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DIAGNÓSTICO SOBRE O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUZIDOS EM UM SUPERMERCADO – UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE QUATRO PONTES, PR.

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DIAGNÓSTICO SOBRE O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS PRODUZIDOS EM UM SUPERMERCADO – UM ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE QUATRO PONTES, PR.
Rigo, Everton¹
Moellmann, Carla Cristina
 Bettio, Ariane
Adams, Greice Michelli
Resumo: A pesquisa foi realizada no período de Agosto a Novembro de 2011, na empresa familiar Super Kruger, localizada à Av. Presidente Epitácio, Centro, Quatro Pontes, Paraná, Brasil. Utilizou-se de pesquisas bibliográficas a livros e artigos para a fundamentação teórica do trabalho. Através dos dados e informações obtidas, foi possível calcular os valores de resíduos sólidos produzidos, provenientes das atividades desenvolvidas pela empresa. Assim, foi possível identificar problemas, na questão ambiental, que a empresa vem enfrentando, para se adequar às exigências e normas atuais. Para solucionar alguns problemas da empresa, foram apresentadas sugestões como aquisição de novas lixeiras ou latões que contribuam para uma separação adequada dos resíduos sólidos, bem como trabalhar a questão de entendimento e treinamento dos colaboradores, para que estes saibam separar adequadamente os resíduos.
PALAVRAS-CHAVE: Gestão Ambiental, Problemas Ambientais, Destinação Adequada. 
INTRODUÇÃO
	O mundo em que vivemos é cercado pelo consumismo, que vai crescendo cada vez mais. As pessoas além de ter o espírito consumista, se deixam influenciar bastante pela publicidade. 	O consumismo pode ser considerado ainda uma forma de identificar as pessoas ou definir os estilos. O ser humano busca primeiramente satisfazer suas necessidades básicas como as fisiológicas e de segurança. Após estas serem satisfeitas ele busca pela realização pessoal, como compras, assim gerando o consumismo, pois uma grande parte da sociedade costuma consumir mais e mais, muitas vezes inconscientemente.	Pra satisfazer essa necessidade de realização pessoal, o homem busca cada vez mais produtos verdes, nacionais, biológicos ou mesmo recicláveis, pois são influenciados pela publicidade ou mesmo por casos que são apresentados na mídia, sobre meio ambiente e soluções. Para isso as empresas precisam buscar novidades para seus clientes, buscar novos métodos e formas de produção que satisfaçam essas necessidades do cliente, de modo que traga mais benefícios ao cliente e ao meio ambiente.
	
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	
Quando a humanidade iniciou sua escalada evolutiva, como sociedade organizada, abandonando o nomadismo e fixando-se em aglomerações urbanas, o processo de geração de resíduos sólidos passa a ser danoso, tanto em quantidade como em qualidade do volume produzido. Inicialmente formados pelo simples acúmulo de restos alimentares, estes resíduos, por efeito das quantidades sempre crescentes, passam a dificultar o processo de decomposição natural. Logo após, aumentam os impactos ambientais, ao serem acrescentados ao descarte os restos dos objetos e instrumentos sem serventia ou danificados. Estes mesmos objetos e instrumentos, apesar de muitas vezes terem composição orgânica e, por isto mesmo serem passíveis de decomposição natural, quando acumulados em quantidades crescentes nos locais de despejos, passam a interromper este processo de absorção natural dos rejeitos (NAIME, 2005).
Segundo o artigo LIXO: UM GRAVE PROBLEMA NO MUNDO MODERNO, 2011.
Até o início do século passado, o lixo gerado – restos de comida, excrementos de animais e outros materiais orgânicos – reintegrava-se aos ciclos naturais e servia como adubo para a agricultura. Mas, com a industrialização e a concentração da população nas grandes cidades, o lixo foi se tornando um problema. A sociedade moderna rompeu os ciclos da natureza: por um lado, extraímos mais e mais matérias-primas, por outro, fazemos crescer montanhas de lixo. E como todo esse rejeito não retorna ao ciclo natural, transformando-se em novas matérias-primas, pode tornar- se uma perigosa fonte de contaminação para o meio ambiente ou de doenças. 
 O impacto ambiental dos resíduos tornou-se mais agressivo quando o engenho humano, na busca incessante de conforto e facilidades, passa a combinar elementos naturais, introduzindo no meio ambiente outras combinações orgânicas e inorgânicas, sem decomposição natural imediata. Esta mudança foi marcada pelo início da metalurgia e o lançamento dos primeiros poluentes. (Naime, 2007, p. 196).
Segundo Abreu e Palhares (2011) junto com a evolução da sociedade humana veio evolução da indústria, com seu ápice na Revolução Industrial, por volta do século XVIII. A partir desta, o homem passou a consumir produtos industrializados e artificiais. Houve um aumento da facilidade de consumo – mais produtos disponíveis a preços mais baixos – que con​tribuiu para o surgimento do desperdício. Andando um pouco mais adiante, na linha do tempo da Revolução Industrial, houve o aparecimento dos materiais sintéticos substituindo o uso de matérias-primas naturais. 
