Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
QFD Profª. Juliana de Lima Brito Juliana.brito@ffassis.edu.br Teixeira de Freitas 2014 1 QFD - Quality Function Deployment O QFD teve origem no Japão como um sistema da qualidade voltado para a entrega de produtos e serviços que satisfizessem o cliente. 2 QFD - Quality Function Deployment Para agregar valor ao é necessário ouvir a ‘’Voz do Cliente’’ durante o processo de desenvolvimento do produto ou do serviço. 3 QFD - Quality Function Deployment Trata-se de um método de dar prioridade aos comentários e contribuições do cliente e traduzi-los em projetos e especificações de um produto, serviço ou processo. 4 QFD - Quality Function Deployment É uma ferramenta bastante eficiente para transladar as vontades dos clientes (de natureza essencialmente abstrata) em metas de projeto (de natureza quantitativa). É uma ferramenta que assegura a qualidade ainda na fase de projeto. 5 ORIENTADO PELO CONSUMIDOR - ORIENTA-SE PELAS EXIGÊNCIAS DOS COMSUMIDORES. - USA A INFORMAÇÃO COMPETITIVA EFETIVAMENTE. - IDENTIFICA ITENS QUE PODEM SER TRABALHADOS. - ESTRUTURA INFORMAÇÕES / EXPERIÊNCIAS DO PESSOAL INTERNO DA EMPRESA. 6 QFD - Quality Function Deployment O uso dos conceitos do QFD permite que o pessoal de marketing, engenheiros e planejadores da produção trabalhem juntos desde o primeiro instante da geração da necessidade do produto. 7 PROMOVE O TRABALHO EM EQUIPE - BASEADO NO CONSENSO. - CRIA COMUNICAÇÃO ENTRE INTERFACES. - IDENTIFICA AÇÕES ENTRE INTERFACES. - CRIA UMA VISÃO GLOBAL DE DETALHES. 8 QFD - Quality Function Deployment Com o QFD, tem-se uma diminuição significativa do tempo de desenvolvimento pela redução do número de mudanças de projeto, e ao mesmo tempo reduzindo-se os custos decorrentes das mudanças de projeto em estágios avançados. 9 REDUZ TEMPO DE IMPLEMENTAÇÃO - DIMINUI MUDANÇAS DE PROJETO NO MEIO DO CAMINHO. - LIMITA PROBLEMAS INTRODUZIDOS POSTERIORMENTE. - EVITA FUTURAS REDUNDANCIAS NO DESENVOLVIMENTO. - IDENTIFICA OPORTUNIDADES DE APLICAÇÕES FUTURAS. - TRAZ A TONA SUPOSIÇÕES ERRONEAS 10 11 PROVEM DOCUMENTAÇÃO - PROVEM BASE DOCUMENTAL PARA O PROJETO. - FÁCIL DE ASSIMILAR. - ESTRUTURA A INFORMAÇÃO. - ADAPTA - SE ÀS MUDANÇAS, DOCUMENTO COM VIDA. - PROVEM ESTRUTURAS PARA UMA ANÁLISE DE SENSIBILIDADE. 12 PLANEJAMENTO DA QUALIDADE PROBLEMAS DE INÍCIO DE PRODUÇÃO NA TOYOTA 13 PLANEJAMENTO DA QUALIDADE 14 RECOMENDAÇÕES •Trabalhar com um produto pronto com o qual a empresa esteja familiarizada; •Escolher poucas pessoas e que gostem deste tipo de atividade; •Fazer com que o individuo com a maior responsabilidade no P&D de produtos envolva - se e seja o líder do grupo; •Usar consultores externos se necessário; • Quando problemas ou questões aparecerem, colocá- los em pauta para uma completa discussão por todos os participantes. 15 ALGUMAS OBJEÇÕES •Não tenho tempo para isto; •Não acreditar em coisas preparadas pelo departamento de vendas; •O que há de errado com a maneira tradicional; •A forma impressiona, mas a substância nem tanto; •Projeto e desenvolvimento de produto devem se basear num balanço entre qualidade, custos e prazos. Considerações de qualidade não podem dominar nosso planejamento. 