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Trabalho de Conclusão de Curso. Jéssica Naianne Nazareth Martins 1

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JÉSSICA NAIANNE NAZARETH MARTINS
A RESPONSABILIDADE DO DANO AMBIENTAL SOB OS ASPECTOS DO PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR
CURSO DE DIREITO – UniEVANGÉLICA
2016
JÉSSICA NAIANNE NAZARETH MARTINS
A RESPONSABILIDADE DO DANO AMBIENTAL SOB OS ASPECTOS DO PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR
Monografia apresentada ao Núcleo de Trabalho de Curso da UniEvangélica, como exigência para obtenção do grau de bacharel em Direito, sob a orientação do Prof. Me. Rivaldo Jesus Rodrigues.
ANÁPOLIS – 2016
JÉSSICA NAIANNE NAZARETH MARTINS
A RESPONSABILIDADE DO DANO AMBIENTAL SOB OS ASPECTOS DO PRINCÍPIO DO POLUIDOR PAGADOR
Anápolis________ de ________________2016.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________
________________________________________________
Dedico este trabalho aos meus pais Adair Martins dos Santos e Marcia Barbosa de Nazareth pela determinação e luta na minha formação, por todo amor incondicional desde o meu nascimento, sem eles eu nada seria. À minha querida irmã Aline por toda paciência, cuidado e companhia garantida, a eles dedico toda minha vida. Ao meu amado Rogério, pelo carinho, amor e inúmeras correções, além deste trabalho, dedico todo o meu amor a ele. Às eternas amizades que fiz durante o decorrer do curso, agradeço a ajuda, a ternura, os risos infinitos durante esses cinco anos.
Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida, Ele que sempre esteve ao meu lado juntamente com minha mãe Maria Santíssima, guiando meu coração para solucionar meus problemas. A todos os meus professores que desempenharam com dedicação cada aula ministrada. De forma especial agradeço ao meu orientador Me. Rivaldo Jesus Rodrigues por todo ensinamento e paciência na elaboração desse trabalho. Agradeço a todos que de forma direta ou indireta me deram incentivo para conclusão desse trabalho.
RESUMO
O presente estudo tem como temática a responsabilidade do dano ambiental sob os aspectos do princípio do poluidor pagador. O objetivo geral é discutir e analisar o papel do poluidor diante de toda a degradação ao meio ambiente discriminando condutas recorrentes, que ainda que já possua uma legislação, o dano ao meio ambiente se encontra em um estado avançado. Este trabalho é composto por três capítulos nos quais inicialmente foi exposto o conceito de meio ambiente e o avanço de sua proteção desde a antiguidade. O segundo capítulo trouxe os principais tratados e convenções nacionais e internacionais que buscaram soluções para desacelerar a degradação ao meio ambiente, muitas de grande avanço, mas nenhuma conseguiu sanar o problema. Também foi abordado no terceiro capítulo o dano ambiental especialmente no mundo moderno, o conceito do princípio do poluidor pagador com relação à Constituição Federal de 1988 e por fim a responsabilidade do poluidor tanto no âmbito civil quanto no penal. Constatando finalmente que a questão ambiental no Brasil caminha para que sejam tomadas formas cada vez mais eficazes contra o problema em questão. Embora existam leis em vigor a eficácia ainda não tem se demonstrado operativa diante de tamanha importância que tem o meio ambiente. A metodologia deste trabalho foi de caráter bibliográfico, onde foram utilizados estudos de diversos doutrinadores, artigos científicos e legislações que embasam a temática. 
Palavras-chave: Evolução ambiental. Dano ambiental. Responsabilidade do poluidor pagador.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	01
CAPÍTULO I – DO MEIO AMBIENTE 	03
1.1 Na Antiguidade	03
1.2 No Século XX	06
1.3 No Século XXI	10
CAPÍTULO II – TRATADOS E CONVENÇÕES 	13
2.1 Estocolmo 1972 	13
2.2 Conferência do Rio de Janeiro 1992	16
2.3 Protocolo de Kyoto 1997 	18
2.4 Conferência Rio + 20 	20
CAPÍTULO III – DANO AMBIENTAL	23
3.1 Poluição no Mundo Moderno	23
3.2 O Poluidor Pagador 	25
3.3 Da Responsabilidade do Poluidor	28
CONCLUSÃO	32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	34
INTRODUÇÃO
Antes mesmo do Brasil em período colonial, já existiam dispositivos de proteção legal ao meio ambiente, embora ainda fossem de pouca relevância os primórdios buscavam formas de garantir proteção à existência do bem jurídico que é o meio ambiente, um bem coletivo que deve ser preservado por todos.
Propõe-se nessa pesquisa evidenciar o Direito Ambiental, em busca de um meio ambiente equilibrado com grande necessidade preventiva frente ao futuro das gerações que assim como as atuais dependem do meio ambiente saudável para sua sobrevivência.
A presente pesquisa justifica-se porque, mesmo sendo um tema atual e bastante discutido ainda é falho e não consegue acompanhar o avanço da degradação ao meio ambiente que ocorre desde que o homem se constituiu um ser dominante que explora de riquezas naturais sem o devido controle, com isso trazendo graves consequências que precisam ser sanadas com uma necessária conscientização da sociedade, de empresas e do governo.
O objetivo geral é analisar os principais avanços dos governos, e pretende-se enfocar especialmente na historia do Direito Ambiental Brasileiro e na legislação para proteção do meio ambiente, juntamente com o papel do princípio do poluidor pagador diante da responsabilidade do dano ambiental no âmbito civil e penal.
 O direito ambiental é um ramo autônomo do direito que possui títulos próprios, apresentado no caput do artigo 225 da Constituição Federal de 1988. De acordo com a politica nacional de Meio Ambiente, Lei n° 6.938/91, em seu artigo 3° que diz ser o meio ambiente, “um conjunto de condições, leis, influências e integrações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
Por fim, o presente estudo elenca os avanços para preservação do meio ambiente, com os principais tratados realizados desde o século XX que até então enfrentam problemas com tamanha falta de fiscalização para incontestável eficácia. Muito já se foi feito, mas em relação à pressa da devastação ao meio ambiente são poucas as providências tomadas diante de toda a responsabilidade que possui o poluidor, que deve se conscientizar sobre tamanha importância do bem tutelado e a obrigatoriedade da reparação aos danos causados conforme preceito do principio do poluidor pagador.
CAPÍTULO I – DO MEIO AMBIENTE
	Entende-se por meio ambiente o conjunto de todas as coisas vivas e não vivas, de componentes físicos, químicos, biológicos e sociais, capazes de causar impactos diretos e indiretos sobre a sociedade. É um completo conjunto de atividades ecológicas que possuem um sistema natural, sem limites como ar, água e clima. (MACHADO, 2012).
1.1 Na Antiguidade
O meio ambiente necessita de proteção para garantir a sua existência, às atuais e futuras gerações. É um bem jurídico, assim como tantos outros bens. E, nesta condição, é valorado positivamente por nossa sociedade. (MORAES, 2006).
No século XVI ainda com o Brasil em período colonial, as atividades econômicas eram voltadas para obtenção de produtos agrícolas e minerais, o que ocasionava um intenso processo de deterioração, que para o homem era como o domínio do espaço geográfico ou a conquista da natureza como única saída de proteção. Nesse século encontram-se as primeiras deliberações protetivas ao meio ambiente (FARIAS 2014, online).
Na primeira década do descobrimento do Brasil, vigorava em Portugal por decorrência da preocupação com meio ambiente, as Ordenações Afonsinas, um dispositivo que tipificava como crime de injuria ao rei D. João V, o corte de árvores frutíferas. Ainda no século XVI foi estabelecida regra na Península Ibérica relativa ao reflorestamento quanto ao desmatamento para fins de construção de embarcações. (GRANZIERA 2011).
