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Aula 3 - Ferramentas da qualidade parte 2

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Faculdade do Sul da Bahia – Fasb
Bacharelado em Engenharia de Produção
Gestão da Qualidade– 7º Período
Ferramentas da Qualidade parte 2
Profª. Juliana de Lima Brito
Juliana.brito@ffassis.edu.br
Teixeira de Freitas
2014
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1.2 – FERRAMENTAS GERENCIAIS
		Já as ferramentas gerenciais foram desenvolvidas a fim de complementar as ferramentas de controle no que tange o tratamento de dados não numéricos auxiliando no planejamento.
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1.2 – FERRAMENTAS GERENCIAIS
		As ferramentas gerenciais não substituem, mas complementam, as ferramentas básicas da qualidade:
seu uso isolado não garante bons resultados;
o uso combinado é recomendado.
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1.2 – FERRAMENTAS GERENCIAIS
		Foram desenvolvidas para serem utilizadas, principalmente, pelos níveis gerenciais da empresa:
a utilização em larga escala é recomendada;
os usuários devem estar motivados e comprometidos com a resolução do problema.
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1.2 – FERRAMENTAS GERENCIAIS
		Visam não apenas a analisar dados, mas permitem:
especificar o problema a ser resolvido;
apresentar alternativas de resolução;
programar e controlar as atividades de melhoria.
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1.2 – FERRAMENTAS GERENCIAIS
	
		Não devem ser utilizadas na resolução de problemas simples, pois sua aplicação é demorada.
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1.2 – FERRAMENTAS GERENCIAIS
	
As Sete Ferramentas Gerenciais são:
Diagrama de afinidades
Diagrama de relações
Diagrama em árvore
Diagrama da matriz
Matriz de Priorização
Diagrama de setas
Análise PDPC (Process Decision Program Chart)
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DIAGRAMA DE AFINIDADES
	
		
		Há diversas situações onde não se tem disponibilidade de dados numéricos, mas apenas informações verbais que necessitam ser utilizadas de alguma forma para se chegar a uma solução.
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DIAGRAMA DE AFINIDADES
	
		
		Assim utiliza-se o Diagrama de afinidades ou Método KJ (Kawakita Jiro) que é a representação gráfica de grupos de dados verbais que têm entre si, alguma relação natural que os distinguem dos demais.
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DIAGRAMA DE AFINIDADES
					ETAPAS
1. Seleção do tema;
2. Reunião das informações verbais;
3. Transferência das informações para fichas;
4. Separação das fichas;
5. Rotulagem das fichas;
6. Desenho do diagrama;
7. Apresentação oral e escrita.
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DIAGRAMA DE AFINIDADES
	
		
		EXEMPLO
		Reclamações feitas por clientes de um restaurante self service.
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DIAGRAMA DE AFINIDADES
	
. excesso de saladas verdes
· macarrão com sabor ruim
· ausência de refrigerante dietético
· sobremesas sempre iguais
· cafezinho ruim
· limpeza lenta das mesas
· falta de espaço
· toalhas de plástico
· cardápio pouco variado
· cadeiras bambas
· pessoal pouco atencioso
· demora para pagar conta
· talheres sujos
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DIAGRAMA DE AFINIDADES
Figura 21 – Diagrama de afinidades das reclamações.
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DIAGRAMA DE RELAÇÕES
	Procura explicar a estrutura lógica das relações complexas de causa e efeito ou meio e objetivos de um tema ou problema pelo raciocínio multidirecional, em contraposição ao pensamento linear lógico tradicional.
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DIAGRAMA DE RELAÇÕES
	
		 Na vida real, quando se busca a causa fundamental de um problema, as relações entre os fatores costumam ser complexas e não muito claras.
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DIAGRAMA DE RELAÇÕES
	Este diagrama busca desemaranhar esta teia, através de:
1.Isolamento de todos os fatores relacionados ao problema;
2.Expressão livre e concisa destes fatores;
3.Identificação das relações mediante setas;
4.Elaboração de um quadro completo;
5.Extração dos principais fatores.
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DIAGRAMA DE RELAÇÕES
Figura 22 – Diagrama de relações.
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DIAGRAMA DE RELAÇÕES
			ETAPAS PARA ELABORAÇÃO
1.Formação da equipe;
2.Obter consenso em relação ao tema;
3.Coleta dos dados: (Brainstorming, Diagrama de afinidades, Diagrama de Ishikawa);
4.Criação do diagrama;
4.Revisão do diagrama;
5.Análise e destaque dos fatores importantes;
6.Planejamento das ações corretivas com relação aos fatores importantes;
7.Revisão do diagrama.
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DIAGRAMA EM ÁRVORE
	O diagrama em árvore é uma ferramenta que permite identificar, em crescente grau de detalhamento, todos os meios e tarefas necessários para atingir um dado objetivo.
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DIAGRAMA EM ÁRVORE
			
		 A forma do diagrama em árvore lembra a estrutura ramificada de uma árvore, fato que originou o nome. 
		Este diagrama estabelece um vínculo racional entre o objetivo primário e as tarefas de implementação e também é conhecido como árvore funcional.
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DIAGRAMA EM ÁRVORE
ETAPAS
1.Estabelecer objetivos e metas;
2.Descrever os meios;
3.Avaliar os meios;
4.Preparar os cartões de meios;
5.Sistematizar os meios;
6.Confirmar os objetivos;
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DIAGRAMA EM ÁRVORE
Figura 23 – Estrutura do diagrama em árvore.
22
DIAGRAMA EM ÁRVORE
Figura 24 – Exemplo do diagrama em árvore.
23
DIAGRAMA DA MATRIZ
	
		
		O diagrama da matriz estuda a intensidade das relações entre duas ou mais características de um processo ou produto. 
	
