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Ciclo Cardíaco e ECG

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Qual é a função da valva atrioventricular?
Obs: refluxo, estenose e prolapso é um problema da valva.
Se eu falar em direcionar pode estar certo se eu quiser que ela volte, mas se euquiser que ela vá para frente não está errado, por que mesmo sem valva ela vai pra frente.A função da valva atrioventricular é evitar o refluxo de sangue do ventrículo para o átrio.O sangue pode e deve passar tranquilo do átrio para o ventrículo, mas nãopode voltar.
Toda vez que a valva atrioventricular se fecha durante o seu fechamento produz um ruído, a primeira bulha cardíaca, provocada pelo choque do sangue contra as valvas atrioventriculares fechas.
O que deve provocar o movimento da valva de abrire fechar?
O que faz essas valvas se abrirem ou se fecharem é a presença de um gradiente de pressão entre os ventrículos e os átrios. Toda vez que a pressão do ventrículo for maior do que dos átrios, a valva fecha. Toda vez que a pressão dos átrios for maior que a dos ventrículos ela abre. O que faz a pressão do ventrículo aumentar é a contração da musculatura.
Há mais de um século os fisiologistas que estudavam cardiovascular começaram a procurar e tentar entender por que é que a gente gera sons no coração.Quando colocamos o estetoscópio no coração ouvimos um barulho (TUM TAC), esse barulho está relacionado com as valvas. Quando vamos fazer uma ausculta cardíaca, podemos ouvir o que chamamos de sopros e bulhas. O nosso coração pode gerar 4 bulhas: a chamadaprimeira, a segunda, a terceira e a quarta. A primeira e a segunda são normais, elas têm que existir, todos nós devemos apresentar a primeira e segunda bulha. A quarta bulha se aparecer deve ter uma anormalidade no coração e a terceira bulha é normal aparecer até mais ou menos 14-16 anos, depois ela tem que desaparecer. O que significa a presença delas nós iremos estudar na prática.
A 1ª bulha cardíaca é gerada pelo choque do sangue contra as valvas atrioventriculares fechadas. Se a contração começa o quevai acontecer com a pressão no ventrículo? Vai aumentar. Vai chegar um momento que a pressão nos ventrículos vai ficar maior que a dos átrios, com isso o sangue volta só que a valva vai estar fechada, o sangue bate e gera a primeira bulha.
Valvas semilunares, seu aspecto parece de meia lua, elas estão localizadas entre os ventrículos e as artérias. O que faz essas valvas abrirem e fecharam é o gradiente de pressão entre o ventrículo e a artéria.
Toda vez que a pressão no ventrículo for maior que na artériaas valvas abrem, se a pressão no ventrículo for menor que na artéria ela fecha.
A 2ª bulha é gerada pelo choque do sangue contra as valvas semilunares fechadas.
O som é diferente com relação a frequência, a duração. Quando pegarmos um paciente que tem umalesão numa valva, devemos saber com o exame qual é a valva que está lesada, saber se o problema dela é a destruição completa, uma estenose, e isso só será identificado com uma ausculta. Por isso é necessário entender a característica de cada som, entenderse o som normal da lesão está acontecendo durante a sístole ou a diástole. Durante um minuto podemos ouvir setenta vezes o ciclo.
Características das valvas atrioventriculares:
Quando pensamos de uma forma macro como é o estudo das valvas atrioventriculares, lembramos daquelas portas de restaurantes em vai e vem. A valva atrioventricular pode se voltar para o átrio como também pode se voltar para o ventrículo, porém isso não acontece. Ela só pode se abrir para o ventrículo, nunca se abrirá para o átrio, porque dentro dos ventrículos tem os músculos papilares e em sua ponta sai uma corda, quando a valva está aberta essa corda fica toda dobradinha, quando a pressão no ventrículo aumenta o sangue tende a voltar, mas quando a valva está totalmente horizontalizada a corda fica toda esticada.
