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DIREITO DO TRABALHO I - CCJ0024 Título SEMANA 5 Descrição CASO CONCRETO: 1- Em 2010, Platão foi contratado pelo Município do Belo Horizonte para prestar serviços internos ligados à administração pública. Em meados de 2016, por meio de uma ação civil pública intentada pelo Ministério Público, a administração pública teve que romper com os serviços prestados por todos aqueles que não ingressaram em seus quadros por concurso público. Platão, indignado, procurou um advogado e entrou com uma Reclamação Trabalhista, pleiteando o reconhecimento do vínculo com o Município de Belo Horizonte e o consequente pagamento das verbas decorrente deste vínculo. Diante do caso apresentado, responda justificadamente: a) Platão terá êxito na Reclamação Trabalhista no que concerne ao reconhecimento do vínculo empregatício? Justifique indicando a posição jurisprudencial sobre a matéria. RESPOSTA: Não para validade do contrato de trabalho perante a Administração Pública direta, indireta, autárquica e funcional exige-se aprovação em concurso público na forma do art. 37, II CRFB/88. Trata-se de requisito de validade do contrato, logo sem o concurso público o contrato é nulo. b) Platão faz jus ao pagamento de alguma parcela em decorrência da prestação de serviços acima referida? RESPOSTA: Sim. Platão tem direito ao pagamento da contraprestação pactuada, respeitando o valor da hora, do salário mínimo e os referentes aos depósitos do FGTS na forma do art. 19-A da Lei 8.036/90e súmula 363 TST. Questão objetiva: 1- Assinale a opção correta. De acordo com a teoria das nulidades no direito do trabalho, contrato de trabalho firmado com menor de 12 anos de idade: a) É nulo de pleno direito, não surtindo qualquer efeito jurídico; b) Não é nulo, considerando-se que o menor não possui capacidade para a prática de atos da vida civil e, consequentemente, o ato de vontade que e dele emana, sem representação ou assistência, é somente anulável; c) É válido, desde que firmado com a representação de seus pais; d) É absolutamente nulo, por falta de capacidade contratual, mas devendo o menor, segundo jurisprudência do TST, ser indenizado ao menos com o pagamento de salários, uma vez que a força de trabalho já foi desprendida, não havendo como restituir-se os sujeitos ao status quo ante.
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