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Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 Circuitos Elétricos e Eletrônica Digital Sumário 4 Circuitos Elétricos 4.1 Definições e Conceitos Básicos 4.1.1 Carga elétrica 4.1.2 Corrente elétrica 4.1.3 Tensão (diferença de potencial) 4.1.4 Potência 4.1.5 Energia 4.2 Componentes Básicos de Circuitos Eletrônicos 4.2.1 Fontes de tensão CC e CA 4.2.2 Resistores 4.2.3 Indutores 4.2.4 Capacitores 4.2.5 Semicondutores 4.3 Análise de Circuitos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff 4.3.1 Lei de Ohm 4.3.2 Leis de Kirchhoff 4.4 Equipamentos Utilizados em Laboratório 4.4.1 Multímetros 4.4.2 Osciloscópios 4.4.3 Fontes 4.4.4 Geradores de sinais 4.4.5 Placas de montagem 5 Eletrônica Digital 5.1 Portas Lógicas 5.1.1 Funções lógicas elementares 5.1.2 Suficiência de portas lógicas 5.2 Implementação de Funções Lógicas 5.2.1 Tabela verdade 5.2.2 Método da soma-de-produtos 5.3 Álgebra de Boole 5.3.1 Teoremas booleanos 5.3.2 Simplificação algébrica Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 2 4 Circuitos Elétricos 4.1 Definições e Conceitos Básicos 4.1.1 Carga elétrica A carga elétrica, medida em coulombs (C), é uma propriedade das partículas atômicas que compõem a matéria. Por definição, um elétron tem uma carga negativa de 1,602 x 10-19 C e os valores de cargas encontrados na natureza são múltiplos deste valor. Já os prótons, são partículas que apresentam carga positiva. A lei da conservação das cargas afirma que as cargas não podem ser criadas ou eliminadas, mas apenas transferidas de um local para outro, gerando excesso ou carência em determinados locais. A propriedade de atração entre cargas de diferentes polaridades e de repulsão entre cargas de mesma polaridade implica tendência ao equilíbrio, representado por uma carga total nula. 4.1.2 Corrente elétrica Quando um meio condutor elétrico é conectado entre duas regiões com diferença de concentração de cargas ocorre deslocamento de cargas da região com maior concentração para a região com menor concentração. Este deslocamento de cargas tem a denominação de corrente elétrica, a qual é medida em ampères (A). A intensidade de corrente elétrica é definida como a variação da carga em relação ao tempo em um determinado ponto. Desta forma: Por convenção, considera-se que a corrente elétrica flui do ponto com maior concentração de cargas (+ ou positivo) para o ponto com menor concentração de cargas (- ou negativo). A corrente elétrica tem, portanto, uma intensidade e um sentido associados. Uma corrente elétrica com valor negativo representa de fato uma corrente de mesma intensidade, mas com sentido oposto. 4.1.3 Tensão (diferença de potencial) Ao deslocarem-se cargas de um ponto para outro é alterada a diferença de potencial elétrico entre estes dois pontos. Por definição, a tensão ou diferença de potencial entre dois pontos, em volts (V), é a relação entre a energia envolvida, em joules (J), e a carga deslocada entre estes dois pontos. Assim: 1 ampère = 1 coulomb / 1 segundo 1 volt = 1 joule / 1 coulomb= 1 newton.metro / 1 coulomb Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 3 Uma tensão ou diferença de potencial negativa indica que os pontos estabelecidos como positivo e negativo estão de fato invertidos. 4.1.4 Potência A potência, medida em watts (W), é a velocidade com a qual se fornece ou se consome energia. Em outras palavras, a potência pode ser definida como a variação de energia em relação ao tempo, implicando: A denominada convenção do sinal passivo estabelece que um elemento ou circuito está absorvendo potência quando a corrente entra pelo seu terminal de maior potencial (+). Se a corrente sai pelo terminal de maior potencial (+), diz-se que o mesmo está fornecendo potência. Em um circuito qualquer, a lei da conservação da energia estabelece que a soma das potências fornecidas deve sempre ser igual a soma das potências absorvidas. 4.1.5 Energia A energia pode ser definida como a capacidade de realização de trabalho, em joules. Em engenharia elétrica, a unidade de energia normalmente utilizada é o kWh (quilowatt.hora). Sua relação com o joule é dada por: 4.2 Componentes Básicos de Circuitos Eletrônicos 4.2.1 Fontes de tensão CC e CA Uma fonte de tensão CC (corrente contínua) é uma fonte de energia que pode fornecer idealmente uma tensão constante em função do tempo e da carga alimentada. Já uma fonte de tensão CA (corrente alternada) é uma fonte de energia que pode fornecer idealmente uma tensão com forma de onda senoidal, possuindo amplitude máxima e freqüência fixas em função do tempo e da carga alimentada. 