Historicamente a partir da Revolução Industrial, as fábricas começaram a produzir objetos de consumo em grande escala e a introduzir embalagens no mercado, que aumentaram consideravelmente o volume e a diversidade de resíduos gerados nos centros urbanos. Surge assim a era dos descartáveis em que a maior parte dos produtos desde guardanapos de papel, fraldas descartáveis, latas de refrigerante, até computadores, são inutilizados e jogados fora com muita rapidez. Concomitante a este fator, o crescimento acelerado das metrópoles fez com que as áreas disponíveis para colocar o lixo se tornassem escassas. Este lixo acumulado no ambiente aumentou a poluição do solo, das águas e piorou as condições de saúde das populações em todo o mundo, especialmente nas regiões menos desenvolvidas. (LUSTOSA, 2003, p. 155).
Além da utilização intensiva dos recursos naturais, os rejeitos dos processos produtivos lançados no meio ambiente resultaram no acumulo de poluentes acima da sua capacidade de absorção, gerando a poluição. Esta passa de uma dimensão local – degradação dos corpos hídricos, dos solos e da qualidade do ar – para uma dimensão regional e global – aquecimento global. (LUSTOSA, 2003, p. 155).
 Strauch (2008, p. 30) afirma:								
“O aumento da quantidade de resíduos (e de produtos) reflete a velocidade com que tiramos recursos da natureza sem repor, consumindo parte deles e transformando a outra parte em sobras com características prejudiciais, superando a capacidade de absorção e reposição da natureza.”
A economia vive em um processo continuo de mudanças e desenvolvimento, o que faz com que segundo Yuhong Cen (2008, p. 113) “O problema de resíduos surge em paralelo com o desenvolvimento econômico, tendo suas raízes nos atuais padrões sociais dominantes de consumo e produção. O problema desencadeia esforços de mudanças”.
Hoje em dia, vive-se em uma sociedade extremamente consumista e despreocu​pada. A todo o momento, somos “bombardeados” por inúmeros objetos e produ​tos, mesmo sem nos darmos conta. As pessoas são incentivadas a comprarem um produto novo (desfazendo-se do velho ou quebrado) e não mais a consertarem o antigo. À medida que compramos e consumimos mais, estamos estimulando essa grande indústria que move o mundo atual.
A cada dia cresce o consumo desenfreado de novas tecnologias, todos os anos são vendidos milhares de celulares, televisões, computadores, entre outros equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos. O que foi adquirido hoje, amanhã poderá virar uma sucata tecnológica. (AVANÇO TECNOLOGICO A LIXO ELETRONICO, 2011)
O desenvolvimento tecnológico e a implementação das várias atividades econômicas, evolução de hábitos de vida, crescimento demográfico e aumento do consumo levam a produção de grandes quantidades de resíduos sólidos urbanos que se não forem sujeitos a uma gestão adequada e controlada provocam a degradação do meio ambiente, da saúde e da qualidade de vida, assim sendo faz-se necessário uma definição sobre o seu tratamento e destino
dos mesmos. (LIXO: UM GRAVE PROBLEMA NO MUNDO MODERNO, 2011).
TIPOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS
No início do século passado, o lixo urbano era rico em restos de alimentos, podas de jardins, produtos domésticos, têxteis e entulho. Ainda hoje o lixo é composto em sua maior parte por materiais orgânicos. Porém, cresceu muito a quantidade de papel e material de embalagem (metais, plásticos e papelão), além de produtos como pilhas, equipamentos eletrônicos, óleo de motor usado, restos de tinta e outros. (LIXO: UM GRAVE PROBLEMA NO MUNDO MODERNO, 2011)
“A definição de lixo é uma definição criada para representar o que se cria fora do processo natural do meio ambiente. Na natureza não há lixo, tudo se transforma e se desintegra naturalmente”. (LIXO: UM GRAVE PROBLEMA NO MUNDO MODERNO, 2011)
Os resíduos sólidos podem ser divididos em industriais, urbanos, hospitalares e comerciais. Procuraremos definir e estudar os resíduos comerciais que são todos aqueles produzidos por empresas deste ramo, e conforme a definição no Artigo PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE (PGRSSS), 2011.
“Resíduos comerciais: são originados de diversas atividades comerciais e de serviços, tais como Supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc.. O lixo destes locais contém uma fração preponderante de papel, plásticos, embalagens diversas e resíduos de asseio dos funcionários, como papel toalha, papel higiênico. Contém também resíduos que podem ser tóxicos.”
