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Caso Concreto Aula 2 Civil I

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Caso Concreto Aula 2
Direito Civil I
Turma 3001
Alisson Jones
Caso concreto. 
Renata deu à luz sua filha Mariza, que, em razão de má formação na gestação, sobreviveu por algumas horas e veio a falecer pouco depois do parto. Considerando que o pai de Mariza faleceu dias antes do nascimento e em dúvida sobre as consequências dos fatos narrados, Renata procura um advogado que afirma que com o nascimento Mariza adquiriu personalidade e capacidade de direito, mas não titularizou direitos subjetivos e, ao morrer, não haveria potencial sucessão. Assiste razão ao advogado? E se Mariza fosse natimorta, quais seriam as consequências? 
R.: Não assiste razão ao advogado, pois, ao nascer com vida, ainda que por alguns instantes, Mariza adquiriu todos os direitos sucessórios, e, mesmo que não possa declarar se aceita a herança, o poder de aceitar passa a terceiros. 
Caso Mariza fosse natimorta, não teria nenhum direito subjetivo, prosseguindo os direitos do pai, pois não cumpriu as prerrogativas do artigo 2º do CC, onde “a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. 
Em relação à Teoria Natalista, Tartuce diz o seguinte: “a teoria natalista nega ao nascituro até mesmo os seus direitos fundamentais, relacionados com a sua personalidade, caso do direito à vida, à investigação de paternidade, aos alimentos, ao nome e até à imagem” (2013, pág. 79).
EMENTA:
“SUCESSÃO. ARROLAMENTO DE BENS. UNIÃO ESTÁVEL JÁ RECONHECIDA INCIDENTALMENTE. AUSÊNCIA DE ASCENDENTES E DESCENDENTES DO DE CUJUS. EXISTÊNCIA DE PARENTE COLATERAL. IRRELEVÃNCIA. EQUIPARAÇÃO DA COMPANHEIRA AO CÔNJUGE SUPÉRSTITE”. 
BIBLIOGRAFIA:
[1] TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil – Volume Único. 4ª ed. São Paulo – SP: Método, 2014, p. 79.
[2] Reconhecimento do direito da companheira à totalidade da herança. Recurso provido. (TJSP; AI 994.09.278232-6; Ac. 4374834; Guarulhos; Quarta Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Natan Zelinschi de Arruda; Julg. 11/03/2010; DJESP 13/04/2010) 
Questão objetiva 
(OAB - XVI EXAME UNIFICADO/2015) Os tutores de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação. Consultam, para tanto, um advogado, que lhes aconselha corretamente no seguinte sentido: 
a) José poderá ser emancipado em procedimento judicial, com a oitiva do tutor sobre as condições do tutelado. 
b) José poderá ser emancipado via instrumento público, sendo desnecessária a homologação judicial. 
c) José poderá ser emancipado via instrumento público ou particular, sendo necessário procedimento judicial. 
d) José poderá ser emancipado por instrumento público, com averbação no registro de pessoas naturais.

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