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FACAM- Faculdade do Maranhão
Daniel Nascimento
Edvaldo Júnior
Evandro Cutrim
Hellen Martins
Gildean
Glenda Rayara
Jailton Dias
Josué
José Ribeiro
Juliana Leite
Vitor Hugo
Williane Saldanha
Yasmin Ramada
CONTABILIDADE NO JAPÃO
Daniel Nascimento
Edvaldo Júnior
Evandro Cutrim
Hellen Martins
Gildean
Glenda Rayara
Jailton Dias
Josué
José Ribeiro
Juliana Leite
Vitor Hugo
Williane Saldanha
Yasmin Ramada
CONTABILIDADE NO JAPÃO
Trabalho apresentado ao curso de
Ciências Contábeis da FACAM com
requisito parcial para obtenção da nota
do 1º bimestre da disciplina de 
Contabilidade Internacional.
Prof. Wellington Miranda.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO...................................................................................................04
DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA CONTABILIDADE NO JAPÃO...........05
AMBIENTE LEGAL E REGULAMENTAR..........................................................06
PROFISSÃO CONTABIL NO JAPÃO................................................................07
PRÍNCIPIOS CONTABEIS NO JAPÃO............................................................08
A AUDITORIA NO JAPÃO.................................................................................09
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS NO JAPÃO.................................................10
CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................11
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................12
INTRODUÇÃO
A Contabilidade é uma ciência social aplicada que recebe influências da cultura do país onde está inserida. Com o surgimento dos blocos econômicos, fica cada vez mais evidenciada a necessidade de se buscar alternativas que possibilitem a elaboração das normas e práticas contábeis, com o intuito de harmonização dos procedimentos contábeis frente às entidades econômicas. 
Na verdade, a intensa movimentação das empresas que migraram de um país para o outro, fez com que o mundo ficasse competitivo nas questões que dizem respeito à geração de informações para o mundo empresarial. 
O Japão é um país que teve crescimento econômico fantástico após a Segunda Guerra Mundial. Porém, sofreu influências externas (principalmente dos EUA). Estabilidade da moeda e também no campo social e econômico.
 Para Lima (2010) “o processo de globalização mundial dos mercados expôs as diferenças das normas e padrões contábeis dos países. Tais diferenças tendem a reduzir com o processo de harmonização dessas práticas às IFRS”. 
 Pode-se considerar, portanto, que os fatores que preconizam qualquer diferenciação entre as normas contábeis praticadas nos diversos países têm a ver com a capacidade desses no desenvolvimento de um mercado de capitais sólidos ou existência de um sistema de crédito bancário ou governamental, e ainda, o fato de o país receber desde sua colonização um sistema financeiro pronto e aplicado no país que o colonizou. 
Frente a essa problemática, esta dissertação apresenta o processo de harmonização contábil no Japão e suas peculiaridades. 
 DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA CONTABILIDADE NO JAPÃO
Até a Segunda Guerra Mundial, os “Zaibatsu” (conglomerado industrial, comercial, incluindo muitas vezes bancos com origem em famílias tradicionais e economicamente fortes) controlavam a economia japonesa. Com a invasão americana, foi feita uma reforma estrutural no sistema econômico com a criação da lei antimonopólio, cujo objetivo era o de manter um ambiente de elevada competitividade e proteger o interesse dos consumidores.
Os norte-americanos tentaram implementar a CVM (Comissão de Valores Mobiliários) nos moldes do seu país de origem, criando uma legislação especifica voltada para o mercado de capitais, e despertar o interesse dos investidores para ampliação em ações. Da mesma forma, incentivaram o fortalecimento da profissão contábil através do Instituto Japonês de Contadores Públicos Certificados, entre outras medidas.
Entretanto, com a retirada, voltaram os “keiretsu”; na prática um ressuscitamento dos antigos “Zaibatsu”, mas mais modernos e sofisticados em termos de conglomerados.
É um desafio o estudo comparativo entre o Japão e os outros países, pois este enfrenta várias dificuldades, não somente por ser um país Oriental, mas também por sua cultura e barreiras de linguagem. A classificação do país como integrante de um dos dois modelos (Anglo- Saxão, Modelo Continental) é discutível, pois sofre influencias filosóficas anglo-saxônicas e na prática aplica o modelo continental. 
As características predominantes do modelo continental são: 
Profissão Contábil fraca e pouco atuante;
Forte interferência governamental;
As demonstrações financeiras buscam atender primeiramente os credores e o governo em vez dos investidores; e
Importância de bancos e outras instituições financeiras em vez de recursos provenientes do mercado de capitais como fonte de capitação pelas empresas.
AMBIENTE LEGAL E REGULAMENTAR 
O sistema legal do Japão é o code-law, que tem resultado em uma estrutura legal, onde é requerido um elevado grau de detalhamento das regras de serem cumpridas, incluindo procedimentos a serem observadas pelas empresas, isto torna a preparação das demonstrações contábeis menos flexíveis. Code-law é também conhecida como lei romana, tudo tem que estar permitido em lei. 
