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Resumo prova de microbiologia clínica

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Transmissão Bacteriana em Meio Hospitalar: troca mútua de pacientes, armazenamento do material, mãos do profissional da saúde.
Vias de Contaminação mais importantes: infecção cruzada, falhas técnicas nos processo invasivos, falhas nos procedimentos de limpeza e esterilização, transmissão de um paciente a outro, contaminação de alimentos, água e medicamentos.
Caracteristica das bactérias hospitalares: facilidade de serem veiculadas pelas mãos ou por meios líquidos, sobrevivência em condições adversas, podem agir como oportunistas.
Não podem ser refrigerados: líquor, material do trato genital, sangue.
Informações para o laboratório de Microbiologia: clareza na solicitação do exame, dados clínicos acompanhando o exame, condições de coleta e transporte, origem do material (sítio estéril ou não), considerar limitações do laboratório, isolamento ou não de patógenos anteriores.
Coleta de Escarro: melhor coleta sob a supervisão do pessoal da enfermagem ou fisioterapeuta, não é considerado ideal para análise microbiológica, paciente deve lavar a boca e garganta com água antes da coleta, coleta de escarro e não de saliva, coletar uma amostra/dia (manhã) em recipiente estéril de boca larga, encaminhar de imediato ao laboratório.
Coleta de Secreção Traqueal: feita em pacientes entubados pela sonda de aspiração, interpretação muito complicada (colonização), cultura quantitativa (informação equivalente à do lavado brônquico).
Coleta orofaringe: coletar da área inflamada, evitar contato com a cavidade oral, paciente com a boca bem aberta coletar das amígdalas e faringe posterior nas áreas de hiperemia ou próximo às de supuração, coletar 2swabs e enviar imediatamente ao laboratório evitando a secagem do material. OBS: contaminação com saliva pode dificultar o isolamento do verdadeiro agente infeccioso.
Coleta Lavado Broncoalveolar: indicado para pneumonias e pacientes imunodeprimidos. Passar o broncoscópio transnasal ou transoral ou pelo tubo endotraqueal, injetar de 5 a 20mL de NaCl 0,85% estéril, aspirar com cuidado o NaCl injetado (potes estéreis), coletar alíquotas em recipientes distintos.
Coleta secreção do Ouvido: limpar a parte externa, remover a secreção superficial com um swab umedecido com solução salina estéril, obter material da parte mais profunda, evitar trocar nas paredes externas do ouvido, coletar dois swabs, enviar de imediato ao laboratório.
Coleta Secreção Conjuntival: culturas devem ser coletadas antes do uso de antibióticos, soluções ou colírios, desprezar a secreção purulenta superficial e com swab coletar o material da parte interna da pálpebra inferior, coletar 2swabs um para cultura e outro para bacterioscopia, enviar de imediato ao laboratório evitando que o mesmo seque.
Coleta de Fluídos Orgânicos: desinfecção local com álcool 70%, sol. De iodo 1 a 2% ou PVPI 10%, aspiração percutânea asséptica, expelir qualquer bolha de ar da seringa, encaminhar o líquido ao laboratório em tubo seco, estéril ou inoculado diretamente nos frascos do equipamento de automação.
Coleta Biópsia de Pele: descontaminação do local com álcool, tintura de iodo ou PVPI, o iodo deverá ser removido com álcool ou sol. Fisiológica, coletar 3 a 4 mm de amostra (pele), recipiente estéril com meio de cultura líquido fornecido pelo laboratório, enviar imediatamente.
Coleta ferida de Queimadura: coleta após extensa limpeza e debridamento das lesões, biópsia de tecido profundo (coletar de áreas diferentes), amostra de 3 a 4 mm de tecido, cultura quantitativa.
Coleta de Ossos: obter amostra óssea através de procedimento cirúrgico, colocar em recipiente estéril com NaCl e não usar formalina.
Coleta Ponta de cateter Vascular: rigorosa anti-sepsia da pele ao redor do cateter com álcool e depois iodo ou PVPI que deverá ser removida com álcool, remover o cateter e assepticamente cortar 5cm da parte mais distal, não usar tesoura embebidas em sol. Antisséptica, colocar o pedaço do cateter em frasco estéril sem líquido, transportar de imediato ao laboratório. Presença de número igual ou maior que 15 colônias de único tipo – cateter é fonte de infecção.