Em 11 de março de 1521 começou a vigorar as Ordenações Manuelinas, para a proteção dacaça e riquezas minerais com ordenações do Senhor Rey Dom Manoel, que trazia normas a respeito do trato com os animais, determinando formas de caçar e proibindo determinados instrumentos de caça. (LEMOS 2016, online).
A preocupação do reino estava atinente às madeiras e aos frutos que delas brotavam. Não existia preocupação de conservação, considerando-se o interesse totalmente econômico. (LIMA, 2014, online).
O Espanhol Filipe II passa a dominar o Brasil no ano de 1580, e diversos dispositivos permaneceram nas normas chamadas Ordenações Filipinas, tais como a criminalização do corte de árvores, pomares, olivais e da morte de determinados animais. No título LXXV do livro V intitulado Dos que cortão arvores de fructo, ou Sovereiros ao longo do Tejo (sic), as penas incluía-se o degredo para o Brasil e para a África, da seguinte forma:
O que cortar arvore de fructo, em qualquer parte que estiver, pagará a estimação dela a seu dono em tresdobro.
E se o dano, que assim fizer nas arvores, for valia de quatro mil reais, será açoutado e degradado quatro annos para Africa.
E se for valia de trinta cruzados, e dahi para cima, será degradado para sempre para o Brazil. [...]. (LEMOS, 2016, online).
Em 1605 com a demasiada exploração do Pau-brasil, madeira que abastecia o mercado têxtil para a o tingimento de tecidos devido à sua forte coloração, a Coroa Portuguesa criou a lei protecionista florestal do Brasil, coibindo o corte sem expressa licença legal da madeira, e autuando quem descumprisse tal lei. Nesse período o Brasil sofria invasões de franceses holandeses e portugueses na busca de madeira, metais preciosos e ouro o que fazia ineficazes as medidas da realeza e contribuíam com o processo de desmatamento. (FARIAS, 2014, online).
Segundo Maria Luiza Antunes Granziera (2011), no século XVIII Com a Revolução Industrial acompanha-se o forte agravamento dos impactos da atividade humana sobre o meio ambiente e a saúde humana. As condições de trabalho em fabricas afrontavam a dignidade humana, devido a grande poluição por fumaça, e pela primeira vez houve a criação de normas trabalhistas com conceitos do meio ambiente do trabalho.
A mão de obra estava sendo substituída por maquinas que precisavam de energia para seu funcionamento, energia essa que vinha da queima da matéria prima do carvão onde era liberado o dióxido de carbono (CO2) aumentando a temperatura da terra causando o efeito estufa, fenômeno que provoca o aquecimento global até os dias atuais. Ao fim do século XVIII ocorreu o movimento romântico, em que consistia no retorno a natureza, com reflorestamento e busca de agua pura. (GRANZIERA 2011).
Em 1850, de acordo com André Fagundes Lemos (2016, online) foi promulgada a lei nº 601/1850, primeira lei de terras do Brasil, trazendo sanções para aqueles que praticassem atividades predatórias, e disciplinava a ocupação do solo, observando-se o disposto no artigo segundo:
Art. 2º - Os que se apossarem de terras devolutas ou de alheias, e nellas derribarem mattos ou lhes puzerem fogo, serão obrigados a despejo, com perda de bemfeitorias, e de mais soffrerão a pena de dous a seis mezes do prisão e multa de 100$, além da satisfação do dano causado. Esta pena, porém, não terá logar nos actos possessorios entre heréos confinantes. 
Em 1890 foi promulgado o código penal dos Estados Unidos do Brasil em que continham tipos penais com conteúdo ambientalista, porem sem tanta significância quanto a Constituição Federal de 1891 na qual se incluiu a atribuição legislativa sobre águas em que se adotou vasto número de artigos voltados para o assunto. (ANTUNES, 2011).
A introdução da questão ambiental ainda era tímida na Constituição Federal de 1891, pois naquela época não havia uma solida consciência ecológica e sim uma grande preocupação econômica. 
A preocupação com o meio ambiente evoluiu no período republicano. Que em seus primeiros anos a legislação preocupava-se unicamente com a defesa florestal por simples questão econômica, vez que ao se salvar a floresta estava-se resguardando a riqueza nacional. (LEMOS, 2016, online).
Os conceitos sobre utilização dos recursos naturais começaram a mudar no século XIX, onde o homem começa a perceber o bem estar relacionado com a exploração adequada do meio ambiente. Algumas práticas de extrema poluição foram sendo modificadas no referido século devido a varias queixas do Reino Unido contra a fumaça toxica das chaminés de fabricas e a poluição dos rios com grandes volumes de descarga de dejetos que provocavam diversas doenças para a população. (MACHADO, 2012).
Apesar de toda essa movimentação voltada à natureza, de um modo geral a preocupação com o meio ambiente, somente assumiu proporções concretas em meados do século XX. (GRANZIERA 2011).
1.2. No Século XX
O mundo já havia tomado consciência de que a vida na terra se derivava do equilíbrio ecológico e da preservação do meio ambiente. O homem da sociedade industrial moderna intervia-se neste equilíbrio com riscos de deteriora-lo. Além de imiscuir-se os recursos naturais de que necessitamos para viver, e junto com a acelerada degradação da natureza, o homem começa a dispor de movimentos de proteção ao meio ambiente. (ANTUNES, 2011).
No antigo território do Acre foi criada a primeira reserva florestal do Brasil, no ano de pelo Decreto n° 8.843. A entrada nessa área era proibida assim como a exploração de madeira como cita o Decreto;
Art. 2º E’ vedada a entrada nas áreas da reserva florestal e nellas prohibida a extracção de madeiras ou de quaesquer productos florestaes, bem assim o exercicio da caça e da pesca. Paragrapho unico. Havendo através das áreas reservadas caminhos que communiquem povoados importantes, por elles será permittido o simples transito. (Sic) (LEMOS, 2016, online).
A primeira estrutura administrativa criada no Brasil Republicano para a proteção do que posteriormente seria o “meio ambiente” foi o Serviço Florestal do Brasil criado pelo Decreto n° 4.421, de 28 de dezembro de 1921, que era “uma seção especial, cujos objetivos era a conservação, beneficiamento, reconstituição, formação e aproveitamento das florestas”. Neste Decreto continham varias atribuições a serem cumpridas para proteção do meio ambiente. (ANTUNES, 2011).
O Código Florestal foi reconhecido no ano de 1934 e impunha limites ao exercito no direito de propriedade, e o Código de Águas, os quais continham a plântula do que viria a designar décadas depois a atual legislação ambiental brasileira, juntamente com os códigos que iriam entrando em vigor com o passar dos anos. (LEMOS, 2016, online).
Em 1940 entrou em vigor o Novo Código Penal, que passa a tutelar elementos do meio ambiente de forma indireta, a exemplo da tipificação do envenenamento ou contaminação de água potável, que complementavam o Código de Águas. (MILARÉ, 2008).
Já podia se notar o dano ao meio ambiente em grande escala, a matéria prima mais escassa, a água não tão potável assim e o “capital social” do qual se consistia tanto para com a economia da civilização, em rápida decadência, sendo que o índice de perdas cresceu na mesma proporção dos ganhos em termos de bem-estar material. (MILARÉ, 2008).