As cordas tendíneas seguram a valva e evitam que ela inverta para o lado do átrio. Contudo, algumas pessoas possuem essa corda tendínea muito maior que o normal, isso faz com que ela tenha prolapso, que nada mais é que o refluxo de sangue do ventrículo para o átrio e normalmente só ocorre nas valvas atrioventriculares. Essas pessoas podem viver 100 anos sem problema algum, mas algumas podem apresentar taquicardia, porém mesmo tendo taquicardia a maioria delas nunca irá precisar de medicamento. É raríssimo uma pessoa que tenha problema de valva tenha que se submeter a uma cirurgia. O grau de incomodo vai depender da quantidade de refluxo.
Quando está acontecendo o prolapso (refluxo), o sangue deixa de circular melhor pelo corpo? Não. As vezes pode ter um problema quando o indivíduo faz uma atividade física. Quando se faz uma atividade física é importante que se aumente o débito cardíaco, e se está havendo refluxo não vai ter um aumento ideal desse débito cardíaco, o que pode ocasionar tontura, desmaio durante o exercício.
É mais difícil ocorrer o rompimento dessas cordas? O que pode acontecer é ter isquemia dos músculos papilares, ai acaba soltando as cordas, pois há a necrose da região e a corda fica solta.
Potencial De ação
Se você registrar o potencial de ação numa célula cardíaca seria mais o menos assim:
0 : Despolarização; 1 : repolarização precoce; 2: fase de platô; 3: repolarização
Porque é importante essafase de platô? Porque se o músculo cardíaco contraísse e relaxasse não iria sair sangue nenhum do ventrículo, ele tem que contrair, e a contração ser mantida, para fazer com que a pressão no ventrículo seja alta durante muito tempo e o sangue conseguir sair. Tem que ser uma contração duradoura, ou seja, mais longa,por isso que no coração tem que ter o platô.
Se eu conseguisse registrar a atividade elétrica de cada célula do coração, iríamos ter informações precisas sobre como está a musculatura do coração. Só que você colocar eletrodos no coração do indivíduo e registrar é uma coisa muito complicada e invasiva, mas felizmente existe um exame fantástico, que você pode ter informações rápidas e precisas da estrutura elétrica do coração sem furar ninguém, é justamente oEletrocardiograma (ECG).
Eletrocardiograma:é o registro da atividade elétrica do coração captada a partir de eletrodos colocados na superfície corporal. Você coloca eletrodos na pele : punho esquerdo, punho direito, perna esquerda e a partir daí ter informações precisas, não só da atividade elétrica docoração, mas pode-se inferir alterações anatômicas.
Se o ventrículo tá hipertrofiado pode-se fazer o diagnóstico com eletrocardiograma, se o indivíduo teve isquemia, teve um infarto pode-se fazer o diagnóstico também com eletrocardiograma, é uma exame rápido, barato e não invasivo.
O que aparece no eletrocardiograma?
Esse bloco será repetido a vida toda, que representa um ciclo cardíaco com período de contração e outro de relaxamento. Divide-se em dois Intervalos: Intervalo PR, e intervalo QT.
INTERVALOPR: Começa na onda P e termina no início do complexo QRS.
INTERVALO QT: Começa no início do complexo QRS e termina no fim da onda T.
No intervalo PR nós encontramos dois elementos: aonda Pe osegmento PR.
ONDA P:Primeira onda do eletrocardiograma,aparece quando há DESPOLARIZAÇÃO dos átrios, então quando a corrente elétrica estiver passando pelos átrios, ai ta registrando a onda P. Se tiver passando a onda P significa que os átrios vão contrair, para que a musculatura do átrio se contraia primeiro tem que ser ativado, despolarizado. Então se vem a despolarização vai começar a contração dos átrios.
Depois que os átrios são despolarizados, ele não regulariza de imediato, há um platô também, que é o segmento PR.