Coleta urina: Crianças – jato médio, sondagem uretral, saco coletor (trocar de 20 em 20min, repetindo a higienização do períneo), punção suprapúbica (RN e crianças pqnas). Adultos – jato médio, após a higienização da genitália externa com água e sabão.
Coleta de Swab retal: umedecer o swab em sol. Salina estéril, introduzir no esfíncter utilizando movimentos rotatórios, identificar e enviar de imediato \o laboratório.
Coleta de Fezes: coletar no início ou fase aguda da doença, preferência antes da antibioticoterapia, meio de transporte com meio conservante quando recomendado, colocar uma porção de fezes no meio conservador, preferir sempre a parte mucosa das fezes, fechar bem o frasco e agitar o material, não usar papel higiênico na coleta.
Staphylococcus: arranjos aos pares, tétrades, cachos de uva, são anaeróbios facultativos, imóveis, as vezes capsulados, capazes de crescer em elevado teor de NaCl, toleram temperaturas de 18-40C0.
Staphylococcus aureus: é responsável pelo segundo maior número de infecções em seres humanos (pneumonias, osteomelite, endocardite, miocardite, meningite, abscessos musculares/cerebrais).
No laboratório clínico, faz-se um ensaio com plasma de coelho. A bactéria em questão é inoculada num tubo com plasma de coelho. Se o plasma coagular a espécie é S. aureus, se não coagular deixar mais 20hs, totalizando 24hs e verificar novamente.
Coagulase (prova bioquímica): enzima presente em todos os S. aureus.
Coagulase livre (prova em tubo): ação semelhante aprotrombina fazendo a conversão de fibrinogênio em fibrina.
Coagulase ligada (prova em lâmina): resultado rápido, faz-se uma suspensão bacteriana.
A diferença entre Livre e Ligada vai depender da fase em que vai estar a bactéria.
Coagulase + através da coagulação
Coagulase– não aglutina, faz-se controle só com a solução.
Mecanismos de Patogenicidade
Exotoxinas
Hemolisina: desenvolve hemólise total ou parcial.
Leucocidinas: agregação dos leucócitos.
Esfoliativas A e B: comprometimento da pele (síndrome da pele escaldada 5-10% S. aureus).
Enterotoxinas A e E: intoxicação alimentar.
TSST-I (enterotoxinas TSST, toxina esfoliativa): ativam todo o sistema imunológico, comprometendo vários tecidos, paciente pode evoluir para septicemia.
Enzimas
Catalase: protege da ação da água oxigenda. Peróxido de H é um mecanismo de defesa do nosso organismo, só que bactérias burlam este mecanismo, produzindo a enzima catalase, que vai degradar o peróxido de H.
Coagulase: presente no S. aureus e vai induzir a coagulação de sangue, convertendo fibrinogênio em fibrina, a coagulação que vai formar, vai ficar envolto da bactéria, formando uma barreira ao redor da bactéria impedindo a fagocitose.
Hialuronidase: útil para manter o tecido da matriz extracelular.
Fibrinolisina: defesa ao redor da bactéria, conseguindo romper as células de defesa.
Lipases: importante na invasão, degradam a parede celular.
DNAse: destrói o DNA, comprometem o DNA das nossas células.
Β-Lactamases: para detectar este tipo de bactéria é com a biologia molecular, Tb pode testar com placas de antibiograma. Penicilina tem estrutura β-lactâmica.
Estrutura: cápsula (antifagocitária), Ácido teicóico (fixação da bactéria em qualquer célula), Parede celular – Peptideoglicana (rigidez a bactéria, ativa o sist.. complemento, IL1 libera citocinas), Proteina A (com a cápsula impedem a fagocitose).
Fatores de virulência: os fatores produzidos pelo S. aureus não são expressados a toda hora, são dependentes da fase de crescimento da bactéria.
StaphylococcusCoagulase negativa: produção de Ag 5l, adesão ao epitélio vesical, produção de slime é como um filme entorno da bactéria, ajuda na adesão, inibe a ação de alguns antimicrobianos.