Em geral, as pessoas consideram lixo tudo aquilo que se joga fora e que não tem mais utilidade. Mas, se olharmos com cuidado, veremos que o lixo não é uma massa indiscriminada de materiais. Ele é composto de vários tipos de resíduos, que precisam de manejo diferenciado. Assim, pode ser classificado de várias maneiras. (LIXO: UM GRAVE PROBLEMA NO MUNDO MODERNO, 2011)
DESTINAÇÃO
Cada tipo de resíduo sólido tem seu responsável pela destinação e no caso do lixo comercial, fica a critério da prefeitura municipal decidir a melhor forma de retirada do lixo da área urbana. STRAUCH (2008, p. 60) afirma:
 “A coleta dos resíduos é um passo operacional da logística reversa que é impulsionada e direcionada por forças de mercado, tendo como principais atores os catadores, os atravessadores, as empresas municipais de resíduos e os recicladores.”
Observa-se que na maioria das vezes não se dá a destinação correta ao lixo produzido, muitas vezes nem há uma classificação adequada deste, e no caso de se misturar um produto não tóxico a outro tóxico, acaba-se prejudicando e impossibilitando a separação posterior destes. A maior parte dos resíduos recolhidos nos centros urbanos é simplesmente jogada sem qualquer cuidado em depósitos existentes nas periferias das cidades, ou nos lixões sem o devido tratamento, colocando em risco a vida e a saúde dos habitantes.
Existem diversos tipos de destino para os resíduos. São eles (ABREU; PALHARES, 2011 p. 02 e 03):
Os lixões são a maior ameaça às populações de baixa renda, já que estão localiza​dos nas periferias, perto de áreas pobres. O lixo é depositado deliberadamente a céu aberto e não recebe nenhuma forma de tratamento. Com isso, há liberação de gás metano (gás ori​undo da decomposição de matérias orgânicas, extremamente poluente e tóxico) e chorume (líquido de cor negra que se forma no lixo pelo acúmulo de água, no caso, decorrente das chu​vas, e provocador do mau cheiro). Ambos, gás metano e o chorume, são extremamente polu​entes e tóxicos, o primeiro polui o ar e o segundo representa forte ameaça aos lençóis freáticos e rios. Além de gerar poluentes, o lixão atrai uma série de animais vetores, como ratos, baratas e outros insetos, responsáveis pela transmissão de diversas doenças graves. Mas há ainda, um problema muito mais sério a respeito dos lixões. Muitas famílias encontram neles, o seu susten​to – vivem de catar restos de materiais (para serem revendidos, como por exemplo, latas de alumínio que podem ser revendidas para as re​cicladoras) e até mesmo restos de comidas para se alimentarem.
O aterro controlado foi criado em vias de amenizar os problemas oriundos dos lixões. Pode ser considerado como uma espécie de “lixão controlado”, já que o lixo é depositado e acumulado sem receber nenhum tipo de tratamento anterior e à medida que vão se formando camadas de lixo, estas são intercaladas por uma camada de terra que diminui o mau cheiro e a presença de animais. Porém esta medida não impede que haja contaminação do solo e dos lençóis freáticos e nem a liberação do gás metano.
A incineração é uma medida tomada que visa reduzir o volume e peso do lixo, transformando-o em cinzas. Não é aconselhável porque há emissão de dióxido de carbono e liberação de substâncias tóxicas que, se não controladas, causam proble​mas sérios à saúde.
O aterro sanitário é a mais nova tecnologia para destinação do lixo. Consiste em uma área especialmente preparada para receber o lixo. Recebe alto investimento com relação à infra-estrutura – seu solo é inteiramente impermeabilizado, o que evita que o chorume contamine o subsolo. O chorume e o gás metano passam por um sistema de canalização onde são tratados e reaproveitados como geradores de energia (a própria energia do gás metano é utilizada para a vaporização do cho​rume). O material depositado passa por uma triagem mecanizada para a retirada de materiais recicláveis e a cada camada é recoberto por uma outra camada de terra. Neste local não há catadores de lixo, nem animais vetores.
Segundo a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB), realizada em 1989 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e editada em 1991(IPT/CEMPRE, 1995) “O brasileiro convive com a maioria do lixo que produz. São 241.614 toneladas de lixo produzidas diariamente no país Fica a céu aberto (lixão) 76% de todo esse lixo. Apenas 24% recebe tratamento mais adequado”. O que é apresentado na tabela 1.
Tabela 1 – Destinação final do lixo
	DESTINAÇÃO FINAL DO LIXO
	%
	Disposição a céu aberto
	76
	Aterro Controlado
	13
	Aterro sanitário
	10
	Usina de compostagem
	0,9
	Incineração
	0,1
Fonte: IBGE, 1991(in: IPT/CEMPRE, 1995).
A destinação do lixo deve ser efetuada pensando-se sempre nas melhores maneiras, e processos, de forma que não se prejudique o meio ambiente ou a saúde pública, e observando-se também o grau de periculosidade do produto. O transporte de resíduos sólidos tem grande relevância no cenário nacional transportando diariamente cerca de 228 mil toneladas, movimentando em torno de R$ 5 bilhões por ano e empregando mais de 300 mil pessoas diretamente (HALIDAY, 2003).
