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Meu caderno - Prova 3 - 5o termo - processo civil - Márcio Zago

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PROCESSO CIVIL – PROVA 3
Bruno VENDRAMINI
RESUMO: 
5º Termo
Turma C
Professor: Márcio Zago
29/01/14
1 INTRODUÇÃO
Estrutura do CPC:
Livro I – Do processo de conhecimento
Livro II – Do processo de execução
Livro III – Do processo cautelar
Livro IV – Dos procedimentos especiais
Livro V – Das disposições finais e transitórias
Conteúdo
I – Processo de conhecimento
Procedimento comum ordinário
a) Do processo de do procedimento
b) Processo de conhecimento – procedimento comum ordinário
c) Petição inicial
d) Citação e intimação
e) Respostas do réu
f) Revelia
g) Providências preliminares
h) Teoria Geral da Prova
i) Meios Legais de Prova
j) Provas em espécie
k) Audiência de estrução
l) Julgamento em 1º grau
Procedimento sumário
a) Noções introdutórias
b) Causas sujeitas ao procedimento sumário
c) Indisponibilidade do procedimento sumário
d) Estrutura do procedimento sumário
e) Ação declaratória incidental
f) Intervenção de Terceiros
Bibliografia recomendada
DIDIER JÚNIOR, Fredie. CUNHA, Leonardo José Carneiro da. Curso de direito processual civil
*MOREIRA, José Carlos Barbosa. O novo processo civil brasileiro: exposição sistemática do procedimento
BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil
MARINONI, Luiz Guilherme; ARENHART, Sérgio Cruz. Processo de conhecimento.
Prova de 3 – 02/04
5 de fevereiro de 2014 Aula II
Processo de conhecimento
Objetivo do curso = ferramenta => processo
CPC = caixa de ferramentas => processo de conhecimento
Fenômeno jurídico - 1ª parte
Ordenamento jurídico: divide-se no plano direito material e no plano do direito processual
Surge a lide quando o direito material não tem força de coercitividade.
1ª parte: pula do direito material para o direito processual (lide)
2ª parte: direito de ação para adentrar o processo e chegar à jurisdição e assim a tutela jurisdicional.
Espécies de tutela
Tutela de conhecimento – predominância da atividade cognitiva – permite ao julgador conhecer os fatos – processo de conhecimento
Tutela executiva – predominância da atividade executiva – direito definido, mas não satisfeito. Não há espaço para produção de prova – processo de execução
Tutela cautelar – atividade cautelar – assegura a tutela de conhecimento ou tutela executiva – processo cautelar
Art. 295 CPC: 
Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando:
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
Art. 267. Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: 
I - quando o juiz indeferir a petição inicial;
Livro I do CPC – art. 1º ao 565
Conteúdo: campo de futebol – pressupostos processuais que irá traçar as linhas do campo
Só pode entrar no campo se tiver as condições de ação.
Mérito é o jogo propriamente dito.
Processo ≠ procedimento
Processo é muito mais amplo. Processo = procedimento + relação jurídica processual
A única coisa que varia no processo é o procedimento
Procedimentos do processo de conhecimento:
1.1 Comum Ordinário
1.2 Comum Sumário
2. Especial
Procedimentos especiais foram criados pois determinados direitos matérias mereciam um procedimento especial, pois eram mais importantes. Estão no livro V do CPC: ação possessória, ação de reintegração de posse, ação de usucapião. Direitos materiais especiais
12 de fevereiro de 2014
PROCESSO DE CONHECIMENTO
Iremos estudar o procedimento comum ordinário.
O comum ordinário é residual. Primeiro pesquise se é procedimento especial, depois pesquise no art. 275 CPC para saber se é sumário. A maioria dos processos tramita pelo comum ordinário.
Subsidiário: § único do art. 272: 
Art. 272. O procedimento comum é ordinário ou sumário. (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
Parágrafo único. O procedimento especial e o procedimento sumário regem-se pelas disposições que Ihes são próprias, aplicando-se-lhes, subsidiariamente, as disposições gerais do procedimento ordinário.(Incluído pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994) 
Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e: (Redação dada pela Lei nº 8.952, de 13.12.1994)
Art. 273: antecipação de tutela – aplica-se ao procedimento comum ordinário e sumário.