SEGMENTO PR: Começa no fim da onda P e termina no início do complexo QRS.Representa o atraso da passagem do potencial de ação do átrio para o ventrículo.Condução através do nó AV e do fascículo AV.
INTERVALO QT:É formado pelo complexo QRS, segmento QT (ou ST na imagem) e a onda T.
A onda Paparece quando o potencial está passando pelas células do miocárdio atrial, o potencial gerado no nó sinoatrial ele é rapidinho não dá para aparecer agora como ele está se
espalhando vai aparecendo a onda P.
COMPLEXO QRS:aparece durante a DESPOLARIZAÇÃOdos ventrículos, quando a corrente elétrica tá passando pelos ventrículos registra o complexo QRS. É maior e mais largo, pois a musculatura do ventrículo é muito maior que a do átrio. Chamamos de complexo QRS mas nem sempre aparece essas ondas.
Mas geralmente no ECG aparece essas 3 ondas.
1º onda - Negativa Q
2º onda - Positiva R
3º onda- Negativa S
Quando tiver gerando o complexo QRS, o que acontece com os ventrículos? Contração.
SEGMENTO ST:Inicia no fimdo complexo QRS até o início da onda T.É o momento que está havendo o platô nos ventrículos.IMPORTÂNCIA CLÍNICA.É onde iremos olharquando o indivíduo está tendoisquemia coronariana0,ocorre desnivelamento desse segmento. Relacionada a infarto, cansaço de pequeno esforço, dor.
Quando o paciente estáfazendo exame de esteira, é para essa faixa do segmento que o médico deve observar, porque nela pode aparecer anormalidade. Contração ventricular.
ONDA T:Ocorre a repolarização dos ventrículos, irá ocorrer relaxamento da musculatura.
O potencial de ação do músculo cardíacoapresentauma primeira fasede despolarização, que é igual à que ocorre no potencial de ação gerada pela abertura do canal de sódio voltagem dependente.Uma segunda fasechamada de repolarização precoce, a membrana tenta repolarizar,mas não tem despolarizado, em seguida tem a fase de platô, em que a célula continua despolarizada, mantendo a contração muscular. Depois de um tempo existe a repolarização tardia.
CICLO CARDÍACO
O que acontece com o coração a vida toda, e se repete?Contrai e relaxa
Quando a musculatura está contraindo, ta havendo a sístole, quando a musculatura tá relaxando, ocorre a diástole.
Os átrios não se contraem simultaneamente com os ventrículos, o átrio pode ta contraído e o ventrículo relaxado.
Quando se fala em ciclo cardíaco, fala-se no ciclo do ventrículo, pois o átrio pode parar de funcionar e mesmo assim o indivíduo continua vivo.Se o ventrículo parar ocorre a parada cardíaca.Mesmo que o átrio não funcione, mas o sangue passa do átrio para o ventrículo.
Tanto a sístole quanto a diástole é dividida em períodos que complica mais ainda, é interessante pensar como o pessoal estudou isso num período de 0,7 milissegundos, para todas as fases.
A sístole tem 3 fases:
1º período: contração isovolumétrica
2ºperíodo: ejeção rápida
3º período: ejeção lenta
Vamos imaginar que esteja abarrotado de sangue, será que a sístole começa quando ele está cheio de sangue? Não, começa não. O nodo sinoatrial gerou potencial de ação aqui, o potencial de ação se espalhou pelos átrios, fez os átrios se contraírem e jogarem mais sangue nos ventrículos. Quando ele ta jogando sangue no ventrículo, pode dizer que começou a sístole ventricular? Ainda não. O potencial de ação tem que passar pelo feixe atrioventricular para o ventrículo e começar a se espalhar pelo ventrículo. Quando eu estiver vendo o complexo QRS, pode dizer que ai começou a sístole do ventrículo? Ainda não. O potencial de ação ta espalhando, mas não começou a contração não. Nesse momento aqui, antes de começar a contração, qual a pressão que vocês acham que deve estar no ventrículo? Zero, cheio de sangue, mas zero mesmo.
