito – FMEA Análise de Árvore de falhas - FTA Prevenção de falhas humanas – Poka-Yoke Prevenção de falhas técnicas – Sistemas de manutenção * * * Conteúdo explorado no curso Parte II: Ações Operacionais AULA 2 Programas e Métodos para melhoria da qualidade Programa 5S: reeducação para qualidade Benchmarking:busca pelo referencial de excelência Reengenharia de processos Just-in-Time - JIT Análise de Valor Desdobramento da função qualidade - QFD Gestão de clientes Manutenção Produtiva Total – TPM Manutenção Centrada na Confiabilidade - RCM * * * Processo de Avaliação: Apresentação de seminários ISO 9001 – Conceitos Básicos e implementação ISO 14001- Conceitos Básicos e Implementação OHSAS 18000 – Conceitos básicos e implementação SA 8000 – Conceitos Básicos e implementação Prêmio Nacional da qualidade – PNQ – Conceitos básicos e implementação CMM – Capability Maturity Model – Conceitos básicos e implementação ONA – Organização Nacional de Acreditação – Conceitos Básicos e implementação TPM – Conceitos básicos e Implementação TPS – Toyota Production System - Conceitos básicos e implementação Certificações – Conceitos básicos e obtenção. * * * Produto: É um conjunto de atributos tangíveis e intangíveis que proporciona benefícios reais, percebidos ou simbólicos com a finalidade de satisfazer as necessidades e expectativas do cliente ou usuário No inicio do século XX preocupações com a qualidade passaram a ser sistematizadas (EUA)Taylor - divisão do trabalho, tempos e movimentos introduz conceitos e técnicas de produção em escala, rapidez e produtividade, medição e inspeção do processo e do produto final Industria Bélica (EUA) anos 40 com objetivo de produzir mais e com maior eficácia busca novas técnicas de controle da produção e da qualidade – Walter Shewhart – criador dos gráficos de controle * * * Nos anos 40, Durante a segunda guerra indústrias bélicas norte-americanas, precisavam produzir mais e com maior eficácia tiveram necessidade de apoiar os sistemas de produção em técnicas estatísticas e nos conceitos de confiabilidade.(Walter Shewhart – criador do gráfico de controle) Pós Guerra (Anos 50): França, Inglaterra, Japão e Alemanha estavam com os parques industriais destruídos – OS EUA passaram a ditar os modelos de gestão Globalizando suas corporações. Nesse período havia escassez de produtos sendo o consumidor menos exigente fazendo com que os EUA trabalhassem abrindo mão do controle de qualidade nesse período muitos profissionais que atuaram durante a guerra nos EUA migraram para o Japão Para recuperar o Japão foi desenvolvido o Plano Marshall: W. Edwards Deming, Joseph M. Juran. Deming – popularizou a utilização do Ciclo PDCA (Planejar, Executar, verificar e agir corretivamente) Qualidade é um processo de melhoria constante em que fazemos baseando-se no conhecimento de nossas tarefas, profisssôes, educação, sociedade e em nós mesmos. Juran – Considera a estatística como ferramenta – sugeriu a trilogia Planejamento, melhoria e controle (para Juran a estatística é uma mera ferramenta) * * * Dois japoneses se destacaram: Karou Ishikawa (discípulo de Deming) e Masaaki Imai. Ishikawa lançou a idéia das 7 ferramentas para o CEQ (Controle estatístico da qualidade) e a criação do diagrama de causa e efeito e dos Ciclos de controle da Qualidade (CCQ) Imai – Defende uma filosofia de melhoria continua Kaisen – as melhores soluções são as mais simples e as mais baratas e que a empresa devia seguir uma filosofia de melhoria continua. No ocidente, nos anos 50, surgem novas teorias comportamentais e estratégicas a transformação dessas teorias em práticas gerenciais tiveram início na segunda metade dos anos 60. Os japoneses aprenderam a superarem as adversidades com disciplina e perseverança, adaptando técnicas de gestão e produção a aspectos e valores culturais e às condições adversas. Com a crise do Petróleo nos anos 70 o Modelo Japonês invade o ocidente com seus produtos incomodando a hegemonia dos norte-americanos – principalmente as montadoras Nos Anos 60 – Armand Feigenbaum – criou o conceito de TQM – onde o controle é exercido pelo especialista - contrariando a visão japonesa que incentiva o envolvimento de todos os empregados no estudo e na implantação dos processos de melhoria * * * A vantagem competitiva do Japão ficou inabalada até os anos 80 – após o qual foram desenvolvidas as metodologias: Malcolm Baldrige (PNQ brasileiro) e a Norma ISO 9000 (criada em 1946) Só nos anos 90 que o ocidente consegui se equiparar aos japoneses com a utilização da tecnologia da informação e a aplicação de um modelo integrado de gestão. * * * EVOLUÇÃO DA QUALIDADE NO SÉCULO XX – CONCEITOS, PROFISSIONAIS E EMPRESAS * * * * * * * * * Atualmente os conceitos e modelos de gestão e produção tendem a globalização - otimização da cadeia de suprimento Utilização adequada de sistemas de informação conhecimento interdisciplinar para integrar ações organizacionais uso de técnicas e métodos estatísticos Busca a efetividade e do encantamento do cliente a custos baixos * * * Qualidade Padrão Classe Mundial: Seis Sigma Seis Sigma - Conceito: é rigorosa e disciplinada metodologia com foco no negócio, usa técnicas e análise estatística para medir e melhorar o desempenho operacional de uma organização, através da eliminação dos defeitos e desperdícios e da agregação de valores ao processo ou produto com o objetivo de aumentar a satisfação do cliente e reduzir os custos do processo – fundamentada no TQM GEIQ – Gestão integrada para qualidade tem por objetivo operacionalizar a metodologia Seis Sigma apresentando um caminho de uma visão atingir e manter o sucesso empresarial através de um sistema de gestão integrado priorizando os aspectos: estratégicos, estruturais, comportamentais e operacionais otimizando a cadeia a cadeia de suprimentos monitorados pelo Seis Sigma * * * Projetos e Delimitações: TQM – Seis Sigma -GEIQ * * * Ações Estratégicas: Desdobramento Eficaz Focado nas Estratégias, Componentes Estratégicas, Objetivos e Metas Ações Comportamentais: Comprometimento Capacitação Integração Ações Operacionais: Ferramentas Análise Estatística Programas Ações Estruturais Reestruturação Interna Otimização da Cadeia de Suprimento GEIQ * * * A METODOLOGIA SEIS SIGMA Trata a qualidade de forma sistêmica – considera todas ações e setores de uma organização e não somente as não-conformidades de processos específicos Seu diferencial encontra-se no tratamento do Desperdício DESPERDÍCIO: é a diferença entre a qualidade potencial e qualidade efetiva Qualidade Potencial é o máximo valor a ser agregado a um produto Origem da Metodologia na Motorola – Bill Smith (1987) As organizações dependem de resultados ou rentabilidade: só há dois caminhos - reduzir custo ou agregar valor * * * ABORDAGEM SEIS SIGMA Pode ser usado através de três abordagens distintas, mas complementares Como um Sistema Métrico Como uma Metodologia Como uma Filosofia * * * A metodologia Seis Sigma Esta metodologia não se restringi as aplicações de técnicas estatísticas,: o planejamento, a definição de metas precisas e ambiciosas, a busca do comprometimento e integração dos trabalhadores, a adaptação em nível estrutural, o realinhamento cultural e valorização das lideranças são aspectos imperiosos e vitais para o sucesso do Seis Sigma * * * Comparação entre TQM e Seis Sigma * * * Tolerância de um processo Até meados de 80 admitia-se larga margem de tolerância da ordem de 3σ – ter uma freqüência relativa de 308.770 falhas por milhão. Com a invasão de produtos japoneses no mercado ocidental passa-se a perseguir 6σ – 0 falhas por milhão. * * * Tolerância de um processo 68,26% 95,45% 99,73% -3σ -2σ -1σ Média +1σ +2σ +3σ DISTRIBUIÇÃO NORMAL REGIÃO DE ACEITAÇÃO PROBABILIDADE DE PERDA 15,87% 158.655 PPM -2σ -1σ Média +1σ +2σ LIE LSE PROBABILIDADE DE PERDA 15,87% 158,655 PPM Processo Centrado em 1 Sigma Processo Centrado: Processos tratados em condições ideais, onde são desconsiderados e conseqüências das variáveis exógenas Processo Deslocado: Processos tratados em condições reais, onde são considerados os efeitos e as conseqüências das variáveis intervenientes e de agentes externos * * * Processo Seis sigma: Caso Ideal e Real LIE Média LSE X-6σ X-3σ X X+3σ X+6σ LIE Média LSE X-6σ X-4σ X X+4σ X+6σ Processo 6σ – Centrado com limites de especificação: a probabilidade de 99,99999999997% de se encontrar dentro dos limites definidos pelo cliente/mercado Processo 6σ – deslocado de 1,5 σ tem-se a probabilidade de 99,99966% de se encontrar dentro dos limites definidos pelo