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C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM C R IA T IV ID A D E M A T E R IA L III P r o fe s s o r a R o s a V a lim U N IC A R IO C A - 2 0 1 7 -1 C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM B L O Q U E IO S M E N T A IS C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM R o g e r V o n O e c h d e s ta c a ... ...q u e m u itas vezes, são n o ssas p ró p rias atitu d es o u co m p o rtam en to s q u e n o s im p ed em d e ser criativo s, d e d esen vo lver u m am b ien te p ro p ício à criativid ad e. R o ger ch am a a isto d e “b lo q u eio s m en tais” e relacio n a d ez tip o s d e b lo q u eio s d an o so s ao p en sam en to criativo . C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 1 . A r e s p o s ta c e r ta O sistem a ed u cacio n al fo rn ece m u ito d o s co n ceito s u sad o s p ara co m p reen d er o m u n d o . Po rém , as p esso as ap ren d em a b u scar u m a ú n ica resp o sta certa (exam es, co n cu rso s, vestib u lares) q u e acab a en raizad a n a m an eira d e p en sar. N o s p ro b lem as m atem ático s, realm en te, só cab em u m a so lu ção . O p ro b lem a é q u e a vid a é am b ígu a, n ela existem m u itas resp o stas certas, e to d as d ep en d em d o q u e se está p ro cu ran d o . Se p en sarm o s q u e só existe u m a so lu ção , irem o s p arar d e p ro cu rar o u tras, e n ad a é m ais p erigo so d o q u e u m a id eia q u an d o ela é a ú n ica q u e se tem . Para p en sar m elh o r, são n ecessário s d iferen tes p o n to s d e vista. U m a m an eira d e ser m ais criativo é p ro cu rar a segu n d a resp o sta certa. A id eia m ais criativa está lo go ad ian te. C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 2 . Is s o n ã o te m ló g ic a A ló gica é u m in stru m en to im p o rtan te d e criação . Se u u so é ad eq u ad o n a fase d o p ro cesso criativo , q u an d o se está avalian d o as id eias e se p rep aran d o p ara im p lem en tá- las. N a p ro cu ra d e id eias, o excesso d e racio cín io ló gico p o d e so b recarregar o p ro cesso criativo . Isso p o rq u e a fase d e germ in ação d e id eias é go vern ad a p o r u m a ló gica criativo . Isso p o rq u e a fase d e germ in ação d e id eias é go vern ad a p o r u m a ló gica d iferen te, q u e p o d e ser d escrita co m o m etafó rica, fan tasio sa, d ifu sa, am b ígu a. A m etáfo ra é u m excelen te recu rso p ara p en sar em algo d iferen te. Se h á u m p ro b lem a, d eve-se ten tar exp ressá-lo através d e u m a m etáfo ra. Isso p o d e aju d ar a ter u m a visão d iferen te d a q u estão . En tretan to , é p reciso ter co n sciên cia p ara p erceb er até o n d e as m etáfo ras estão d irecio n an d o as su as id eias, evitan d o se to rn ar p risio n eiro . C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 3 . S ig a a s n o rm a s O p en sam en to criativo n ão é só co n stru tivo , p o d e se r d estru tivo . À s vezes é p reciso q u eb rar u m p ad rão p ara d esco b rir o u tro . É reco m en d ável ser recep tivo à m u d an ça e flexível d ian te d as n o rm as. Lem b rar q u e: vio lar as n o rm as n ão leva n ecessariam en te a id eias criativas, m as é u m cam in h o . Ficar, p o rém , sem p re n o m esm o trilh o leva a u m b eco sem saíd a. A d ica é vestir a cam isa revo lu cio n ária e co n testar as n o rm as, p rin cip alm en te as u sad as n as ativid ad es co tid ian as. V erificar sem p re su as id eias p ara ver se estão co n trib u in d o p ara u m p en sam en to m ais eficaz. Evite se ap aixo n ar p elas id eias, p ara visu alizar van tagen s em o u tras o p çõ es. A d ica é realizar sessõ es d e d etecção e lim p eza d e n o rm as o b so letas existen tes e m su a ativid ad e. C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 4 . S e ja p rá tic o À m ed id a q u e en velh ecem o s, ficam o s