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Resumo de Farmacologia

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Resumo de farmacologia
 CONCEITOS:
Posologia: Estudo das dosagens do medicamento para fins terapêuticos.
S.i.d: uma vez ao dia 
B.i.d: duas vezes ao dia
T.i.d: três vezes ao dia
Q.i.d: quatro vezes ao dia
Q.d: todos os dias 
Dosagem: Quantidade necessária do medicamento para promover a resposta terapêutica.
 Droga: É toda substância com propriedade de realizar modificações nos sistemas orgânicos ou nos processos patológicos, não implica necessariamente em benefícios, pois pode produzir inclusive efeitos deletérios no sujeito. O conceito “droga” é bem amplo, incluindo todos os fármacos, além de outras substancias. Por exemplo, os alucinógenos são drogas, mas não são fármacos e nem medicamentos.
Medicamentos: Entende-se por medicamento como uma substância com propriedade de cura de doença. O dicionário médico Blakiston`s(p.652) diz ser o medicamento sinônimo de fármaco e remédio. Entretanto, o medicamento é toda substância ou associação de substâncias utilizadas para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos, para o beneficio do organismo receptor. Assim, o medicamento tem ação e efeito orgânicos, produzindo melhoras do desempenho ou em casos hiatrogênicos, agravando o estado de saúde do sujeito.
Medicação: Envolve o tratamento com o medicamento, ou mesmo a administração do medicamento. O ato de medicar se refere ao exercer medicina, ou seja, tratar com o medicamento. Assim, percebemos a estreita relação entre o medicamento e ato médico. 
Fármacos: A disciplina científica que estuda os medicamentos e os fármacos, suas propriedades, ações e efeitos no organismo é a farmacologia. Compete a ela estudar e avaliar os benefícios dos fármacos no organismo. Fármaco “é toda substância de estrutura química bem definida utilizada para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos, para o beneficio do organismo receptor”. 
Remédio: Representa todos os recursos terapêuticos utilizados para abrandar e tratar doenças e mal- estar. Portanto, incluem medicamentos e outros recursos, mudança do estilo de vida, ás práticas populares de cuidado e as crenças. Nesse sentido, os valores atribuídos pelos sujeitos numa tônica subjetiva envolve remédio. Ou seja, na percepção do sujeito, entre em cena a pluralidade e cuidados homogeneizados pelo senso comum.
Classificações dos medicamentos
Quanto à finalidade:
Curativos: Elimina agente causal da doença.
 Ex: antiparasitários.
Profiláticos: Previnem aparecimento da doença.
Ex: vacina.
Sintomáticos: Combatem apenas os sintomas.
Ex: antitérmicos, analgésicos, antiinflamatórios...
Dietéticos: Correção de um problema nutricional.
Ex: suplemento.
Diagnósticos: auxiliam na realização de procedimentos de diagnóstico.
Ex: contrastes radiológicos.
 Quanto ao mecanismo de ação:
Etiológicos: eliminam agentes etiológicos.
Ex: antiparasitários.
Fisiopatológicos: estimulam determinadas ações fisiológicas quando há deficiência.
Ex: diuréticos e cardiotônicos
De reposição: repõe perdas orgânicas.
Ex: soluções hidroeletrolíticas.
1-Volume de distribuição: Quantificar a distribuição de um fármaco pelo corpo após administração oral ou parenteral. 
2- Depuração: Eficiência da eliminação de um medicamento a partir do corpo (principalmente pelos principais órgãos de biotransformação e eliminação, o fígado e o rim). Depuração determina a taxa de manutenção necessária para atingir uma concentração plasmática-alvo.
3- Meia Vida: Tempo necessário para a concentração plasmática cair pela metade. Determina a duração de ação após uma única dose de um medicamento e a frequência de dosagem.
4- Biodisponibilidade: Fração ativa de um fármaco que é absorvida e atinge a circulação.
5- Bioequivalência: Formulações de um fármaco com absorção similares, de modo que não haja diferença clínica quanto a eficácia ou segurança do medicamento.
 
Farmacocinética
 É o caminho que o medicamento faz no organismo. Não é o estudo do seu mecanismo de ação mais sim as etapas que a droga sofre desde a administração até a excreção, que são: absorção, distribuição, biotransformação e excreção.
A doença pode modificar as propriedades farmacocinéticas de uma droga por alterar sua absorção para a circulação sistêmica e ou sua distribuição.