A constituição de 1946 em seu artigo 175 perpetuou a defesa ao patrimônio cultural, histórico e paisagístico, além de sustentar a competência da União estatuir sobre normas da defesa com a saúde das águas, das riquezas do subsolo, das florestas, pesca e caça. (MILARÉ, 2008)
No século XX a questão ambiental deixou de ser apenas semelhante ao aperfeiçoamento e mostrou-se o que verdadeiramente é, uma questão de sobrevivência na terra
É no final da década de 60 que a questão ambiental começa a ser examinada a partir das influencias entre o meio ambiente e o homem. Raquel Carlson publica, em setembro de 1962, seu livro ‘Silent Spring’ (Primavera Silenciosa), descrevendo os perigos do uso de pesticidas químicos, como o DDT, para plantas, animais e seres humanos, e demonstra, pela primeira vez, que uma nova tecnologia queinicialmente poderia parecer inofensiva e benéfica também teria a capacidade de causar sérios danos a longo termo para o meio ambiente e para os seres humanos. (SILVA, 2005).
O século foi marcado por grandes movimentos sociais do meio rural, e como dissolução das demandas dos movimentos, em 1964 foi promulgada a Lei n° 4.504 onde se tratava do Estatuto da terra. A Lei apresentou garantia de admissão a domínio da terra para todos, pois nesse período o país vivia sob o regime militar e o intento da norma era a reforma agrária. (MACHADO, 2015).
Em 1967 surgiram os Códigos de Pesca, de Caça, e de Mineração, também a Lei de Proteção à Fauna. Tem-se no mesmo período a publicação de nova Constituição que proporciona a União, competência para estatuir sobre florestas, jazidas, pesca, caça e águas, cabendo aos Estados tratar de teor florestal. (LEMOS, 2016, online).
Segundo Juraci Peres Magalhães, o início dos anos 80 a Lei 6.938/81 é inovada ao prever o texto com licenciamento ambiental em seu artigo 9°, inc. IV que idealizava sobre a Politica Nacional do Meio Ambiente, tal lei foi consagrada um dos mais importantes instrumentos para alcançar objetivos que passam pela preservação ambiental:
A lei n. 6.938/81 criou, ainda, instrumentos de política ambiental, em seu art. 9º. Dentre eles, merecem destaque, pela importância que desempenham na atividade moderna, os seguintes: o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental, o zoneamento ambiental, a avaliação de impactos ambientais e o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. 
Como podemos notar, são instrumentos inibidores da ação predatória da atividade humana. O controle de qualidade ambiental é de suma importância para a saúde das populações dos grandes centros urbanos. Por essa razão, temos hoje padrões estabelecidos para controlar a poluição do ar e evitar seu agravamento. O zoneamento também é uma medida de grande repercussão, pois evita o mau uso da propriedade. Através dessa providência delimitamos determinados território, estabelecendo zonas próprias para cada tipo de atividade agrícola ou industrial. A avaliação de impacto tem por objetivo evitar a implantação de atividades que degradem o meio ambiente. (2002, p.52).
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CNAMA) foi criado em 1982 pela Lei 6.938/81, com a preocupação com a qualidade do meio ambiente, em que busca-se mecanismos para aumentar a consciência e promover mudanças nos comportamentos para a preservação do meio ambiente sustentável. Têm como competência aplicada ainda nos dias atuais, resoluções de conflitos relacionados ao meio ambiente, recomendações quando se trata de implementações politicas, decisões de multas, e penalidades impostas pelo instituto Brasileiro do Meio Ambiente (IBAMA), Homologar acordos visando à transformação de penalidades pecuniárias com medidas da proteção ambiental. (CONAMA, 2016, online).
Um marco para a proteção do meio ambiente é relacionado com a Constituição Federal de 1988, em que conscientiza a vida junto com a harmonia e a natureza. A Constituição é considerada um sistema que mais engloba a tutela do meio ambiente, como problemas atuais do mundo em um conteúdo com inúmeras regras, títulos e capítulos. (MILARÉ, 2008). 
A Constituição de 1988 garante que o meio ambiente ecologicamente equilibrado é bem de uso comum do povo, e cabe ao poder publico e á coletividade o dever de defendê-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações. (SOUSA, 2016, online).
Segundo Juraci Peres Magalhães (2002), a constituição de 1988 colocou o Brasil à frente, equiparado com países mais adiantados do mundo. O meio ambiente jamais havia sido tratado com tamanha atenção.
A consciência de que é preciso aprender a conviver harmoniosamente com a natureza, veio com a Constituição “verde”, trazida em capitulo próprio para dispor sobre meio ambiente na Constituição de 1988. Considerada um dos mais abrangentes sistemas sobre tutela do meio ambiente. E secundada pelas Cartas Estaduais e Leis Orgânicas municipais que vieram para somar. (MILARÉ, 2014).
Não basta, entretanto, apenas legislar. É fundamental que todas as pessoas e autoridades responsáveis se efetiva da vida real; na verdade, o maior dos problemas ambientais brasileiros é o desrespeito generalizado, impunido ou impunível, a legislação vigente. É preciso, numa palavra, ultrapassar a ineficaz retórica ecológica –tão inócua quando aborrecida- e chegar às ações concretas em favor do ambiente e da vida. Do contrário, em breve, nova modalidade de poluição -a “poluição regulamentar” - ocupará o centro de nossas preocupações. (MILARÉ, 2014, P. 171).
Ao fim do século XX no ano de 1998 foi aprovada a Lei de Crimes Ambientais no Brasil, considerada uma das mais avançadas leis do mundo quando se diz respeito a meio ambiente, onde não só se tratava de punições irrefutáveis, mas também se congregava métodos de não aplicação de penas desde que o poluidor recupera-se o dano com mecanismos do Poluidor Pagador. (MILARÉ, 2014).
1.3. No Século XXI
Devido ao desmatamento irregular na Roma Antiga, surgiram necessidades e expansão de normas para proteção do meio ambiente. E junto com o crescimento do Império, junto as primordiais causas de poluição e dano ambiental, determinaram profundas mudanças no meio ambiente. (RODRIGUES, 2014).
Desde a antiguidade, o meio ambiente já causava preocupações. Segundo Lucia Monaco (2012):
[...] além do desmatamento e o excesso da atividade extrativa mineradora, existiam três causas principais de poluição: a) relativa aos terrenos, a descarga dos esgotos das habitações e das substancias contaminadoras produzidas através das atividades produticas e comercias, entre as quais, as queimadas das cerâmicas e o trabalho com a lã; b) para salubridade do ar, as fumaças das cozinhas e os refugos, mal canalizados dos sistemas de esgoto que não funcionavam bem, mas sobretudo a exalação nas atividades produtivas das olarias, na fundição do metal e fornos de chumbo e nas funilarias; c) quanto à pureza das águas e a conservação dos recursos hídricos dos rios, além das causas já mencionadas, em particular, às descargas das lavanderias e tinturarias, vão ajuntados os matérias usados nos encanamentos e fossas. (Apud, RODRIGUES, 2014, p. 16).
Em 18 de julho do ano de 2000 foi regulamentada a Lei 9.985/2000 onde estabeleceu critérios na conservação do meio ambiente, com características naturais relevantes, legalmente instituídas pelo Poder Público, para limites definidos na qual se aplicam garantias adequadas de proteção. (MILARÉ, 2014).
 
Nesse século varias leis foram criadas como a Lei 10.257/2001, que enfatizava o sistema de acompanhamento e controle de conservação ambiental, porém sem êxito, era de boa vontade quem as propunham, mas não havia monitoramento nem cobrança de resultados, assim não permite aferir os erros e certos das medidas governamentais. (MILARÉ, 2014).
