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HISTÓRIA DA IDADE MÉDIA OCIDENTAL aula 4

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1.
A organização do reino Merovíngio relata um hiato nas documentações: de um lado a Igreja afirma sua unidade, do outro havia uma concepção patrimonial do poder. Podemos pensar nesta questão a partir...
	Da vitória de Carlos Martel sobre os muçulmanos, uma vez que Carlos Martel queria dominar a Aquitânica e a Igreja o transforma em rei dos Francos.
	Da sucessão de Clóvis, em que ele deixa seu trono para um só filho, defendendo a continuidade do reino e a igreja propõe uma divisão entre terras laicas e terras da Igreja.
	Da sucessão de Carlos Magno, que estabelece uma dinastia enquanto a Igreja, com a Doação de Constantino, defendia seu direito sobre a Itália.
	Da chegada de Chilperico ao poder Franco, que usa seu pai, Meroveu, para aformar que a unidade dos Francos precisava ser estabelecida.
 Certo	Da sucessão de Clóvis, em que ele divide o território entre seus filhos e Gregório de Tours afirmava que seu papel era de unificar os Francos.
 Gabarito Comentado
2.
O povo franco organizou seu processo de centralização política em torno das dinastias:	
	Romana e Visigoda
	Visigoda e Merovíngia
 Certo	Merovíngia e Carolíngia
	Carolíngia e Bizantina
	Sueva e Lombarda
3.
Os francos fizeram uma aliança com a Igreja Católica que foi a marca do Império Carolíngio e do processo de enraizamento da Igreja do Ocidente. A este respeito marque a alternativa INCORRETA:	
	A aliança com a Igreja tem características simbólicas de representação de poder que serve para legitimar o Imperador Carolíngio
	A coroação de Carlos Magno pelo Papa Leão III busca legitimar o papel da Igreja como a instituição que legitima a dignidade Imperial.
 Certo	A coroação de Clóvis marca o início do processo de fragmentação política dos merovíngios, que recorrem ao arianismo como forma de legitimação simbólica
	Ao coroar Carlos Magno o Papa busca consolidar a aliança com os francos e fortalecer o processo de expansão e enraizamento da Igreja no Ocidente europeu
	A conversão de Clóvis, da dinastia Merovíngia, é um evento com forte simbolismo político, marcando a origem desta aliança com a Igreja
4.
A conversão de Clóvis ao cristianismo niceno, ou católico, pode ser entendido pelo historiador como:	
	Um ato de fé, isolado, mas que acaba servindo de inspiração ao povo.
	Busca de aproximação com a população local de origem romana e afastamento da influência dos clérigos.
 Certo	O estabelecimento de uma aliança entre as lideranças francas e as lideranças galo-romanas, representada então pela Igreja romana.
	Um ato de se tornarem romanos, pois não queriam o fim do Império e com a Igreja lutariam para devolver sua grandiosidade.
	A tentativa de aliança política com os visigodos, que professavam a fé católica.
5.
Depois de Carlos Magno, o império Carolíngio:	
	Seus filhos perderam o poder para os Mordomos do norte da Francia, os capetíngios, que formaram o poder hegemônico até a modernidade.
 Certo	Sofreu a contradição entre a noção de império e a tradição patrimonial, derivada dos francos, que levava a divisão territorial do reino para a sua partilha entre os filhos;
	Legitimou seu domínio sobre outros povos, além dos francos, e proporcionou à cristandade os meios materiais para alcançar a salvação eterna;
	Foi substituído por Carlos o Gordo, que não deu continuidade a sua política fragmentando o poder.
	Proporcionou a valorização da autoridade dos papas;
6.
"Quando Carlos [Magno] se levantou, [o bispo de Roma] Leão - de forma inesperada, segundo parece - colocou-lhe uma coroa sobre a cabeça. A congregação romana aclamou-o como Augusto, e Leão adorou-o, ou seja, lançou-se a seus pés, como teria feito perante o seu antigo senhor, o Imperador de Constantinopla. Com o gesto, o papa tentava ter uma palavra a dizer no reconhecimento, nos seus próprios termos, do vasto poder 'imperial' que se desenvolvera, fora do seu controle, em Aachen [palácio de Carlos Magno]."
(BROWN, Peter. A ascensão do cristianismo no Ocidente. Lisboa: Presença, 1999. p. 292) 
Marque a alternativa que contenha a afirmação correta sobre a atitude de Leão III descrita no texto:
	
Leão III fracassou em impedir a ascensão de Carlos Magno ao trono franco e, por isso, teve de aceitá-lo a contragosto.
 Certo	Leão III coroou e reverenciou Carlos Magno como maneira de expressar o reconhecimento da sua autoridade.
	Leão III cedeu a coroa a Carlos Magno e reverenciou-lhe por reconhecer que seu poder era inferior ao do rei franco.
	Leão III reconheceu o poder imperial construído por Carlos Magno para tentar controlar seu desenvolvimento.
	Leão III adorou a Carlos Magno, demonstrando que percebia o rei como santo e seu poder como divino.
 Gabarito Comentado
7.
Ao contrário da concepção difundida nos bancos escolares, o Reino Franco não possuía a mesma forma política do Império Romano. A partir desse raciocínio, identifique a assertiva que melhor identifica essa concepção de poder:	
 Certo	partiam de uma visão patrimonial de poder, com uma maior valorização das relações pessoais.
	formataram uma lógica de poder esvaziado, onde o rei era uma figura simbólica desde os tempos de Carlos Magno.
	estabeleciam uma concepção trinitária de poder, onde o rei era equivalente à figura de Deus.
	possuía uma visão centralizadora e unicista, instituindo uma figura real quase teocêntrica.
	conceberam uma ideologia de poder sustentada por pensadores políticos, o que estabeleceu uma grande burocratização ao reino.
 Gabarito Comentado
8.
Carlos Magno foi um personagem mitificado ao longo dos séculos. Apesar disso, sua importância é inegável para a organização dos francos. Dentre as principais atitudes deste monarca podemos citar:	
	política de total subordinação dos membros da Igreja e venda de terras conquistadas para a nobreza franca.
	política de centralização política com a formação de um "parlamento" figurativo.
	política de eliminação das lideranças inimigas e distribuição de terras aos camponeses mais pobres.
 Certo	política de aproximação com a Igreja local e distribuição de parte das terras conquistadas para seus aliados.
	política de crescente taxação e fiscalização nas fronteiras e eliminação dos impostos locais.

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