As normas do procedimento comum ordinário aplicam-se subsidiariamente aos outros procedimentos. Prova disto:
Art. 598. Aplicam-se subsidiariamente à execução as disposições que regem o processo de conhecimento.
Fases lógicas do processo de conhecimento – procedimento comum ordinário
FASE POSTULATÓRIO => FASE SANEADORA => FASE INSTRUTÓRIA => FASE DECISÓRIA => FASE CUMPRIMENTO SENTENÇA
Postulatória: petição inicial, contestação.
Saneadora ou ordinatória: despacho saneador – limpar, espantar impurezas – parte ilegítima
Instrutória: audiência, produção de provas
Decisória: sentença
Cumprimento de sentença: penhora
FASE POSTULATÓRIA
Petição inicial => despacho inicial/liminar => citação => revelia, reconhecimento do pedido ou respostas.
PETIÇÃO INICIAL DO PROCEDIMENTO COMUM ORDINÁRIO
Conceito: petição inicial é o ato processual pelo qual a parte autora, exercendo o direito de ação (demanda), deduz pretensão em juízo, buscando obter tutela jurisdicional através da instauração do processo.
Ato de natureza processual precisa de capacidade postulatória.
Ato de natureza material não precisa de capacidade postulatória: como reconhecimento de paternidade, é um ato material, não precisa de advogado, mesmo que seja no processo.
01. A petição inicial e os princípios processuais
Princípio da demanda: através da petição inicial, que irá começar a demanda.
Art. 2o Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.
Art. 262. O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se desenvolve por impulso oficial.
Princípio da congruência: deve haver um fio condutor entre o que se pede na petição inicial e o que se define na sentença.
Art. 128. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
Art. 460. É defeso ao juiz proferir sentença, a favor do autor, de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em quantidade superior ou em objeto diverso do que Ihe foi demandado.
19 de fevereiro de 2014
02. A petição inicial e a teoria dos atos jurídicos
2.1 Fatos e ato jurídico
Pet inicial é um ato jurídico.
Fato é qualquer acontecimento na vida real. Fato jurídico é qualquer fato que tenha importância para o direito. Pode ser da natureza, como o nascimento, e pode depender da vontade humana, ai será um ato jurídico: um fato jurídico que depende da vontade humana.
2.2 Elementos dos atos jurídicos: deve respeitar a existência, validade e eficácia. Por exemplo: menor deve estar representado por seus pais, tanto em um contrato, como na pet inicial.
2.3 Atos jurídicos processuais: 
Petição inicial é um ato jurídico processual, precisa ter capacidade postulatória. Só gera efeito quando inserida no processo.
Requisitos (para petição inicial no procedimento comum ordinário)
Genéricos (toda petição inicial precisa ter)
		Extrínsecos – vernáculo, escrita e assinatura
		Intrínsecos – art. 282 CPC
Específicos
No procedimento sumário, exige como requisito específico, precisa trazer na pet inicial o rol de testemunha.
A pet inicial do procedimento comum ordinário precisa conter apenas os requisitos genéricos. No entanto um determinado grupo de pet iniciais, geralmente a de procedimentos especiais há a necessidade de requisitos específicos.
Extrínsecos: 
Vernáculo: língua portuguesa, com exceções das expressões comumente usadas em direito.
Escrita: não pode usar abreviaturas.
Assinatura: assinada pelo advogado. Vincula-se aquilo que está escrito.
Intrínsecos: art. 282 CPC
Interpretar o 282 a luz de outros dispositivos
Organizaçãojudiciária – art. 92 da CF
Competência: art. 86 a 124 do CPC
Instrumento de mandato (procuração) – art. 36,37 e 39, I do CPC
Valor da causa – art. 258 e ss do cpc
Pedido – art. 286 e ss do CPC
Citação – art. 213 e ss do CPC
Indeferimento da inicial – art. 295 do CPC
Capacidade processual – art. 7,8,9 do CPC.
TÍTULO VIII DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
CAPÍTULO I DA PETIÇÃO INICIAL
Seção I Dos Requisitos da Petição Inicial
Art. 282. A petição inicial indicará:
I - o juiz ou tribunal, a que é dirigida;
II - os nomes, prenomes, estado civil, profissão, domicílio e residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido, com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - o requerimento para a citação do réu.