Resíduos da construção civil foram regulamentados pelo Conama no ano de 2002. Onde determina que resíduos deste setor tenham prazo máximo de 18 meses para cessar disposições em áreas de “bota fora”. Este regulamento foi alterado para comtemplar materiais que contenham amianto, ou outros produtos prejudiciais à saúde, e deverão ser depositados em aterros especiais próprios. (MILARÉ, 2014).
No presente século aumentaram as preocupações com o meio ambiente, população e governo buscam cada vez mais medidas para desacelerar a degradação. Como atos normativos do Conama 416, de 30 de setembro de 2009 que determinam a pessoas jurídicas coleta e destinação final resíduos de matéria prima. (MILARÉ, 2014).
Quanto a resíduos de serviços de saúde o Conama trata em seu regulamento 358 de 29 de abril do ano de 2005. Onde estabelece critérios e orientações para gestão desses resíduos, tanto para administradores municipais quanto para federais. (MILARÉ, 2014).
Estratégias para uma consciência em amenizar os problemas ambientais foram fundamentais no decorrer dos anos. Umanecessidade de adotar uma nova postura ambiental foi reiterada e melhorada a cada ano com encontros governamentais e conferencias em defesa da preservação. (LIMA, 2014).
Como forma de aperfeiçoamento da reserva florestal criada em 1911, a Lei n° 12.615 de 25 de maio de 2012, estabelece normas sobre proteção da vegetação, controle da natureza e sua preservação a titulo de Reserve Legal. Em que foi estabelecido procedimentos em para o manejo da vegetação em pequenas propriedades ou posse rural. (LIMA, 2014).
[...] Ainda neste século XXI, estaremos sofrendo as consequências de ações praticadas no século XX em relação à terra e tudo que nela integra, indispensável para nossa sobrevivência. [...] Tanto países em desenvolvimentos quanto os desenvolvidos devem se apoiar na legislação para combater ameaças escancaradas aos olhos de todos. O que falha é mais interesse de estar agindo e tornando eficazes esses meios legais, criados justamente para serem aplicados, quando necessário [...]. (FERREIRA, 2012, p. 20).
O século é dominado pela era digital, em que proporcionou a ampliação do espaço e de movimentos sociais organizados a favor do meio ambiente, ambientalistas utilizam de recursos como, telejornais, noticiários e todos os outros meios eletrônicos para manifestar sobre a preservação do meio ambiente. (RODEGHERI, 2016, online).
O ativismo digital é titulado como um mecanismo de ação por Maria Eugenia Rigitano (2012, p.03), e tem o objetivo de indagar apoio para a causa, conferir maior publicidade aos desastres ambientais, entre outros. E tem influencia direta sobre a população.
O crescente aumento da poluição não se extinguiu nem mesmo com as diversas medidas tomadas ao longo dos séculos, medidas essas que não conseguiram acompanhar a industrialização nem mesmo o consumismo e o aumento da população. Embora houvesse uma consciência mundial referente à preservação o progresso ainda é lento e há uma necessidade de transformação para um convívio saudável entre o homem e a natureza. (MELO, 2011, online).
CAPÍTULO II – TRATADOS E CONVENÇÕES
	Os danos causados ao meio ambiente são motivos de preocupação antes mesmo da Revolução Industrial. A degradação do meio ambiente como mudança do clima, aumento da poluição e extinção de fauna e flora fez com que a Organização das Nações Unidas (ONU), juntamente com comunidades científicas realizasse conferências e tratados para amenizar os problemas dos conjuntos degradativos do meio ambiente, essas evoluções científicas tem sido cada vez mais incorporadas a partidos políticos de governos e empresas. Já que a proteção e a benfeitoria ao meio ambiente é uma questão fundamental que afeta o bem-estar e o progresso econômico do mundo inteiro, um desígnio urgente dos povos de todo o mundo e um dever de todos os governos. (GRANZIERA 2011).
2.1 Estocolmo 1972
Realizada no período de 5 a 16 de junho do ano de 1972, na capital da Suécia, em decorrência da crescente preocupação com o problema ambiental, a confêrencia de Estocolmo reconheceu o problema e a necessidade de agir. Regras foram estabelecidas para que a atividade humana e econômica não causasse danos irreparáveis ao meio ambiente, segundo Fabrício Wantoil Lima:
Estocolmo foi um marco e um divisor de aguas no processo de mudança que chega aos nossos dias, Significou um estimulo para o crescimento da temática ambiental, seja na sociedade civil, seja nas preocupações da ciência, seja na criação de instrumentos institucionais e de legislação apropriada para tratar dos problemas decorrentes do desequilíbrio ecológico e sua preservação (2014, p. 36).
Conferência de repercussão devido às transformações voltadas para o desenvolvimento sustentável. Um evento que reuniu 113 países e 250 organizações não governamentais para estabelecer a premência da sociedade de preservação ambiental em seus 26 princípios, e um plano de ação composto por 109 resoluções para que se fizesse compreender maiormente as populações que vivem em países não industrializados. (FREITAS, 2005). 
Os princípios da Conferência de Estocolmo explanam referentes a uma combinação com a população para proteção do meio ambiente, de responsabilidades e comportamentos que se dirigem aos processos decisórios de magnitude para a questão ambiental. (GALLI, 2011).
Surgiram alguns fatores para a realização da conferência mundial sobre preservação do meio ambiente, sendo eles os principais; o aumento do auxilio cientifico no século XX, crescimento acelerado da economia, aumento da publicidade com informações sobre problemas ambientais, e os grandes índices de chuvas acidas aumentando a poluição do mar Báltico, e morte da fauna em decorrência de agrotóxicos. (PASSOS, 2009, online).
As principais questões proclamadas na Declaração de Estocolmo certificam que tanto o meio ambiente artificial como o natural, são fundamentais para o gozo do direito, qualidade de vida e a relação de dependência entre eles. Foram também apresentadas de forma ilustrada a degradação do meio ambiente e os fatores responsáveis pelos danos causados, não de processos de industrialização, mas de desigualdades sociais. Ressaltando como inestimável o que se tem na natureza. (PASSOS, 2009, online).
A exposta conferência proclamou que era chegada a hora de orientar aos atos do mundo inteiro sobre as consequências ao meio ambiente, e sobre o melhoramento na qualidade de vida com necessidades e aspirações do homem. Tendo como perspectiva uma vida satisfatória em plenitude e harmonia com a natureza. Em defesa para as gerações futuras convertendo-se em conformidade as metas fundamentais do desenvolvimento sustentável, econômico e social. (LIMA, 2014).
Para se garantir uma forma de vida adequada perante recursos naturais, e reconhecer o meio ambiente como um bem a ser protegido, foi traçado um objetivo para alcançar a meta da Conferência de Estocolmo, atentando a necessidade de um critério de preservação e melhoramento do meio ambiente. 
Para se chegar a esta meta, será necessário que cidadãos e comunidades, empresas e instituições, em todos os planos, aceitem as responsabilidades que possuem e que todos eles participem equitativamente, nesse esforço comum. Homens de toda condição e organizações de diferentes tipos plasmarão ao meio ambiente do futuro, integrando seus próprios valores e a soma de suas atividades. As administrações locais e nacionais, e suas respectivas jurisdições são as responsáveis pela maior parte do estabelecimento de normas e aplicações de medidas em grande escala sobre o meio ambiente. Também se requer a cooperação internacional com o fim de conseguir recursos que ajudem aos países em desenvolvimento a cumprir sua parte nesta esfera. Há um numero cada vez maior de problemas relativos ao meio ambiente que, por ser de alcance regional ou mundial ou por repercutir no âmbito internacional comum, exigem uma ampla colaboração entre as nações e a adoção de medidas para as organizações internacionais, no interesse de todos. A Conferência encarece aos governos e aos povos que unam esforços para preservar e melhorar o meio ambiente humano em benefício do homem e de sua posteridade. (CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO, 2016, online).