p risio n eiro d o h áb ito . D eixam o s d e u sar as p o ssib ilid ad es gerad as p ela p ergu n ta “e se” tro cad o p elo “é” d a realid ad e. Q u an d o crian ça, n o ssa im agin ação é cu ltivad a co m co n to s d e fad a e fan tasia. D ep o is ao crescer é co b rad o n o sso am ad u recim en to . A d ica é fazer co m o o m ágico : p ergu n tar “e se” e é co b rad o n o sso am ad u recim en to . A d ica é fazer co m o o m ágico : p ergu n tar “e se” e u sar as resp o stas in teligen tes o b tid as co m o p o n to d e ap o io p ara n o vas id eias.C u ltive a im agin ação e in cen tive-se à p rática d o “e se” e, tam b ém n o s o u tro s. C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 5 . E v ite a m b ig u id a d e s A p ren d em o s a “evitar am b igu id ad es” p o r cau sa d o s ru íd o s d e co m u n icação cau sad o s. Isso é válid o em situ açõ es p ráticas, q u an d o as co n seq u ên cias d e u m m al-en ten d id o p o d em ser graves. N u m a situ ação d e germ in ação d e id eias, h á o p erigo d ea im agin ação ser su fo cad a p elo excesso d e esp ecificid ad e co lo cad a. Se a tarefa fo r im agin ação ser su fo cad a p elo excesso d e esp ecificid ad e co lo cad a. Se a tarefa fo r d efin id a co m u m p o u co d e am b igu id ad e, a im agin ação terá m aio r am p litu d e d e germ in ar. C u ltive as p ró p rias fo n tes d e am b igu id ad e . Po d em ser q u alq u er co isa: p esso as, livro s, o b jeto s, d esd e q u e fo rcem a b u sca d e m ais d e u m m o d o d e en ten d er o s aco n tecim en to s. P ro cu re u sar o h u m o r p ara co lo car-se o u ao seu gru p o em estad o d e esp írito criativo . C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 6 . É p ro ib id o erra r H á o casiõ es em q u e n ão se p o d e errar, m as a fase germ in ativa d a criativid ad e n ão é u m a d elas. O s erro s são sin ais d e q u e estam o s sain d o d o s trilh o s h ab itu ais. Se n ão errarm o s d e vez em q u an d o , é in d ício d e q u e n ão estam o s sen d o in o vad o res. Em caso d e erro co m etid o , u se-o co m o p o n to d e ap o io p ara n o vas id eias. Faça a d istin ção en tre d e erro co m etid o , u se-o co m o p o n to d e ap o io p ara n o vas id eias. Faça a d istin ção en tre erro s d e “ação ” e erro s d e “o m issão ”. O s ú ltim o s p o d em ser m ais p reju d iciais d o q u e o s p rim eiro s. Lem b re-se d e d u as van tagen s d eco rren tes d o erro . A p rim eira é q u e, q u an d o h á falh a, se d esco b re o q u e n ão fu n cio n a. A segu n d a é q u e o fracasso d á a o p o rtu n id ad e d e ten tar n o va ab o rd agem . C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 7 . B r in c a r é fa lta d e s e r ie d a d e H á p esso as q u e p en sam : se algu ém está se d ivertin d o co m algu m a co isa, n ão está trab alh an d o d e verd ad e. A atitu d e m en tal é: “Pare co m a b rin cad eira e vo lte ao trab alh o ”. Trab alh o e p razer são visto s co m o co m p artim en to s estan q u es e m u tu am en te exclu d en tes. B rin car é relacio n ad o à falta d e seried ad e. En tretan to , se a n ecessid ad e é a m ãe d a in ven ção , o d ivertim en to é o p ai. U se o ú ltim o p ara to rn ar su a m en te fértil d e b o n s p en sam en to s. Q u an d o tiver u m p ro b lem a, b rin q u e co m ele. Faça d e seu lo cal d e trab alh o u m esp aço alegre, d ivertid o ; d e estím u lo ao b o m h u m o r. C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 8 . Is s o n ã o é d a m in h a á r e a A esp ecialização é u m fato d a vid a. Para d esem p en h ar n o m u n d o , h á q u e restrin gir o fo co e lim itar o cam p o d e visão . Q u an d o se b u sca ge rar n o vas id eias essa fo rm a d e m an ip u lar a in fo rm ação p assa a ser lim itativa. Para eq u ilib rar o s efeito s d a esp ecialização reco m en d a-se aten ção às id eias n o vas e in teressan tes