AS FASES DA FARMACOCINÉTICA 
1- Absorção: A absorção é a primeira etapa que começa com a escolha da via de administração até o momento que a droga entra na corrente sanguínea. Vias de administração como intravenosa e intra-arterial não passam por essa etapa, entram direto na circulação sanguínea. Existem fatores interferem nessa etapa, dentre estes temos: o pH do meio, forma farmacêutica e patologias (úlceras por exemplo), dose da droga a ser administrada, concentração da droga na circulação sistêmica,concentração da droga no local de ação, distribuição da droga organicamente, as drogas nos tecidos de distribuição e a eliminação metabolizada ou excretada. Temos ainda um fator a ser relevado que é a característica química da droga, pois esta interfere no processo de absorção.
Efeito de primeira passagem: É a metabolização do medicamento pelo fígado e pela microbiota intestinal, antes que o fármaco chegue à circulação sistêmica. As vias de administração que estão sujeitas a esse efeito são: via oral e via retal*(em proporções bem reduzidas).
2- Distribuição farmacológica: Nesta etapa a droga é distribuída no organismo através da circulação. O processamento da droga no organismo passa em primeiramente nos órgãos de maior vascularização (como SNC, pulmão, coração) e depois sofre redistribuição aos tecidos de menos irrigação (tecido adiposo, por exemplo). É nessa etapa em que a droga chega ao ponto onde vai atuar. Nessa etapa poderá ocorrer: baixa concentração de proteínas plasmáticas (necessárias para a formação da fração ligada) como desnutrição, hepatite e cirrose, que destroem hepatócitos, que são células produtoras de proteínas plasmáticas, reduzindo assim o nível destas no sangue.
3- Biotransformação: Fase onde a droga é transformada em um composto mais hidrossolúvel para a posterior excreção. A bio - transformação dá em duas fases:
Fase 1: etapas de oxidação, redução e hidrólise;
Fase 2: conjugação com o ácido glicurônico.
A fase 1 não é um processo obrigatório, variando de droga para droga e diferente da fase 2, obrigatória a todas as drogas.
4- Excreção (eliminação): Essa é a fase que prepara a droga para a excreção, os compostos são removidos do organismo para o meio externo. O fígado é o órgão que prepara a droga para a excreção.
Fármacos hidrossolúveis, carregados ionicamente, são filtrados nos glomérulos ou secretados nos túbulos renais, não sofrendo reabsorção tubular, pois têm dificuldade em atravessar membranas. Excretam-se, portanto, na forma ativa do fármaco. Os sítios de excreção denominam-se emunctórios e, além do rim, incluem: pulmões, fezes, secreção biliar, lágrimas, saliva, leite materno.
Farmacodinâmica 
É como a droga age no organismo. Estuda os efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e dos seus mecanismos de ação. Utiliza os conceitos básicos da fisiologia, bioquímica, biologia celular e molecular, microbiologia, imunologia, genética e patologia. É peculiar porque concentra a atenção nas características dos fármacos. 
É o estudo dos mecanismos relacionados às drogas, que produzem alterações bioquímicas ou fisiológicas no organismo. A interação, a nível celular, entre um medicamento e certos componentes celulares – proteínas, enzimas ou receptores-alvo, representa a ação do fármaco. A resposta decorrente dessa ação é o efeito do medicamento.
Biodisponibilidade
Na farmacologia este é um importante tópico estudado justamente porque ele define a quantidade de droga administrada via oral que atinge a circulação sistêmica de forma inalterada. Nesse processo a droga, após ingerida e ter passado pelo estômago, passa para o intestino e em seguida para o sangue indo diretamente para o fígado, onde só depois é que ganhaa circulação sistêmica e então é distribuída por todo o corpo. 
A biodisponibilidade analisa então a: Quantidade de droga ingerida x Quantidade que chega à circulação sistêmica (todo o corpo). Existem vários fatores que podem atuar na quantidade de droga que vai chegar à circulação sistêmica, esses fatores podem fazer com que a droga ingerida se transforme em outro tipo de droga, ou então cheque com quantidade totalmente diferente da original. Fatores ainda físicos, químicos e até a forma e preparação da droga podem alterar a biodisponibilidade da mesma, até as características do paciente podem alterar esse processo.
Fatores que interferem com a biodisponibilidade da droga:
1- Efeito de primeira passagem
2- Solubilidade da droga
3- Instabilidade química
4- Fórmula farmacêutica
5- Características individuais do paciente
Interação Medicamentosa 
O que é?
É um evento clínico que pode ocorrer entre medicamento-medicamento, medicamento-alimento ou medicamento-drogas (álcool, cigarro e drogas ilícitas). Caracteriza-se pela interferência de um medicamento, alimento, ou droga na absorção, ação ou eliminação de outro medicamento. Por isso quando você receber uma nova receita deve informar ao profissional de saúde se já está utilizando algum outro medicamento, pois um pode interferir nos efeitos do outro, tanto aumentando quanto diminuindo-os.