No período da conferência, o Brasil passava por emenda política e situava-se subjetivamente em um momento financeiro bom. Assim como em outros governos autoritários, havia uma solicitude quanto aos movimentos voltados para o meio ambiente, visto que não se sabia com certeza as repercussões que poderiam trazer a economia destes países. Não havia opressões dos países da Europa Ocidental e EUA sobre o regulamente vivido nos países em desenvolvimento no que dizia respeito aos direitos humano e meio ambiente, ao inverso, suas opressões eram voltadas somente para a segurança, modernização e crescimento desses países. (LAGO, 2007).
Estocolmo também serviu para guiar as ações correlacionadas ao meio ambiente e despertar o mundo sobre problemas ambientais, o princiípio para outras conferências como ade Kyoto e Rio92. Foi o inicio das ações ambientalistas e do processo de difusão no meio cientifico e social que visava sanar as dificuldades do meio ambiente sustentável.
2.2 Conferência do Rio de Janeiro 1992
Em 03 de junho de 1992, 179 países participaram da Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), também conhecida como RIO 92, Cúpula da Terra ou CIMEIRA, realizada na cidade do Rio de Janeiro, a procura de soluções para com a construção da sustentabilidade, onde foram criados inúmeros acordos e protocolos entre os chefes de Estado. Dentre eles a Agenda 21, que se destina a arrecadar recursos financeiros para implementar metas a serem atingidas pelos países responsáveis. (LIMA, 2014)
Dezesseis anos após a conferência denominada como o marco no desenvolvimento sustentável (Estocolmo), foi proposta uma regulamentação para a realização da RIO 92, onde foi decidido que o Brasil iria sediar o evento que daria ressalvo as evoluções internacionais, introduções de normas no desenvolvimento do meio ambiente e a criação de um regulamento que mantivesse Organização das Nações Unidas (ONU) como centro nos debates. (COSTA online).
Milaré enfatizou que a RIO 92 é mais do que um mero código, e que serve de esteio para a concepção de leis nacionais e internacionais onde visa à erradicação da pobreza, a proteção da saúde humana e a promoção de assentamentos sustentáveis, que surgem como objetivos sociais da Agenda, afirmando o seguinte:
Mesmo restrita ao papel de diretrizes e a seu caráter suasório, a Agenda 21 é mais do que mero “código de boas intenções”. É referencial importante para podermos aferir dois aspectos essenciais de nossa gestão ambiental:
-Ter uma pedra de toque para certificar-nos de que nossos esforços em prol do desenvolvimento socioeconômico, com a característica de sustentável, obedecem às salvaguardas impostas pela qualidade do meio ambiente, inspiradoras do Direito Ambiental;
-Saber que nossas ações ambientais estão em sintonia com o que se procura realizar- e efetivamente se realiza- em outras partes do mundo, concluindo que não estamos isolados como se fossemos franco-atiradores. (2011, p. 105).
Ferreira descreve que a Agenda 21 apresentou projetos que conservam recursos naturais para o desenvolvimento sustentável à frente dos desafios a serem enfrentados, buscando mudar padrões de vida para equilíbrio ambiental propondo um novo modelo de desenvolvimento, que não teria efeito instantâneo muito menos retroativo, já que ainda no século XXI estaríamos sofrendo ações praticadas no século XX em relação a um bem indispensável para nossa sobrevivência. (FERREIRA, 2012).
Na CNUMAD, argumentou-se que temos de incorporar os componentes econômicos, ambientais e sociais. Isso não sendo feito, não haverá como asseverar o desenvolvimento sustentável. Ficou estabelecido que os países em incremento deveriam receber auxílio financeiro e tecnológico para alcançar modelo sustentável de padrões de consumo. (SENADO, 2016, online).
O conceito de desenvolvimento sustentável foi formalizado na Conferência do Rio, onde também foi dado maior conscientização da responsabilidade sobre os danos ao meio ambiente, principalmente aos países desenvolvidos, que não se podia pensar reduzido aos problemas em escala planetária. (LIMA, 2014).
Vários compromissos foram assumidos na Rio 92, referentes aos interesses globais, dentre eles Rodolfo De Medeiros Araújo elenca os seguintes objetivos que se destacaram:
 
Examinar a situação ambiental mundial desde 1972 e suas relações com estilo de desenvolvimento vigente;
Estabelecer mecanismos de transferência de tecnologias não poluentes aos países subdesenvolvidos;
Examinar estratégias nacionais e internacionais para incorporação de critérios ambientais ao processo de desenvolvimento;
Estabelecer um sistema de cooperação internacional para prever ameaças ambientais e prestar socorro em casos de emergências;
Reavaliar o sistema de organismos da ONU, eventualmente criando novas instituições para implementar as decisões da conferência. (p. 31 2012).
Concluiu-se na Rio 92, que o desenvolvimento sustentável não era só um problema técnico, mas também, social e politico. Que tanto os países em desenvolvimento quanto os já desenvolvidos devem se apoiar na legislação para combater ameaças escancaradas aos olhos de todos. E o que se tinha em falta, era interesse e vontade de agir e investir na preservação. (ARÁUJO, 2012).
2.3 Protocolo de Kyoto 1997
No ano de 1997 foi realizado em Kyoto no Japão um evento de alto nível para culminar na decisão de um consenso de adotar um protocolo para redução de emissões de gases de efeito estufa em países industrializados, visto que, chegaram a triste conclusão de que os principais poluidores mundiais não estavam obedecendo às propostas e os projetos da Eco 92, pelo contrário, os índices de degradação ambiental haviam e continuam aumentando. (GABRIEL, 2009).
O Protocolo de Kyoto exigia uma redução de 5% na poluição atmosférica, tendo como base a poluição provocada em 1991, estipulando elevadas multas para aqueles que descumprissem as exigências. O Protocolo foi aberto para assinaturas e entraria em vigor 90 dias após a confirmação por pelo menos 55% das partes da Convenção, incluindo países desenvolvidos que eram a grande maioria. (PROTOCOLO DE QUIOTO, 2016, online).
Os países potência não concordaram com Kyoto, o que fez com que no ano de 2001 na Alemanha o Protocolo fosse reformulado reduzindo para 2% a poluição provocada e os valores de multas estipuladas. Com isso os principais países aceitaram assinar o protocolo, exceto os EUA, que alegou que o Protocolo prejudicava seu crescimento econômico. (GABRIEL, 2009).
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente o protocolo possui mecanismos de flexibilização, com intenção de ajudar os países a alcançarem a meta de redução de emissões:
Comercio de Emissões, Implementação Conjunta e Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL). O Protocolo entrou em vigor no dia 16 de fevereiro de 2005, logo após o atendimento às condições, que exigiam a ratificação por, no mínimo, 55% do total de países membros da Convenção e que fossem responsáveis por, pelo menos, 55 do total das emissões de 1990. O Brasil ratificou o documento em 23 de agosto de 2002, tendo sua aprovação interna se dado por meio de Decreto Legislativo n° 144 de 2002. Dentre os principais emissores de gases de efeito estufa, somente os EUA não ratificaram o Protocolo. No entanto, continuam tendo responsabilidade e obrigações definidas pela Convenção. (PROTOCOLO DE QUIOTO, 2016, online).
Os três mecanismos criados durante o protocolo de Kyoto que flexibilizaram o cumprimento das metas de redução de emissão foram International Emissions Trading (ET), Projetos de Joint Implementation (JI), Clean Development Mechanism (CDM), todos com a mesma intenção de atingir o desenvolvimento sustentável através de financiamento de países desenvolvidos. Dentre esses mecanismos o único que consentiu a participação de países em desenvolvimento foi o CDM, o que não dava exclusividade aos governos, sendo que as principais fontes de poluição se encontravam no setor privado. (GOMES, 2005, online).