Ai começou a contração, e ai a pressão aumenta, será que agora eu digo que começou a sístole? Ainda não. A pressão vai aumentando, aumentando e vaichegar um momento que a pressão do ventrículo vai ficar maior que a do átrio, quando isso acontecer, o que é que vai acontecer com as válvulas?Elas vão fechar.
Sístole:
-Período de contração isovolumétrica:inicia quando as válvulas atrioventricularesse fecham. Será que com o eletrocardiograma, eu posso identificar quando começa? Pode. Por quê? Porque apareceu a primeira bulha, quando você ouve o “Tum”, naquele instante começou a sístole. Nesse período esta acontecendo a contração do ventrículo, e se tacontraindo está acontecendoaumento gradativo de pressão. O nome do período é contração isovolumétrica, e o que isso que dizer? Que durante todo esse período ovolume de sangue é o mesmo. Então nesse período, nem sai sangue do ventrículo, nem entra. Porque esse período não ta entrando sangue no ventrículo? Porque as válvulas estão fechadas. E porque não ta saindo sangue nesse período? Porque as válvulas semilunares estão fechadas. Porque elas estão fechadas? Porque a pressão da artéria ta maior que a do ventrículo. A diferença entre o lado direito e esquerdo é que a pressão do lado esquerdo pode chegar a 120 e o direito chega ao máximo a 25. Vai chegar um momento que a pressão no ventrículo vai ficar maior que a da artéria, e quando isso acontecer, as válvulas semilunares vão abrir. Se elas abrem o que aconteceu com o período de contração isovolumétrica? Acabou.Esse período acaba quando as válvulas semilunares se abrem.
-Período de ejeção rápida:esse períodocomeça quando as válvulas semilunares se abrem, ele começa quando termina a outra. Não é o volume de sangue que determina a pressão, é a contração, e mesmo com o sangue saindo, a musculatura continua contraindo, e a pressão continua aumentando. Por isso que o sangue sai rápido, por isso que é chamadode período de ejeção rápida, então o sangue é ejetado em grande velocidade. E o que ta acontecendo com o volume de sangue dos ventrículos? Ta diminuindo.Esse período vai terminar quando ele começar a relaxar, ai quando ele começa a relaxar a pressão vaifazer a inversão, entãoé justamente a variação da pressão que vai dizer quando termina o período de ejeção rápida.Este período termina quando a pressão dos ventrículos começa a cair.Mas mesmo assim a pressão do ventrículo continua maior que a da artéria, então as válvulas semilunares vão continuar abertas.
-Período de ejeção lenta:começa quando a pressão dos ventrículos começa a cair.A pressão está caindo,porque a musculatura ta relaxando cada vez mais. E o volume de sangue está diminuindo, por quecontinua saindo sangue dos ventrículos. Vai chegar um momento que a pressão no ventrículo vai ficar menor que na artéria, quando isso acontecer, as válvulas semilunares vão se fechar. E quando elas se fecharem o período de ejeção lenta termina, e a sístoletambém. Nós identificamos que a sístole acabou ouvindo a segunda bulha. Vocês vão ouvir um “Tum – taque”, “Tum – taque”, entre o “Tum” e o “Taque”, nesse espaço bem curtinho de tempo, ocorreu a sístole. Entre o “Taque” e o novo “Tum, ocorreu a diástole.
Diástole:
-Período de relaxamento isovolumétrico:ele começa quando as válvulas semilunares se fecham, fechamento provocado pela pressão do ventrículo que ficou menor que na artéria.Se a musculatura está relaxando, a pressão do ventrículo está diminuindo, ela diminuiu gradativamente.
E com relação ao volume de sangue? O volume de sangue está estável, perceba pelo próprio nome do período: relaxamento isovolumétrico. O volume de sangue por todo esse período é , portanto, fixo. Esse sangue não entra nesseperíodo porque as valvas AV estão fechadas, já que a pressão do ventrículo ainda continua maior que a pressão atrial. O sangue também não sai, pois as valvas semilunares estão fechadas, já que a pressão da artéria é superior a pressão ventricular.