Ao abordar a problemática do transporte percebe-se que este é resultado de uma política ambiental mais recente que ainda não está disseminada em todo o território nacional e, portanto, com caráter inédito. Os estudos até o momento apresentaram análises relativas a operação e transporte de resíduos domiciliares e são muito poucos aqueles que tratam os resíduos sólidos de origem industrial e comercial, embora a pressão para os cuidados com o meio ambiente tenham aumentado significativamente.
Segundo o Artigo GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (GIRSU), 2011.
“Dentre os vários RSU (Resíduos Sólidos Urbanos) gerados, são normalmente encaminhados para a disposição em aterros sob responsabilidade do poder municipal os resíduos de origem domiciliar ou aqueles com características similares, como os comerciais, e os resíduos da limpeza pública. No caso dos resíduos comerciais, estes podem ser aceitos para coleta e disposição no aterro desde que autorizado pelas instituições responsáveis pelo GIRSU.”
Durante a separação os resíduos são classificados em Resíduos Perigosos, Não-Inertes e Inertes conforme Gerenciamento integrado de resíduos sólidos urbanos (girsu), 2011.
“RESÍDUOS PERIGOSOS: São aqueles que apresentam periculosidade, ou uma das características seguintes: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade ou patogenicidade;
NÃO INERTES; São aqueles que não se enquadram nos resíduos perigosos e nem em Inertes. Os resíduos Não-inertes podem ter as seguintes propriedades: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água.
INERTES: São aqueles que, por suas características intrínsecas, não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente. Além disso, quando amostrados de forma representativa, segundo a norma NBR 10007, e submetidos a um contato estático ou dinâmico com água destilada ou deionizada, a temperatura ambiente, conforme teste de solubilização segundo a norma NBR 10006, não têm nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade da água, conforme listagem nº 8, constante do Anexo H da NBR 10004, excetuando-se os padrões de aspecto, cor, turbidez e sabor.”
A coleta do lixo e a limpeza de ruas, parques e locais públicos são responsabilidades da Prefeitura, que muitas vezes terceiriza os serviços, contratando empresas particulares. O tratamento desse material consiste em algumas operações para transformar os resíduos, visando o seu aproveitamento ou a sua redução, através da compactação, da trituração, da compostagem e da incineração.
Atualmente as formas de destinação do Lixo mais utilizadas são os Lixões e Aterros Sanitários, que possuem uma diferença, conforme cita o Artigo GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (GIRSU).
“O depósito de resíduos sólidos a céu aberto ou lixão é uma forma de deposição desordenada sem compactação ou cobertura dos resíduos, o que propicia a poluição do solo, ar e água, bem como a proliferação de vetores de doenças. Por sua vez, o aterro controlado é outra forma de deposição de resíduo, tendo como único cuidado a cobertura dos resíduos com uma camada de solo ao final da jornada diária de trabalho com o objetivo de reduzir a proliferação de vetores de doenças.”
A destinação incorreta do lixo, principalmente das grandes cidades gera diversos problemas sociais, ambientais e econômicos. Para citar alguns deles temos as doen​ças (os depósitos de lixo atraem milhares de animais e insetos transmissores de doenças graves e letais), os catadores que reviram os lixos à procura de objetos de valor e alimentos correndo riscos de acidentes e tendo sua saúde ameaçada, a poluição do solo, do lençol freático e do ar pelo chorume e gás metano produzidos. Além do gasto que o governo tem ao investir na correção destes problemas que poderiam ser minimizados se houvesse uma conscientização geral para se produzir menos lixo e reciclar mais materiais e também investir na construção de novas áreas que suportem o armazenamento deste material. (ABREU; PALHARES, 2011 p. 04):
FORMAS DE TRATAMENTO
Ao ser realizada a coleta é necessário que se saiba qual processo seguir para destruição, ou aproveitamento dos resíduos. Segundo o Artigo Tratamento de resíduos sólidos, (Russo; Tavares; 2003, p.10):
“Considerando a heterogeneidade dos resíduos sólidos, a adoção de sistemas integrados não é mais do que prescreverem-se soluções diferenciadas para os resíduos de acordo com as suas características. Assim, podem conviver num programa ou plano de gestão de resíduos, soluções de reciclagem, compostagem, incineração, autoclavagem, tratamento físico-químico, aterros sanitários e de rejeitos.”
Conforme o GUIA PEDAGÓGICO DO LIXO (2003, p.22), o tratamento dos resíduos consiste em algumas operações:
“A compactação reduz o volume dos resíduos, facilitando o transporte e sua destinação final.