I – tribunal pela competência original do tribunal.
CAPÍTULO III DO PODER JUDICIÁRIO Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
II – Precisa indicar as pessoas certas, quanto mais informações, mais torna única essa pessoa. Qualificação, individualização e limites subjetivos da coisa julgada.
26 de fevereiro de 2014
III - Fato + fundamentos jurídicos = causa de pedir => teoria da substanciação
O principal é o pedido, mas precisa de uma causa de pedir.
Teoria da individualização/individuação: basta que se afirme a existência do direito, os fatos que deram causa não são necessários.
Nós somos regidos pela teoria da substanciação: os fatos que dão origem ao direito.
Art. 295. A petição inicial será indeferida: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
I - quando for inepta; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
III - o pedido for juridicamente impossível; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
A petição inepta será indeferida e o processo será extinto.
A causa de pedir tem uma íntima relação com os elementos identificadores da ação.
A causa de pedir e as condições da ação.
Causa de pedir => dos fatos => causa de pedir remota: distante – fato já aconteceu
Causa de pedir => do direito => causa de pedir próxima: 
Quais fatos?
Os fatos jurídicos: que tem importância para o Direito. 
Como fazer? Técnica da narração.
O que narrar? 
1º: fatos constitutivos do direito do autor. 
2º: os fatos lesivos do direito do autor.
Produção da prova documental – art. 396 do CPC
Subseção III
Da Produção da Prova Documental
Art. 396. Compete à parte instruir a petição inicial (art. 283), ou a resposta (art. 297), com os documentos destinados a provar-lhe as alegações.
Causa de pedir próxima – do direito
Conceito: reação do ordenamento jurídico diante dos fatos alegados.
Fundamento jurídico não é fundamento legal. Não é só citar a lei.
Técnicas de argumentação – leis, doutrina e jurisprudência.
12 de março de 2014
Petição inicial se divide em: dos fatos, do direito, pedido
Parte petitória
Inciso IV e VII do 282 – pedido e pedido de citação do réu
1ª parte: requerimento de citação
2ª parte: pedido mediato e imediato
3ª parte: pedidos implícitos ou complementares: art. 293 2ª parte; art. 20 § 1º, CPC
Art. 293. Os pedidos são interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais.
Art. 20
§ 1º O juiz, ao decidir qualquer incidente ou recurso, condenará nas despesas o vencido. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1.10.1973)
Considerações iniciais:
a) Por que iniciar pelo requerimento de citação?
Porque primeiro precisa citar o réu, para depois dar prosseguimento ao processo e chegar à sentença.
b) O requerimento de citação, a regra do artigo 222 do CPC e as modalidades de citação.
Art. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto: (Redação dada pela Lei nº 8.710, de 24.9.1993)
a) nas ações de estado; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 24.9.1993)
b) quando for ré pessoa incapaz; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 24.9.1993)
c) quando for ré pessoa de direito público; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 24.9.1993)
d) nos processos de execução; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 24.9.1993)
e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; (Incluído pela Lei nº 8.710, de 24.9.1993)
f) quando o autor a requerer de outra forma. (Incluído pela Lei nº 8.710, de 24.9.1993)
Se não houver especificações quanto a citação, o juiz usará a regra geral, que é os correios.
a) Pedido = objeto imediato e mediato
Objeto imediato – tutela jurisdicional desejada e admitida no tipo de processo escolhido; execução na ação de execução. Conhecimento na ação de conhecimento.
Objeto mediato – bem da vida. Condenar a pagamento, declarar existência de paternidade, anular um ato.
b) Pedido certo e determinado – interpretação restritiva – art. 286 e 293 CPC
Art. 286. O pedido deve ser certo ou (e) determinado. É lícito, porém, formular pedido genérico: (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) (onde está ou, leia-se “e”
I - nas ações universais, se não puder o autor individuar na petição os bens demandados; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
II - quando não for possível determinar, de modo definitivo, as conseqüências do ato ou do fato ilícito; (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
III - quando a determinação do valor da condenação depender de ato que deva ser praticado pelo réu. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Art. 293. Os pedidos são interpretados restritivamente, compreendendo-se, entretanto, no principal os juros legais.