Segundo Milaré (2011), o Protocolo criou para os Estados-partes diretrizes a serem seguidas tais como, orientações para que promovam o aumento da eficiência energética; a proteção de sumidouros e reservatórios; formas sustentáveis de agricultura e de energia; a redução de suas emissões a pelo menos 5% para os anos de 2008 e 20012; produção de um sistema nacional para estimativa das emissões antrópicas por fontes e remoções por sumidouros de todos os gases de efeito estufa em qualquer setor da economia e por fim utilizar as reduções certificadas de emissões, resultantes de tais atividades de projetos, para contribuir com o cumprimento de parte de seus compromissos. 
A crise ambiental possibilita mudanças na política, com as preocupações ecológicas crescendo os debates na politicasobre o tema também crescem e novos protagonistas surgem. Nos dias atuais, diferentemente do ano de 1997, o tema ganha ainda mais destaque em promessas eleitorais a respeito da natureza, aumentaram os ecologistas e o interesse pelo tema em movimentos prol ao meio ambiente que defendem a preservação do lugar onde se vive. (LIMA, 2014).
Kyoto trouxe importantes debates mundiais e desencadeou discussões entre opiniões de vários países, principalmente das grandes economias, como exemplo os Estados Unidos que não ratificou o protocolo por não concordar com ele, porém também não negaram o risco das mudanças climáticas e do aquecimento global, e de certa forma buscam medidas que assessoram na diminuição do problema. (Marchezi, 2008, onlline). 
O Protocolo de Kyoto juntamente com a Convenção de Mudanças Climáticas são exemplos de esforços empreendidos para desenvolver formas global de controle das emissões e regular a utilização da atmosfera como um bem publico global de livre acesso. Em que o homem acreditava que fosse infinito e poderia continuar usando à vontade, mas ao contrário, ela possui limites que, já começaram a ser atingidos pela ação humana. (LIMA, 2014).
2.4 Conferência Rio + 20
Nos dias 20 a 22 de junho do ano de 2012 ocorreu no Brasil a UNCSD ou mais conhecida como Rio+20, que marcou o aniversário da Conferência das Nações Unidas sobre Meio ambiente e desenvolvimento, e o 10° aniversário da Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, visando à renovação de acordos em função do desenvolvimento sustentável. (ONU, online).
Ao longo dos anos conferências foram feitas com objetivo de assegurar um comprometimento político no desenvolvimento sustentável, a Rio+20 veio para que esse objetivo fosse renovado, para que passasse por uma avaliação o progresso feito até o momento e a correção de falhas que ainda existem na implementação dos resultados.
A conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável teve o fito de renovar os acordos já estabelecidos em função do desenvolvimento sustentável. Sendo considerado o maior evento realizado pelas Nações Unidas, porque teve a participação de 190 líderes de nações dispostas a mudar hábitos insustentáveis, questões sociais também foram discutidas, ou seja, a pobreza, a falta de emprego, procurou-se o combate das desigualdades, sendo assim, teve dois assuntos prioritários: economia verde no contexto do desenvolvi mento sustentável e erradicação da pobreza (FERREIRA, 2012 p. 22). 
A Rio+20 teve a meta de estabilizar a emissão de gases causadores do efeito estufa que já vinha sendo controlada, a convenção serviu de norte para um costume de estrutura reguladora. E continuou concretizando que os países industrializados são os maiores responsáveis pela emissão desses gases, portanto devem arcar proporcionalmente com os custos para sua redução. (MILARÉ, 2011).
As prioridades da Convenção foram uma economia verde da erradicação da pobreza, o que ainda há discussões a respeito, por causa de diferenças de percepção entre países desenvolvidos e em desenvolvimento, abordando novos desafios. Outro tema é o da governança internacional para um desenvolvimento sustentável num quadro institucional. (ONU, 2016 online).
A Conferência das Nações Unidas em Desenvolvimento Sustentável (RIO+20) visou um desenvolvimento sustentável, demonstrando que a consciência ambiental é formada por reuniões, debates, protocolos, mediante participação de todos os interessados, e que esses interessados devem ser todos aqueles que usufruem o meio ambiente. (LIMA, 2014).
Para a Conferência Rio+20 foram realizadas três reuniões, a primeira no ano de 2010, a segunda em 2011, e a terceira em 2012, onde se deu inicio ao processo de preparação, que envolvia vários países de diferentes níveis em busca de resultados no progresso do desenvolvimento sustentável. (ONU, 2016, online).
O Secretário Geral das Nações Unidas Ban Ki-moon, que participou da conferência, comentou sobre a Rio+20 dias após seu encerramento, deduzindo que os governos do mundo estavam preparados para reduzir a pobreza e se conscientizarem para um desenvolvimento sustentável. Relatou também em sua declaração que o firmamento do documento final da Rio+20 representava uma vitória para o mundo. E que não só apenas o desenvolvimento sustentável foi discutido, mas tudo o que se podia esperar naquele momento na construção de um futuro solido e verde. (RIO+20, 2012).
A Rio+20 considerada conferência de alto nível, trouxe grandes oportunidades, além de ser apresentada a ONU, incluiu diversas assuntos como a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres, o que tornou uma oportuna convergência de debates relacionados ao desenvolvimento sustentável. De grande relevância fomentar a consciência planetária em agir de forma global para conservação de um bem da humanidade. (PEREIRA, 2011, online). 
CAPÍTULO III – DO DANO AMBIENTAL
Todo e qualquer prejuízo causado ao equilíbrio do meio ambiente é denominado dano ambiental, se subdividindo em amplitude, interesse e extensão. É um agravo de recursos ambientais com consequente devastação do equilíbrio ecológico e da qualidade de, possuindo características próprias que o distingue dos danos aos demais bens tutelados pelo direito. (MILARÉ, 2011). 
O dano ambiental envolve uma questão social, já que representa uma lesão ao direito difuso, um bem de interesse de toda a sociedade de uso comum que contribui para uma mais satisfatória qualidade de vida. (ALBUQUERQUE, 2014, online).
3.1 Poluição no mundo moderno
O meio ambiente é um direito de todos, das presentes e futuras gerações, e precisa ser protegido coletivamente da posse desordenada o que provoca a degradação, sem a conscientização de que esse bem não é infinito e precisamos mais dele preservado para proporcionar qualidade de vida do que ele de nós. O meio ambiente é um elemento geral sem posse, e ninguém possui o direito de acabar com os recursos naturais. (MORAES, 2002).
	
O meio ambiente que é patrimônio não só da geração atual, mas também das gerações futuras, precisa ser considerado nas 
dimensões de espaço e tempo, em sucessivos “aqui e agora”. Ou seja, é preciso crescer, sim, mas de maneira planejada e sustentável, com vistas a assegurar a compatibilização do desenvolvimento econômico- social com a proteção da qualidade ambiental em todo instante e em toda parte. Isto é, condições para que o progresso se concretize em função de todos os homens e não à custa do mundo natural e da própria humanidade, que, com ele, está ameaçada pelos interesses de uma minoria ávida de lucros e benefícios. (MILARÉ, 2007, p.63).
Para com o zelo do planeta todos os tratados, reuniões e convenções, sugeriram uma relação de igualdade, para que fosse repensada a relação do homem com a natureza, pois, como já é possível ver e sentir, a degradação se encontra avançada no mundo moderno e é preciso fomentar todos os instrumentos utilizados para o cuidado com o meio ambiente. 