A trituração diminui o tamanho dos materiais presentes no lixo, reduzindo o volume, o que facilita o transporte e a destinação final. Em alguns países desenvolvidos, os restos de alimentos são triturados em equipamentos residenciais colocados no ralo da pia, lançados nas redes coletoras de esgoto e, em seguida, tratados em grandes instalações de tratamento de esgotos. 
A incineração é definida como um processo de combustão ou queima controlada que transforma sólidos, semi-sólidos, líquidos e gasosos em dióxido de carbono, outros gases e água, com redução do volume e do peso iniciais. O calor liberado durante a operação pode ser utilizado, entre outras coisas, para a produção de vapor, utilizado na geração de energia elétrica e aquecimento domiciliar. No entanto, é um processo de custo elevado, exigindo um tratamento de filtragem sofisticado, que elimine a toxicidade dos gases emitidos. Útil e necessário em determinados casos, esse processo não pode ser usado como opção única.
A compostagem é um processo controlado de decomposição biológica da matéria orgânica presente no lixo, no qual utilizam-se microrganismos existentes nos resíduos, em condições adequadas de aeração, umidade e temperatura. Esse processo gera um produto biologicamente estável chamado composto orgânico.”
As formas de tratamento devem acontecer de forma correta, e de modo que seja possível o tratamento correto.
RESÍDUOS EM SUPERMERCADOS
O supermercado é um grande gerador de resíduos sólidos, bem como varias outras empresas. Figueiredo (et al, 2011, p.02) afirma: 
Caracterizar um resíduo é um fator importante para avaliar alternativas de tratamento e disposição. Os resíduos sólidos nos supermercados consistem de um modo geral, em: plástico, papel, vidro, metal e material orgânico. Considera-se lixo todo o material descartado pelo supermercado, incluindo os resíduos sólidos citados e os não citados. 
A maior parte das mercadorias que são comercializados em supermercados vem acondicionada a granel em embalagens plásticas e de papel, contendo os produtos para venda direta ao consumidor. Um número representativo de supermercados já faz a separação de parte dos seus resíduos sólidos, principalmente, o papel e o plástico, que são encaminhados para reciclagem. O resíduo metálico e o vidro são pouco significativos, pois este tipo de resíduo só aparece quando o produto de venda direta é avariado.
De um modo geral, em supermercados os resíduos são constituídos de substâncias facilmente degradáveis como restos de comida, sobras de arroz, casca de frutas e outros ( de outro artigo CHITTENDEN & KOLACZKOWSKI, 1995; FUNASA, 2004).
	A separação e destinação devem ser feita de forma adequada, começando internamente.
METODOLOGIA
O presente estudo foi realizado no período de Agosto a Novembro de 2011, no município de Quatro Pontes, Paraná, na Empresa Supermercado Kruger, que serviu como base para resultados obtidos neste trabalho.
O estudo foi realizado através de pesquisas bibliográficas em livros e artigos, sobre o tema abordado, para fundamentar o capitulo teórico deste trabalho que buscou um melhor entendimento na questão de Resíduos Sólidos comerciais, buscando definir e entender um pouco mais sobre o assunto, para entendimento posterior dos problemas e soluções na empresa.
Para complementar o estudo, elaborou-se um estudo interno na organização, a fim de buscar dados relevantes para conclusão da pesquisa. Com esse objetivo, foi realizada a pesagem de resíduos sólidos produzidos pela empresa, no período de um mês. O que contribuiu para a análise de dados e finalização do estudo prático.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
 
A presente pesquisa foi realizada na empresa de caráter familiar Supermercado Kruger, que atua no ramo desde 1966. A família iniciou os trabalhos na área comercial neste ano, como Comércio de Cereais Kruger Ltda., até o ano de 1972, quando passou a trabalhar com o nome de Armazém Quatro Pontes, iniciando aqui sua atuação no ramo alimentício. Em 1979, a empresa mudou seu nome para Comercial Joel de Cereais Ltda., que permaneceu até 1994, quando foi inaugurado o novo prédio comercial, atualmente registrada como Supermercado Kruger Ltda. 
A empresa tem como atividade principal o Comércio Varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, além da panificadora e confeitaria com produção própria. As instalações da empresa totalizam aproximadamente 1150m², distribuídos entre Panificadora
(39m²), Açougue (12,5m²), Administrativo (39m²), depósito de mercadorias, e área de vendas. O supermercado conta com três depósitos de mercadorias, um externo com 150m², um interno localizado aos fundos do prédio com 200m³ e um interno no piso superior com 200m². o restante pertencendo á área de vendas.
O supermercado atua na área de varejo que consiste na venda de produtos, conforme as seguintes etapas: compra, recebimento, estoque, vendas e conseqüentemente novas compras.
Sabe-se que com as atividades 	desempenhadas pela empresa, existe grande produção de resíduos sólidos, divididos entre, plástico, papelão, papel, alumínio, vidros e orgânicos, e estes precisam ter uma destinação adequada.
