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Exodontia- Remoção do dente do seu alvéolo por meio de uma técnica cirúrgica. Técnicas cirúrgicas para extração- Exodontia por via alveolar Exodontia simples (fórceps ou extrator) Exodontia por via não alveolar Exodontia por alveolectomia parcial Exodontia por alveolectomia total Movimento de rotação – realizado apenas em dentes unirradiculares. Na maxila não fazer intrusão, pois pode romper o seio maxilar, na maxila apenas movimentos de lateralidade e extração Indicações- Doença periodontal avançada, cáries extensas, fraturas radiculares, pericoronarites recorrentes, dentes decíduos que retardaram a erupção do permanente, raízes residuais, patologias associadas, dentes supranumerários, mal posição dentária, razões estéticas, protéticas, endodônticas ou ortodontias, dentes inclusos, razões econômicas. Contra- indicações Radioterapia(somente após 6 meses do fim do tratamento), tumores malignos associados aos dentes, lesões bucais ou fungicas, processo inflamatório agudo( tratar com medicamentos até atingir o processo crônico e ai sim realizar a extração) Ter cautela com: Alterações sistêmicas(ex;coagulopatias), medicamentos, menstruação e gestantes. Exodontia- envolve o paciente, a anatomia dele, instrumentais e técnica cirúrgica- Sempre ter controle da dor do paciente, e da umidade – Caso a cirurgia falhe, passar medicamentos como ansiolíticos. Posição do paciente – Maxila- Encosto reclinado de modo que o paciente fique paralelo ao solo. Mandíbula- Encosto reclinado de modo que fique numa angulação de 60 graus com o solo. Anatomia- Maxilar- Topografia dento alveolar, seios maxilares, inervação e vascularização, assoalho do seio maxilar, lamina dura vestibular delgada, exceção do 1º molar que tem a crista zigomática alveolar, tuberosidade, hámulo pterigoideo, seio maxilar. Mandíbula- Topografia alveolar, língua, inervação e vascularização, lamina alveolar vestibular delgada nos dentes anteriores, lamina alveolar lingual delgada dos dentes posteriores Instrumentais- Bisturi, Holemback, Descoladores, Brocas, Fórceps, Extratores, material de sutura( porta agulha, pinça e fio) Técnicas cirúrgicas- Se tiver só coroa: fórceps Somente raiz: alavancas e extratores Exodontia simples com fórceps via alveolar- Dentes uni ou multirradiculares cuja coroa clinica forneça condições para a apreensão do fórceps Exodontia simples com extrator via alveolar- Dentes uni ou multirradiculares cuja coroa clinica não forneça condições para apreensão com o fórceps, mas sim ponto de apoio para extratores. Fórceps- Pontas ativas diferentes para cada dente. Apreensão do fórceps- Coroa dental Tipos de fórceps- 150- exodontia de incisivos, caninos e pré-molares superiores ( dentes unirradiculares) 18R- Molar lado direito superior 18L- Molar lado esquerdo superior 151- Incisivos, caninos e pré molares inferiores 17- Molares inferiores Direito e Esquerdo 65- Raízes residuais superiores Movimentos do fórceps- Intrusão (sentido apical) Lateralidade (movimento vestíbulo-palatino até que o dente se movimente) Rotação (dentes unirradiculares) Extração (tira do alvéolo) Dentes multirradiculares: não existe movimento de rotação. Habilidade x Força Região de molar: tomar cuidado com a força pois pode fraturar o tuber da maxila. Se o dente não estiver grudado no periósteo, deve-se retira-lo, pois ele pode necrosar. Anquilose – osso grudado na raiz ( geralmente em dentes unirradiculares, canal tratado ou paciente idoso) (não tem ligamento periodontal, dente ligado ao osso) Extratores- Apreensão do extrator- cabo todo na mao, apoiando o polegar e o indicador. Movimento do extrator- Ação de cunha Ação de sarilha(apoia no osso e gira a raiz) Ação de alavanca Passos da exodontia- Antissepsia intra