4.2.2 Resistores O resistor é um componente eletrônico cuja principal característica é denominada resistência elétrica, medida em ohms (Ω). A resistência elétrica pode ser definida como a dificuldade que o componente apresenta à passagem da corrente elétrica. A resistência depende basicamente do tipo do material utilizado na construção do resistor, com sua respectiva resistividade (Ω.m), e das 1 watt = 1 joule / 1 segundo = 1 volt x 1 ampère 1 quilowatt.hora = 3,6.106 joules Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 4 dimensões físicas do componente (comprimento e área transversal). A condutância, medida em siemens (S), é o inverso da resistência e pode ser definida como a facilidade que o componente oferece à passagem da corrente elétrica. A relação entre a tensão aplicada e a corrente resultante sobre um resistor é determinada pela lei de Ohm, a ser definida no item 4.3.1. Os resistores podem ser construídos de várias formas: fios metálicos, filmes de carbono ou filmes metálicos. Alguns resistores têm seus valores impressos no próprio corpo, enquanto que outros possuem um código de cores com 4, 5 ou 6 faixas (http://samengstrom.com/nxl/8068/resistor_color_code_page.en.html) coloridas indicando suas características. O código de cores indica o valor da resistência nominal do componente, sua tolerância (%) e, em alguns casos, o coeficiente de temperatura (PPM/oC). Os resistores também podem ter valores fixos (Figura 4.1) ou variáveis (Figura 4.2). Os resistores variáveis, normalmente denominados potenciômetros, permitem que seu valor seja ajustado desde zero até um valor máximo preestabelecido. Os resistores fixos possuem valores comerciais padronizados (http://pt.wikipedia.org/wiki/Resistor#C.C3.B3digo_de_cores) conforme sua série, E-6, E-12, E-24, E48, E-96 e E-192. Figura 4.1: Resistores comerciais com valores fixos Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 5 Outra característica importante na especificação de um resistor é a potência máxima que o mesmo pode absorver sem danificar-se. Este valor é especificado pelo fabricante e estárelacionado com as dimensões do componente. Figura 4.2: Resistores variáveis comerciais Resistores podem ser associados de diversas formas, obtendo-se diferentes valores de resistências equivalentes. Em uma associação série, onde a corrente que circula em todos os resistores é a mesma, a resistência total é igual à soma das resistências dos resistores associados. Já na associação paralela, onde a tensão é a mesma para todos os resistores, a condutância total é igual à soma das condutâncias dos resistores associados. 4.2.3 Indutores Indutor é um componente projetado para armazenar energia em seu campo magnético. A principal propriedade de um indutor é denominada indutância, medida em henrys (H), que pode ser definida como a dificuldade que o componente impõe à variação da corrente elétrica que circula pelo mesmo. A relação entre tensão e corrente em um indutor é dada por: dt tdiLtv )()( = Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 6 Qualquer condutor possui propriedades indutivas, mas, para concentrar o efeito, os indutores são normalmente construídos na forma de bobinas. A parte interna das bobinas pode ser preenchida com materiais diversos, alterando a indutância do elemento. Da mesma forma que os resistores, os indutores podem ser fixos ou variáveis, sendo que a disponibilidade comercial de indutores é bem mais restrita (Figura 4.3). Figura 4.3: Indutores Na especificação ou no projeto de um indutor deve-se considerar também a capacidade de corrente que o mesmo deverá suportar, o que implica maior ou menor seção transversal do condutor utilizado. A resistência elétrica deste condutor também é um aspecto a ser considerado, pois se apresenta como uma não idealidade que pode comprometer o desempenho do componente. 