FONTES GERADORAS
Cada departamento ou setor da empresa gera algum tipo de resíduos sólidos, assim foram divididos os setores geradores de resíduos.
ADMINISTRATIVO
O setor administrativo encontra-se no piso superior, onde estão instalados o escritório, e o Centro de Processamento de dados – CPD. Além de estar localizado na entrada do supermercado, a área de atendimento a clientes e fornecedores (recepção) e também quatro (4) caixas postos.
DEPÓSITO DE MERCADORIAS
	O mercado possui dois depósitos no seu interior. Um no piso superior, onde são estocados produtos leves, como de higiene pessoal e perfumaria, além de artigos para festas, como caixas de isopor. O outro localiza-se aos fundos do supermercado, onde são recebidos os produtos do horti-frutti , padaria, açougue e são estocados produtos de maior peso, em geral os produtos de mercearia seca. Este depósito conta com rampa para fácil acesso, balança, estantes de aço e escadas.
Outro depósito, localizado na área externa da empresa, um galpão de 150m² composto de estrutura pré-moldada e alvenaria, serve para o depósito das demais mercadorias, como alimentos em geral, produtos de limpeza, entre outros. Este conta com estantes e sanitário.
AÇOUGUE
O açougue conta com sala de preparo e sala de comercialização, ambas independentes, além de uma câmara fria que é utilizada somente pelo açougue. Estas salas contam com piso cerâmico, paredes azulejadas, pia de higienização com água quente, serafita, moedor, balança, balcões de exposição refrigerados, balcões de congelados, entre outros. O recebimento de mercadorias é feito três vezes por semana.
Os funcionários do açougue, são responsáveis também pelas ilhas de frios e laticínios na área de exposição, controlando temperatura, reposição de mercadorias e eventuais trocas e perdas de mercadorias.
HORTI-FRUTTI
Esta sessão conta com gôndolas de exposição para frutas, verduras e legumes (FLV). Além desta área, existe um sub-depósitos aos fundos, onde se faz a preparação dos produtos para exposição, como lavagem e embalagem. Conta com uma pia de higienização. Nesta área também são separados os produtos que não tem condições de ir para a área de vendas. Aqui, o recebimento de mercadorias ocorre diariamente.
PADARIA
O setor de panificação conta com uma sala em alvenaria azulejada, piso cerâmico e janelas teladas para evitar a entrada de insetos, sendo equipada com três (3) fornos à gás, três (3) estufas, misturador, cilindros, fogões e mesa de preparo, além de uma câmara fria para conservação dos laticínios e matérias-primas. Também conta com a área de atendimento, onde estão instaladas estufas, balcões refrigerados, balança, entre outros.
MERCEARIA
Mercearia ou área de comercialização, é onde estão os produtos expostos para comercialização, sendo de limpeza, higiene pessoal, bazar escolar, bebidas, utilidades e alimentos, incluindo frios, laticínios e horti-frutti. Esta área esta equipada com gôndolas, refrigeradores e freezers.
TRANSPORTE
O Supermercado conta com dois veículos de entrega (Kombi), que tem abastecimento, limpeza e manutenção terceirizados. Estas, ao final do dia, são estacionadas no pátio da empresa.
SANITÁRIOS
O Super Kruger conta com quatro sanitários, um na área administrativa, um do depósito externo e dois na parte principal, que são disponibilizados aos clientes.
ANÁLISE QUALI-QUANTITATIVA
O Supermercado tem grandes quantidades de resíduos sólidos produzidos, devido às atividades desempenhadas. Os principais resíduos produzidos são: papel, papelão, papel sanitário, embalagens metálicas, embalagens plásticas, filmes plásticos, carcaça, resíduos de frutas, produtos vencidos, e óleo residual. O Quadro 2 a seguir demonstra a quantidade de cada um dos resíduos produzidos mensalmente. 
Quadro 2: Quantidade de Resíduos sólidos produzidos no Supermercado Kruger (
	DESCRIÇÃO
	QUANTIDADE KG/DIA
	QUANTIDADE KG/MÊS
	Papel
	1,09
	32,70
	Papelão
	14,55
	436,50
	Papel Sanitário
	0,22
	6,60
	Embalagens Plásticas
	0,54
	16,20
	Embalagens Metálicas
	0,36
	10,80
	Filmes Plásticos
	2,27
	68,10
	Carcaça (Ossos, Sebo)
	20,84
	625,00
	Resíduos de FLV*
	20,78
	623,40
	Produtos vencidos
	1,88
	56,40
	Óleo Residual (frituras)
	1,4L
	42L
	
	
	
*FLV: frutas, legumes e verduras.
Fonte: Acadêmicos FALURB, 2011.
É importante lembrar que cada setor tem sua produção independente de lixo. Bem como sua coleta e destinação, exceto no caso de plástico e papelão, que são acondicionados em local adequado pelo período de um mês.
