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FEBRE AFTOSA Doença viral altamente contagiosa, de evolução aguda. Afeta animais biangulados domésticos e selvagens como bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos. Zoonose, porém com casos raros em humanos. Caracteriza-se por febre e formação de vesículas na cavidade bucal e espaços interdigitais. Etiologia: Família Picornaviridae, gênero Aphthovirus. Possui 7 sorotipos antigênicos e imunologicamente diferentes, no Brasil existem tem 3 tiṕs: A, O e C. É inativado em pH ácido (menor que 6) e alcalino (maior que 9), sensível a desinfetantes químicos como bicarbonato de śodio, formol, hidróxido de sódio e meios físicos como calor, radiação ou luz solar. Epidemiologia: o animal infectado elimina o vírus por secreções e excreções (saliva, sêmen, leite, urina e fezes), contaminando o ambiente. Afeta a produção, produtividade e rentabilidade na pecuária. Prejudica com a interferência que a doença exerce na disponibilidade e distribuição de alimentos de origem animal, assim como pelas barreiras sanitárias impostas pelo mercado internacional de animais, produtos e subprodutos. Patogenia: Inalação do vírus - infecção das células na cavidade nasal, faringe e esôfago - replicação viral e disseminação para células adjacentes - vírus para vasos sanguíneos e linfáticos - infecção de nódulos linfáticos e outras glândulas - infecção de células da cavidade oral - úbere e rúmen - febre, aparecimento de vesículas na cavidade oral, patas, úbere e rúmen, salivação e descarga nasal, claudicação, ruptura de vesículas e intensificação dos sintomas - final da febre - final da viremia - começo da produção de anticorpos - cura das lesões - desaparecimento gradual do vírus - cura completa. Sinais clínicos: Bovinos e suínos - severos. Ovinos e caprinos - infecção subclínica. - Vesículas e úlceras em locais como mucosa oral, língua, espaço interdigital. Diminuição do apetite, claudicação, febre, salivação intensa, diminuição da produção de leite, perda de peso, lesões podais, anorexia. Diagnóstico: sinais clínicos, dados epidemiológicos e exames laboratoriais. Isolamento viral, ELISA, PCR. Diferencial para doenças que causam erosão oral, salivação, lesões nos tetos como estomatite vesicular, doença vesicular dos suínos. Profilaxia: vacinação obrigatória de 6 em 6 meses a partir do 3º mês de vida do animal. Vistoriar rotineiramente o rebanho e isolar animais doentes. Notificar casos suspeitos. Comprar e vender animais sempre com emissão de GTA. Restringir contato de um rebanho com outro. Sacrificar animais positivos.
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