Staphylococcusepidermidis: segunda espécie mais importante do gênero S., faz parte da flora normal da pele e da mucosa, é uma espécie bem menos virulenta que o S. aureus, não apresentam produção de coagulase,esta espécie tem muitos fatores de adesão e forma muito biofilme, sendo perigosa para pacientes que fazem uso de material invasivo de plástico (cateter, próteses, stents, etc.).
Métodos para identificação: Prova da Catalase (feita com água oxigenada, para diferenciação de Staphylo e Strepto), Bacitracina (Staphylo – resistente e Micrococcus – sensível).
Streptococcussp: aos pares ou em cadeias, anaeróbios facultativas, fermentam CHO, não esporulados, cápsulas, oxidase e catalase negativa.
Streptococcuspyogenes: capsulado, parede celular, memb. Celular (Ag de reação cruzada com os nossos tecidos).
Fatores de Virulência: H lipoteicóico (ligação ao tecido do hospedeiro), cápsula (ação anti-fagocitária), Peptideoglicana (ação pró-inflamatória), Proteina M (ação anti-fagocitária, degrada C3b), Proteína F (ligação ao tecido hospedeiro), Produtos extra-celulares (exotoxinas pirogênicas), Lisina O (provoca lise de hemácias, leucócitos e plaquetas), estreptolisina S (streptoquinase, provoca lise de coágulos), DNAse (fluidifica o pus).
Streptococcusagalactie: colonizam o trato genito-urinário, o fator de virulência é a cápsula. Fatores de risco (diabetes, câncer, alcoolismo), em grávidas pode causar infecção urinária, amnionite, endometrite. Maior risco nas 34 semanas, é mais avançada pq pode ocorrer algum rompimento de memb.
Formas de Infecção: Precoce (manifesta-se nas primeiras semanas de vida, bacteremia com pneumonia e meningite, fonte de infecção é a microbiota vaginal da mãe), Tardia (manifesta entre 1 semana e 3 meses, fonte de infecção é a microbiota do trato respiratório superior das pessoas que cuidam da criança).
Streptococcuspneumoniae: comumente encontrada no licor, α-hemolítico não grupável (hemólise parcial).
Características estruturais e de virulência: cápsula polissacarídica (ação antifagocitária), não classificados conforme Lancefield. Principal agente causador de infecções respiratórias, otites, sinusites, pneumonias. Pneumolisina (atua formando poros na memb. Das células do hospedeiro, destrói células ciliadas), Proteína C de superfície (ligação as cel. Epiteliais, invasão da mucosa), Proteína A de superfície (impede ligação de c3, retardando a fagocitose), IgA 1 protease (evita ação protetora do AC presente na mucosa), Hialuronidase (quebra H hialurônico presente no tecido conjuntivo).
Streptococcus do grupo Viridans: fazem parte da microbiota da cavidade oral, TGI e urinário. São patógenos oportunistas, podendo causar uma variedade de doenças. Destacam-se a endocardite e a cárie dentária. S. mutans destaca-se como iniciador da cárie dentária. Identificação (prova da catalase oculta para Streptococcus Gram -, da orientação de formato, tamanho da colônia.
Testes bioquímicos: CAMP (age como sinergismo com a β-lisina do Staphylococcus aumentando a hemólise, após incubação, no teste + aparece uma zona de hemólise completa, faz-se apenas 1 estria central com S. aureus e 4 outras bactérias para avaliar o sinergismo), Bile esculina (escurecimento do meio indica hidrólise da esculina, incubação deve durar 48hs, tubo negro para +), Crescimento em NaCl 6,5% (turvação ou mudança de cor, indicando crescimento, incubação deve durar 72hs, prova + turbidez).
Enterococcus: catalase -, gram +, são resistentes a variação de temperatura 10 – 45C0, pode afetar o sist.. urinário, infecção não tratada a tempo pode causar infecções bastante grave, pode não responder ao tto com os antibióticos (Vancomicina pode ñ funcionar). Transmissão por via oral, fecal, fluido corpóreo, superfícies contaminadas, Pop. De Risco são os pacientes críticos.