A geração de resíduos foi acompanhada durante trinta dias, verificando-se as formas de acondicionamento, coleta e destinação final, em cada setor.
PAPÉIS
Na empresa são produzidos resíduos de papel e papel sanitário. Os resíduos de papel são gerados no setor administrativo, bem como na recepção e nos caixas, que são coletados em pequenas lixeiras e ao final do dia são separados e acondicionados em lixeiras maiores ou bags, onde permanecem pelo período de um mês, para posterior coleta pela cooperativa de reciclagem do município.
Nos sanitários são produzidos os papeis sanitários, que são coletados em lixeiras com embalagens plásticas e destinadas a coleta municipal realizado três vezes por semana e encaminhadas ao aterro Municipal. Estes resíduos não são recicláveis.
PAPELÃO
O papelão é o resíduo sólido mais gerado pela empresa. Este pode ser gerado no Açougue, padaria, depósitos e Horti-frutti.
No açougue, o papelão pode ser separado em limpo e sujo, este ultimo é encaminhado para a coleta realizado pela prefeitura três vezes por semana e as limpas são acondicionadas em bags ou containers, pelo período de um mês, quando é coletado pela Cooperativa de reciclagem do município. A quantidade de papelão produzida no açougue em um dia normal de atendimento, como na quarta-feira, chega a 7,5kg dia, e em dias de maior movimento, como sextas-feiras e sábados á 12 Kg dia. 
No setor de panificação, os resíduos de papelão são encaminhados á coleta municipal, realizada pela prefeitura três vezes na semana, por ser material sujo, proveniente das matérias primas utilizada por este setor.
No depósito é gerada a maior quantidade de resíduos sólidos, sendo o papelão o principal. Este setor gera maior quantidade, devido às atividades desempenhadas, ou seja, pela retirada de mercadorias do depósito, para exposição na área de vendas. Estes resíduos são acondicionados em bags e containers, juntamente com os resíduos da mesma espécie, dos demais setores, e coletados mensalmente pela cooperativa de reciclagem municipal.
No Horti-frutti, entre os resíduos produzidos também temos o papelão, que em um dia normal de reposição de mercadorias gera 3,6Kg de papelão, que são acondicionados em bags e containers para o recolhimento mensal da Cooperativa de Reciclagem do Município.
Aqui se pode destacar que nem todo o resíduo de papelão gerado é encaminhado para recolhimento, pois grande parte deste é reutilizado para acondicionar as compras dos clientes, facilitando assim o transporte.
EMBALAGENS
	Aqui destaca-se a produção de embalagens plásticas e metálicas bem como os filmes plásticos. Estes resíduos são gerados no açougue, padaria, Horti frutti, Caixas e Depósito.
O açougue gera resíduos de embalagens plásticas vazias e filmes plástico, limpas e sujas, a destinação é semelhante á do papelão gerado por este setor, as limpas são encaminhadas para acondicionamento e recolhimento mensal e as sujas para coleta da prefeitura municipal. 
	Na padaria são geradas embalagens plásticas provenientes da matéria prima, bem como as embalagens inutilizadas para a venda de mercadorias, que são encaminhadas para coleta da prefeitura municipal e as limpas para a coleta da cooperativa de reciclagem municipal. Também são gerados os resíduos de embalagens metálicas que semanalmente totalizam aproximadamente 2kg, estas por serem sujas e não podendo ser armazenadas por muito tempo, também são encaminhadas para a coleta realizada pela prefeitura.
	No Horti-frutti são gerados os resíduos de filmes plásticos provenientes da entrega de frutas, verduras e legumes, estes resíduos são acondicionados para coleta da cooperativa de reciclagem municipal.
	Nos caixas são gerados as embalagens plásticas que se tornam inutilizadas, estas são acondicionadas em local adequado, juntamente com resíduos da mesma característica para recolhimento mensal.
	No depósito, encontramos os filmes plásticos, como resíduo. Estes filmes plásticos são provenientes da entrada de mercadorias da empresa. E são destinados a coleta mensal realizada pela cooperativa de reciclagem do município.
RESÍDUOS DE OSSOS E RESÍDUOS GORDUROSOS
Os resíduos de ossos são gerados no açougue, bem como resíduos gordurosos, principalmente o sebo. Os resíduos orgânicos são armazenados em caixas plásticas e guardados na câmara fria até o momento da coleta, que ocorre duas vezes por semana, por uma empresa terceirizada.
Na padaria também tem-se a produção de resíduos gordurosos, neste caso o Óleo de fritura que é armazenado em bombonas e coletadas pela empresa de transporte rodoviário, Transgiros Tur, que usa este óleo para a fabricação de Biodiesel.
RESTOS DE FLV E PRODUTOS VENCIDOS
Aqui temos restos de frutas, legumes e verduras que são produzidos pelo setor de Horti-frutti. Em um dia de grande atendimento é gerado 34,5kg de resíduos de FLV, sendo que somente uma pequena parte é direcionada para a coleta municipal realizada três vezes na semana. O restante é armazenado em caixas plásticas, por no máximo um dia. O que não é trocado pelos fornecedores, é usado para compostagem em terras produtivas da família ou para trato de animais.