Poluição é o acumulo de qualquer substância ou forma de energia como calor, luz e som ao meio ambiente em quantidades que ocasionam concentrações maiores que as naturalmente encontradas. Engrandecemos poluições vindas de carros e indústrias e desatentamos de outras vias de poluição não menos importantes como o plantio, rejeitos de agrotóxicos, fontes geradores de resíduos, entre outros. (SOUSA, COSTA, 2012 online).
A exploração de minério no Brasil que nos últimos anos cresce de forma desordenada é uma das formas de poluição, e causa impactos impetuosos ao meio ambiente e sobre a vida de todas as formas, essa atividade só foi discutida para uma regulamentação após o rompimento da barragem que destruiu distritos na região central de Minas Gerais e contaminou o Rio Doce, acabando com toda sua vida de fauna e flora, prejuízo irreparável ao meio ambiente considerado o maior desastre ambiental envolvendo mineradoras no mundo. (TEOLOGIA, 2015, online).
O controle da poluição no mundo modernoganha um aliado, que hoje é considerado um dos mais notáveis instrumentos de compatibilização do desenvolvimento econômico social, em relação à preservação da qualidade do meio ambiente, o chamado EIA, Estudo de Impacto Ambiental, esse estudo deve ser elaborado antes da instalação da obra ou de atividades potencialmente causadoras de significativas degradações. Como modalidade da avaliação dos impactos ambientais o “EIA” é de grande abrangência, é o todo quando usado, complexo e detalhado. (MILARÉ, 2011).
 Como todo mecanismo de preservação ambiental, o Estudo dos Impactos Ambientais precisa ser fiscalizado quanto a sua implementação, para que toda a pratica de atividades que possam gerar impactos ambientais seja controlada podendo ser evitada. EIA é o estudo das prováveis modificações nas diversas características socioeconômicas e biofísicas do meio ambiente que podem findar de um projeto proposto. (MILARÉ, 2011).
3.2 O Poluidor Pagador
Princípio que se utiliza para definir custos das medidas de prevenção e controle da poluição, que induz o uso racional dos recursos naturais escassos, onde o poluidor deverá suportar tais custos assegurando que o meio ambiente esteja em um estado justificável. (MONTEIRO, online)
Leo Van Holte (2009) conceitua o princípio do Poluidor Pagador como quem impõe-se ao responsável pela poluição e tem como obrigação a reparação e indenização pelo dano causado, imputando ao poluidor todos os ônus do seu empreendimento, compensando o lucro privado que ele terá com a exploração de uma atividade causadora de dano a toda coletividade.
O Poluidor Pagador deve exprimir que poluir não compensa, e não se obtém lucro com a poluição, muito pelo contrario, a poluição acaba com a matéria prima que gera trabalho e lucro para as empresas. O princípio deverá certificar-se de que o poluidor será punido, obrigando a reparar o dano, estabelecendo pena em caráter preventivo e repressivo. (LIMA, 2014). 
É um mecanismo de alocação da responsabilidade pelos custos ambientais associados à atividade econômica. Em essência, portanto, este princípio fornece o fundamento dos instrumentos de política ambiental de que os Estados lançam mão para promover a internalização dos custos ambientais vinculados à produção e comercialização de bens e serviços. (SAMPAIO, p. 23, 2003)
No ordenamento jurídico pátrio, o princípio ainda era de forma implícita, e foi inserido pela Lei 6.938/81 (artigos 4°, VI, I, e 14, § 1°), a Constituição Federal de 1988 admitiu tal princípio e deu status de norma Constitucional. (SOUZA, 2014, online).
O princípio do poluidor pagador foi adotado no Brasil pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo 225 parágrafos 1°, 2° e 3°, em que asseguram a necessidade de preservação aos recursos naturais,
§ 1° - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público;
I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
II – preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III – definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
IV – exigir na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental a que se dará publicidade;
V – controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI – promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII – proteger a fauna e a flora, vedadas na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
§ 2° - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão publico componente, da forma da lei. 
§ 3° - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Pessoa física ou jurídica que polui e deverá pagar por isso, determina-se que o poluidor deverá arcar com as despesas do dano ambiental praticado devido à atividade realizada para extração de bens naturais, e o ônus de utilizar instrumentos necessários à prevenção dos danos será de responsabilidade dele, para que assim possa compreender que preservar o meio ambiente é essencial à vida. (LIMA, 2014).
Milaré (2007) destaca que o principio tem como finalidade o pagamento por serviços ecológicos como incentivo à preservação do meio ambiente, tendo em vista evitar que a gratuidade dos recursos naturais possa instigar o sistema de mercado à exploração exacerbada dos bens naturais, para que assim o poluidor possa criar uma mentalidade objetiva de uso dos elementos naturais, que a usufruto podem lesar o interesse social maior.
 
13° Os Estados devem desenvolver legislação nacional relativa à responsabilidade das vítimas de poluição e outros danos ambientais. Os Estados devem ainda cooperar de forma expedita e determinada para o desenvolvimento de normas de direito internacional ambiental relativas à responsabilidade e indenização por efeitos adversos de danos ambientais causados, em áreas fora de sua jurisdição, por atividades dentro de sua jurisdição ou sob seu controle.
16° Tendo em vista que o poluidor deve, em princípio, arcar com o custo decorrente da poluição, as autoridades nacionais devem procurar promover a internacionalização dos custos ambientais e o uso de instrumentos econômicos, levando na devida conta o interesse público, sem distorcer o comércio e os investimentos internacionais. (CONFERÊNCIA RIO/92).
O princípio do poluidor pagador contém também o princípio do usuário-pagador, ou seja, aquele que obriga o poluidor a pagar a poluição que pode ser causada ou que já foi causada, esses princípios estão relacionados entre si, tendo a mesma finalidade para evitar o dano ao meio ambiente. (MACHADO, 2007).
Poluidor pagador não traz como precursor que pagando se pode poluir nem mesmo justifica a reparação do dano de que, polui, mas paga, ele é de caráter preventivo que busca evitar os danos ao meio ambiente e quando mesmo assim o dano ocorre ele deverá ser reparado por quem explora atividade econômica degradando o meio ambiente. (FARIA, 2014, online).
Possuindo duas vertentes em caráter preventivo e repressivo, o poluidor pagador busca além de reparação e repressão, a impossibilidade do dano ambiental, sem tolerar a poluição mediante um preço nem compensação ao dano causado e juntamente ao Ministério Público atuam com o plano preventivo com a finalidade de dizimar uma possível degradação ambiental. (SILVA, 2012, online).
O princípio do poluidor pagador pode até mesmo ser considerado um dos principais fundamentos da responsabilidade civil na esfera ambiental, já que esse obriga o poluidor a pagar ou reparar o dano causado ao meio ambiente, possuindo assim efeito preventivo, reprimindo a prática de atividades malignas ao meio ambiente. (LIMA, 2014).
3.3 Da Responsabilidade do Poluidor
A responsabilidade civil do agente poluidor era considerada subjetiva que se fazia necessário à presença de quatro elementos, sendo eles: O dano, o nexo causal, culpa ou dolo e a ação ou omissão. Porém sempre houve uma enorme dificuldade em estabelecer culpa do agente causador ao dano ao meio ambiente por esse itinerário, e para que esse processo fosse mais diligente, devido à importância do bem tutelado a doutrina passou a adotar a responsabilidadeobjetiva que dispensa demonstração de culpa do agente, bastando somente à ratificação do dano e do nexo causal. (BEDRAN; MAYER, 2012, online).
