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ALHO APRESENTAÇÃO

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ALHO
Acadêmicas:
Franciele Gonçalves de Oliveira,
Jéssica Gawski Casagrande
HISTÓRICO
Planta originária da Ásia.
No Brasil seu cultivo se difunde desde o descobrimento do país.
Cultivado inicialmente pelo Sr. Takashi Chonan, incentivado pelo Eng° Agr° Sérgio Mário Regina, por propagação vegetativa.
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Liliaceae
Subfamília: Allioideae
Género: Allium
Espécie: A. sativum
sub-espécie: Sativum e 
 Ophioscorodon 
 
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
É uma planta assexuada, se propaga através do plantio dos bulbilhos ou dentes.
podendo atingir de 50 até 70 cm de altura.
Folhas pontiagudas, longas e achatadas
Bulbo dividido em bulbilhos e em um invólucro, cada dente, com coloração variando de branco a violeta
flores pequenas em cachos, de cor rosada ou branca.
CULTIVARES DE ALHO
ALHO COMUM: (cultivares que se adaptam as regiões centrais do Brasil)
Amarante, Gigante Lavínia, Gigante Roxão, Gravata, Chinês Real, Chinês São Joaquim, Hozan, Caturra, Cateto Roxo, Gigante Roxo, Peruano, Gigante do Núcleo.
ALHO NOBRE: (adaptadas ao sul do Brasil) 
Chonan, Caçador, Quitéria, Jonas, Chinesão, Blanco Galego, Ito, San Valentin, Bergamota, REBJ-13 e Roxo Caxiense.
Variedades mais cultivadas no cerrado
As variedades mais plantadas atualmente são:
Ito, Caçador, Quitéria e São Valentin.
Pela cor da túnica externa branca e principalmente pelo dente roxo, nos últimos anos, cresceu a área cultivada no Cerrado com a cultivar Ito. 
CICLO
Ciclo curto – 4 a 4,9 meses
Ciclo médio - 5 a 5,9 meses
Ciclo longo – acima de 5,9 meses
VARIEDADES
Branco-mineiro,Juréia,Cajurúprecoce, Peruano, Cateto-roxo
Amarante, Gigante, Chinês, Gigante-roxo eroxão, Caturra,Dourados
Centenário,contestado,Roxo-pérola-caçador, Quitéria, Caxiense, Caçapava,Tupamaro
As variedades disponíveis no Brasil diferem na duração do ciclo de produção:
Precoces
Média
Tardias
VARIEDADES DE ALHO
Clima frio - regiões Sul e Sudeste, entre 13 °C a 24 °C (< 15 °C para bulbificação);
O alho exige pouco frio no inicio do ciclo, muito na fase média e dias longos no final (fotoperíodo);
Variedades adequadas para cada região;
clima
SOLO
 Solo areno-argiloso
 Ph – 6,5
 Faixa de acidez ou alcalinidade no solo.
 Textura média a ótima
 solos leves, finos, ricos em matéria orgânica e bem drenado 
ADUBAÇÃO
N 20 Kg/ha
P2O5 300 – 500 Kg/ha
K2O 80 -120 Kg/ha
Calagem de acordo análise de solo
Exigente em micronutrientes:
Zn 4Kg/ha
B 2 Kg/ha
Ca Mg e S
Ciclo tardio (vernalizada) e precoce: 
Aplicar 20 - 60 kg/ha de N, 40 kg/ha de K2O; parceladas em 30 e 50 DAE, segunda adubação na bulbificação
Ciclo mediano
Aplicar 40 – 80 kg/ha de N e 40kg/ha K2O 
FILGUEIRAS. Fernando A. Reis,2003 
PLANTIO 
Plantado por bulbilhos;
Sementes tratadas, de qualidade e isentas de doenças;
Seleção de classificação do alho-semente, debulha;
Classificação conforme malha de quatro peneiras (15 X 25 mm; 10 X 20 mm; 8 X 17 mm; 5 X 17 mm);
Eliminação de dentes impróprios para plantio (chochos, doenças, pragas);
Dentes de tamanho uniforme plantado em talhões;
Plantio manual – (20-30 cm entre fileiras, 8-10 cm entre plantas, profundidade entre 3-5 cm);
Plantio com adubadora-plantadora – (30x10 cm espaçamento) 
Padronização para o plantio
Padronização do bulbilho uniformiza a emergência, o desenvolvimento, a maturação e, inclusive o tamanho dos bulbos produzidos.
Para padronizar utiliza-se diferentes peneiras com diferentes espaços:
• P1 = 15 x 25 mm;
• P2 = 10 x 20 mm;
• P3 = 8 x 17 mm;
• P4 = 5 x 17 mm;
Quanto maior o bulbilho maior é a produtividade;
FENOLOGIA
Semeadura Germinação Vegetativo Reprodutivo 
O ciclo pode variar de 110 dias a 150 dias
Da semeadura a reprodução
70 dias
Da reprodução a colheita
60 dias
VERNALIZAÇÃO
O processo de vernalização consiste na frigorificação do alho a temperaturas de 4 a 5 ºC, por um período de 30 a 50 dias, em ambiente com umidade controlada.