u sad as p elas o u tras p esso as. A o rien tação é d esen vo lver a atitu d e d e caçad o r d e id eias q u e agu ard am ser d esco b ertas. N ão se lim ite p elo tem p o , p ro gram e-o p ara caçar n o d ia e n a sem an a. R áp id as in cu rsõ es a o u tro s cam p o s o u ares d e co n h ecim en to p o d em levar as n o vas fo n tes d e id eias. P ro cu re an alo gias n as situ açõ es. G eralm en te, p ro b lem as sem elh an tes já fo ram reso lvid o s em o u tras áreas. R egistre as id eias en co n trad as. C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 9 . N ã o s e ja b o b o A s b o as id eias n ão n ascem em am b ien te co n fo rm ista. Em reu n ião d e p esso as, h á sem p re o p erigo d o “p en sam en to gru p al”. Fen ô m en o em q u e o s m em b ro s d o gru p o se p reo cu p am em m an ter so b a ap ro vação d o s o u tro s ao in vés d e ten tar p ro p o r so lu çõ es criativas p ara o s p ro b lem as co lo cad o s. G eralm en te, a p ressão d o gru p o in ib e so lu çõ es criativas p ara o s p ro b lem as co lo cad o s. G eralm en te, a p ressão d o gru p o in ib e a germ in ação d e id eias n o vas. Q u an d o to d o s p en sam d e fo rm a sem elh an te, n in gu ém está se d an d o ao trab alh o d e p en sar m u ito . Q u alq u er p esso a q u e d ecid a e p en se criativam en te tem d e en fren tar a q u estão d o co n fo rm ism o e d o p en sam en to gru p al. C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM 9 . N ã o s e ja b o b o O s R eis, n a id ad e m éd ia, se resgu ard avam d o s seu s b aju lad o res p o r m eio d o s “b o b o s d a co rte”. A p iad a d esses “b o b o s” alertava ao R ei q u an to às p ro p o stas receb id as e a aten ção p ara co m seu s p ressu p o sto s. A o rien tação é d esligar o “d etecto r d e to lices” d e vez em q u an d o , e b rin car d e b o b o d eixan d o flu ir as id eias su rgid as. P ro cu re o b servar se está sen d o co n fo rm ista o u rep rim in d o o b o b o em vo cê. C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A RO SA V A LIM 1 0 . E u n ã o s o u c r ia tiv o A d iferen ça en tre p esso as criativas e m en o s criativas é q u e as p rim eiras p restam aten ção às su as m en o res id eias, m esm o n ão sab en d o até o n d e p o d em ch egar. En tretan to , elas sab em q u e u m a p eq u en a id eia p o d e resu ltar em u m a gran d e d esco b erta. Se q u iser ser criativo , acred ite n o valo r d e su as id eias e ten h a p ersistên cia d esco b erta. Se q u iser ser criativo , acred ite n o valo r d e su as id eias e ten h a p ersistên cia p ara co n stru ir a p artir d elas. D ê u m a o p o rtu n id ad e a si m esm o p ara ten tar co isas n o vas e co n stru ir a p artir d as su as d esco b ertas. C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM R e fle x ã o ... P recisam o s ser cap azes d e d esap ren d er o q u e sab em o s, sem a cap acid ad e d e esq u ecer o q u e se sab e. A cab eça fica atravan cad a co m resp o stas p ro n tas e n ão se tem a o p o rtu n id ad e d e A cab eça fica atravan cad a co m resp o stas p ro n tas e n ão se tem a o p o rtu n id ad e d e co n stru ir p ergu n tas q u e saiam d o cam in h o u su al p ara n o vas d ireçõ es. C o m o as atitu d es q u e criam “b lo q u eio s m en tais” fo ram to d as ap ren d id as, a altern ativa p ara ab rir esses “cad ead o s m en tais” é d esap ren d er ain d a q u e tem p o rariam en te u m a p o r u m a. C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM B ib lio g ra fia ... O EC H , R o ger V o n .U m “TO C ” n a C u ca. Trad u ção V irgílio Freire. São Pau lo : C u ltu ra Ed ito res, 1 9 9 5 . C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 3 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM C R IA TIV ID A D E – M A TER IA L 5 - U N IC A R IO C A - P R O FESSO R A R O SA V A LIM
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