Segundo a Lei n. 6.938/81 o dano ambiental é uma lesão aos recursos naturais com consequente degradação do equilíbrio ecológico, tal lei estabelece que a responsabilidade de indenizar ou reparar os danos causados independe de culpa e não impede aplicação de outras penalidades. 
Independe de culpa, sendo irrelevante o licenciamento da atividade, o cumprimento de padrões e até a ocorrência do fortuito. Ou seja, basta a conduta e o nexo causal, com o dano ao meio ambiente, para haver a responsabilidade pela reparação. (LECEY, 2003, p. 438).
No direito moderno a teoria da responsabilidade objetiva apresenta duas faces, a teoria do dano objetivo que desde que existe o dano deve ser ressarcido, independentemente da ideia de culpa, e a teoria do risco que juntas manifestam o sentido de substituir a ideia da responsabilidade pela da reparação, a da culpa pela ideia do risco, procurando fundamentar a responsabilidade na ideia de culpa. (LIMA, 2014).
Rodrigues (1997), alenca a responsabilidade do agente causador do dano como objetiva e a atitude culposa ou dolosa é de menor relevância, pois existindo relação de causalidade surge o dever de indenizar, agindo ou não culposamente sob o efeito causado.
Artigo 927 do Código Civil;
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo.
Parágrafo Único. Haverá obrigação de recuperar o dano, independentemente de culpa, nos caos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Existe a responsabilidade de prevenir que é daquele que criou o perigo e é totalmente responsável por ele. Geralmente o perigo está associado ao dano e não há que se cogitar se o degradador deveria ou não prever o dano afastando o perigo, tudo degradado deverá ser indenizado de forma para que o meio ambiente fique sempre preservado, percebendo-se que o dano ao meio ambiente é de difícil valoração e jamais poderá com exatidão certificar-se do tamanho do estrago deixado. (LIMA, 2014).
A responsabilidade objetiva ao dano ambiental não deverá ser contrariada, sendo algo tão importante com necessidade de valoração, para evitar a degradação do meio ambiente e deve ser fiscalizada quanto a sua pratica, para ninguém se sentir impune, pois aquele que degrada, deve ser notificado a restaurar ou indenizar aquilo que prejudicou. (LIMA, 2014).
Na responsabilidade penal o bem jurídico tutelado é o bem ambiental, essencial à qualidade de vida de um todo e de todas as espécies, que deve ser assegurado o direito de desfrutar e também de conservar. Só deve ser empegado a responsabilidade penal em ultima instância, quando os outros ramos do direito não conseguirem dar uma resposta adequada ao fato gerador de danosidade. (SOARES JUNIOR; GALVÃO, 2003).
Os crimes ambientais situam-se na Lei n° 9.605/98, além do próprio código penal e o florestal em contravenções penais, nas Leis n° 6.453/77 e n° 7.643/87, os crimes podem ser praticados tanto em área culposa quanto na esfera dolosa e tanto pessoa jurídica quanto pessoa física podem ser responsabilizadas. (LEMGRUBER, 2013, online).
A Lei n° 9.605/98 trouxe a inclusão de pessoa jurídica como responsável pelo crime ao meio ambiente, para isso deve ser configurada a personalidade como um obstáculo ao ressarcimento ao dano ambiental. Não havendo desta forma a necessidade de desvio de finalidade ou de confusão patrimonial previstos na lei civil. O poluidor indireto poderá ser criminalizado e a responsabilidade poderá ser solidaria. (LEMGRUBER, 2013, online).
Art. 3° As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de ser representante legal ou contratual, ou de ser órgão colegiado, no interesse ou benefícios da sua entidade. 
 
A Lei exige que o crime tenha sido cometido por decisão do representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou beneficio de sua entidade. O Ministério Público deverá exercer a denúncia com copia do contrato social ou documento análogo, a fim de informar ao juízo sobre a finalidade da empresa a quem representa. E a prova do ato praticado sobre interesse ou beneficio da sociedade deverá ser confeccionada pela pessoa jurídica, evitando a pratica do fato delituoso. (LIMA, 2014).
Diante da pessoa jurídica, a doutrina propõe que a vinculação de sua responsabilidade penal seja relacionada a sua responsabilidade social. Levando em conta o critério do juízo de reprovabilidade de atos que não sejam concretos. (LEMGRUBER, 2013, online). 
Ainda há discussão doutrinaria e na jurisprudência acerca da responsabilização penal, e tais sanções às pessoas jurídicas não devem ser interpretadas como de natureza penal, embora possam ser aplicadas no juízo criminal, por conseguinte a responsabilidade seria de natureza subjetiva e individual. Sanções previstas na Lei n° 9.605/98 são penas privativas de liberdade restritivas de direitos e multas. (LIMA, 2014).
Independente de serem pessoas jurídica ou física, a Lei deverá ser aplicada com imparcialidade, uma vez que ambos os casos utilizam-se das lacunas previstas na legislação, para se acusarem de suas responsabilidades, não deve existir nenhum tipo de brecha para os que cometem danos ao meio ambiente, nem mesmo ser possível os benefícios da Lei, para que infratores consigam benefícios de transações penais ou suspenções condicionais do processo.
A responsabilidade de suspender-se o processo penal dos poluidores ou dos degradadores da natureza não pode significar benesse à custa de todo o corpo social. Se não houver uma contrapartida de obrigações para os que transgredirem as Leis ambientais penais, a suspensão do processo traduzira um encorajamento para essas transgressões e não uma medida ressocializadora de efeito imediato. (MACHADO, 2001, p. 689-690).
 
A questão ambiental no Brasil está caminhado, lentamente em relação a pressa da devastação, mas serão estudos como os que estão sendo feitos que fará com que o tema ganhe passos mais largos, com proporções mais adequadas para minimizar os problemas que já vem sendo enfrentados cada vez em maiores escalas, e somente com um governo ativo e fiscalizador, sem medir esforços é que será possível encontrar um meio de solucionar essa demanda. (LIMA, 2014).
CONCLUSÃO
 A história do meio ambiente se esbarra com a do dano ambiental desde que o ser humano é um impacto contra a natureza, seja no uso devido ou indevido dos recursos naturais. A preocupação com a preservação também vem desde a antiguidade, embora com menor eficácia já era notável tamanha importância da preservação do meio ambiente. 
Ao concluir essa pesquisa verifica-se que há um grande distanciamento entre a consciência ecológica de fato e aquela que se busca melhorar na sociedade. Até aqui muito foi feito, porém percebe-se uma grande falha na fiscalização da preservação ao meio ambiente, juntamente com um principio tão importante como o do poluidor pagador o avanço da preservação deveria estar muito mais avançado. 
 O principio do poluidor pagador tem como objetivo a reparação do bem natural, para frear condutas prejudiciais, que nada mais é que a busca pela recuperação do ambiente lesado, adotando na legislação o meio penal e civil, onde o agente poluidor responderá precisamente pelos atos independentemente de culpa ou não. Assim o princípio será para complementar a precaução e não como forma remediadora. 
A Responsabilidade do Poluidor Pagador é objetiva e se fundamenta na teoria de risco, ou seja, basta à prova do dano e da relação de causalidade entre o dano e a conduta. A responsabilidade só se efetiva para restituir o bem lesado onde há o que reparar, é irrelevante a força maior e o casofortuito como excludente da responsabilidade.
A Constituição Federal de 1988 deixa inequívoca a necessidade da conservação do meio ambiente, ao defini-lo como bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, em que todos têm direito ao meio ambiente equilibrado, o que designa ao Estado a proteção do bem tutelado, assim todo aquele que logra economicamente de um recurso ambiental possui a obrigação de atentar-se aos custos ambientais de sua atividade econômica com o acatamento de técnicas antipoluentes. 
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