16 QFD O princípio geral da Matriz QFD é identificar os requisitos do cliente para um produto ou serviço e relacioná-los às características de projeto que traduzem tais requisitos para a prática. Esse princípio pode ser estendido ao fazer o “como” de um estágio virar o “que” do próximo, em quatro fases. . 17 QFD a) traduzir inputs do cliente e a análise da concorrência em características de produto/serviço; b) traduzir as características do produto/serviço em especificações e medições; c) traduzir as especificações e medições em características de projeto e processo; d) traduzir as características de projeto de processo em especificações de desempenho de processo. 18 ABORDAGEM DE 4 FASES PARA QFD REQUISITOS E X IG Ê N C IA S D O S C O N S U M ID O R E S TÉCNICOS CARACTERíSTICAS DAS PARTES R E Q U IS IT O S T É C N IC O S CARACTERíSTICAS DO PROCESSO C A R A C T E R ÍS T IC A D A S P A R T E S MÉTODOS DE CONTROLE DO PROCESSO C A R A C T E R ÍS T IC A D O P R O C E S S O FASE 1 PLANEJAMENTO DO PRODUTO FASE 2 PROJETO DO PRODUTO FASE 3 PLANEJAMENTO DO PROCESSO FASE 4 PANEJAMENTO DO CONTROLE DE PROCESSO 19 ABORDAGEM DE 4 FASES PARA QFD O desdobramento da função qualidade ou QFD ou Casa da Qualidade parte das necessidades do consumidor, para convertê-las em parâmetros técnicos do produto. Por exemplo, se o cliente quer uma pizza bem tostada, isso é convertido na temperatura do forno e no tempo que a pizza fica no forno. 20 MATRIZ DA QUALIDADE MUNDO DA TECNOLOGIA CARACTERISTICA DA QUALIDADE GRAU DE IMPORTÂNCIA COMPARAÇÃO COM CONCORRENTES QUALIDADE DO PROJETO M U N D O D O C L IE N T E Q U A L ID A D E E X IG ID A G R A U D E Q U A L ID A D E C O M P A R A Ç Ã O C O M C O N C O R R E N T E Q U A L ID A D E D E P L A N E JA M E N T O 21 22 Requisitos do Consumidor • Deve-se começar com as exigências (demandas); • Identificar todos os consumidores; • Coletar informações apuradas a respeito dos consumidores e seus desejos; • Fazer um brainstorming para identificar outros consumidores; • Posicionar-se como um consumidor; • Estruturar um Diagrama de Afinidades para as demandas dos consumidores. 23 24 Requisitos do consumidor para uma pizza de queijo • O molho deve cobrir toda a massa; • Bastante queijo; • Pedaços grandes; • Peças uniformes; • Deve estar quente quando entregar; • Não gruda na embalagem; • Entrega rápida; • Deve estar levemente tostada; • Fácil de tirar da embalagem; • Bastante cobertura; 25 Grau de Importância • Identificar a prioridade relativa de cada exigência do consumidor. • Deve-se usar dados dos consumidores para determinar valores; • Pode-se usar uma escala de 1 a 10 (10 muito importante, e 1 pouco importante), ou de 1 a 5. 26 27 Grau de Importância para uma Pizza de Queijo • O molho deve cobrir toda a massa - 5 • Bastante queijo - 9 • Pedaços grandes - 6 • Peças uniformes - 4 • Deve estar quente quando da entrega - 7 • Não gruda na embalagem - 8 • Entrega rápida - 9 • Deve estar levemente tostada - 7 • Fácil de tirar da embalagem - 4 • Bastante cobertura - 9 28 Comparação com Concorrente • Identifica o quanto a empresa e seus competidores atendem as exigências dos consumidores; • Deve-se usar dados dos consumidores para determinar valores; • Utiliza-se uma escala de 1 a 5. 