Os produtos vencidos são encaminhados para devolução ou troca com os fornecedores. Estes produtos são acondicionados em local adequado por no máximo uma semana.
DIAGNOSTICO DE SITUAÇÃO ATUAL
Sabe-se que a situação atual do supermercado, requer ações rápidas e melhorias na questão ambiental, devido às grandes quantidades de resíduos produzidas. O supermercado vem encontrando dificuldades de adaptação, frente às novas leis e normas ambientais, principalmente por estar instalada em um município de porte pequeno, que não conta com aterros sanitários e, cooperativas de reciclagem regularizadas.
A empresa trabalha no sentido de se regularizar na questão ambiental. Uma das formas de diminuir a quantidade de resíduos sólidos produzidos é utilizar as caixas de papelão, para acondicionar as compras dos clientes, caso estes estejam com seu próprio veículo, ou ainda utilizado na entrega domiciliar das mercadorias, reduzindo assim a quantidade de papelão encaminhado para a reciclagem. Outra forma, que além de serem exigidas por lei, as sacolas utilizadas para embalagem de compras, são as Oxi-biodegradaveis, ou seja, que causam menos danos ao meio ambiente. Tem-se ainda buscado trabalhar com as sacolas retornáveis, estas, o correto seria cada cliente ter a sua, podendo utilizá-la por maior tempo, do que as sacolas plásticas ou Oxi-biodegradaveis usadas normalmente. A empresa busca parcerias com os fornecedores para aquisição e distribuição destas sacolas retornáveis.
Os resíduos são inicialmente separados de acordo com seu tipo, em latões com placas de identificação, como ilustrado nas imagens a seguir, e posteriormente acondicionadas em bags e containers. Além disso, cada um dos colaboradores é responsável por separar por tipo, os resíduos que são produzidos pela atividade desempenhada por este e encaminhar aos locais adequados de acondicionamento, o que não ocorre corretamente por falta de conhecimentos adequados sobre separação, tipos e destinação de resíduos sólidos. 
Outra forma de contribuir com o meio ambiente encontrado pela empresa são à instalação de canos de água dentro das chaminés dos fornos da padaria. Quando estes estão em funcionamento, aquecem os canos de água, que aquecida é encaminhada para as torneiras do açougue, que utiliza a água morna na pia de higienização, utilizada na limpeza do açougue e das materiais de trabalho. Além açougue a água é também encaminhada para uma torneira que é utilizada pelos colaboradores da padaria para a limpeza dos materiais de trabalho e limpeza em geral.
Figura 1
Na imagem anterior tem-se, um exemplo dos latões de lixo com placas de identificação. Na segunda foto, temos sacos com papel e plástico que foram costurados para melhor acondicionamento dos resíduos pelo período de um mês. Tem-se ainda o local onde é acondicionado o papelão e o plástico mensalmente para posterior coleta realizada pela cooperativa de reciclagem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabe-se que cada vez mais as empresas precisam ir se adequando as leis e normas ambientais, sendo assim o Supermercado, onde foi realizada a pesquisa, vem buscando meios e formas de resolver seus problemas ambientais. 
Mesmo com as atividades corretas que já vem sendo desempenhadas pela empresa, é essencial que esta busque treinamentos ou meios de capacitar seus colaboradores para que estes possam contribuir com o sucesso na área ambiental da empresa. Sabe-se que nem todos têm conhecimento das formas correta de separação e destinação dos resíduos, o que faz com que estas atividades sejam realizadas de forma incorreta. 
Com a realização deste trabalho, a cooperativa de reciclagem do município que ainda não era registrada, buscou recursos para se legalizar, assim podendo continuar a receber os resíduos sólidos produzidos pelo supermercado.
A empresa também busca formas de reaproveitamento maior dos produtos recicláveis, bem como uma melhor forma de separação e destinação dos resíduos.
O resultado desta pesquisa foi satisfatório, pois proporcionou a empresa melhor conhecimento do que esta acontecendo e o que poderá melhorar, tendo em vista, que precisa apresentar ás devidas autoridades, um projeto de comprovação da destinação dos resíduos sólidos produzidos, representando os demais supermercados do estado do Paraná.
BIBLIOGRAFIA
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HALLIDAY, Humberto Coelho. Desafios Logísticos Da Coleta e Transporte De Resíduos: Um estudo de caso do município do Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado, UFRJ, Rio de Janeiro. 2003. 
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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS, DOS SERVIÇOS DE SAÚDE – PGRSSS. Faculdade de Odontologia de São José dos Campos. 
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Acadêmicos do 6º
Semestre de Administração de Empresas – Faculdade Luterana Rui Barbosa - FALURB

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