cliente/mercado * * * * * * O CICLO DMAIC A aplicação da Metodologia Seis sigma utiliza como direcionador para fases de seus projetos o Ciclo DMAIC – com 5 estágios D – Definir - Definir os processos críticos e os objetivos diante do negócio e das expectativas e necessidades dos clientes M – Medir – Medir o desempenho do processo e identificar os problemas e a intensidade dos mesmos A – Analisar – Analisar o desempenho e as causas dos problemas I – Melhorar – Improve – Melhorar o processo eliminando os problemas, reduzindo os custos e agregando valores para os clientes C – Controlar – Controlar o desempenho do processo * * * O CICLO DMADV É uma variação do DMAIC usado para desenvolver novos processos, produtos ou quando não se conhece as especificações do cliente D – Definir - Definir as metas do processo do cliente M – Medir – Medir as necessidades e especificações A – Analisar – Analisar os requisitos do cliente D – Desenho – Concepção e desenho do processo V- Verificar – Verificar o desempenho em relação aos requisitos do cliente * * * Quando utilizar DMAIC ou DMADV D – Definir processos críticos e objetivos M – Medir as necessidades e especificações do cliente A – Analisar requisitos do cliente D – concepção e desenho do processo V – Verificar o desempenho em relação aos requisitos do processo M – Medir as expectativas e as necessidades do cliente e desempenho do processo A – Analisar e determinar o desempenho e as causas dos problemas I – Melhorar os processos eliminando os problemas C – Controlar o desempenho futuro do processo O processo já existe Não SIM * * * EQUIPE SEIS SIGMA Equipe formada por profissionais com dedicação exclusiva aos projetos de melhoria e conhecimentos profundos de gestão, análise de processo e estatística Champion - patrocinador: nível estratégico detém o conhecimento pleno sobre o negócio define estratégias e áreas para os projetos seis sigma Master Black Belt: Especialistas em modelos de gestão e métodos quantitativos são repensáveis pela estratégia, treinamento e desenvolvimento dos Black Belts e dos Green Belts Black Belt Coordenam os projetos, têm conhecimentos de modelos de gestão, técnicas, ferramentas e programas. Têm capacidade de conceber e interpretar estratégias e coordenar equipes e disseminar o conhecimento seis sigma Green Belt detém conhecimentos em técnicas estatísticas e ferramentas da qualidade dão suporte a implantação e aplicação dos projetos seis sigma White Belt detém conhecimentos básicos de processos e das ferramentas seis sigma * * * Master Black Belt Champion Black Belt Green Belt White Belt Equipe seis Sigma * * * REDUÇÃO DOS CUSTOS CO OS PROJETOS SEIS SIGMA Introduz: Novos valores que conduzem a melhoria e inovação com redução de custos e maior rentabilidade nos negócios. A tabela abaixo apresenta uma média dos custos envolvidos com a ocorrência das falhas, e os conseqüentes retabalho, reparos ou tempo e estrutura para solucionar problemas * * * Projeto Seis Sigma: Guia PMBOK do PMI como Base O Guia PMBOK (Project Management Body of Knowledge) do PMI (Project Management Institute)- tem por objetivo estabelecer uma base de conhecimento para excelência na gerência dos projetos Projeto: é um empreendimento temporário com o objetivo de criar um produto ou serviço único. Gerência de projetos: é a aplicação de conhecimentos, habilidades e técnicas para projetar atividades que visem atingir ou exceder as necessidades e expectativas das partes envolvidas, com relação ao projeto * * * A metodologia Seis Sigma não consiste de um único projeto, e sim de uma seqüência de projetos bem sucedidos O produto principal, tem como foco o negócio e o cliente, e o resultado final a ser atingido são as melhorias, a diminuição da variabilidade e as reduções de custos nos processos organizacionais O PMBOK é um instrumento adequado para gerenciamento de projetos seis sigma * * * O guia PMBOK – fases de um projeto seis sigma Processos de iniciação Processos de Planejamento Processos de Controle Processos de Execução Processos de Finalização * * * Fases de um projeto - PMBOK Iniciação: estabelece as necessidades para iniciar o projeto e o comprometimento da gerência e dos colaboradores Planejamento: desenvolve um plano para atingir os objetivos do projeto, co alocação de recursos e definição de elementos de gestão a serem utilizados Execução: coordena os recursos e colaboradores para realizar o plano com vista aos resultados esperados Finalização: Formaliza o encerramento do projeto com apresentação estruturada dos resultados Controle: Acompanha o desenvolvimento do projeto, e se for o caso propõe ações corretivas, assegurando que os objetivos estão sendo alcançados * * * Sobreposição das fases Execução Finalização Planejamento Iniciação Nível de atividade CONTROLE * * * RELAÇÃO ENTRE SEIS SIGMA E PMBOK * * * Base do conhecimento para um projeto seis SIGMA Pelo PMBOK são 9 áreas de conhecimento para gerência de projeto: Gerência de Integração do Projeto Gerência do escopo do projeto Gerência do tempo do projeto Gerência do custo do projeto Gerência da qualidade do projeto Gerência dos recursos humanos do projeto Gerência das comunicações do projeto Gerência dos riscos do projeto Gerência das aquisições do projeto * * * Pelo PMBOK são 9 áreas de conhecimento para gerência de projeto: Gerência de Integração do Projeto - PMBOK: definir os processos, recursos e conhecimentos - 6σ definição das características críticas da qualidade (CTQ), motivação e recursos Gerência do escopo do projeto – PMBOK : Planejar as ações e definir metas e controle - 6σ Objetivos e metas vinculados aos resultados do negócio ou atendimento as necessidades do cliente Gerência do tempo do projeto – PMBOK: Definir sequenciamento e duração - 6σ disciplinado por contrato interno Gerência do custo do projeto: - PMBOK: definir, assegurar e alocar recursos - 6σ: a viabilidade é prioritária para alocação de recursos- disciplinado por contrato interno Gerência da qualidade do projeto - PMBOK: garantir que necessidades e especificações originais sejam atendidas - 6σ: é garantida por utilização de técnicas de melhoria de processos durante todas as fases Gerência dos recursos humanos do projeto: PMBOK: prepara a equipe e planeja suas atividades - 6σ: : formada pelo Black Belt e Green Belt Gerência das comunicações do projeto: PMBOK: utiliza de forma eficaz as informações disponíveis para desenvolvimento do projeto - 6σ: informações são recebidas do nível estratégico e do mercado. Inf. Operacionais através da análise e processamento de dados usa ferramentas estatísticas Gerência dos riscos do projeto: PMBOK:Qualificação análise e controle - 6σ : a incerteza da aceitação pelo mercado é um fato relevante Gerência das aquisições do projeto: PMBOK: identificar, organizar e racionalizar as aquisições - 6σ: os serviços de capacitação são muitos requisitados * * * Aplicação de ferramentas no Ciclo DMAIC D – Definir processos críticos e objetivos: - fluxograma, mapa do processo, diagramas para o planejamento e gestão dos processos, lista de verificação, indicadores de desempenho, identificar o fator crítico (Critical to quality – CTQ), desdobramento da função qualidade (QFD), análise de valor – AV M – Medir o desempenho do processo: Histograma, diagrama de Pareto, matriz de prioridade, capacidade do processo – Cp e Cpk, Gráfico Box-Plot, Confiabilidade de taxas de falhas, sistemas de manutenção, sistemas de medição. A – Analisar o desempenho e as causas do problema: Brainstorming, diagrama de causa e efeito, análise de modos de falhas e efeitos – FMEA, análise de árvore de falhas, diagrama de concentração, análise de dispersão, análise de variância – ANOVA, planejamento de experimento - PLANEX I – Melhorar o processo reduzindo os custos e agregando valores para o cliente: programa 5S, Benchmarking, reengenharia, Just-in-time JIT, estratégias corporativas – como conceber, estrutura organizacional –como realinhar, colaboradores – como buscar o comprometimento, clientes- como aumentar a sua satisfação, Fornecedor: como transformar em parceiro C – Controlar o desempenho do processo: Kaizen, Poka-Yole, Análise de Taguchi, Gráfico de controle * * * Ações estratégicas para qualidade Definir o estado desejado – ED Pleno conhecimento do estado atual – EA O monitoramento de metodologias e técnicas para determinar EA e ED devem realizados através das ações estratégicas * * * Ações estratégicas : desdobramento eficaz e focado nas estratégias, componentes estratégicas, objetivos e metas Ações comportamentais : comprometimento, capacitação, integração Ações Operacionais: ferramentas, análise estatística e programas Ações estruturais : reestruturação interna, otimização da cadeia de suprimento GEIQ * * * Análise do ambiente externo Forças tecnológicas Forças Sociais Forças Político- Legais Forças Econômicas Macroambiente Ameaça dos produtos substitutos Ameaça de novos concorrente Poder dos fornecedores Poder dos Clientes Grau de rivalidade entre organizações concorrentes AMBIENTE INTERNO DA ORGANIZAÇÃO AMBIENTE DA ORGANIZAÇÃO * * * Cenários e tendências No ambiente externo são muitas variáveis inter-relacionadas e não controláveis o que torna complexa a identificação e análise dos cenários e tendências Técnicas mais conhecidas para identificação dos cenários e tendências: Análise de cenários múltiplos – são formadas várias descrições alternativas e simulações de eventos futuros com foco otimista e pessimista Técnica Delphi – possibilita a consulta de vários especialistas de forma isolada, sobre o tema em estudo, as informações são condensadas e enviadas a outros especialistas para parecer * * * Análise do ambiente Interno A análise do ambiente interno passa pela identificação dos propósitos, das condições e dos potenciais organizacionais, físicos, humanos e tecnológicos. O objetivo dessa análise é identificar diante do ambiente externo (ameaças e oportunidades) os pontos fortes e fracos da organização - S.W.O.T. Análise S.W.O.T Strenghts - pontos fortes em relação aos concorrentes Weakenesses – Pontos fracos em relação aos concorrentes Opportunities – oportunidades identificadas no ambiente externo Threats – ameaças identificadas no ambiente externo Para analisar adequadamente o ambiente interno é necessário determinar Definir o negócio A missão A visão Os valores Os objetivos As estratégias * * * DEFINIÇÕES NEGÓCIO: São desejos ou necessidades que uma organização busca atender, quando um consumidor utilizar seus produtos: bens ou serviços. Sempre que possível o negócio deve ser posicionado de forma ampla e abrangente MISSÃO: Retrata o motivo da existência da organização e deve ser simples, objetiva, expressar as mudanças introduzidas ou pretendidas, estabelecer um equilíbrio o desafio e o executável e fornecer a base para decisões estratégicas VISÃO: É o impulso ou foco para o desenvolvimento futuro da organização, buscando associar mercado, produto e resultados VALORES: Princípios da organização que levam em consideração os vários stakeholders (acionistas, administradores, credores, distribuidores, clientes, comunidade) e norteiam as ações das organizações OBJETIVOS: Gerais: Representam o que a organização pretende alcançar a médio ou longo prazo e como vai orientar seus esforços ou recursos Específicos: Representam objetivos restritos, muitas vezes setorial e quantificados ESTRATÉGIAS: São caminhos ou planos definidos pela alta administração, alinhados com a missão, visão e valores, para atingir resultados eficazes de acordo com os objetivos * * * ESTRATÉGIAS Formulação das estratégias corporativas: Formulação das estratégias das unidades de negócios Formulação das estratégias funcionais Implementação das estratégias: inserir os componentes estratégicos Controle estratégico: Avaliação dos objetivos, metas e desempenho Componentes estratégicos mais utilizados: Empowerment, Downsizing, Alianças estratégicas, Empreendedorismo, Capital Intelectual, Globalização * * * Ações estratégicas e o processo de qualidade GEIQ Ações operacionais: Ferramentas: Identificação de problemas de das causas Programas: Busca de novos conhecimentos, técnicas e metodologias Ações comportamentais Conscientiza e capacitar o corpo funcional – realinhamento cultural Ações estruturais Redefinir: Modelo estrutural, fluxo de processos, utilizar TIC Estado Atual Estado Desejado Ações estratégicas Identificar o negócio, missão, valores e objetivos Definir e desdobrar estratégias – componentes estratégicas * * * Ações estratégicas para qualidade Monitoramento e avaliação Plano operacional Projetos estratégicos Estratégias Objetivos estratégicos Missão, valores e políticas Visão Diretrizes dos acionistas Cenários Análise de mercado Análise competitiva Análise S.W.O.T 1 - Entrada 3 – Planejamento do Negócio 2- Visão FCS e posicionamento estratégico PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 4 - Gestão BSC Alinhamento estratégico * * * Ações estruturais para qualidade Está condicionada a adaptação adequada dos aspectos estruturais Os objetivos e as estratégias a serem perseguidas devem apontar para um conceito e estrutura da organização. As mudanças e adaptações estruturais estão vinculadas a novos conceitos, valores e posturas organizacionais, diante de um mercado dinâmico e da velocidade com que surgem novas tecnologias * * * Estruturas organizacionais Funções básicas Operacionalizar e viabilizar a base do sistema organizacional Viabilizar e realizar processos e produtos organizacionais Minimizar ou reduzir as influências das variáveis individuais sobre a organização Determinar um contexto onde o poder é exercido, as decisões tomadas e são as executadas O modelo estrutural que é motivado pelas ações estratégias é o segundo passo para implantação dos processos de qualidade O conceito organizacional deve buscar viabilizar a integração da gestão, para melhoria da qualidade, não só no nível interno, mas em todo o ambiente da organização * * * Ações comportamentais para qualidade Objetivos organizacionais Norteadores culturais Expectativas e metas individuais Novo contexto Organizacional Novos valores – novos procedimentos Não se socializa Não aceita as novas posturas e os valores organizacionais Socializa-se Aceita as novas posturas e os valores organizacionais Sai da organização ou continua marginalizado colaborador Motivação Satisfação Desempenho Esforço Recompensa * * * Processo É um conjunto de atividades ou funções estruturadas em uma seqüência lógica-temporal, com objetivo definido, realizadas por pessoas e/ou máquinas que visam transformar recursos, agregando valores, através de recursos de transformação e de uma lógica preestabelecida resultando em bens ou serviços * * * Processos e Aplicações Problemas de saúde e segurança do trabalho Problemas sociais diversos Problemas ambientais diversos Metodologia de Processamento Recursos transformações Recursos a serem transformados: Materiais, informações, consumidores Entrada Recursos de transformação: Instalações, equipamentos, tecnologia, funcionários SAIDA Bens e Serviços Clientes Fornecedores * * * Por que devemos delimitar e analisar os processos As principais vantagens de analisar as ações produtivas como processo são: Conhecer e focar no negócio principal definindo os fornecedores, clientes, recursos e custos envolvidos Estabelecer linhas divisórias com outras atividades da organização, auxiliando na comunicação, definindo responsabilidades e explicitando o fluxo de ações Facilita a gestão, o controle e a identificação de problemas e possibilidades de melhoria Workflow – Tecnologia de automatização de processos, visa racionalizar e potencializar por meio de dois componentes implícitos: tecnologia e organização Workgroup – os grupos de trabalho atuam com base nas informações: receber, processar e enviar dentro de um fluxo de trabalho Groupware – é qualquer sistema computadorizado que permita que grupos de pessoas trabalhem em um processo de forma cooperada a fim de atingir um objetivo comum. * * * Fases, objetivos e ações para gestão dos processos * * * INDICADORES DE DESEMPENHO Indicadores de desempenho: são critérios implícitos ou explícitos de medidas, que devem monitorar as ações gerenciais em um processo O desempenho ainda pode ser classificado como: Eficiência: é a capacidade de realizar uma determinada ação com melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. Eficácia: é a capacidade de realizar uma determinada ação com melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, considera não só ação produtiva em questão mas também todo o sistema produtivo. Efetividade: é a capacidade de realizar uma determinada ação de maneira socialmente e ambientalmente correta. Considera todo o contexto em que o produto se encontra INDICADORES MAIS UTILIZADOS: Capacidade, Produtividade, Flexibilidade, Velocidade e Confiabilidade TIPOS DE INDICADORES Diretos ou Indiretos Simples ou composto Direcionadores ou resultantes Específicos ou globais Operacionais De Qualidade De produtividade De Satisfação do Cliente * * * Indicadores de desempenho mais