Enterobactérias: Gram -, fermentadores de glicose, anaeróbicos facultativos, reduzem nitrato e nitrito, oxidase -, catalase +, principal causa de infecções intestinais, infecções hospitalares 70 a 80% ITU, 50% septicemias.
Característica: polissacarídeos O e lipídios A são Ag utilazados para identificação. Polissacarídeo O encontrados em cada gênero, reações cruzadas. Ag K capsulares, termolábeis, interferência na detecção do Ag O. Ag H flagelares, termolábeis.
Fatores de Virulência: Ag K (bacteremia e sepse), Toxinas (endotoxinas – lipídio A e peptideoglicana, produção de citocinas, ativação do complemento, leucocitose na infecção de fase aguda, trombocitopenia, CIVD (coagulação intravascular) febre e choque), Cápsula (inibe a fagocitose), Captação de fatores de crescimento ( ferro (enterobactina, compete principalmente com a transferrina), Hemolisinas (lisar hemácias para captar o ferro para se multiplicar).
Características da colônias: capacidade de fermentar lactose (Escherichia, Klebsiella, Enterobacter, Citrobacter, Serratia coloração alaranjada).
Diagnóstico Laboratorial: exame direto (gram -), exame cultural (crescimento MacConkey).
Provas Bioquimicas: TSI, Rugai, LMI(lisina, motilidade, indol), MIO (motilidade, indol, ornitina), SIM (H2S, motilidade, indol).
TSI (meio sólido, permite a distinção de Enterobactéria e não fermentadores, lactose primeira leitura, fermentação de glicose e lactose se ácida +, se básica -)
Glicose (vermelha) e Lactose (vermelha) BGN não fermentadora
Glicose (amarela) e Lactose (vermelha) glicose + e lactose –
Glicose (amarela) e Lactose (amarela) glicose + e Lactose +
Glicose (preta) = H2S
Rugai: + (desenvolvimento de cor verde no ápice do tubo)
	- (mantem-se a cor original do meio)
Produção de Gás a partir da Glicose: + ( desenvolvimento de bolhas com intensidade variável no interior do meio). 
Produção de gás sulfídrico (H2S): + (cor negra de intensidade variável no fundo do tubo). – (o meio mantém coloração original).
Fermentação de Glicose: + (cor amarela no fundo do tubo). – (fundo do tubo mantém cor original).
Rugai modificado: faz leitura de sacarose e lisina.
Lisina: somente para BGN fermentadores, só ocorre em pH ácido.
SIM: meio sólido, observação da motilidade, crescimento da bactéria fora do local da semeadura.
MIO: semear por picada e inocular por 24hs a 35C0. Motilidade (crescimento além da picada +) , produção de indol (3 a 4 gts de reativo de Kovacs na superfície do meio, anel vermelho + para E. Coli), ornitina descarboxilase (aumenta o pH – roxo para Enterobacter).
Indicadores de pH
Vermelho neutro: pH alcalino(incolor), pH neutro(incolor), pH ácido(vermelho/rosa)
Azul de bromotinol: pH alcalino(azul), pH neutro(verde), pH ácido(amarelo)
Vermelho de fenol: pH alcalino(vermelho), pH neutro(vermelho), pH ácido(amarelo)
Púrpura de Bromocresol: pH alcalino(púrpura), pHneutro(púrpura), pH ácido(amarelo)
Uréia: o indicador de pH é o vermelho de fenol que em meio alcalino torna-se pink.
Vermelho de Metila: teste que avalia se as bactérias que fermentam a glicose pela via ácida, faz com que o pH do meio fique abaixo de 4,4. Abaixo de 4,4 é vermelho de metila, acima de 6 é amarelo.
VP: bactérias que fermentam a glicose, produzindo acetoína, butilenoglicol e H, quando add KOH e na presença de O2 produz anel vermelho.
Enterobactérias VP +: Enterobacter, Klebsiella, Seratia. 
VP - :maioria das espécies de outros gêneros, Salmonella, Shigella, E. coli, Proteus.
Ramnose: + (coloração amarela com turvação do meio). – (coloração original e com crescimento).
Bacilos Gram – não fermentadores
Pseudomonas: mais frequentes P. aeruginosa, P. fluorecens, P. putida.