Existem três instrumentos que o governo usa para regulamentar a contabilidade no Japão. São eles:
 2.1 O Código Comercial: 
Está sob jurisdição do Ministério da Justiça. Por suas características, as regras contábeis tendem a proteger os credores em vez dos investidores. Todas as S.A’s ( Kabushiki Kaisha) estão subordinadas ao código comercial. 
2.2 Legislações da Área de Mercado de Capitais:
Está sob jurisdição do Ministério das Finanças. Suas exigências são destinadas somente a companhias abertas. Por isso, as empresas sujeitam-se a elaborar as demonstrações financeiras com maior nível de evidenciação. 
2.3 Legislações da Área Fiscal: 
Com características próprias, define o tratamento contábil que entende ser o melhor. As despesas são dedutíveis fiscalmente como regra geral se estiverem escrituradas nos livros contábeis. Com isso, a tendência é de que as companhias japonesas não reconheçam despesas, receitas, ganhos ou perdas, que estejam fiscalmente amparadas. Como por exemplo: Crédito para Liquidação de Devedores Duvidosos e Depreciações, dentre outros. 
PROFISSÃO CONTÁBIL NO JAPÃO 
O Instituto de Contadores Públicos Certificados, criado em 1927 foi aperfeiçoado com a vinda dos norte-americanos em 1948 e tenta seguir o padrão anglo-saxão. 
Há dois tipos de profissionais na área de finanças: o consultor fiscal, que é especialista em cálculos de impostos; e o contador certificado, que realiza inspeções em balanços financeiros de empresas e grandes negócios. Este último pode se tornar também um consultor fiscal, através de registro. 
O Instituto de Contadores Públicos Certificados não tem poderes para emitir normas contábeis, não edita padrões de auditoria e para tornar-se um konin kaikeishi (contador certificado) o candidato tem que ser aprovado num exame duríssimo. O exame para contador certificado é um dos 3 maiores e mais difíceis exames nacionais do Japão (os outros dois são para médico e advogado). É necessário se adaptar desde cedo aos estudos da escola e, por ser uma profissão que exige grande facilidade com cálculos, é ideal para quem gosta de aritmética e matemática. Além disso, exige-se um alto conhecimento de leis. É possível trabalhar como fiscal em empresas e grandes negócios (contabilidade, controle e consultoria das empresas) e também abrir um escritório próprio de contabilidade. A renda média anual é superior a ¥8.000.000. (equivale a R$ 184.000,00).Há quem receba mais de ¥10.000.000 ( R$ 230.000,00) de acordo com as habilidades. 
Os organismos contábeis são: BAC, ASBJ, JICPA E
FASF
PRINCÍPIOS CONTABEIS NO JAPÃO 
Princípioda visão justa e verdadeira: as demonstrações financeiras devem fornecer um retrato justo e verdadeiro da posição financeira e do resultado das operações de uma empresa.
Princípio de escrituração ordenada: a contabilidade deve abranger a manutenção de registros contábeis exatos de todas as transações da empresa.
Principio da distinção entre transações de capital e transações com receitas ou despesa: a contabilidade deve segregar transações de capital com transações da empresa que geram receitas e despesas.
Princípio da evidenciação clara: a contabilidade deve ser transparente, de maneira a não gerar interpretações enganosas.
Princípio da consistência: princípios e práticas contábeis devem ser consistentemente aplicados de um exercício para o outro, sem razões justificadas.
Princípio da prudência: a contabilidade deve contemplar práticas prudentes, mostrando possíveis efeitos desfavoráveis na posição financeira da empresa.
Princípio da fonte única: quando diferentes formas de demonstrações contábeis são exigidas para finalidades diversas, tais como assembleia de acionistas, empréstimos, tributação, etc., as demonstrações contábeis devem ser preparadas com base em registros contábeis confiáveis e na apresentação dos fatos; deve ser o mesmo para cada apresentação e não deve ser distorcido em razão de políticas contábeis da companhia.
Princípio da competência: similar ao nosso princípio da competência, que diz que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. Pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
Princípio do custo histórico: similar ao nosso princípio do registro pelo valor original, que determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
Conceito de materialidade: é a relação custo versus benefício da informação contábil gerada.
 A AUDITORIA NO JAPÃO
O Conselho de Auditoria do Japão foi estabelecido em 1880 para supervisionar as finanças públicas como um órgão independente, subordinado diretamente ao Imperador. Em 1947, com a promulgação da constituição japonesa, o Conselho de Auditoria passou a existir no sistema jurídico, com poderes fortalecidos em todos os aspectos.
O Conselho de Auditoria japonês é formado por um órgão de tomada de decisões – a Comissão de Auditoria – e por um órgão executivo – o Comitê Executivo Geral.