utilizados Confiabilidade Rentabilidade Resultados Capacidade Velocidade Produtividade Flexibilidade Resultados Diminuir custos Rentabilidade Agregar Valores * * * ROTEIRO PARA CRIAÇÃO DO INDICADOR Ações estratégicas Análise do ambiente externo Ameaças e oportunidades Análise do ambiente interno Pontos fracos e fortes Formulação das estratégias corporativas Ações estruturais Otimização da cadeia de suprimento Ações comportamentais Comprometimento e empreendedorismo Formulação das estratégias das unidades de negócio Definição dos indicadores para processos das unidades de negócios Definição dos indicadores para processos operacionais Formulação das estratégias funcionais Referência interna para comparação Referência externas para comparação * * * O Balanced Scorecard BSC – é uma ferramenta que busca integrar e orientar os procedimentos organizacionais de acordo com as estratégias e objetivos, criando um ambiente eficaz e balanceado entre as mediações dos indicadores de desempenho Objetivos do BSC: Criar um fluxo para desdobramento eficaz das estratégias em ações operacionais Explicitar a necessidade de adaptação das estruturas as estratégias Disseminar os objetivos estratégicos em toda a organização através de um processo de comunicação e independência entre os indicadores dos diversos processos. Alinhar e consolidar os indicadores de acordo com os objetivos estratégicos Perspectivas do BSC: Atendimento as expectativas dos acionistas e valor econômico agregado. Que depende do atendimento as expectativas do cliente e participação do mercado (perspectiva do consumidor) Que depende do adequado desempenho, qualidade e custos dos processos internos Que depende da capacitação dos colaboradores e dos sistemas de informação * * * Exemplo de um mapa estratégico do BSC * * * Custo dos processos de melhoria Custo da qualidade Defeito crônico Região de controle da qualidade Planejamento da qualidade Tem como objetivo adequar os processos e produtos às necessidades e expectativas dos clientes Controle da qualidade Tem como objetivo acompanhar e avaliar a execução do planejamento em todas as etapas do processo Melhoria da qualidade Tem como objetivo identificar e eliminar defeitos crônicos e de fornecer um novo conhecimento ao novo planejamento * * * Custo dos processos de melhoria Custos diretos Custos dos processos de melhoria Custos indiretos prevenção Avaliação e controle Falhas internas Falhas externas Assumidos pelo cliente Insatisfação do cliente Perda da imagem Avaliação/controle Da prevenção Da não conformidade Composição dos custos diretos Tempo * * * Problema: Identificação e delimitação Tempo Custos Desperdícios crônicos Limite superior Meta Limite Inferior Desperdícios crônicos Problema: é uma situação indesejável que cria obstáculos para que os objetivos previamente definidos sejam atingidos È comum nas organizações que procedimentos utilizados há muito tempo , mesmo causando desperdícios crônicos, passem a fazer parte do dia-a-dia. * * * Barreiras à identificação de Problemas Senso comum É conhecimento que vem da prática. Na maioria das vezes ele é acrítico, imediatista e acredita na superficialidade do fenômeno. Falta posição crítica, profundidade e rigor lógico no tratamento do fenômeno. Ações para corrigir esses efeitos: Através de freqüentes questionamentos em relação a todos os procedimentos de um processo Ideologia Com base em um conhecimento específico, busca justificar um fenômeno, ocultando a realidade do mesmo. Provoca desvios e interpretações não adequadas, levando a erros e a posturas inadequadas Ações para corrigir esses efeitos: Através de formação de equipes multidisciplinares e multidepartamentais para análise e definição dos processos Questionamentos fundamentais para identificação de problemas Os 5W e 3H --- Why (por quê) ? What (oquê) ? Where (onde) ? When (quando) ? Who (quem) ? How (como) ? How Much (quanto) ? How many (quantoa) ? Os 5 porquês: Why (por quê) ? (por quê) ? .... * * * Seqüência para identificar, analisar e solucionar problemas - SIASP 1 – Identificar os processos a serem trabalhados 2 – Mapear os processos 3 – Avaliar o posicionamento do processo 4 – Identificar os problemas 5 – Selecionar os problemas prioritários 6 – Identificar as causas 7 – Selecionar as causas 8 – Buscar as soluções 9 – Definir plano de ação para implementar as soluções 10- Implementar e avaliar 11 – Definir ações alternativas para otimizar os processos * * * O Ciclo PDCA PDCA –Norteador para melhoria continua de um processo DMAIC – Norteador para eficácia das fases de um projeto 6sigma LIE Meta LS LIE Meta LS Perda Processo não atingiu a meta Entrada Saída LIE Meta LS * * * PDCA e as ferramentas , técnicas, programas ou métodos * * * MAPEAMENTO DO PROCESSO Fluxograma: é a forma gráfica, através de símbolos, de descrever e mapear as diversas etapas de um processo, ordenando –as em uma seqüência lógica e de forma planejada. Objetivo: podemos conhecer todas as etapas de um processo – identificar tempo, produtividade, confiabilidade ou capacidade do ciclo (otimizar o ciclo); Identificar erros (eliminar os erros) Identificar duplicidades Identificar tarefas sem valor agregados * * * Construção de um Fluxograma Na construção de um fluxograma é aconselhável responder as seguintes perguntas: 1- As atividades do processo têm um bom desempenho ? 2- As atividades podem ser simplificadas ? 3 –Como se pode evitar a ocorrência de erros e desperdícios ? * * * Fase de documentação Importante: Escolher um processo específico para documentar Definir os limites do processo: início e fim Determinar quem vai documentar: uma pessoa ou um grupo Documentar as etapas reais Validar o fluxograma com especialistas e donos de outros processos * * * Cuidados: Trabalhar as resistências iniciais da equipe Capacitar a equipe e explicitar a importância das mudanças Não eliminar etapas sem verificar o impacto em outros processo Identificar limites com precisão Não deixar de incluir os especialistas * * * ANÁLISE DE UM FLUXOGRAMA O foco da análise encontra-se diretamente ligado a natureza do processo, mas é apresentado um roteiro que ajuda: Quem é o responsável pela etapa ? Quem executa a etapa? Qual a formação ou experiência do responsável pela etapa ? Qual a informação disponível ? Qual informação não está disponível ? - Que indicadores são considerados ? Quais os valores agregados ? Como estes valores podem ser comparados com os de outros processos ? Qual a duração da etapa ? Qual o tempo que separa uma etapa da seguinte ? Qual a importância da etapa para todo o processo ? * * * Mapa do Processo É uma representação gráfica, seqüencial detalhada e que apresenta informações operacionais e administrativas das atividades de um processo com o objetivo de analisar todos os parâmetros, controláveis ou não. Dentre as diversas informações que podem constar em um mapa de processo: As operações e ações envolvidas Os agentes envolvidos Os custos As tecnologias envolvidas A infra-estrutura necessária As limitações internas?externas O sistema de controle O nível de competitividade O potencial de mercado A satisfação do cliente A eficácia ou efetividade * * * Mapa de um processo ENTRADA Insumos antes do processamento SAÍDA Produto após o processamento FORNECEDORES PROCESSOS CLIENTES VARIÁVEIS DE ENTRADA Recursos a serem transformados Recursos de transformação VARIÁVEIS DE SAÍDA Bens, Serviços, Resultados esperados, Situações Indesejáveis Informações do produto Informações de processamento Informações dos componentes * * * Etapas para construção do mapa do Processo Seguem as principais etapas para construção do mapa de um processo: Definir o processo ou etapa que vais ser analisado Definir a metodologia e os responsáveis pelo mapeamento Identificar e detalhar as ações na entrada, no processamento e na saída Identificar aspectos operacionais e administrativos relativos a cada etapa Definir os parâmetros do processo (controlável e não controlável) Associar os parâmetros do processo as variáveis de entrada , de processamento e de saída * * * Lista de Verificação A Lista de Verificação é um formulário físico ou virtual utilizado para tabular dados de uma observação amostral, identificando a freqüência dos eventos previamente selecionados em um período determinado * * * Deve-se considerar os seguintes aspectos: Definir o evento ou problemas a serem observados Definir o período de observação Definir a metodologia a ser utilizada na observação Construir o formulário Definir quem vai coletar os dados Verificar a relevância dos