29 30 Comparação com Concorrente para uma Pizza de Queijo Imp. X A B 31 Nível Planejado • Estabelece as metas a serem alcançadas em cada requisito do consumidor. • Observa-se o grau de importância estabelecido pelos cliente e verifica-se o posicionamento atual em relação à avaliação com as concorrências. • Utiliza-se uma escala de 1 a 5. 32 33 Nível Planejado Imp. X A B Nível 34 Taxa de Melhorias • Quantifica o melhoramentoplanejado para cada exigência do consumidor; • Questões concernentes à competitividade e política estratégica da empresa irão influenciar esta taxa. TAXA DE MELHORIA = NÍVEL PLANEJADO NÍVEL ATUAL 35 36 Ponto de Vendas • Qualidades comerciais são consideradas aqui; • Identifica os pontos mais e menos importantes; • Deve-se limitar a poucos pontos; • Recomenda-se a seguinte notação: MUITO IMPORTANTE = 1,5 MENOS IMPORTANTE = 1,2 SEM IMPORTÂNCIA = 1 37 38 Ponto de Venda Imp. X A B 39 Importância (Peso Absoluto) • Quantifica a importância absoluta de cada exigência do consumidor para a empresa. • PESO ABSOLUTO = B x E x F B - GRAU DE IMPORTÂNCIA E - TAXA DE MELHORIA F - VALOR DO PONTO DE VENDAS 40 41 % Importância (Peso Relativo) • Quantifica a importância de cada exigência do consumidor em porcentagem; • Deve ser usado como um guia para selecionar uma exigência chave em que se concentrar. 42 43 Requisitos Técnicos do Produto • Desenvolva a lista usando a experiência e dados existentes na empresa. • Usar diagrama de afinidades; • Tente não incluir mecanismos; • Usar elementos mensuráveis. 44 45 Requisitos Técnicos do Produto Quantidade de molho (g) Quantidade de cobertura (g) Número de fatias (n°) Tamanho da ferramenta de corte padrão (cm) Isolamento da embalagem (condutibilidade) (Kcal/mh°C) Altura da embalagem (cm) Tempo (min) Temperatura do forno (°C) Dimensões da embalagem (cm) Quantidade de cobertura (g) 46 Requisitos Especiais • Normas, padrões; • Exigências legais; • Devem ser incluídos, mas normalmente não aparecem na lista de exigências dos consumidores. 47 48 Correlações da Matriz • Compara os requisitos do consumidor com os requisitos técnicos: • Símbolos e valores: Forte (9) Moderada (3) Fraca (1) 49 50 Peso de Importância dos Req. Técn. • Quantifica a importância de cada requisito técnico: VALOR DAS CORRELAÇÕES IMPORTÂNCIA RELATIVA DOS CONSUMIDORES X 51 52 Peso Relativo dos Requisitos Técnicos • Quantifica a importância relativa de cada requisito técnico em porcentagem; • Neste ponto a casa da qualidade contém suficiente informação para escolher alguns requisitos técnicos, nos quais deve-se focar o planejamento; • Regra geral: 3 a 5; • Melhores candidatos são os que tem um maior peso relativo. 53 54 Unidades de Valor-Alvo • Deve-se assinalar valores alvo para os vários requisitos técnicos escolhidos para: Estabelecer metas concretas para os engenheiros; Ajuda a definir ações futuras que assegurarão que as exigências dos consumidores serão levadas em consideração através do processo de projeto. 55 56 Comparação Técnica Identifica o nível de atendimento da empresa e de competidores com relação aos requisitos técnicos. 57 58 “Telhado da Casa” Compara requisitos técnicos entre si para: Identificar complementaridade ou conflitos nos estágios iniciais de projeto; Apontar áreas onde decisões em comum são necessárias. • Símbolos: Fortemente positiva X Fortemente negativa Pouco positiva Pouco negativa 59 60 OBRIGADA! 61
Compartilhar