→Relaxamento isovolumétrico:
	Pressão ventricular diminui até que fique menor do que a pressão atrial, é nesse momento que a valva AV se abre e chega ao fim o relaxamento isovolumétrico.
→Período de enchimento rápido:
	Tem inicio quando as valvas AV se abremporque a pressão do átrio está maior que a do ventrículo.
	O ventrículo se enche de sangue.
	A velocidade de passagem do sangue do átrio para o ventrículo se dá rapidamente. Isso ocorre porque o átrio se enche de sangue independentemente da fase do ciclocardíaco, mas sua pressão se mantem em zero devido ao estado de contração, quando as valvas AV se abrem existe além do aumento da pressão, a passagem de um sangue acumulado que provoca um mecanismo mais rápido do que o habitual.
	Nesse período, o “sangue acumulado”nos átrios, durante
a sístole dos ventrículos, passa rapidamente para o ventrículo. A passagem rápida não está relacionada a contração ou somente as pressões, mas principalmente ao sangue estar acumulado.
	A pressão do ventrículo é estável, porquenão houve contração. Pressão ventricular = zero.
	O volume de sangue dos ventrículos aumenta.
	Esse período acaba quando todo o sangue acumulado nos átrios passa para os ventrículos.
→Enchimento lento:
	Começa quando todo o sangue acumulado nos átrios passa para os ventrículos.
	Nesse período, o “sangue novo”que chega nos átrios, proveniente das veias, passa diretamente para os ventrículos.
	A pressão ventricular continua zero.
	Termina quando aparece a onda P.
→Contração Atrial:
	Começa quando ocorre a despolarização dos átrios.
	Contração atrial importante para não coagular o sangue acumulado nas aurículas.
	Termina quando as válvulas atrioventriculares se fecham. Começo da nova sístole.
O volume aumenta. Isso não é hipertrofia, pois continua com a mesma parede. Isso quer dizer que esse coração agora vai poder encher muito mais sangue, podendo colocar mais sangue para fora. Então, ele poderá trabalhar em uma frequência bem baixa. Se uma pessoa faz de forma sistemática exercícios aeróbios, isso é o que acontece. Por exemplo: aqueles atletas de maratona podem ter uma frequência cardíaca de 40 batimentos por minuto. Isso é excelente. O indivíduo que tem uma frequência cardíaca em repouso de 40 bpm vai chegar aos 100 anos e não vai morrer de problema cardíaco. É bem simples:o coração batendo devagar descansa muito mais tempo (diástole), assim o desgaste será bem menos.
Se o indivíduo fizer exercício anaeróbio é diferente: o volume permanece o mesmo, mas a parede aumenta. Isso é péssimo. Primeiro, a frequência cardíaca será igual a de um sedentário. A parede está aumentada e ele não tem vasos sanguíneos que suportem esse aumento. A probabilidade de esse indivíduo ter um infarto é muito maior, até maior que o do sedentário mesmo. Por isso é desaconselhável fazer somente musculação. O exercício anaeróbio tem indicação, mas nunca sendo mais da metade do tempo total.
Da mesma forma que se pode reduzir a frequência, pode-se também aumentar. Quando aumenta, chama-se taquicardia. Pode ser ruim ou bom, depende da situação, pois a taquicardia é uma resposta natural da necessidade de aumentar o débito cardíaco. Mesmo que seja uma resposta natural, pode ter uma condição em que o indivíduo tenha taquicardia e que seja considerada normal, como durante exercícios físicos, quando a frequência cardíaca tem que aumentar mesmo para aumentar o débito. Isso é fisiológico: o indivíduo em repouso e a frequência com 120 não é normal. Uma pessoa que tem prolapso de válvula pode ter isso de frequência.