dados coletados Verificar como os dados serão processados e analisados Verificar como e onde as informações serão utilizadas Cuidados ao Construir uma lista de verificação Dado: Expressão lógica de um fato, evento ou ato isolado Dados Coleta e Processamento e Análise Informações Informações: Expressão lógica do fato global * * * Histograma Tem por finalidade apresentar a variabilidade dos dados em um determinado período . Considerações importantes: O histograma apresenta a tendência de um processo em determinado período A forma de histograma explicita o tipo de variação ocorrida Quanto maior a quantidade de dados, mais precisa será a informação sobre variabilidade do processo Não é aconselhável tirar conclusões definitivas apenas com a análise de um histograma, é preciso recorrer a outras ferramentas * * * Limites de especificação de um processo 68,26% 95,45% -2σ -1σ Média +1σ +2σ DISTRIBUIÇÃO NORMAL PROBABILIDADE DE PERDA 15,87% 158.655PPM -2σ -1σ Média +1σ +2σ LIE LSE PROBABILIDADE DE PERDA 15,87% 158,655PPM Processo Centrado em 1 Sigma Os limites inferiores e superiores de especificação do processo são requisitos do cliente Os limites inferiores e superiores de controle do processo LC, devem ser mais rígidos do que os de especificação com o objetivo de estabelecerem menor tolerância LIC > LIE e LSC < LSE. A variabilidade um processo é influenciada por causas de natureza aleatória ou Motivacionais Definição do cliente * * * Gráfico de controle O gráfico de controle é a forma de explicitar o CEP - Usado para controlar os resultados dos processos LIE LIC Meta LSC LSE Cartas de controle X e R Carta p * * * Construção – carta x e R Etapa 1 – Tabular os dados por grupos ou lotes Etapa 2 – Calcular a média x dos dados de cada grupo ou lote Etapa 3 - Calcular a amplitude R dos dados de cada grupo Etapa 4 – Calcular a média das médias dos grupos ou lotes Etapa 5- Calcular a amplitude média das amplitudes dos grupos ou lotes Etapa 6 – Calcular os limites LCx através das fórmulas: Etapa 7 –Calcular os limites superior e inferior das médias das amplitudes * * * Dados de A e D * * * Construção da carta p Etapa 1 Tabular dados explicitando o número de eventos em cada grupo ou lote Etapa 2 Calcular a fração defeituosa (p) de cada grupo ou lote Etapa 3 Calcular a fração defeituosa total Etapa 4 Calcular o limite de controle * * * Capacidade de um processo Determina a relação entre o desempenho real e o desempenho especificado. Um processo é considerado capaz quando: Atende aos limites de especificação definidos pelos clientes Encontra-se controlado, ou seja, tem todas falhas entre os limites de controle. * * * Índice de Performance de um processo Cpk – Possibilita avaliar o desempenho de um processo Considera os limites individualmente para o seu cálculo Para o limites inferiores e superiores especificados: Para Cp<1 capacidade inadequada 1 ≤ Cp ≤ 1,33 Na diferença entre as especificações Cp > 1,33 Capacidade adequada * * * LIE X LSE Processo no limite das especificações LSE-LSI=6σ Cp=1 Processo dentro do limite das especificações LSE-LSI>6σ Cp>1 Processo fora do limite das especificações LSE-LSI<6σ Cp<1 * * * LIE X LSE Cp=1 Cpk <1 Cp>1 Cpk<1 Cp<1 Cpk < 1 * * * Exemplo de aplicação Considerando no processo de chegar ao trabalho o tempo médio seja de 80 minutos, com 95% das ocorrências entre 70 e 90min Para melhorar o processo o tempo médio de chegada no trabalho deverá ser de 80 min, com 99% das ocorrências entre 75 e 85 min * * * Capacidade do processo Processo centrado Cp =Cpk, Deslocado Cp =Cpk deslocado de 1,5σ * * * Diagrama de Pareto Permite determinar quais problemas resolver e quais as prioridades. Ele deve ser construído tomando como base a lista de verificação Problemas Quantidade de problemas 20% poucos e vitais 80% Muitos e triviais 20 % das causas explicam 80% dos problemas Vilfredo Pareto foi economista italiano que viveu no século XIX * * * MATRIZ DE PRIORIDADE São utilizadas para selecionar o problema ou a causa prioritária diante de condições próprias, customizadas e da especificação do processo Passos para construção 1 – Identificar os problemas ou não conformidades (Indicados pelo Diag Pareto) 2- Definir e conceituar os critérios para avaliação diante da especificação do processo 3 – Definir a escala a ser utilizada para atribuir pesos aos critérios 4 - Construir a matriz 5 - Multiplicar todos os pesos atribuídos aos critérios diante de cada problema ou não-conformidade 6 – O que apresentar maior valor será o problema prioritário Critério: GUT: gravidade, urgência e tendência MVR: Melhoria do processo global, viabilidade econômica/financeira, rentabilidade/resultados * * * Brainstorming: tempestade cerebral Permite a equipe criar diversas idéias no menor espaço de tempo possível Etapas: 1- Estabelecer o objetivo a ser trabalhado 2 – Convocar a equipe 3 – Indicar um coordenador para dirigir a equipe 4 – Indicar um membro da equipe que irá registrar as idéias e administrar o tempo 5 – Definir regras de funcionamento: metodologia, forma de participação, intervenção dos membros, todas as idéias devem ser registradas onde possam ser vistas por todos, nenhuma idéia pode ser criticada ou rejeitada, outras idéias podem e devem ser criadas a partir de idéias anteriores * * * 2. Fase da classificação A equipe repassa toda a lista para ter certeza de que todos entenderam todas idéias Fase de Geração O líder da equipe estabelece as regras e os membros passam a gerar uma lista de idéias 3. Fase de avaliação A equipe ver~e a lista para eliminar as duplicidades ou irrelevâncias 4. Fase final Selecionam-se as idéias mais apropriadas ao caso em questão Quebra de paradigmas, muitas idéias:multidisciplinares, impulsivas, ousadas * * * Diagrama de causa e Efeito - Ishikawa Visa estabelecer a relação entre o efeito e todas as causas de um processo Problema Material Mão de obra Método Máquina Causas Efeitos Treinamento Supervisão Motivação Manutenção Adequação Instrumentação Perdas Tolerância * * * ANÁLISE DE DISPERSÃO Ferramenta para identificação do grau de relacionamento entre as causas dos problemas prioritários. Identifica a existência e a intensidade de relacionamento entre duas variáveis - r TIPOS DE VARIÁVEIS: Problema/Problema, Problema/Causa, Causa/Causa -1 -0,8 -0,4 0 0,4 0,8 1 r Correlação Negativa Positiva forte fraca fraca forte * * * DIAGRAMA DE CONCENTRAÇÃO Ferramenta utilizada para identificar a concentração dos problemas. É um mapa de registro visual que apresenta no produto ou processo o local da ocorrência dos problemas Em 1854 ocorreu uma terrível epidemia de cólera, em Londres. Mais de 800 mortes em menos de duas semanas. Foi solicitado ao médico John Snow que investigasse o surto. Em meados do século XIX a água em Londres era fornecida em carros pipa que se abasteciam em diversos poços. Utilizando-se do mapa de Londres e localizando os casos de Cólera, Snow constatou que a maioria dos caso se concentrava em uma parte da cidade servida por um único distribuidor, que utilizava a água de um poço da Broad Street. Embora que Snow não soubesse que a doença era causada por bactérias o seu diagrama de concentração tornou perfeitamente que aquela água era suspeita. O trabalho de Snow é hoje considerado o marco fundador da epidemologia * * * GRÁFICO BOX-PLOT Identifica a dispersão de um grupo, ou de grupos de dados em uma, ou em distribuições Valor Máximo – LS =3ºQuartil + 1,5*D onde D = 3ºQuartil – 1ºQuartil 3º Quartil 2º Quartil (mediana) 1º Quartil Valor Mínimo - LS =3ºQuartil + 1,5*D onde D = 3ºQuartil – 1ºQuartil Escala * * * PROJETO DE EXPERIMENTO Projeto ou Planejamento de Experimento - Planex é um método estruturado que permite, através de experiências ou testes programados, analisar os diversos, e muitas vezes complexos, fatores, seus níveis de importância e suas conseqüentes respostas, em um processo com muitas variáveis. É um procedimento eficaz para verificar a influência causal entre variáveis. No caso de um estudo de todas as possibilidades em um processo com n variáveis, seria necessário realizar 2n experimentos Para viabilizar um Planex é preciso ter os seguintes requisitos atendidos: Existência de uma hipótese explicita para investigação Definição das variáveis das hipóteses para que a medição possa ser realizada Possibilidade da variável independente ser manipulada pelo experimentador Um ou mais grupos de controle devem ser utilizados A seleção aleatória deve ser empregada na designação dos objetos do grupo experimental e de controle * * * Etapas para concepção