A vernalização dos bulbilhos estimula o acúmulo de citocininas e giberelinas, modificando o balanço hormonal e levando o bulbilho à brotação precoce.
Ito, Caçador, Quitéria, São Valentin, Caçapava, Contestado, Roxo Caxiense e Chonan I, devem ser vernalizadas a uma temperatura de 4ºC, umidade relativa de 70% a 80%.
VERNALIZAÇÃO
 Falta de frio na vernalização
 bulbo de alho vernalizado
VERNALIZAÇÃO
IVD
É necessário que todo o alho semente para receber o estímulo do frio e conseguir produzir na região do cerrado tenha no mínimo de 30 a 40% de IVD. 
a
b
IVD = a / b . 100 
Plantio manual de alho
http://www.adjorisc.com.br/jornais/asemana/municipios-da-regi-o/produtores-rurais-iniciam-plantio-de-alho-1.954340#.U2zZeYFdUZk
Plantadeira
Plantadeira de alho
Fonte: http://www.pivot.com.br/maquinas/hortifruti/?ir=2&id=230
Debulhador de alho
Arrancador e atadora de alho
Arrancador e cortador de alho
TRATOS CULTURAIS 
Cobertura do solo / 7-10 cm (palha de hastes de arroz, bagaço de cana moído ou capim sem semente);
Capina ;
Controle de plantas daninhas - Herbicidas;
Irrigação por aspersão (pivô central) ou sulcos;
Rotação de cultura – feijão, milho;
Controle fitossanitário – preventivo;
Corte da haste floral – vernalização;
PRAGAS E DOENÇAS
Podridão branca (fungo Sclerotium cepivorum) lavoura ou armazenamento, temperaturas amenas.
 micélio no pseudocaule
Sclerotium cepivorum – Podridão branca
Fusariose ou Podridão Seca
Fusarium oxysporum f. sp. Cepae
ambientes úmidos e quentes, fungo invade os tecidos vasculares do xilema
Ferrugem (fungo Puccinia allii) temperaturas amenas (20 °C), climas secos e úmidos. 
Variedades resistentes: Centenário, Amarante, Chinês e Gigante;
Puccinia alli – Ferrugem
Mancha-púrpura / alternaria / queima-das-folhas (fungo Alternaria porri) alta umidade e temperaturas entre 25 °C a 27 °C.
Nematoide maior causador de dano Ditylenchus dipsaci (nematoide da haste ou do bulbo do alho – algumas áreas de Minas Gerais e Santa Catarina);
 Pulgão: ataca as folhas e os bulbos armazenados, além de transmitir vírus do gênero Potyvirus e Carlavirus.
Myzus persicae 
Aphis gossypii
Traças (Cadra cautella, Ephestia elutella, Plodia interpunctella) armazéns
Ácaro dos bulbos (campo e armazenamento), altas temperaturas e baixa umidade;
Tripes (suga seiva), altas temperaturas e umidade relativa do ar baixa (Centro-Oeste), 
Eliminar plantas invasoras, rotação de culturas e aplicações de produtos químicos;
ANOMALIAS FISIOLÓGICAS
Superbrotamento ou pseudoperfilhamento
sazonalidade
http://www.ceagesp.gov.br/produtos/epoca/produtos_epoca.pdf
COLHEITA E ARMAZENAMENTO
Duração do ciclo (variedade) e estado das folhas;
Fazer a colheita em dias ensolarados (cura e secagem 3-4 dias);
Colheita manual (maioria) e mecanizada;
Segunda parte da cura feita em galpões, em seguida expurgo com fosfina;
Armazenagem (até 8 meses em câmera fria 0 °C e umidade relativa de 70-75%) e limpeza;
CLASSIFICAÇÃO
CLASSIFICAÇÃO POR TAMANHO E COR 
CLASSIFICAÇÃO POR DEFEITOS
Padrão de qualidade
Defeitos não tolerados
Embalagem
Sacos de tela ou caixas de madeira;
Rótulo (grupo, subgrupo, classe e tipo de alho, peso do produto, nome do produtor e embalador);
comercialização
 4º hortaliça de maior demanda no Brasil
 Consumo per capita de 1,1 Kg/ano
Maiores produtores no Brasil: Goiás e Minas Gerais
 A China é o maior produtor e exportador mundial de alho.
Alho em 2009: www.anapa.com.br
Fonte: http://www.anapa.com.br/simples?pag_ib=15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/100672/1/00013200.pdf
http://www.anapa.com.br/principal/images/stories/documentos/cultura_do_alho_no_brasil_final.pdf
http://milaforeverliving.blogspot.com.br/2011/02/historia-do-alho.html
www.uepg.br/fitofar/dados/Alho.pdf‎
http://www.anapa.com.br/principal/images/stories/documentos/Cultura_do_alho_no_sul.pdf
http://cepa.epagri.sc.gov.br/Publicacoes/Alho.pdf
http://www.jjbroch.es/documents/Standard%20Resolution/JJBroch%202012%20PostHarvest%20Portuguese.pdf

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