Provas que pretende produzir – genérico, não precisa especificar
Valor da causa
a) Utilidade do valor da causa – critério de fixação de competência, recolhimento de custas, valor de honorários.
b) Valor da causa NÃO SE CONFUNDE com o mérito da ação (pedido mediato): às vezes, numericamente se equivalem.
c) Critérios de fixação
Legal – art. 258,259 e 260 CPC
Seção II Do Valor da Causa
Art. 258. A toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediato.
Art. 259. O valor da causa constará sempre da petição inicial e será:
I - na ação de cobrança de dívida, a soma do principal, da pena e dos juros vencidos até a propositura da ação;
II - havendo cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;
III - sendo alternativos os pedidos, o de maior valor;
IV - se houver também pedido subsidiário, o valor do pedido principal;
V - quando o litígio tiver por objeto a existência, validade, cumprimento, modificação ou rescisão de negócio jurídico, o valor do contrato;
VI - na ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais, pedidas pelo autor;
VII - na ação de divisão, de demarcação e de reivindicação, a estimativa oficial para lançamento do imposto.
Art. 260. Quando se pedirem prestações vencidas e vincendas, tomar-se-á em consideração o valor de umas e outras. O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado, ou por tempo superior a 1 (um) ano; se, por tempo inferior, será igual à soma das prestações.
Por estimativa – ação de alteração de guarda por exemplo
26 de março de 2014
Provaaté alterações da petição inicial
PROCESSO DE CONHECIMENTO – PROCESSO COMUM ORDINÁRIO – FASE POSTULATÓRIA
Petição inicial entra no processo através da distribuição
Art. 252. Será alternada a distribuição entre juízes e escrivães, obedecendo a rigorosa igualdade.
Art. 166. Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão a autuará, mencionando o juízo, a natureza do feito, o número de seu registro, os nomes das partes e a data do seu início; e procederá do mesmo modo quanto aos volumes que se forem formando.
01. Alterações da petição inicial
01.1 Modificação (art. 264, CPC) e Aditamento (art. 294) da petição inicial
a) Modificação
Art. 264. Feita a citação, é defeso (proibido) ao autor modificar o pedido ou a causa de pedir, sem o consentimento do réu, mantendo-se as mesmas partes, salvo as substituições permitidas por lei.(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Parágrafo único. A alteração do pedido ou da causa de pedir em nenhuma hipótese será permitida após o saneamento do processo. (Redação dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973)
Art. 321. Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá alterar o pedido, ou a causa de pedir, nem demandar declaração incidente, salvo promovendo nova citação do réu, a quem será assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.
Como, por exemplo, trocar um pedido de uma sentença declaratória para uma sentença condenatória. Sentença declaratória para declarar que o réu deve para o autor, depois, modifica-se a inicial para pedir que o juiz condene o réu ao pagamento.
	
	Antes da citação
	Após a citação e antes do saneador
	Após o despacho saneador
	Partes
	Nunca
	Nunca
	Nunca
	Causa de pedir
	Pode, sem autorização do réu
	Pode, com autorização do réu
	Nunca
	Pedido
	Idem
	Idem
	Nunca
264: quem pode o mais, pode o menos.
Na maioria das vezes, o réu não irá consentir. Mas ele pode consentir.
321: cita-se o réu novamente, com a proposta de modificação.
b) Aditamento:
Art. 294. Antes da citação, o autor poderá aditar o pedido, correndo à sua conta as custas acrescidas em razão dessa iniciativa. (Redação dada pela Lei nº 8.718, de 14.10.1993)
Autor entra com ação de investigação de paternidade. Depois, o autor pode aditar a inicial, para incluir o pedido de condenação de pagamento de alimentos: ação de investigação de paternidade c.c. alimentos.
Acrescenta a petição inicial.
O que vale para a modificação, que é mais profundo, pode para o aditamento.
	
	Antes da citação
	Após a citação
	Após saneamento
	Aditamento do pedido ou da causa de pedir
	Pode, sem autorização do réu
	Pode, com autorização do réu
	Não pode
PROVA DE 3 ATÉ AQUI

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