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Assista os dois documentários: 
Quando sinto que já sei: https://www.youtube.com/watch?v=HX6P6P3x1Qg
Escolarizando o mundo: https://www.youtube.com/watch?v=6t_HN95-Urs
Trechos dos filmes:
“As culturas tradicionais são como ecossistemas, formam uma rede complexa de relações entre pessoas e o local em que vivem, e as mudanças repentinas, como aquelas introduzidas pelo modelo ocidental e atual de escolarização, têm colocado em risco e provocado a extinção de culturas ricas e adaptadas, em um processo que é fruto de nossa “miopia cultural”. Pensar que apenas a forma tradicional de criar e educar as crianças por meio da escolarização é a única legítima é uma arrogância e um dos piores mitos alimentados pela sociedade ocidental”. (Wade Davis).- do filme: Escolarizando o mundo
“Praticamente um mesmo currículo é empregado na escola em todo o mundo, com a finalidade de treinar pessoas para empregos escassos em uma cultura urbana e de consumo, e a escolarização ocidental é a principal responsável por introduzir a monocultura humana ao redor do planeta, por meio desse modelo de escolarização, estamos colocando em risco a diversidade de culturas e a diversidade de indivíduos únicos”. (Helena Norberg-Hodge)- do filme: Escolarizando o mundo
“As escolas democráticas, de modo geral defendem o professor como mediador, não como distribuidor de conhecimento, e é nessa relação entre docente e aluno que acontece a educação”. Raul Perez- do filme: Quando sinto que já sei
O vídeo questiona o atual momento da educação no Brasil: carteiras enfileiradas, aulas de 50 minutos, provas, sinal de fábrica para indicar o intervalo, grades curriculares, conhecimento dividido em diferentes caixas. “O projeto surgiu da nossa percepção de que valores importantes da formação humana estão sendo deixados fora da sala de aula. Decidimos explorar novas maneiras de aprender que estão surgindo e se consolidando pelo Brasil, baseadas na participação e na autonomia de cada pequeno ser humano”. (equipe de direção) do filme: Quando sinto que já sei
O filme “Escolarizando o mundo” traz como tema a escola tradicional e seu papel de controle social (disciplinarização, manutenção da ordem, padronização etc). O filme “Quando sinto que já sei” nos mostra exemplos de escolas com uma perspectiva de educação democrática, de acordo com a especificidade e realidade de cada uma, evidenciando que há formas de modificar a estrutura e a dinâmica escolar tradicional.
Com base nos dois filmes assistidos, considerando suas contradições, contribuições, discussões, reflexões e perspectivas educacionais apresentadas, reflita sobre as seguintes questões:
Apresente suas reflexões contemplando as questões acima sob a forma que desejar: portfólio, dissertação, poesia, cartaz, desenho, entre outras.
Ambos documentários são muito tocantes e muito críticos. Assisti primeiramente o Quando sinto que já sei e fiquei com a sensação do quão possível é termos uma escola diferente, mais humanizada, mais respeitosa do tempo de cada um, das diferentes culturas e com a imagem de que a escola pode sim ser um lugar de aprendizado não só de aspectos cognitivos, mas de aspectos espirituais, de companheirismo, respeito, que a escola pode ser um lugar onde o seu frequentador se sinta feliz e aja de forma ativa em seu processo com um professor como um guia neste caminho.
Para mim a escola tem a função que é demonstrada nos exemplos de escolas democráticas, ou seja, a função de ensinar a pensar, a questionar, a enxergar as diversas possibilidades, ensinar cultura e diversas coisas que são aprendidas nas relações entre dois ou mais sujeitos. Entretanto o que vemos no documentário escolarizando o mundo e o que percebo ao relembrar minha passagem pela escola até o ensino médio, não é bem isso que acontece. O que ocorre é que entramos na escola para prestar um vestibular, entramos na escola para que nossos pais possam trabalhar, entramos na escola para decorarmos coisas que não são aplicáveis em nosso cotidiano, entramos na escola por ser algo que nos ensinaram que é a única saída, entramos porque a escola já é uma grande indústria e movimenta o dinheiro, entramos na escola para aprendermos sobre outros países e muitas vezes que o nosso país não é tão bom quanto, a melhor escola é aquela que nos exige menos questionamentos, a que da conteúdos mais mastigados para que possamos nos sair melhor nas provas de marcar x que nos auxiliarão a entrar em um ensino superior gratuito. Penso também, nas dificuldades de se efetivar escolas como as mostradas no documentário quando sinto que já sei. A partir da discussão realizada em sala, percebi cenas que demonstravam falhas dessas escolas, mas mesmo assim considero o tentar fazer algo diferente melhor que qualquer uma das escolas demonstradas no documentário escolarizando o mundo. Eu sei da dificuldade que é estar em uma sala de aula com 40 alunos e querer promover algo diferente como é mostrado no quando sinto que já sei, imagino que essa superlotação das salas de aula já demonstram grande parte do que a escola tem significado para a sociedade e seus valores e também a desmotivação que isso gera nos profissionais envolvidos.
Percebemos que as duas perspectivas mostradas nos documentários são bem distintas. A mostrada em quando sinto que já sei, é democrática, busca formar seres transformadores de suas realidades, cidadãos ativos, críticos de suas realidades, que saibam resolver seus conflitos de maneira mais assertiva. Já o modelo apresentado em escolarizando o mundo é o tradicional, o que mais se apresenta em nossa realidade, é um modelo voltado para a domesticação, que forma os estudantes para um mercado de trabalho e não como seres que vivem em relação, é um modelo que visa a manutenção do sistema capitalista, que visa constituir seres passivos, não-questionadores da realidade em que vivem, que mantem a desigualdade devido ao preço altíssimo que se deve pagar para conseguir tal conhecimento, para conseguir os diplomas. 
Acredito que o profissional de psicologia pode auxiliar a pensar novas possibilidades dentro das escolas, a pensar novos jeitos de se estar na escola, novos jeitos das diversas relações que acontecem ali. Acredito que as mudanças devem acontecer aos poucos, por meio de micromudanças, mudanças do dia-a-dia. Acredito que o profissional de psicologia pode pensar junto com os outros profissionais da educação e encontrar novos meios, novas formas de enxergar a educação, a escola e sua função. 
Quando sinto que já sei (anotações ao assistir ao doc)
A educação deve ir muito além da sala de aula. As escolas prezam pelo ensino da cognição, e as outras dimensões?
Professor como facilitador para que o aluno obtenha o conhecimento e não o detento do conhecimento.
O professor ali não prepara aula, ele é um provocador, ele provoca ação.
É importante trazer o cotidiano para o processo formal de educação, estimular a criatividade para resolver problemas do cotidiano para atuar na escola.
Escola colorida, sem grades, sem sinal de fábrica.
Recriar o processo educacional aproveitando a força que nossa cultura tem, aproveitando nossas potências.
Aprender a ser e a conviver, a lidar com os problemas em equipe, os alunos são capazes de resolver alguns problemas entre eles mesmo.
Não é aprender a medir carências e sim fortalezas.
Valoriza a conquista de cada um, as vezes a criança não consegue ir ate onde o outro foi, mas ate onde ela foi já é muito bom!
Quando acontece a troca a gente encanta e fica encantado e ai acontece a troca da educação.
Está tudo centrado na relação.

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