Débito Cardíaco:é a quantidade de sangue colocado para fora do ventrículo durante um minuto.
Débito cardíaco = volume sistólico/ de ejeção x frequência cardíaca
Relações entre os componentes da equação:
	Se o volume de ejeção aumenta, o débito cardíaco aumenta.
	Se o volume de ejeçãodiminui, o débito cardíaco diminui.
	Se o volume de ejeção for multiplicado por 10, o débito cardíaco diminui 10x.
	Se a frequência cardíaca aumenta, o débito cardíaco aumenta.
	Se a frequência cardíaca diminui, o débito cardíaco diminui.
	Se a frequência cardíaca for multiplicada por 10, o débito cardíaco diminui.
Volume Diastólico Final (VDF):é o volume de sangue presente nos ventrículos no fim da diástole. 120 ml para os ventrículos.
Volume Sistólico ou de Ejeção (VE):é a quantidade de sangue colocada para fora do ventrículo em cada batimento. 80 m. Em atividade física aumenta o VE.
Volume Sistólico Final:é o volume de sangue que permanece no ventrículo após a sístole. Em atividade física tende a diminuir.
Frequência cardíaca:quantidade de sístole por minuto (60 – 100 bpm).
O débito cardíaco é sempre diretamente proporcional ao volume de ejeção.Qualquer fator que aumente o volume de ejeção vai aumentar o débito cardíaco. Qualquer fator que diminua o volume de ejeção vai diminuir o débito cardíaco. Asdoenças cardiovasculares geralmente alteram isso. Exemplo: quando o indivíduo tem um infarto do miocárdio, a força de contração diminui e o volume de ejeção e o débito cardíaco diminuem.
Pergunta:se o volume de ejeção diminui, o correto seria o débitocardíaco diminuir também. Mas ele se manteria constante se a frequência fosse aumentada?
Resposta:pode ser. Se um indivíduo tem um infarto que destrua uma parte do ventrículo, o volume sistólico diminui, o débito cardíaco diminui. O sistema nervoso, tentando corrigir o problema, libera no sangue adrenalina, fazendo com que a frequência cardíaca aumente. Pode até compensar, mas não é uma compensação que servirá pra vida toda, já que está havendo a diminuição de um elemento importante, que é a força contrátil. Mas momentaneamente pode fazer isso, sim.
O débito cardíaco é diretamente proporcional à frequência cardíaca até ser atingida a frequência cardíaca máxima.A partir desse ponto ela passa a ser inversamente proporcional.A explicação é que o volume deejeção depende do volume diastólico final, então quanto mais sangue chegar ao ventrículo, mais sangue vai ser colocado para fora. Só que a duração da diástole é um fator importantíssimo: se tem uma diástole grande, vai encher muito. Toda vez que a frequência cardíaca aumenta, a duração da diástole vai diminuindo. Quando atingir essa frequência cardíaca máxima, o tempo é tão curto que não dá pra encher. Assim, mesmo havendo o aumento da frequência cardíaca, o volume diastólico final vai diminuindo.
Se um indivíduo tem a frequência cardíaca de 1bpm, a diástole durará 30 segundos. Se aumentar para 2 bpm, a diástole diminui para 15 segundos. Dessa forma, toda vez que aumentar a frequência cardíaca, a diástole vai diminuindo. Mesmo diminuindo, aumenta o débito, mas quando a frequência passa da máxima, não compensa mais.
Equação:Frequência cardíaca máxima = 220 - idade do indivíduo (anos)
Isso é importante quando estiver fazendo exercício. Se uma pessoa de 20 anos correr de forma mais intensa, por exemplo, e afrequência cardíaca for para 220, ela terá que parar em alguns minutos, pois entrará em fadiga, já que a musculatura está precisando de uma grande quantidade de sangue e o coração não está mais ofertando, uma vez que a frequência cardíaca dela ultrapassoua máxima, diminuindo o débito cardíaco, ao invés de aumentá-lo.

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