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FEBRE AFTOSA

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FEBRE AFTOSA
ELOISA GNOATTO, HANNA BEATRIZ E IRIADINE LANA
O que é Febre Aftosa?
A febre aftosa é uma doença infecciosa aguda que causa febre, seguida do aparecimento de vesículas (aftas), principalmente, na boca e nos pés de animais de casco fendido, como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos. 
FEBRE AFTOSA, MS, 2005
Transmissão	
Os animais contraem o vírus por contato direto com outros animais infectados ou por alimentos e objetos contaminados. A doença é transmitida pela movimentação de animais, pessoas, veículos e outros objetos contaminados pelo vírus. Calçados, roupas e mãos das pessoas que lidaram com animais doentes também podem transmitir o vírus. 
Diagnóstico	
ELISA
Prova de Fixação de Complemento
Isolamento Viral
Legislação
PNEFA  tem como objetivos a erradicação da febre aftosa em todo o Território Nacional
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 44, DE 2 DE OUTUBRO DE 2007  Aprovar as diretrizes gerais para a Erradicação e a Prevenção da Febre Aftosa
Art. 4º As doenças vesiculares infecciosas são de notificação compulsória. Todo médico veterinário, produtor rural, transportador de animais, profissionais que atuam em laboratórios veterinários oficiais ou privados e em instituições de ensino e pesquisa veterinária que tenham conhecimento de casos suspeitos de doença vesicular, ficam obrigados, em prazo não superior a 24 horas do conhecimento da suspeita, a comunicar o fato ao serviço veterinário oficial.
O SVO tem até 12 horas para atender a propriedade a partir da notificação.
FORM IN - registro do primeiro atendimento (investigação inicial)
FORM COM - encerramento
Vacinação
A campanha de vacinação segue o calendário oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e é realizada, na maior parte dos estados, nos meses de maio e novembro. 
O último foco no Brasil foi detectado em 2006, no Paraná e Mato Grosso do Sul. 
RELATO DE CASO: Compressão medular em bovinos associada à vacinação contra febre aftosa 
Relatam-se aspectos de surtos de incoordenação motora observados 45 dias após vacinação contra febre aftosa em bovinos nos estados da Paraíba e de Pernambuco.
Um total de 24 animais foram acometidos, sendo 6 no estado da Paraíba e 18 no estado de Pernambuco;
Apresentaram dificuldade para levantar e incoordenação motora nos membros pélvicos, ocorrendo inclusive mortes. 
Dos 18 animais do estado de Pernambuco, seis morreram, quatro se recuperaram e oito continuaram com sinais clínicos, destes, três foram eutanasiados.
Na Paraíba, após tratamento com antibióticos anti-inflamatórios, cinco dos seis animais reduziram os sinais clínicos , um animal não teve resposta ao tratamento e acabou sendo submetido a eutanásia.
Diagnósticos Diferenciais: raiva, botulismo, intoxicação por plantas como Senna occidentalis ou por antibióticos ionóforos.  foram descartados!
Com base no exame clínico e nos achados macroscópicos e histológicos, determinou-se o diagnóstico de lesão medular secundária à compressão por granuloma vacinal;
A formação do granuloma é decorrente da presença do adjuvante oleoso, que potencializa a intensidade e a duração da resposta imune do animal;
A vacina utilizada na região dos surtos possui como um dos adjuvantes a saponina e a ocorrência dos granulomas desagrada os produtores devido aos efeitos estéticos, e inclusive dificulta a adoção da vacinação. 
A paresia progressiva dos membros pélvicos, foi decorrente da compressão gradual da medula espinhal pelo granuloma, e sua infiltração no canal medular ocasionou síndrome lombossacral. 
Conclui-se então que os surtos de incoordenação motora estão associados à aplicação da vacina contra febre aftosa próxima à coluna vertebral e tem ocasionado graves prejuízos à integridade dos animais.
NOTÍCIA: Fabricantes vão alterar composição de vacina contra febre aftosa até 2018 
Fabricantes de vacina contra a febre aftosa no Brasil aceitaram fazer alterações na composição e volume de dose de imunização da vacina, atendendo demanda da cadeia produtiva, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan)
A primeira mudança, de acordo com o sindicato dos fabricantes, já vai ocorrer no próximo mês: o início da fabricação de vacina contra aftosa bivalente (vírus O 1 e A24), com a retirada do vírus C, já erradicado do Brasil. Já a partir de maio de 2018, a indústria passará a produzir vacina com 2 mililitros (ml), em substituição à atual, de 5 ml. Além disso, os fabricantes iniciaram o processo de retirada do adjuvante saponina, da composição da nova vacina, que estará disponível na campanha oficial de vacinação de novembro de 2018.
Referencias Bibliográficas
Disponível em: <www.agricultura.gov.br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/mapa-da-aftosa>. Acesso em: 24 ago. 2017.

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