do Planex Etapa 1: Identificar o processo a ser trabalhado Identificar, definir e delimitar o problema Definir a hipótese Etapa 2 Definir os fatores (variáveis independentes – entrada do processo Definir os níveis – valores dos fatores Selecionar a resposta - variáveis dependentes – saída do processo Etapa 3 Definir a metodologia a ser utilizada no experimento: amostra, instrumento de coleta de dados, coleta dos dados, técnicas de processamento dos dados, grau de confiabilidade do experimento Etapa 4 Executar o experimento Etapa 5 Processar e analisar os dados na busca de informações Elaborar relatório com conclusões e recomendações * * * Planejamento ortogonais de Taguchi Os planejamentos fatoriais consideram todas as possibilidades de combinações entre as variáveis ou estados de um evento. O planejamento fatorial deve ocorrer no inicio de análise do processo, quando é preciso identificar os fatores relacionados com as não conformidades mais criticas Em um planejamento fatorial denomina-se fator (f) a variável independente e nível (n) os valores atribuídos aos diversos fatores – nf combinações. Taguchi propôs utilizar para cada fator apenas dois níveis. O objetivo é minimizar a variabilidade de um processo, maximizar os resultados de acordo com a meta para o pleno atendimento do cliente 1- Minimizar a variabilidade - menor é melhor 2 – maximizar os resultados – maior é melhor 3- De acordo com a meta - Nominal é ótimo 4 – Pleno atendimento ao cliente - Maximizar a relação sinal/ruído (variação observada pelo cliente) * * * Análise de Taguchi Pode ser realizada através de duas metodologias: 1 – A partir dos dados coletados 2 – Utilizar as expressões da relação S/N - sinal/ Noise(ruído) Análise da variabilidade (menor é melhor) Análise das metas (nominal é ótimo) Análise do resultado (maior é melhor) Para utilizar adequadamente é preciso definir as seguintes etapas Definir os fatores Dois níveis para cada fatos Construir a Matriz Construir as combinações Analisar as combinações Combinações , mantendo fixo por fator, os níveis * * * Exemplo de aplicação Fazer análise de Taguchi em relação qualidade/custo do café consumido. Definir Fatores: A – temperatura do café, B- Quantidade de cafeína, C – Preço do café Definir dois níveis para cada fator: A – temperatura do café : nível 1 -médio, nível 2 - Alta B – Quantidade de cafeína : nível 1 – Baixa, nível 2 – médio C – Preço do café: nível 1 – médio, nível 2 - alto * * * * * * Analisar as combinações, mantendo fixo por fator, os níveis 10 9 8 7 6 5 4 3 A B C * * * Análise de Variância - ANOVA È uma técnica para investigar a diferença entre as médias de diversos grupos de variáveis e suas respectivas variâncias com o objetivo de verificar as que influenciam no resultado de um processo. Parte do princípio de que as médias amostrais dos diversos grupos de variáveis são obtidas de populações normalmente distribuídas e têm a mesma variância Tem como objetivo identificar diante de diversas causas, em grupos de variáveis, variações dentro dos grupos e em ralação a eles. Isto ajuda a isolar o grupo na qual se devem procurar as principais causas do problema * * * Análise de Taguchi Utiliza uma combinação de Planejamento de Experimento associado a Análise de Variância. Tem o Objetivo de minimizar a variabilidade e identificar o custo da perda da qualidade a partir da Função Perda de Taguchi – FPT Parte da premissa da busca do valor meta do processo, em lugar dos limites de especificação A FPT quantifica os custos relacionado a perda de qualidade Qual é a diferença de usar a abordagem na gestão da qualidade para o processo ficar exatamente no limite interno da faixa de tolerância ou ficar imediatamente fora desta faixa? * * * Características da qualidade com limites de especificação LIE META LSE Perda Perda Tolerância do cliente * * * Características da qualidade com limites de especificação LIE META LSE Perda de Taguchi Tolerância do cliente Perda de Taguchi * * * LIE META LSE Perda de qualidade motivada pelo desvio X Tolerância do cliente M-T M X M+T * * * Tipo de perdas de Taguchi Perdas internas /ruídos internos: desempenho do trabalhador, equipamento ou ferramenta Perdas externas/Ruídos externos: condições ambientas e variáveis intervenientes ao processo (mudança de hábito do cliente, ação da temperatura no desempenho de uma peça Perdas Variacionais/Ruídos Variacionais: causados por variabilidade de ações, componentes ou insumos de um produto * * * Etapas da metodologia Taguchi Selecionar as variáveis (fatores) Identificar as possíveis interações entre variáveis Determinar os valores (níveis) que serão atribuídos às variáveis Selecionar o arranjo ou combinação das variáveis Realizar o experimento Utilizar o Planejamento ortogonal de Taguchi Analisar os resultados Confirmar o experimento, repetindo o mesmo * * * CONFIABILIDADE, ANÁLISE E PREVENÇÃO DAS FALHAS PARA MELHORIA DA QUALIDADE Confiabilidade de um processo é a probabilidade do mesmo operar dentro das especificações, em um período de tempo em condições definidas Falha Confiabilidade Tempo * * * Classificação das Falhas Indicadores de desempenho: são critérios implícitos ou explícitos de medidas, que devem monitorar as ações gerenciais em um processo O desempenho ainda pode ser classificado como: Eficiência: é a capacidade de realizar uma determinada ação com melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. Eficácia: é a capacidade de realizar uma determinada ação com melhor aproveitamento dos recursos disponíveis, considera não só ação produtiva em questão mas também todo o sistema produtivo. Efetividade: é a capacidade de realizar uma determinada ação de maneira socialmente e ambientalmente correta. Considera todo o contexto em que o produto se encontra INDICADORES MAIS UTILIZADOS: Capacidade, Produtividade, Flexibilidade, Velocidade e Confiabilidade TIPOS DE INDICADORES Diretos ou Indiretos Simples ou composto Direcionadores ou resultantes Específicos ou globais Operacionais De Qualidade De produtividade De Satisfação do Cliente * * * Tipos de sistemas para análise de confiabilidade A B A B A B C A Sistema Série Paralelo Misto C = Ca.Cb C =1-(1-Ca)(1-Cb) * * * Classificação das falhas As As podem ser classificadas diante do tempo de vida do processo – inicio de vida útil, operação, fim de vida útil Mortalidade Infantil Operação Fim de vida útil Taxa de falha Tempo * * * Tipos de Falhas Falhas prematuras: Falhas que ocorrem motivadas pela mortalidade infantil – relacionadas a adaptação dos equipamentos, capacitação dos operadores Falhas aleatórias ou causais: São falhas motivadas por diversas naturezas sem caracterizar-se por um motivo especifico Falhas por desgaste: motivadas pelo desgaste ou devido ao tempo de utilização e de sua vida útil * * * Noções básicas de medição e confiabilidade Fatores que provocam variação nos resultados da medição , comprometendo a confiabilidade do sistema: Limitações do avaliador Procedimentos diferentes entre diversos avaliadores Limitações dos instrumentos de medição Variáveis nem sempre controláveis, como temperatura, umidade, desgaste dos equipamentos, entre outras * * * Erros mais freqüentes nas medições Erros de exatidão: está relacionada à variação entre a média valor ideal e a média valor medido Erro de Linearidade: está relacionado à variabilidade das medidas quanto a sua exatidão ao longo da faixa de medição do instrumento Erro de Repetibilidade: está relacionado à variabilidade das medidas de um processo, realizada por um mesmo avaliador utilizando a mesma metodologia e mesmos instrumentos. Erro de Reprodutividade: Está relacionado à variabilidade das medidas de um processo realizada por vários avaliadores utilizando a mesma metodologia e mesmos equipamentos As análises mais comuns são as de Repetibilidade e Exatidão (R&E) e as de repetibilidade e Reprodutividade (R&R). As de R&E buscam ideinticar a eficácia da metodologia e do instrumento de medição. As de R&R buscam identificar a influência do avaliador na medição * * * ERROS DE MEDIÇÂO Média Valor ideal Média valor mensurado Erro de exatidão Exatidão V1 V2 V3 M1 M2 M3 Medida ideal Erro de linearidade Linearidade Repeetibilidade Avaliador A Avaliador B Avaliador C Reprodutividade * * * Análise de Modos de Falhas e Efeito - FMEA OBJETIVOS: é identificar, delimitar e descrever as possíveis não-conformidades (modo de falha) de um processo, seus efeitos e causas, e criar condições organizacionais para minimizar ou eliminá-los, através de ações de prevenção estruturada e realizada em