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TRABALHO I

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RELAÇÃO DE TRABALHO – ATIVIDADE
GUIMARAES, Ricardo P. De Freitas – Manual do Direito Individual do Trabalho. Revista dos Tribunais, 2014, p. 107-123.
Relação de trabalho e relação de emprego, apesar de suas semelhanças, não referem-se ao mesmo tipo de relação. Analisaremos suas distinções:
Aprendiz
Descrito no Art. 7º,XXXIII,CF/88, é permitido dos 14 aos 24 anos, através de um contrato bilateral com carga horária de 6 horas e todos os direitos garantidos. Tem o objetivo de formação técnico-profissional.
Trabalhador autônomo
É aquele trabalhador que preenche todos os requisitos da relação de emprego, exceto a subordinação.
Voluntário
Descrito pela Lei 9.608/98, este presta serviços de benemerência, sem nenhum tipo de onerosidade, inclusive para entidades públicas.
Estagiário
É um contrato plurilateral que promove a junção da teoria e da prática e atende do ensino fundamental ao mestrado, como descrito no art. 1° da lei 11.788/2008. Com uma carga horária de 4, 6 ou 8 horas, desde que este promova a parte prática e teórica. 
Trabalho eventual
O serviço é episódico em relação aos polos ou sujeito e sem subordinação jurídica.
Trabalho Avulso
Descrito no art.7º,XXXIV, da Carta Constitucional de 1988, o trabalhador avulso é aquele que presta serviços sob a coordenação ou fiscalização do Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO). Não há nenhuma relação de emprego com o OGMO, porém tem-se a garantia dos direitos equiparados aqueles dos empregados.
Servidor Público
Servidor Público é selecionado por meio de um concurso, onde deverá ser devidamente aprovado para que possa exercer a sua função previamente estabelecida em lei. È regido por um regime estatutário.
Profissional Liberal
O profissional liberal é aquele que tem a liberdade de atuar tanto por meio de um contrato de trabalho com o empregador. Entende-se por liberal a sua capacidade técnica específica que o permite atuar de forma independente.
Temporário
O profissional temporário tem como característica sua relação direta com a forma de trabalho, e tem por objetivo satisfazer uma necessidade transitória, seja ela dê uma pessoa física ou jurídica. Não existindo espaço para uma contratação direta. E esta contratação tem que ser realizada em um espaço tempo de até três meses.
Religioso
Em regra, este tipo de trabalho acontece de forma voluntária e tem ligação direta com alguma instituição religiosa. 
Representante comercial
O Princípio da Especialidade é aplicado neste caso. Visto que, o representante comercial tem legislação própria Lei 4886/1965.Podendo ser contratado tanto quanto pessoa jurídica como física , entretanto, já se tem aqui uma distinção na relação de emprego, pois é necessário que seja observado o critério da pessoalidade. 
Cooperado
Em síntese, e conceituando, o cooperado de mão de obra é aquele que pela união de forças, em razão da profissão ou atividade, se vincula de forma espontânea a uma cooperativa, e de forma individualizada e comum com autogestão e autonomia, busca criar por meio da mão de obra a melhoria comum e pessoal de sua condição ou qualificação.
Mãe Social 
A mãe social, nos termos do art. 5º da Lei 7.644/1987, possui os mesmos direitos de qualquer empregado, ressalvada apenas a hipótese da lei intermitência na prestação de serviços. Esta Lei regulamenta o auxílio aos menores carentes e abandonados.
Trabalhador Estrangeiro
Compete ao Ministério das Relações Exteriores do Brasil conceder e autorizar o visto para esse tipo de emprego. 
Os trabalhadores estrangeiros e brasileiros são objeto de proteção legal. Esta relação é regulamentada pelo art. 5º da Constituição Federal e a Lei que regulamenta esses trabalhadores é a 6.8515/1980.
Silvícola
Nessa relação de emprego o que é discutido, é a efetiva capacidade do índio em reconhecer seus direitos e deveres.
Diferença: isolados (inviável qualquer contrato de trabalho em razão da ausência de capacidade); em vias de integração (possível a contratação desde que com autorização de órgão de proteção) integrados (capacidade plena para qualquer relação de trabalho, sendo sujeito de direitos e deveres).
O trabalho do preso
A Lei 7.210/1984 é expressa quando diz que o trabalho realizado pelo preso, com a respectiva autorização do Juízo Criminal, como objetivo próprio de redução de pena, não está inserido entre aqueles protegidos pela CLT.
 Carreteiro autônomo
A Lei trata do transporte rodoviário de cargas por conta de terceiros. O carreteiro autônomo atua com total e ampla autonomia, o que o afasta por presunção da relação de emprego.
[1] Mestre em Educação. Graduado em Ciências, Matemática, Bacharel em Direito e atualmente é Diretor do Centro de Ensino Fundamental 02 do Guará - Secretaria de Estado de Educação do DF - Brasil. Trabalha com Educação, com ênfase em Educação Matemática, Mediação de Conflitos, e Direito. jose.santana@professor.unidesc.edu.br
[2] Graduandas do Curso de Direito, das Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central - FACIPLAC, do 5º Semestre.

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