P. aeruginosa: identificação por causa do odor adocicado e cor esverdeada marca texto. BGN móvel, aeróbio obrigatório, T0 variável 10-44C/2-42C, colônias lisas e redondas, em ágar sangue algumas cepas vão produzir hemólise, tem grande capacidade de adaptação, prevalência em hospitais, colonizando desde pias, alimentos até equipamentos.
Fatores de Virulência:cápsula de polissacarídeo, adesão as superfícies epiteliais, proteção contra fagocitose, inibe o sist.. imunológico. Formação de biofilme inibe o que chegar a bactéria e destruindo-o. Adesinas que permitem a aderência. Lipopolissacarideos, lipídio O e A, causa choque e CND (leva a um processo de formação de coágulos e trombos danificando células e tecidos, levando a um quadro de falênciade órgãos), afeta tb a cascata de coagulação, a exotoxina A inibe a síntese protéica, contribui para a Dermatonecrose, lesão de córnea e aumenta dano pulmonar. A exoenzima S e T facilitam a disseminação e invasão bacteriana. Fosfolipase C destroem a memb..citoplasmática e surfactante pulmonar. Elastases, degradam elastina, imunoglobulinas eliminando atividade dos neutrófilos. Leucocidina inibe a função dos neutrófilos. Piocianina impede o crescimento de outras bactérias, elimina atividade ciliar respiratória, danos oxidativos ao tecido pulmonar, altera o DNA, estimula liberação de IL8, atração de mais leucócitos, aumenta a resposta inflamatória, alta resistência a antimicrobianos. B-lactamases enzimas que degradam B-lactâmicos, cefolosporinas, penicilinas.
Gênero Acinetobacter: aeróbicos, forma de cocobacilos, coccos, bacilos, imóveis, oxidase -, transmissão por contato direto ou indireto, e por ar. Transmissão cruzada, naturalmente resistentes (intrínseca).
Gênero Burkholdela: B. cepacia oxidase -, B. pseudomallei, elas tem a capacidade de sobreviver em ambientes aquosos.
B.cepacia: oxidase -, TC025 a 30, 3 a 4 dias tornam-se culturas inviáveis, utilizam vários carboidratos, fonte de C para a produção de energia, apresenta baixa virulência, baixa mortalidade.
B.pseudomallie: oxidase +, acomete o sist...respiratório, adquirida pela inalação direta ou contato com H2O contaminada, colônias com odor de “terra molhada”, colônias de cor creme que tendem a escurecer após 48hs de inoculação.
Stenotrophomonas
S.maltrophilia: oxidase -, associada a infecções nosocomiais, bacteremia, endocardite, pneumonia. Colônias cor lavanda-esverdeada ou cinza, geralmente sensível a Sulfametoxazol e H clavulônico, resistentes a Cefalosporinas, Aminoglicosídeos, Imipenem, Quinolonas.
Testes de Sensibilidade Aos Antimicrobianos
Avaliação quantitativa
Macrodiluição:8 ou mais concentrações do agente antimicrobiano são preparados, volume final de 1 a 2mL por tubo. Os tubos contendo antimicrobianos são inoculados com susp. Bacteriana padronizada, incubação de 16 a 20hs a 35C0, o tubo escolhido vai ser aquele que teve a [] inibitória mínima (MIC), é o tubo que não tem turbidez, parou o crescimento bacteriano, mas poderá haver crescimento na placa. A leitura dos tubos pode ser feita pela turbidez (espectofotômetro). Vantagem – vai nos dar os valores reias de MIC. Desvantagens – tempo, espaço, custo, ñ vedar bem os tubos ou contaminá-los.
Microdiluição: utiliza-se placas plásticas estéreis com 96 poços em forma de U, nestas placas é colocado um n0 variável de antimicrobianos, em torno de 12 drogas, e são colocadas em distintas [], fundo branco caracteriza o crescimento, tb pode-se usar um corante para mais fácil identificação.
Diluição em Ágar: 6 a 12 placas para avaliar a sensibilidade de um antimicrobiano. As amostras bacterianas são inoculadas sobre a superfície do ágar, e depois são incubadas de 12 a 20hs a 35C0, após este período o MIC é determinado com a [] que previne o crescimento macroscópico bacteriano.
