Buscar

preservacao de recursos humanos etapa 3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Página | 1
PRESERVAÇÃO, CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS I
Débora Andrade Rabelo Guimarães
Dirlene de Souza Lima
Jeferson Dias Dornelas
1º SEMESTRE - 2015
 
Débora Andrade Rabelo Guimarães
Dirlene de Souza Lima
Jeferson Dias Dornelas
PRESERVAÇÃO, CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS I
Trabalho apresentado à Universidade Estadual de Uberaba – UNIUBE, na modalidade Educação à distância como requisito para aprovação na disciplina de Preservação, Conversação e Recuperação dos Recursos Naturais I do Curso de Engenharia Civil.
 
Tema: Sustentabilidade na indústria da construção: uma logística para reciclagem dos resíduos de pequenas obras.
Componente: Preservação, Conversação e Recuperação dos Recursos Naturais I
Professor Responsável: Vinicius Arcanjo da Silva
Universidade de Uberaba – UNIUBE
Educação à distância
 - Novembro de 2015
Um dos principais problemas ambientais que atualmente a gestão ambiental na construção civil precisa enfrentar é a segregação dos materiais por classe, visando à reciclagem ou descarte, pois somente em grandes obras como na cidade do Rio de Janeiro se apresentou duas classes distintas de geradores de resíduos da construção civil: aqueles gerados por obras como canteiro implantados, que segregam os resíduos para reutilização na própria obra ou os disponibilizam para empresas regulares de coleta, e aqueles gerados por pequenas obras, sem nenhum tipo de tratamento ou separação, geralmente descartados em caçambas, mas também lançados irregularmente em aterros impróprios ou mesmo vias públicas. Os resíduos de pequenas obras representam uma parcela que ultrapassa 50% do total de resíduos de construção civil gerados na cidade do Rio de Janeiro.
Observa se que a dificuldade de segregação na origem e o transporte são os maiores entraves para a reciclagem de materiais de construção de pequenas obras. A indisponibilidade de espaço para armazenamento e processamento, bem como o custo do transporte em virtude de pequenas quantidade, inviabilizam à prática de um processo seletivo.
Em decorrência, todos os tipos de resíduos são misturados na mesma caçamba. 
É necessário, a elaboração de projetos eficientes para novas construções, que garantem e que prevaleçam o conceito de sustentabilidade, evitando principalmente o desperdícios, que selecione criteriosamente os métodos construtivos e dos materiais, visando todo o ciclo de vida do empreendimento, engajando suas faces de construção, utilização e demolição.
O projeto Companhia de Desenvolvimento Habitacional Urbano (CDHU) aborda o conceito de sustentabilidade em suas obras, ou seja, começa a utilizar este conceito em suas obras, com base em soluções para otimização de recursos, diminuição de consumo energético, redução de emissões e resíduos e menores custos e despesas com manutenção das casas. O projeto prevê a construção de casas térreas de dois e três quartos com 52 m2 e 63m2, com valor aproximado de R$ 1.000,00 (um mil reais) por metro quadrado. A casa é constituída de dois “blocos lineares”, que abrigam todos os cômodos da casa; prevê também a diferenciação e a personalização das fachadas, com o objetivo de evitar repetição nos conjuntos habitacionais executados normalmente.
Cara buscar a sustentabilidade, as casas contam com características como a implantação no eixo norte-sul, permitindo iluminação natural o dia inteiro, já que foram pensadas muitas janelas para cada casa. As casas contam com sistemas de exaustão de ar quente, massa térmica para aquecimento no inverno, paredes que ventilam sem perdas térmicas, pátios internos, ventilação permanente, cobertura inerciais, além de proteções solares. “90%” da sustentabilidade de um projeto é alcançado exclusivamente através de decisões projetuais graças a correta interpretação climática do local e não pela especificação de materiais, ecológicos”, diz o arquiteto Giuliano Pelaio, sócio do escritório. 
Os problemas ambientais que afetam o planeta vêm de diversas fontes, a maioria deles provocados diretamente pelas ações humanas. Há tempos o homem vem lutando contra ele mesmo, pois o que tentamos de alguma forma consertar hoje, são danos causados ao longo da existência do homem no planeta. Algumas ações intensificaram para que os problemas ambientais crescessem de forma incontrolável, como a urbanização, que veio com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades. O fenômeno da urbanização provocou mudanças drásticas na natureza, além da expansão sem planejamento que agravou essas mudanças. Centros de alta densidade populacional demandam maiores recursos, energia e infraestrutura, além de criarem problemas complexos de caráter ambiental, econômicos e principalmente sociais. Temos poluições, desmatamentos, redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produção de lixo e de esgoto, loteamento em áreas proibidas, e diante de todos esses problemas buscamos formas de minimizá-los. 
No processo de urbanização a construção civil tem um grande impacto econômico, social e ambiental, é responsável por tornar viável a oferta de infraestrutura e moradias para a população das cidades. Se antes não tinha a preocupação de impactos ambientais vindo do setor de construção civil, hoje temos que avaliar e controlar os impactos ambientais. No final da década de 1980 e início da década de 1990, as questões de sustentabilidade chegaram à agenda da arquitetura e do urbanismo de forma incisiva, trazendo novos paradigmas para a construção civil. Estudos apontam a indústria da construção como o setor de atividades humanas que mais consome recursos naturais e utiliza energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais como já citado acima. E para mudar a forma de como se construir eis que surge no mercado às construções sustentáveis, para pressionar o setor a repensar os meios utilizados para realizar sua atividade e oferecer a oportunidade de firmar-se como um ator principal no processo de mudança de comportamento na sociedade. 