4.2.4 Capacitores O Capacitor é um componente projetado para armazenar energia em seu campo elétrico. A principal propriedade de um capacitor é denominada capacitância, sendo medida em farads (F). A capacitância pode ser definida como a dificuldade que o componente impõe à variação da tensão sobre o mesmo. A relação entre tensão e corrente em um capacitor é dada por: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 7 dt tdvCti )()( = Dois elementos condutores isolados entre si apresentam uma capacitância associada. Na prática, os capacitores são construídos utilizando-se placas ou folhas de materiais condutores separadas por algum material isolante elétrico, o qual é denominado dielétrico (ar, mica, poliéster, poliestireno, papel, etc.). Para condensar o efeito capacitivo em um menor volume, as folhas podem ser enroladas e encapsuladas. Os capacitores também podem ser fixos (Figura 4.4) ou variáveis, sendo que a disponibilidade comercial de modelos, com diferentes valores de capacitância e de tensão, é bastante ampla. A tensão máxima de operação de um capacitor é um parâmetro especificado pelo fabricante e deve ser sempre levada em conta na especificação do componente, pois a sua não observância pode danificar o mesmo. Figura 4.4: Capacitores fixos comerciais Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 8 4.2.5 Semicondutores Componentes semicondutores são construídos com base em materiais como silício, germânio, selênio, arseneto de gálio e outros. O semicondutor é um material condutor de eletricidade com um a condutividade intermediária entre os materiais isolantes e os metais, além de outras características particulares. A utilização de materiais semicondutores permite a construção de componentes eletrônicos que permitem a circulação de corrente em somente um sentido ou permite ainda o controle da intensidade de corrente que circula pelo mesmo. Os componentes semicondutores fundamentais são os diodos (Figuras 4.5 e 4.6) e os transistores (Figura 4.7), existindo uma infinidade de diferentes modelos com diferentes características e aplicações. Os circuitos integrados (Figura 4.8) são circuitos eletrônicos compostos basicamente de transistores, diodos e resistores, os quais são construídos normalmente sobre a mesma base de material semicondutor, a qual é encapsulada de uma forma prática (chip) para montagem de circuitos que realizam funções mais complexas. Figura 4.5: Diodos comerciais Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 9 Figura 4.6: Diodos emissores de luz (LEDs) Figura 4.7: Transistores Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 10 Figura 4.8: Circuitos integrados (CIs ou chips) 4.3 Análise de Circuitos: Lei de Ohm e Leis de Kirchhoff 4.3.1 Lei de Ohm A lei de Ohm estabelece que a relação entre a tensão aplicada a um elemento ou circuito linear e a corrente resultante é constante. Esta constante é denominada resistência elétrica do elemento ou circuito, medida em ohms. iRv = 4.3.2 Leis de Kirchhoff A primeira lei de Kirchhoff (lei dos nós) estabelece que a soma algébrica das correntes que entram em um ponto (nó) qualquer ou a uma região fechada de um circuito é sempre nula. 0 1 =∑ = N n ni Para que esta relação possa ser verdadeira, algumas correntes devem ter valores negativos o que significa que, de fato, estariam saindo do nó e não entrando no mesmo. Assim, pode-se dizer que a soma das correntes que chegam Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 11 a um nó qualquer do circuito é sempre igual a soma das correntes que saem deste mesmo nó. Já a segunda lei de Kirchhoff (lei das malhas ou lei dos laços) afirma que a soma algébrica das tensões em um caminho fechado (laço) é sempre nula. 0 1 =∑ = N n nv Da mesma forma, para que esta relação possa ser verdadeira, algumas tensões devem ter valores negativos o que significa que, de fato, têm polaridades invertidas. Assim, a soma das quedas de tensão é sempre igual à soma das elevações de tensão ao longo de um caminho fechado qualquer. 4.3.3 Exemplo Para o circuito abaixo, determinar os valores das correntes i1, i2 e i3 e verificar a coerência dos valores utilizando a lei de Kirchhoff das correntes. Determinar também os valores das tensões v1, v2 e v3 e verificar os resultados através da lei de Kirchhoff das tensões. Qual o valor da resistência de um único resistor, que conectado à fonte resultará no mesmo valor de i1? Quais os valores de potência consumida individualmente pelos elementos do circuito? Figura 4.9: Circuito do exemplo 4.3.3 4.3.4 Exercícios A seguir são indicados exercícios envolvendo lei de Ohm, leis de Kirchhoff e associação de resistores (ALEXANDER; SADIKU, 2008, p. 67). Todos os exercícios possuem resposta final, possibilitando a verificaçãoda solução. 