prazo e por profissional devidamente indicado Etapas para concepção: Definir processo analisado Definir equipe com visão multidisciplinar Definir o modo de falha (a não-conformidade) Identificar os efeitos Hierarquizar as falhas através do índice de criticidade (nível de risco) Agir preventivamente, através de ações de prevenção Definir prazo e responsável pela ação preventiva * * * Atribuição de Pesos para Formulário FMEA RPN (Rsik Priority Number) = Ocorrência (O) x Gravidade (G) x Detecção (D) O é a probabilidade da causa existir e que possa provocar uma falha G é a probabilidade em que o cliente identifica e é prejudicado pela falha D é a probabilidade da falha ser detectada antes do produto chegar ao cliente * * * Análise de árvore de falhas - FTA A análise da Árvore de Falhas - FTA é um método seqüencial lógico, dedutivo e estruturado, que é utilizado para mapear, através de símbolos, qualquer processo na busca de falhas potenciais Evento de Falha: representa uma falha intermediária Evento Básico: representa uma falha básica e também o limite de desdobramento Evento não Desenvolvido: representa os eventos que não são desdobráveis Evento Normal: são eventos que possuem parâmetros que devem ser controlados Evento Condicional: representa eventos que, associados a eventos de entrada, resultam no evento de saída * * * Etapas do FTA Definição e análise do processo ou evento Construção da árvore de acordo com a seqüência efeito/causa Utilização da lógica booleana – Porta lógica Interpretação e análises qualitativa e quantitativa da árvore * * * Exemplo de árvore Carro demora a pegar Carro a álcool partindo a frio Quebra do motor de partida Fluxo de combustível Fluxo de combustível abaixo do necessário Falha na bomba injetora Entupimento na canalização do combustível Qualidade do combustível Falha de procedimento de mudança do combustível Falha de procedimento na escolha do posto * * * Prevenção de Falhas humanas – POKA -YOKE POKA – erros de desatenção YOKERU – prevenir São sistemas compostos por técnicas e dispositivos utilizados para a prevenção das prováveis falhas humanas em um processo produtivo. O POKA_YOKE são sistemas de simples operacionalização e baixo custo. Destacam-se às seguintes causas:falta de atenção ou descuido, fadiga do trabalhador, negligência aos procedimentos, falta de capacitação, falta de comprometimento, erros premeditados zona de conforto estabilidade saturação DESEMPENHO PRESSÃO * * * Procedimento POKA-YOKE Apresentados por sensores/interruptores que acusam posicionamento ou atividades não corretas, de gabaritos instalados em máquinas, contadores digitais para verificar número de atividades, ou simples lista de verificação * * * Prevenção das falhas técnicas – sistemas de manutenção A manutenção tem por objetivo garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e a instalação com confiabilidade e de acordo com as especificações definidas. Sistemas de manutenção: Manutenção corretiva Preventiva Preditiva Manutenção Produtiva Total * * * Manutenção corretiva: Visa corrigir, restaurar ou recuperar a capacidade produtiva de um equipamento ou instalações que tenha diminuído sua capacidade de exercer as funções para as quais foram projetados Manutenção Preventiva: Consiste em executar uma série de atividades, como trocar peças, óleo, limpar, entre outras, segundo uma programação preestabelecida, com o objetivo de manter a capacidade produtiva prevista do equipamento ou das instalações Manutenção Preditiva: Consiste em monitorar certos parâmetros ou condições de equipamentos ou instalações de modo a antecipar a identificação de um problema através de análise, estudos e projeções Manutenção Produtiva Total: Além de se preocupar com a correção e a prevenção, tem como foco eliminar perdas diversas geradas no fluxo de produção através da integração dos setores de manutenção e operações * * * TPM - Etapas Gerência total das máquinas e equipamentos: O operador passa a gerenciar seu equipamento visando alcançar a quebra zero. Manutenção Autônoma: Atividade de manutenção, desenvolvidas pelos operadores, com o objetivo de garantir a integridade dos meios de produção e assessoramento à equipe de manutenção Manutenção Programada: Manutenções programadas com base em informações geradas pelas equipes de manutenção autônoma e realizadas pela equipe de manutenção, durante um tempo morto de produção Capacitação de operadores e mantenedores: Capacitar e integrar operadores e pessoal de manutenção em conhecimentos técnicos, comportamentais e gerenciais Reprojetos de máquinas e equipamentos: Desenvolver ou adequar máquinas e equipamentos para diminuir a necessidade de manutenção ou facilitar a execução da manutenção * * * Objetivos do TPM Eliminar a variabilidade em processos de produção: evitar quebras não planejadas, aumentar a confiabilidade do processo, buscar o zero da falha e o zero da quebra Minimizar as perdas: Quebras, ajustes (setup), pequenas paradas, tempo ocioso, baixa velocidade Comprometimento de todos os colaboradores: buscar o aprimoramento da manutenção e operação, maior responsabilidade dos colaboradores por suas máquinas e equipamentos, realização de atividades rotineiras de manutenção pelos operadores Mudar o conceito tradicional: obrigações e responsabilidades dos atores do processo industrial * * * Programas e Métodos para a melhoria da qualidade Programas 5S: reeducação para a qualidade Benchmarking: busca do referencial de excelência Reengenharia de processos Just-in-time – JIT Análise de valor – AV Desdobramento da função de qualidade – QFD Gestão de cliente * * * Programas 5S – reeducação para qualidade Seiri – senso de utilização Seiso – Senso de limpeza Seiton – Senso de ordem Seiketsu – senso de saúde Shitsuke – senso de disciplina * * * Significado dos S SEIRI – senso de utilização: Objetivo otimizar a alocação e utilização de móveis, equipamentos e materiais de trabalho em geral. É aconselhável que nos locais de trabalho estejam alocados apenas o necessário e com o layout adequado para utilização eficaz SEITON – Senso de ordem: ordenar racionalmente móveis, equipamentos, material de uso e documentos, para facilitar o acesso e à utilização dos diversos recursos SEISO – senso de limpeza: Deixar sempre limpos, ou em condições favoráveis para o uso, os recursos físicos, móveis e equipamentos utilizados SEIKETSU – Senso de saúde: manter as condições de trabalho e dos trabalhadores favoráveis à saúde com respeito as limitações físicas e materiais SHITSUKE – senso de disciplina: Educar e comprometer o trabalhador para a busca da melhoria através das forças física, mental e moral * * * Roteiro para implantação e Manutenção * * * Benchmarking: a busca do referencial de excelência É uma técnica de busca continuada da melhoria através de referenciação com o melhor e com os concorrentes. Conheça o seu inimigo e conheça a você mesmo; em uma centena de batalhas você nunca estará em perigo Objetivos: Identificar as melhores práticas no mercado Identificar fatores críticos para a vantagem competitiva Obter informações para apoiar processos de criação e valor Priorizar oportunidades de melhoria Aumentar desempenho relativo ao mercado Buscar vantagem competitivas * * * Etapas para Benchmarking Planejamento: Identificar problemas e ações de baixo desempenho, analisar e delimitar. Identificar o que deve ser alvo do Benchmarking. Identificar as empresas ou setores com os quais será realizada a comparação. Determinar o método de coleta de dados e coletá-los Análise: Determinar o atual degrau entre o desempenho das empresas. Projetar níveis futuros de desempenho Implantação: Apresentar os resultados do Benchmarking e obter aceitação Estabelecer metas funcionais. Desenvolver plano de ação. Implementar ações especificas. Monitorar processo * * * REENGENHARIA DE PROCESSO O conceito de Reengenharia de processo não é atual, está associado diretamente a mudança de paradigma. Surgiu co o conceito de administração cientifica proposta por Frederick Taylor Entrada Metodologia de Processamento Saída Novas Tecnologias Novo modelo de gestão Novo fluxo produtivo Novo conceito Desempenho antes da reengenharia Desempenho depois da reengenharia Ruptura Mudança da metodologia de processamento * * * Perigos na reengenharia Não conhecer os conceitos da reengenharia Desconsiderar os processos históricos, culturais e comportamentais da organização Usar a reengenharia de forma não adequada ou inoportuna Desperdiçar muito tempo na análise, o que pode inibir a mudança O processo não ter