24
DIAGRAMA DA MATRIZ
Figura 25 – Exemplo de matriz em L.
25
DIAGRAMA DA MATRIZ
Figura 26 – Exemplo de matriz em T.
26
DIAGRAMA DA MATRIZ
Figura 27 – Exemplo de matriz em Y.
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DIAGRAMA DA MATRIZ
Figura 28 – Exemplo de matriz em X.
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DIAGRAMA DA MATRIZ
	
		Um exemplo de aplicação é no Quality Function Deployment – QFD ou Desdobramento da Função Qualidade (Casa da Qualidade) onde as exigências do consumidor são traduzidas em especificações técnicas adequadas para cada fase do desenvolvimento do produto e do processo produtivo.
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Figura 29 – Exemplo de Casa da Qualidade
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
			
		É uma particularização do Diagrama da matriz com dois grupos. Auxiliar na tomada de decisões.
		Ela permite estabelecer uma classificação numérica de prioridade em um dado conjunto de opções.
		
		A lista de opções a serem priorizadas corresponde às tarefas (ou o maior nível de detalhamento) definidas no diagrama em árvore.
31
31
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
Figura 30 – Exemplo da matriz de priorização
32
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
			
		Existem dois tipos específicos de matriz de priorização, que são:
GUT: Gravidade, Urgência e Tendência
BASICO: Benefícios, Abrangência, Satisfação, Investimentos, Cliente e a Operacionalidade.
33
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MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO - GUT
Gravidade: impacto do problema sobre operações e pessoas da empresa. Efeitos que surgirão a longo prazo em caso de não resolução. 
Urgência: o tempo disponível ou necessário para resolver o problema. 
Tendência: potencial de crescimento (piora) do problema.
34
34
35
NOTA
GRAVIDADE
URGÊNCIA
TENDÊNCIA
5
Extremamentegrave
Extremamente urgente
Se não resolvido,piora imediatamente
4
Muito grave
Muito urgente
Pioraa curto prazo
3
Grave
Urgente
Piora a médio prazo
2
Pouco grave
Pouco urgente
Piora a longo prazo
1
Sem gravidade
Sem urgência
Sem tendênciade piorar
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO - GUT
36
37
MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO - BASICO
Benefícios para a organização; 
Abrangência de pessoas beneficiadas pela solução;
Satisfação dos colaboradores, cliente interno; 
Investimentos necessários; 
Cliente e o efeito que a solução terá neles e;
Operacionalidade da solução.
38
38
39
NOTA
B
A
S
I
C
O
5
De vital importância
Total (70 a 100%)
Muito grande
Pouquíssimo
Impacto muitogrande no cliente
Muitofácil de implementar
4
Grandes benefícios
Muito grande (40 a 70%)
Grande
Algum
Grande impacto
Fácil implementar
3
Razoável
Razoável (20 a 40%)
Média
Médio
Bom impacto
Média facilidade
2
Algum benefício
Pequena (de 5 a 20%)
Razoável
Alto, requerendo remanejamento
Pouco
Difícilimplementar
1
Pouca expressão
Muitopequena (até 5%)
Pequena
Muito alto, alémdo disponível
Nenhum
Dificílimo, exigindo açõesque extrapolam os limites da empresa
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MATRIZ DE PRIORIZAÇÃO
	O gestor também pode optar por aos invés dos critérios da GUT e da BASICO, determinar seus próprios critérios e dar pesos para cada um deles.
40
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DIAGRAMA DE SETAS
	
		
		 O diagrama das setas é utilizado no planejamento
de cronogramas e no monitoramento de um plano indicando caminhos críticos.
		Forma uma rede de atividades precedentes.
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DIAGRAMA DE SETAS
	
		
		 ETAPAS
1.Listar as tarefas necessárias a execução do projeto.
2.Indicar os tempos de execução de cada tarefa.
3.Ordenar as tarefas, determinando precedências.
4.Fazer esboço do diagrama.
5.Calcular folgas.
6.Determinar caminho crítico.
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DIAGRAMA DE SETAS
Figura 30 – Diagrama de setas
E
43
43
ANÁLISE PDPC (PROCESS DECISION PROGRAM CHART)
	
		
		 A Análise PDPC ou Árvore de Decisão mapeia todos os eventos prováveis e contingências que podem ocorrer na implantação de um plano de ação ou de um projeto.
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ANÁLISE PDPC (PROCESS DECISION PROGRAM CHART)
	
		 ETAPAS
1.Apresentar tema para discussão;
2.Selecionar questões que devem ser examinadas;
3.Anotar resultados previstos e avaliar soluções
Alternativas;
4.Classificar cada questão de acordo com urgência;
5.Ligar resultados e alternativas com setas;
6.Ligar itens relacionados com seta tracejada;
7.Reavaliar periodicamente.
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Figura 31 – Exemplo de análise PDPC.
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
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