Agonista: Quando uma substância química se liga em um receptor e o ativa, essa substância é chamada de agonista. 
Ex: Acetilcolina é agonista, porque ativa os receptores. Normalmente, quando um receptor é ativado, ele também ativa a célula e ela desempenha a sua função. Um caso bem comum, são os músculos esqueléticos. A Acetilcolina ativa os receptores Nicotínicos presentes nas células musculares (fibras) e elas desempenham a sua função, ou seja se contraem e o músculo se movimenta, dessa maneira temos a locomoção.
Nem sempre que um agonista se liga, a célula vai desempenhar a sua função, existem exceções (depende de fatores celulares intrínsecos), mas na maioria é assim. Porém, sempre o receptor vai ser ativado.
Agonista parcial: não gera 100% do efeito. Vai ativar o receptor mas não vai desempenhar total sua função.
Agonista total: Possui o efeito total. 
Antagonismo: um antagonista é aquele que se liga a um receptor e não o ativa, não possuindo, portanto, uma atividade ou resposta. Em outras palavras ele possui o encaixe necessário (afinidade) para se ligar ao receptor, porém essa ligação não desencadeia uma reação de resposta no mesmo. (1+1=0)
Interação de dois medicamentos. É a diminuição ou anulação de um deles.
Antagonista competitivo: Vai competir com o agonista. São os dois querendo o receptor. Se tiver uma maior concentração de agonista, ele ganha a disputa e vai ativar o receptor. Se a concentração de antagonista for maior, ele ganha e inativa o receptor.
Antagonista Não competitivo: Antagonista bloqueia em algum ponto a cadeia de eventos que leva a ação do agonista. Não é possível desfazer o bloqueio quando aumenta a concentração do agonista. 
Antagonismo Competitivo Reversível: é um tipo de antagonismo onde o efeito antagônico pode ser revertido. Os principais fatores responsáveis por essa reversão são a concentração do agonista e do antagonista na biofase do receptor e o tipo de ligação que o antagonista forma com o receptor.
O antagonista competidor reversível sofre uma diminuição considerável de seu efeito frente a uma concentração mais elevada do agonista do receptor, ou seja, caso exista uma maior concentração do agonista na biofase o antagonista não terá “vez de se ligar”.
“As características do antagonismo competitivo reversível descritas previamente refletem o fato de que a taxa de dissociação das moléculas do antagonista são altas o suficiente para que um novo equilíbrio seja rapidamente restabelecido após adição do agonista. De fato, o agonista é capaz de deslocar as moléculas do antagonista dos receptores, apesar de não poder, obviamente, retirar uma molécula do antagonista ligada ao receptor. O deslocamento ocorre porque, ao ocupar uma proporção dos receptores livres, o agonista reduz a taxa de associação das moléculas de antagonistas, consequentemente a taxa  de dissociação temporariamente excede a de associação e a ocupação do antagonista é reduzida”.
Em uma rápida interpreção do texto de Rang notamos que o “deslocamento” farmacológico descrito acima não é físico (uma molécula empurrando e tirando a outra do receptor) e sim, a medida que o antagonista vai se dissociando do receptor, frente a uma concentração mais elevada do agonista na biofase, o agonista irá ocupar mais receptores que o antagonista, superando o efeito antagônico. 
Antagonismo Competitivo Irreversível: Este tipo de antagonismo ocorre quando o período de dissociação do antagonista é muito demorado ou quando ele não se dissocia dos receptores. Sendo assim, o agonista não tem espaço para se ligar, ou se liga de forma muito lenta resultando na alteração mínima ou nula da ocupação dos receptores pelo agonista. Normalmente tais fármacos possuem estruturas que se ligam de forma covalente ao receptor, garantindo uma ligação mais forte e segura.
Antagonismo Fisiológico ou Funcional: Dois agonistas interagem em receptores independentes e produzem efeitos opostos que se anulam.
Ex. noradrenalina causa vasoconstrição periférica, aumento da pressão arterial. Este efeito é abolido pela histamina que reduz pressão arterial e causa vasodilatação.
Sinergismo: Efeito de dois medicamentos ocorrendo na mesma direção.
Sinergismo por adição: é o efeito combinado resultante da associação de duas drogas é IGUAL a soma dos seus efeitos isolados (1+1=2). Possuem mecanismos de ação semelhantes ou não.
Vantagem: permite a redução da dose dos fármacos mantendo a eficácia terapêutica, mas diminuindo efeitos colaterais.