A Comissão de Auditoria consiste de três Comissários, os quais são designados pelo Conselho Ministerial, com o consentimento do Parlamento. A designação dos Comissários é atestada pelo Imperador, como também acontece com os Ministros de Estado e os Juízes da Suprema Corte. O Comissário permanece em seu cargo por um período de sete anos e seu status é garantido durante esse tempo como forma de assegurar a independência do Conselho de Auditoria perante o Conselho Ministerial.
O Presidente do Conselho, que é designado pelo Conselho Ministerial, com base em votação realizada pelos três comissários, preside a Comissão de Auditoria e representa o Conselho. A Comissão de Auditoria é um órgão de tomada de decisão sobre todos os assuntos relevantes, tais como: elaboração e promulgação dos regulamentos do Conselho, designação dos órgãos a serem auditados, além da admissão e demissão de pessoal.
O Comitê Executivo Geral, composto por uma Secretaria e cinco Comitês, é responsável pela realização das auditorias sob direção e supervisão da Comissão de Auditoria. Estão subordinadas aos Comitês 34 Divisões de Auditoria, responsáveis por auditar Ministérios e outras organizações. O escopo de auditoria inclui todas as contas do Estado, de corporações públicas e de outros órgãos.
As principais competências do Conselho: auditoria final das receitas e despesas do Estado; supervisão das finanças públicas e recomendação de medidas corretivas, inclusive para administradores ou funcionários públicos. O Conselho tem poderes para decidir sobre ações e questionamentos formulados pelas partes interessadas, relativamente a transações efetuadas. Também é competência do Conselho receber, previamente, minutas de alterações em Leis e Regulamentos referentes à Contabilidade Pública, podendo emitir parecer com suas opiniões.
Segundo pesquisa desenvolvida por Saudagahran e Diga (1997), citado por Jorge Niyema (2009, p. 28) o tamanho da população e o tamanho dos auditores revela países como Nova Zelândia com 550 auditores para cada 100.000. Japão, como país desenvolvido é exceção com apenas 10; é inferior a Chile (87) e Argentina (71). Nosso país (Brasil) tem apenas 1 (um) auditor para cada 100.000 habitantes.
DEMONSTRAÇOES CONTABEIS NO JAPAO 
O Código Comercial no Japão determina a elaboração das seguintes demonstrações contábeis:
O Balanço Patrimonial;
As Demonstrações do resultado do exercício;
Relatórios da Administração e Notas Explicativas;
Relatórios de Lucro ou Prejuízo
As companhias abertas, sujeitas às exigências da legislação da Área de Mercado de Capitais, devem elaborar, além das demonstrações já escritas acima, a Demonstração do Fluxo de Caixa.
CONSIDERAÇOES FINAIS
Este trabalho contribui para o estudo da atual estado da arte da Contabilidade japonesa, preenchendo uma lacuna na literatura.
Diversas alternativas de posicionamento da Contabilidade japonesa, seriam possíveis, quer quanto ao nível de evidenciação, quer quanto ao conservadorismo, ou até mesmo quanto ao grau de interferência da profissão na elaboração de normas. Assim, chegou até o que se define como Sistema Europeu Continental.
O Japão desenvolveu uma contabilidade fundamentada no sistema legal do Japão, o code-law, que tem resultado em uma estrutura legal, tudo tem que estar permitido em lei.
Observou-se de maneira clara, que é o governo que regula a contabilidade no Japão, através de três instrumentos: O Código Comercial, Legislações da Área de Mercado de Capitais e Legislações da Área Fiscal. Pudemos perceber, também, quais os princípios da contabilidade japonesa, sua auditoria e demonstrações contábeis.
O objetivo geral do trabalho desenvolvido foi evidenciar a importância de conhecer os aspectos diferenciais da contabilidade de outro país: Japão, ampliando assim nossos conhecimentos.
Contudo, há de se ressaltar que a profissão contábil no Japão, ainda não é totalmente reconhecida, fraca e com pouca atuação, por isso, assim como a maioria dos países, está em busca de uma harmonização que resulte em uma elevação no grau de reconhecimento por parte da população e a nível mundial.
A realização desta pesquisa foi de fundamental importância para nós enquanto acadêmicos do curso de Ciências Contábeis, uma vez que pudemos aprofundar nossos conhecimentos sobre a temática.
BIBLIOGRAFIA 
BCB (BANCO CENTRAL DO BRASIL) Disponível em: http://www4.bcb.gov.br/pec/conversao/conversao.asp 
Acesso em: 23/02/2014
PREF (SITE JAPONES DE CONTABILIDADE) Disponível em: http://www.pref.mie.lg.jp/TABUNKA/HP/data/kyaria/po/18p.pdfAcesso em: 23/02/2014
CRCPE (CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DE PERNAMBUCO) Disponível em:
http://www.crcpe.org.br/curso_crc/file/Contabilidade%20Internacional%202.pdf. 
Acesso em: 23/02/2014
BANCO SANTANDER Disponível em: https://pt.santandertrade.com/internacionalizese/japao/ambiente-empresarial
Acesso em: 23/02/2014
NIYAMA, Jorge Katsumi. Contabilidade Internacional. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
São Luís-Ma
2014

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