e extra oral; Anestesia Sindesmotomia(descolamento gengival) Deslocamento mucoperiostal Extração Cuidados do alvéolo (curetagem, limagem, irrigação) Sutura Medicação e orientações Alveolectomia- Corta-se o osso com instrumentos rotatórios. Exodontia por seccionamento- Indicações clinicas: Dentes multirradiculares com coroa destruída, dentes multirradiculares com restauração extensa, dificuldade na extração por outros métodos, terapias com implantes dentais, pode-se utilizar em dentes hígidos com coroas integras para evitar fraturas de maxila, mandíbula e até perda de osso e dentes com anquilose. Indicações radiográficas- Dentes decíduos com germes alojados entre suas raízes, raízes divergentes, raízes com lacerações, dentes multirradiculares com hipercementose, hipermineralizacão alveolar. Maxila- Molar- T invertido- O seccionamento é vestíbulo- palatino para seccionar as 2 raízes vestibulares e o seccionamento mesio-distal para separar as raízes vestibulares da palatina, retirando individualmente cada raiz; inicia-se pela raiz de menor retenção. É necessário remover o septo? Se estiver difícil de remover o dente, deve-se remover o septo, para que não haja problemas com o seio maxilar. Pré-molares- Fazemos o seccionamento mésio-distal separando a raiz vestibular da palatina. Sarrilha> alavanca>extração em extrator e podemos também utilizar o fórceps. Mandíbula-Molares- Podem apresentar 3 raízes, nesse caso, fazemos seccionamento mesio-distal e também vestíbulo-palatino Alveolectomia- ostectomia- remoção do osso Indicações clínicas- Dentes com peças protéticas, coroa clínica amplamente destruída por cárie, dentes fraturados, fragilidade dental, raízes sem possibilidade de apreensão do fórceps ou ponto de apoio de extratores Indicações radiográficas- Dentes com anomalias radiculares, dentes com hipercementose e dilaceração, intervenções sobre processos patológicos no ato da extração, relação entre raízes e estruturas anatômicas importantes, fragilidade dental, anquilose alvéolo-dental, raízes residuais e resíduos de raízes. Antes de fazer a alveolectomia devemos fazer um retalho(incisão trapezoidal baixa monoangular), incisão de alivio, obliquo, longe do local de osteotomia Alveolectomia parcial-(até o terço médio do alvéolo)- quando não se consegue fazer uma incisão na raiz utiliza-se o extrator com movimento. Alveolectomia total- Retira o osso até o terço apical do alvéolo, incisão deve ir longe, deve ficar reparado até o osso sadio, além do limite apical do alvéolo. Limpeza- Aproximação dos rebordos(manobra de chompret), curetagem se necessário, sutura(em todos os casos) Curetagem e irrigação(fazendo um turbilhão) e depois o sugador. Deve-se fazer a regulação do rebordo do osso e também do tec mole com tesouras para tecido, curetar o ápice até sentir uma criptação Complicações pós exodontica Comunicação buco-sinusal, deiscência de sutura, fratura da tuberosidade maxilar, dente cair no seio maxilar, luxação da ATM, edema e hematoma. Fisiologia do processo de reparo alveolar e cicatrização O alvéolo após a exodontia é preenchido por osso e depois ocorre a reabsorção e fechamento do alvéolo com a gengiva. Reparação óssea- de 45 a 60 dias Vitamina D: fixação de cálcio no osso Sutura: Manter o coagulo dentro do alvéolo e orientar as fibras. Pós operatório: alimentação fria para desenvolver vasoconstrição Alveolite seca- os alvéolos ficam secos. ( o alvéolo deve estar preenchido com o coagulo) Remoção da sutura de 7 a 10 dias e alta do paciente após 60 dias; Retorno do paciente de 15 a 20 dias após a remoção Compressão do alvéolo para conter o sangramento Função da sutura Manutenção de coagulo dentro do alvéolo, fecha o tecido gengival e regenera o osso.
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