Sinergismo por potenciação: é o efeito combinado resultante da associação de duas drogas é MAIOR que a soma do seus efeitos isolados (1+1=4). Normalmente, possuem mecanismos de ação diferentes.
Alteram absorção, distribuição, biotransformação ou excreção do fármaco efetor.
Ex: lidocaína+adrenalina
Fármacos inotrópicos e vasopressores
Simpatomiméticos ou agonistas adrenérgicos
Sistema Nervoso Autônomo Simpático: Tem a fibra pré ganglionar e pós ganglionar. Os fármacos simpatomiméticos vão atuar principalmente na sinapse efetora (na junção do neurônio pós ganglionar com o orgão efetor). O principal neurotransmissor da transmissão simpática é a NORADRENALINA. Por isso que os simpatomiméticos são chamados também de agonistas adrenérgicos por que atuam nos receptores adrenérgicos. 
Existem 2 tipos de receptores no SNAS :
 α (alfa) e se subdivide em α1 e α2
 β (beta)e se subdivise em β1 , β2.
Dependendo do tecido ou célula alvo vai ter o tipo de receptor específico.
A adrenalina é uma catecolamina endógena distribuída pela corrente sanguínea e é produzida na glândula supra-renal pelas células cromafins. Essas células cromafins possuem uma enzima chamada PNMT e essa enzima é capaz de converter noradrenalina em adrenalina.
Receptores:
α1: presente nos vasos sanguíneos da pele (mucosas, vísceras...) por exemplo, e são responsáveis por vasoconstrição.
Presente nos olhos também, causando midríase (dilatação da pupila).
α2: Presente em lugares mais restritos como por exemplo, tecido adiposo, células do SNC...
β1: é característico do coração.
β2: Presente nos vasos sanguíneos da musculatura esquelética e provoca vasodilatação.
Presente também nos bronquíolos, causando broncodilatação. 
No útero, causando relaxamento. No útero há dois receptores , β e α.
Presente também com reações metabólicas ou seja, com o fígado. 
Também com a bexiga e o trato intestinal.
Classificação dos agonistas adrenérgicos :
Ação direta: São fármacos que atuam diretamente no receptor. Atua semelhante a noradrenalina, se ligando ao receptor e ativando. A ação direta vai interferir no destino da noradrenalina e não como ligantes de receptor.A ação direta é dividida em seletivos e não- seletivos.
Seletivos: atuam em um tipo de receptor específico, por exemplo, α1.
Não-seletivos: atuam em todos os receptores. Por exemplo, em todos os alfas ou em todos os betas...
Ação indireta: Pode atuar da seguinte forma: inibindo o sistema de recapitação da noradrenalina por que a sinapse é '' sustentável'' é reaproveitado, a mesma coisa vale pro neurotransmissor por que a noradrenalina que é liberada, é recapitada e reaproveitada . Existem fármacos que inibem essa capitação, fazendo com que o neurotransmissor fique mais tempo na fenda sináptica estimulando o receptor.
Tem os liberadores que atuam a nível de vesícula de noradrenalina, atuam estimulando essas vesículas.
Tem os inibidores enzimáticos, que degradam a noradrenalina como, por exemplo, a COMT e a MAO. Esses fármacos vão atuar inibindo essas enzimas de forma que não tenha degradação desse neurotransmissor e vai ficar por mais tempo estimulando.
 Fármacos agonistas adrenérgicos e sua potência quanto ao receptor:
Alfa: adrenalina - noradrenalina- isoproterenol 
Beta: isoproterenol- adrenalina -noradrenalina
 No caso do receptor alfa, a adrenalina tem um efeito maior que a nora e que a nora tem um efeito maior que o iso. 
No caso do beta o isso tem efeito maior que a adrenalina e adrenalina maior que a nora. 
O que é importante reparar é que o Iso é bastante beta seletivo ou seja tem uma ação bastante intensa nos receptores beta e a adrenalina tem uma ação mais intensa no alfa.
Fármacos alfa 1 - seletivos 
Causam vasoconstrição por que nos vasos o principal receptor é do tipo alfa 1.
A vasoconstrição diminui a luz do lúmen e vai aumentar a resistência periférica, tendo o aumento da RP, aumenta a pressão arterial (PA). 
Esses fármacos podem ser usados em caso de hipotensão (não chega sangue) ou choque...
Ex: efedrina
Fármacos alfa 2- seletivos 
Efeito principalmente no SNC, ativando receptores inibitórios que regulam a pressão arterial. Esses receptores vão diminuir a resposta simpática e assim vai ter uma diminuição da PA.