 O fenômeno da urbanização requer uma infraestrutura para tentar “acomodar” todos os cidadãos, por isso são feitos loteamentos, que no geral significa divisão de glebas em lotes destinados à edificação, com aberturas de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias já existentes. Ao conceber um loteamento urbano, seja para classes A, B, C,...Z, não importa a camada social estratificada por convenção socioeconômica, soluções sustentáveis podem e devem ser adotadas desde a concepção divisional das glebas, levando em conta o Planejamento Ambiental organizado. 
Os empreendedores, com aval das administrações pública, devem ter um sistema de gestão ambiental efetivo, para espelharem para as comunidades. Não basta simplesmente “dividir a gleba em lotes padrões” e apenas dotá-los de arruamentos e eventualmente, de iluminação publica como ainda é na atualidade inclusive nas grandes capitais e regiões metropolitanas. É preciso trabalhar o ambiente com sustentabilidade, o que somente é possível se seus idealizadores mantiverem, em suas organizações empreendedoras, um sistema de gestão ambiental condizente com suas funções sociais enquanto organizações que dependem da sociedade para a sobrevivência comercial e econômica. Um sistema de gestão ambiental é parte de um sistema global de gestão que provê ordenamento e consistência para que as organizações abordem suas preocupações ambientais, através da alocação de recursos, definição de responsabilidades e avaliação contínua de prática, procedimentos e processos, voltados para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental estabelecida pela empresa (NBR ISSO 14004:1996). 
O sistema de gestão ambiental propõe a estrutura para que a melhoria contínua possa ser alcançada. Embora sejam esperadasmelhorias no desempenho ambiental, entendesse que o sistema de gestão ambiental é apenas uma ferramenta auxiliar para atingir, e sistematicamente controlar, o nível de desempenho ambiental estabelecido. 
Os principais problemas ambientais que atualmente a gestão ambiental na construção civil precisa enfrentar são: a grande quantidade de matéria-prima consumida e o fato desta ser obtidas a partir da extração de recursos naturais; alto volume de resíduos sólidos depositados no meio ambiente urbano; consumo de água; consumo de energia; poluição atmosférica; poluição sonora; falta de reutilização, reciclagens. Um dos principais é os resíduos sólidos, o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos constitui num documento integrante do sistema de gestão ambiental, baseado nos princípios da não geração e da minimização da geração de resíduos, que aponta e descrevem as ações relativas ao seu manejo, contemplando os aspectos referentes à minimização na geração, segregação, acondicionamento, identificação, coleta e transporte externo, tratamento interno e externo, armazenamento temporário e externo e disposição final. Para a construção sustentável de um loteamento visando gerar menos impacto ambiental, redução de consumo de recursos-naturais, consumos de matérias-primas, podemos utilizar os resíduos sólidos para a pavimentação do mesmo. 
A reciclagem além de contribuir com a limpeza da cidade poupa os rios, represas, terrenos baldios, o esgotamento sanitário, alivia o impacto nos aterros sanitários e lixões e até ameniza alagamentos e enchentes, uma vez que, não vai parar em bueiros e não impermeabiliza o solo. Para que possamos reaproveitar os resíduos, devemos seguir algumas orientações estabelecidas pelo CONAMA. No caso dos resíduos gerados pela obra do loteamento, para que não sejam descartados no meio ambiente, podemos recolhê-los e colocá-los em processo de triagem para posterior aproveitamento. Não é todo resíduo de material que possui reaproveitamento (exemplo: recipientes, galões que armazenavam produto químico/agressivo). Segundo a Resolução CONAMA (2002) os resíduos sólidos da construção civil também conhecidos pela sigla RCD (Resíduos de Construção e Demolição) são definidos como materiais provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, etc., e são comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha. 
Os resíduos da construção civil têm sua origem nas próprias atividades empreendidas nos canteiros de obras, ou seja, escavações, construções, reformas e demolições. Cada uma dessas atividades, ao empregar procedimentos técnicos específicos, produz diferentes quantidades e tipos de RCD. A reciclagem de pavimento asfáltico, introduzida no mercado é hoje uma realidade nas grandes cidades brasileiras, viabilizando a reciclagem tanto do asfalto quanto dos agregados do concreto asfáltico. O presente estudo mostrou a ligação da urbanização e a construção civil, a Importância da adoção do Sistema de Gestão Ambiental para a obra de um loteamento e suas vantagens, a importância de ter um plano de gerenciamento integrado de resíduos sólidos na construção de um loteamento a questão que necessita de atenção é o destino destes resíduos que são levados tudo para o aterro da cidade, sem nenhum tipo de reutilização ou reaproveitamento, assim causando mais impactos ambientais. Medidas para prevenir e minimizar os impactos contribuirão para a população, fazendo assim com que o homem conviva com a natureza de forma sustentável.
REFERÊNCIAS 
12 grandes problemas ambientais da humanidade. Disponível em: <http://www.licenciamentoambiental.eng.br/12-grandes-problemas-ambientais-dahumanidade/#sthash.F7jGkMYh.dpuf>. Acesso em 13 de novembro de 2015.
Construção Sustentável - Ministério do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/cidadessustentaveis/urbanismosustentavel/constru %C3%A7%C3%A3o-sustent% C3%A1vel>. Acesso em 13 de novembro de 2015.
Teses e Dissertações. Disponível em: <www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3146/tde28082003.../dissertação.pdf.> Acesso em 13 de novembro de 2015.
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT NBR 15115:2004. Disponível em: <http://www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=337>. Acesso em 13 de novembro de 2015.

Continue navegando