uma liderança eficaz Reprojeto tímido Não testar e analisar as conseqüências do reprojeto Limitar o processo de reengenharia O processo de melhoria pode ser classificado de três formas distintas: revolucionário e radical (reengenharia - Kairyo), Continuo e gradual (Kaisen), restauradorr (Kaifuku) * * * Etapas do processo de reengenharia Planejamento: identificar problemas e ações de baixo desempenho e delimitá-los. Conhecer todo o processo. Conhecer os novos métodos, tecnologias, modelo de gestão disponíveis no mercado. Desenvolver novos métodos, tecnologias, modelo de gestão. Análise: Analisar a viabilidade de novos procedimentos no processamento. Contextualizar os novos procedimentos. Capacitar os profissionais envolvidos. Sensibilizar o corpo funcional Implantação: Apresentar o reprojeto. Testar o reprojeto. Desenvolver plano de ação. Implantar ações especificas. Monitorar o processo * * * JUST-IN-TIME JIT É um programa que inicialmente foi classificado como controle de estoque. Hoje JIT é considerado um conjunto de técnicas e atividades que buscam redefinir o conceito de fluxo de produção. Produção JIT significa produzir o necessário, nas quantidades necessárias, no tempo necessário, com o objetivo de apresentar zero desvio no fluxo de produção O JIT busca: Reduzir o tempo de produção Reagir rapidamente às mudanças Minimizar a utilização de capital com estoques Identificar em tempo real problemas na produção Diminuir os custos de produção * * * JUST-IN-TIME Desperdício Energia Espaço Equipamento Tempo Mão de obra Matéria prima Prazos excessivos Capacitação dos colaboradores Baixo comprometimento Baixa competitividade Atrasos na entrega Alto custo de produção Relacionamento com fornecedores Estoques elevados Problemas no sistema tradicional * * * Custos da Produção Custo do estoque Custo do estoque Custo total Custo total Custo de Setup Custo de Setup Custo Custo 0 5 10 0 2 10 Quantidade(Horas) Quantidade(horas) * * * Métodos e técnicas utilizados no JIT Kanban – o sistema puxado utilizado para regular o fluxo de uma linha de produção. Somente após o consumo dos componentes em uma estação de trabalho é gerado autorização, através de uma etiqueta ou cartão com as especificações necessárias, para fabricação de um novo lote JIDOKA - o objetivo é dar autonomia ao operador e mais inteligência aos equipamentos para parar a linha de produção quando ocorrer um defeito. Evita que uma falha ocorrida em uma posição intermediária do sistema possa comprometer o produto acabado, ou estágios subseqüentes do sistema MANUFATURA CELULAR – agrupamento de produtos em grupos ou famílias de acordo com os aspectos comuns aos membros, quando da utilização de componentes similares, equipamentos, ferramentas ou atividades dos operadores SETUP RÁPIDOS é preciso reduzir drasticamente o tempo de setup * * * ETAPAS PARA O JIT Mapear o processo atual e analisar o fluxo de toda a cadeia de suprimento Identificar pontos críticos no fluxo de produção Capacitar supervisores e operadores Implantar programas com 5S e TPM Realizar mudanças estruturais Otimizar os tempos de setup Transformar operações internas em externas[Capacitar os supervisores nas técnicas KANBAN, JIDOCA e Manufatura Celular Criar nova política de relacionamento com os fornecedores Reestruturar o fluxo de produção Reestruturar toda a cadeia de suprimento * * * Análise de valor - AV Análise de valor é uma técnica que tem como objetivo aumentar a eficácia da organização com uma maior competitividade de seus produtos, através da diminuição dos custos, aumento da qualidade percebida pelo cliente, e da adaptação das funções do produto às necessidades e expectativas dos clientes Valor de um produto: è a importância atribuída ao mesmo através do julgamento do cliente, com base em sua percepção e em seu grau de compreensão, diante de suas necessidades e expectativas Tipos de valor: Quanto às necessidades: Valor do uso, Valor do Status Quanto ao Preço: Valor de custo e Valor de revenda Custo de um produto: refere-se ao capital aplicado, de diversas formas e nas diferentes fases do ciclo de vida, para produção de um bem ou serviço, desde o planejamento e projeto conceitual, até que este seja transformado em receita com a sua comercialização * * * * * * Etapas para análise de valor Planejamento: definir objetivo da ação, definir o problema, delimitar o campo de análise, definir a metodologia e os prazos, definir as metas Pesquisa: coletar informações sobre necessidades, expectativas e percepção dos clientes, coletar informações sobre função e custo, agrupar informações, analisar informações Análise das funções e custos: Análise das funções, selecionar funções prioritárias, análise dos custos Análise prospectiva: Procurar novas funções que agreguem valor ao produto, verificar o custeamento das funções, criticar a intensidade do valor, procurar meios para diminuir custos Avaliação das soluções: analisar viabilidade econômico-financeiro, analisar viabilidade técnica, analisar viabilidade comercial Implantação: planejar a implantação, desenvolver plano de ação, implementar ações específicas, monitorar o progresso * * * Desdobramento da Função de qualidade - QFD O QFD é uma técnica que pode ser empregada durante todo o processo de desenvolvimento de produto e que tem por objetivo auxiliar o time de desenvolvimento a incorporar no projeto as reais necessidades dos clientes. Por meio de um conjunto de matrizes parte-se dos requisitos expostos pelos clientes e realiza-se um processo de “desdobramento” transformando-os em especificações técnicas do produto. As matrizes servem de apoio para o grupo orientando o trabalho, registrando as discussões, permitindo a avaliação e priorização de requisitos e características e, ao final, será uma importante fonte de informações para a execução de todo o projeto * * * QFD A voz do Cliente “O Que” o cliente quer e “Como” realizar * * * Casa da qualidade Informações Básicas fornecidas pela casa da qualidade 1 – Os requisitos do cliente 2 –A importância de cada requisito para o cliente 3- Os requisitos do projeto 4 – O relacionamento dos Requisitos do projeto com o Do cliente 5 – Relacionamento entre os Requisitos do projeto 6 = Benchmarkin externo 7-Benchmarkin interno 8- A quantificação de cada Requisito do projeto, as metas * * * Construção da casa de qualidade Forte Médio Fraca RELAÇÂO * * * Aqui se faz o cruzamento entre requisitos do como Metas Metas * * * * * * Gestão de clientes O cliente é a pessoa ou organização beneficiária ou usuária de um produto ou serviço, mediante retorno financeiro ou de outra natureza, produzido por um fornecedor Cliente Interno:É aquele que recebe os benefícios do produto e é membro da organização que o elabora Cliente externo: É aquele que recebe os benefícios do produto e não é membro da organização que o elabora * * * Clientes Possíveis: Potenciais Eventuais Preferenciais Defensores Parceiros * * * Passos para encantar o Cliente Mapear o que a organização deseja e pode fazer pelo cliente Através de pesquisas, identificar o que o cliente deseja, quais são as suas necessidades e expectativas Relacionar as necessidades e expectativas do cliente com os potenciais benefícios de seu produto Procurar atender as necessidades do cliente e exceder as expectativas em pelo menos 1% a mais * * * Gestão das relações com os clientes - CRM O CRM (Costumers Relationship management) é um processo focado no desenvolvimento e na manutenção das relações customizadas com clientes, com base em dados primários, operacionalizado através de ferramentas estatísticas aplicadas a processos decisórios, técnicas de comunicação interativa e novas tecnologias, com o objetivo de atender ou se antecipar às expectativas dos mesmos * * * Medir e controlar os projetos do CRM Integrar toda a empresa à vista do CRM Conhecimento dos clientes Criação de produtos customizados Retenção dos clientes Realizar investimentos necessários em tecnologia Definir responsabilidades para projetos de CRM Atenção de novos Clientes rentáveis CRM * * * Etapas para o CRM Conscientização em toda a organização de que a criação de valor para o cliente deve ser a filosofia do negócio Estruturar a organização em torno do cliente Realinhar a cultura da organização para o foco no cliente Integrar todo a organização para o foco no cliente Definir de forma adequada o SW a ser utilizado Estudar as diversas formas de abordar o cliente Definir formas para humanizar a customização através do CRM * * * FIM
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