Ex: clonidina
Fármacos beta 1- seletivos 
Vão estimular o coração, aumentando tanto a FC quanto a força de contração.
Usado para disfunções cardíacas, por exemplo, insuficiência cardíaca congestiva.
Ex: dobutamina
Fármacos beta 2- seletivos
Nos vasos sanguíneos há vasodilatação do músculo esquelético. A vasodilatação vai diminuir a R.A e diminuição da P.A. Isso pode causar uma taquicardia reflexa, o coração vai identificar e vai dar uma acelerada pra compensar.
No caso dos bronquíolos há boncodilatação. Pode ser usado no caso de asma.
No útero há relaxamento e previne o parto pré maturo.
O que é um fármaco vasopressor? É aquele que apresenta efeitos vasculares periféricos, pulmonares ou cardíacos, diretos ou indiretos, com período de latência curta e duração de ação rápida, sendo o efeito dose-dependente.
Dopamina: A dopamina possui efeitos cardiovasculares complexos e dose-dependente. Seu efeito inotrópico é mediado por ação indireta, pois libera noradrenalina nas terminações simpáticas cardíacas. Possui efeito dopaminergico β1 e β2. 
Os efeitos cardíacos são obtidos pela atuação em receptores β-adrenergicos.. Os efeitos β são obtidos com doses moderadas e levam à elevação do débito cardíaco, alem da vasodilatação e aumento do fluxo renal com a inibição de aldosterona e ADH.
 Alguns cuidados são importantes: não deve ser administrada juntamente com soluções alcalinas na mesma via de infusão pelo risco de inativação parcial. Este fármaco pode promover arritmias cardíacas e agravamento de vaso constrição pulmonar hipóxica. A dopamina possui efeito inotropico e cronotropico positivo sendo mais inotrópica que cronotrópica.
Doses baixas: dopa Doses intermediárias: dopa e B Doses altas: alfa, dopa e beta.
Meia vida curta.
Dobutamina: análogo do isoproterenol, possui a finalidade seletiva para receptores β1, e baixa afinidade por receptores β2. Possui poucos efeitos na PA sistêmica, nas doses habituais, podendo, até mesmo, acentuar a hipotensão em casos de hipovolemia ou vasodilatação periférica. 
É uma catecolamina de ação direta, pois não libera Na dos terminais adrenérgicos e tem como efeito predominante o aumento de inotropismo cardíaco, sendo pouco afetados o cronotropismo e a exitabilidade, o que lhe confere baixo índice de taquicardia e arritmogenicidade. Não causa vasodilatação renal, porem afeta o fluxo urinário indiretamente pela melhora global do fluxo sanguíneo.
A dobutamina e a dopamina são os principais fármacos empregados para o suporte inotrópico do miocárdio e estudos comparando as respostas clínicas e hemodinâmicas destes agentes demonstram que eles possuem diferenças e podem ser complementares.
Aumento do D.C Inotrópico positivo 
Isoproterenol: O isoproterenol é um agente de ação em receptores β1 e β2, promove aumento do volume de ejeção sistólica, do débito cardíaco e da freqüência cardíaca, tendo pouco efeito na pressão arterial média.
É empregado, no homem, em casos de hipertensão pulmonar (por ser um potente vasodilatador pulmonar e bronco dilatador), na asma brônquica, em casos de bloqueio átrio-ventricular total, e após transplantes cardíacos. É pouco empregado na Medicina Veterinária. Possui ação mais cronotrópica que inotrópica.
 Epinefrina (adrenalina): Epinefrina (adrenalina) é o protótipo dos agentes simpatomiméticos de ação direta, pois ativa todos os subtipos de receptores adrenérgicos. É endógena e as formas sintéticas são largamente empregadas na Medicina Veterinária. Em doses baixas produz efeitos β1 e efeitos vasculares periféricos β2, aumentando o fluxo sanguíneo nos músculos esqueléticos e diminuindo a pressão. Está indicada em estados de choque que não respondem a dopamina e durante as manobras de ressuscitação na parada cardiorrespiratória. É importante salientar, entretanto, que doses elevadas de epinefrina administradas repetidamente no tratamento podem agravar os quadros de disfunção miocárdica pós-ressuscitação, como conseqüência de um estado hiperadrenérgico tóxico . Esta droga possui efeito inotrópico e cronotrópico positivo. 
Os principais agentes inotrópicos e cronotropicos positivos são: dopamina, epinefrina, dobutamina e isoproterenol. Estes atuam principalmente nos receptores β1 e β2, alterando a contração e freqüência cardíaca, sendo assim, o uso é comumente usado em paradas cardíacas, em doenças cardíacas, e na anesteologia.

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