2.1, 2.9, 2.11, 2.13, 2.17, 2.19, 2.27, 2.29, 2.31, 2.35, 2.37, 2.39, 2.45, 2.55, 2.59, 2.77 e 2.83 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 12 4.4 Equipamentos Utilizados em Laboratório 4.4.1 Multímetros Os multímetros (ou multitestes) são instrumentos utilizados para medição de grandezas elétricas (Figura 4.10). Basicamente, qualquer multímetro tem habilidade para medir tensões (CC e CA), correntes (CC e CA) e resistência. Modelos mais sofisticados podem medir capacitância, indutância, freqüência, testar diodos, transistores, etc. Figura 4.10: Multímetros Um cuidado especial deve ser observado na utilização do multímetro para medir correntes (amperímetro). Nesta configuração, o instrumento apresenta uma resistência interna muito baixa (idealmente nula) e, caso conectado em paralelo com algum elemento do circuito, colocará o mesmo em curto-circuito. Este curto- circuito poderá danificar o instrumento, o circuito ou ambos. Um multímetro configurado como amperímetro deve ser conectado em série com o elemento no qual se pretende medir a corrente. 4.4.2 Osciloscópios O osciloscópio (Figura 4.11) é um equipamento que permite a visualização de formas de onda de tensões, possibilitando diversas medições, tais como Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 13 amplitude freqüência, período, defasagem, etc. Ponteiras especiais também permitem que um osciloscópio seja utilizado para medir correntes. Figura 1.11: Osciloscópio digital de dois canais 4.4.3 Fontes Fontes são equipamentos responsáveis por entregar a energia necessária ao funcionamento dos circuitos eletrônicos (Figura 4.12 e 4.13). As fontes podem fornecer energia em CC ou CA (com freqüência fixa ou variável) mantendo a tensão ou a corrente constante sobre a carga alimentada. Uma fonte projetada para manter a tensão constante sobre a carga é denominada fonte de tensão, enquanto que uma fonte projetada para manter a corrente sobre a carga constante é denominada fonte de corrente. Na utilização de uma fonte para alimentar um determinado circuito ou carga deve ser observada se a tensão da fonte é adequada e se a sua capacidade de corrente é compatível (maior ou igual) àquela exigida pela carga. O produto da máxima tensão e da máxima corrente que uma fonte pode fornecer continuamente a uma determinada carga equivale à sua potência máxima. Caso este valor seja excedido por longos períodos, a fonte pode ser danificada. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 14 Figura 4.12: Fonte CC simples Figura 4.13: Fonte CC com três saídas independentes Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 15 4.4.4 Geradores de sinais Os geradores de sinais ou geradores de forma de onda (Figura 4.14) são equipamentos responsáveis pela geração de sinais úteis para verificação do funcionamento de circuitos eletrônicos em geral. Podem ser gerados sinais de tensão com formas de onda diversas, tais como sinais senoidais, ondas quadradas, triangulares, etc., com parâmetros ajustáveis, tais como a amplitude e a freqüência por exemplo. Figura 4.14: Gerador de sinais 4.4.5 Placas de montagem Os componentes eletrônicos são normalmente montados em placas de circuito impresso (Figura 4.15), onde seus terminais são soldados às trilhas de cobre da placa (Figura 4.16). As placas de circuito impresso são projetadas especificamente para um determinado circuito, sendo adequadas para montagem final de circuitos cujo funcionamento já está de acordo com as especificações de projeto. Existem placas com cobre em somente uma das faces (face simples), em duas faces (dupla face) ou em diversas camadas (multilayer). As placas para montagem de protótipos, conhecidas com protoboards (Figura 4.17), são utilizadas para montagem de circuitos eletrônicos simples na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 16 fase de projeto. Estas placas possibilitam conexão rápida de componentes (sem soldagem), de forma prática. Figura 4.15: Placa de circuito impresso sem componentes Figura 4.16: Placa de circuito impresso com componentes soldados Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Introdução à Engenharia da Computação – 4452A-02 25/7/2011 Prof. Dênis Fernandes 17 Figura 4.17: Placa para montagem de protótipos (protoboard) 5 Eletrônica Digital 5.1 Portas Lógicas 5.1.1 Funções lógicas elementares 5.1.2 Suficiência de portas lógicas 5.2 Implementação de Funções Lógicas 5.2.1 Tabela verdade 5.2.2 Método da soma-de-produtos 5.3 Álgebra de Boole 5.3.1 Teoremas booleanos 5.3.2 Simplificação algébrica Bibliografia ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. Fundamentos de Circuitos Elétricos. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. TOCCI, R. J.; WIDMER N. S. e MOSS, G. L. Sistemas Digitais Princípios e Aplicações. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
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