Métodos Automatizados: VITEK, DADE, AUTOSCAN. VITEK – desvantagem: custo, antibióticos padrão que vai ser liberado para teste, muitos aparelhos ñ se consegue ajustar o tipo de antibiótico.
E test: com auxílo de swab, a amostra é semeada sobre a superfície do ágar, após 15min as fitas de Etest são dispensadas sobre o ágar, deve-se aplicar no máximo 5 fitas, após o período de incubação o MIC é lida como o ponto de intersecção entre a fita e a zona de inibição do crescimento do MO.
Método Qualitativo
Disco difusão em ágar: + simples e confiável, tb conhecida como Kirby-Bauer. 
Vantagem: fácil execução, grande utilização, escolha flexível dos antibióticos, custo operacional menor.
Preparação do inóculo bacteriano: colônia isolada, a susp. Bacteriana é preparada com H2O, sol. Salina ou caldo de enriquecimento, deixar de 2 a 4hs, a padronização do inóculo é até 0,5 Markfaier. Semear na placa nas 3 direções e tb nas bordas, fazer a semeadura bem justa, o meio tem que ficar bem tapado, deixar a placa em repouso antes de colocar os discos de antibiótico, onde colocar os discos deixar, fixar o disco e ñ afundá-lo. Pode haver erro no meio tb, que podem alterar o pH do msmo.
A interpretação do antibiograma se dá por Sensível, Intermediário e Resistente.
PQ fazer o TSA? Isolado requer terapia antimicrobiana, cuja susceptibilidade ñ é predativa, capaz de exibir resistência, permite individualizar padrões de resistência.
O laboratório de microbiologia fornece informações: presença/ausência de MO, teste de sensibilidade aos antimicrobianos, auxilia na terapêutica adequada ao paciente.
O TESTE DE SENSIBILIDADE SEGUE PADRONIZAÇÃO (CLSI) PARA GARANTIA DE RESULTADOS
CLSI: recomendações na escolha do antimicrobiano, padronização das técnicas, critérios para interpretação de resultados, parâmetros para o controle de qualidade do teste (documentos padronizado dos halos, junto c/ os discos de antibióticos vem um em cor azul que deve manter-se na msma cor, se mudar p/ rosa é pq houve uma exposição dos discos à umidade ou a mudanças de temperatura, pode haver erro na incubação do meio). A escolha dos discos vai depender se é âmbito hospitalar ou meio comunitário.
Grupo A: 1a escolha, teste e REPORTE
Grupo B: 2aescolha, teste e CONSIDERE
Grupo C: 3a escolha, teste sob INDICAÇÃO (só liberar se houver justificativa clínica)
Grupo U: teste em URINA
Resistência a antimicrobianos: destruição ou inativação ao antiomicrobiano, prevenção da penetração no sítio alvo dentro da bactéria, alteração dos sítios alvos das drogas, bomba de efluxo. Resistência Intrínseca (é a natural da bactéria), Resistência Extrínseca (é adquirida pela bactéria). Existem algumas situações em que devemos ter cuidado no momento da liberação do laudo. Essas situações são refletidas, na maioria das vezes, devido à ineficiência in vivo do agente antimicrobiano em atuar sobre a bactéria, clinicamente esse agente ñ é eficaz contra aquela bactéria, msmo ela apresentando resultado de sensibilidade no teste in vitro. Por essa razão esses resultados devem ser reportados ao médico como resistentes, a evitar que certos antimicrobianos sejam utilizados inadequadamente para o tto. As bactérias sensíveis são mortas e as mutantes resistentes são capazes de crescer na presença do antimicrobiano.
Transmissão: através de mutações (gerações), através de genes plasmidiais (pilus), mesma espécie, gêneros e espécies diferentes.
Uso extensivo e errôneo de antimicrobianos: antimicrobianos de ultima geração (ñ necessários), prescrição médica ñ necessária, uso de antimicrobianos em gripes virais, mídia da indústria farmacêutica.
Dificuldade do paciente a seguir o tto: alto custo, paciente ñ adere a ttos longos, melhora dos sintomas o paciente para o tto.

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