Buscar

PROJETO FINAL (PI)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS
CURSO DE PSICOLOGIA
EMILIANE ARAÚJO
INCLUSÃO E ACOMPANHAMENTO FAMILIAR NO ÂMBITO ESCOLAR
CURSO DE PSICOLOGIA – UNILESTE
CORONEL FABRICIANO – MG
1º / 2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS
CURSO DE PSICOLOGIA
INCLUSÃO E ACOMPANHAMENTO FAMILIAR NO ÂMBITO ESCOLAR
Projeto apresentado ao curso de Psicologia do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais, como requisito parcial à obtenção aprovação disciplina Psicologia Educacional Escolar, e Psicopatologia Geral II. 
Área de concentração: Psicologia Escolar e Educacional
Orientador (a): Prof. Stella Maris Bretas Souza.
CORONEL FABRICIANO – MG
1º / 2019
Sumário
1 – INTRODUÇÃO	4
1.1.1 OBJETIVOS	5
1.1.1 Objetivo geral	5
1.1.2 Objetivos específicos	6
2 Contextualização e Caracterização da Instituição ....................................................6
2.2.1 Histórico da Instituição .......................................................................................8
2.2.2 Considerações sobre a estrutura organizacional da instituição..........................8
2.2.3 Considerações sobre a rotina semanal do espaço educativo (creche, educação infantil, dentre outros.................................................................................;..................8
2.2.4 - Espaçadores formadores de aprendizagens.....................................................8
2.2.5 - Análise da Proposta Pedagogica......................................................................9
2.2.6 - Perfil da Turma..................................................................................................9
3- Observação em sala de aula..................................................................................10
3.1 - Entrevista com professor....................................................................................13
4-	Revisão de Literatura	14
5-	Metologia	18
6- Resultado e discussão...........................................................................................19
7- Conclusão..............................................................................................................20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	22
APÊNDICE A	25
ANEXO A	26
1 – INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo trabalhar as questões de inclusão e acompanhamento da família no âmbito escolar. O assunto foi escolhido através do Projeto Integrador do 1º semestre de 2019, com o tema de Práticas Educativas em Psicologia. O acompanhamento da família na educação de seus filhos é de extrema importância, cabe aos educadores darem o primeiro passo para que a parceria entre a escola e a família tenha um crescimento positivo e eficaz no desenvolvimento e aprendizagem das crianças.
O papel dos pais é sempre estimular o comportamento assertivo com os filhos, incentivando a aprendizagem na educação básica, preparando-os para a vida. E diante isso a escola é um complemento a esse ensino de acordo com a aprendizagem e desenvolvimento.
A família é o primeiro contato de relação social que a criança possui nos primeiros anos de sua vida, onde é formado ambiente de crescimento e desenvolvimento, as crianças que possuem alguma deficiência requerem uma atenção e cuidados específicos. Então o desenvolvimento das crianças se dá, principalmente através das relações de afetividade que a família estabelece.
A educação inclusiva e a educação especial, têm trabalhado juntas no processo de inserir pessoas com necessidades especiais educativas na rede de ensino regular. Uma refere-se na modalidade de ensino e a outra no atendimento especializado ofertado para pessoas com necessidades especiais.
“Entende-se por educação especial, para os efeitos desta lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. ” (BRASIL, 1996, s/p).
O paradigma educacional denominada inclusão vem se consolidado desde os anos finais do séc. XX, alicerçado nas proposições expressas em dois eventos mundiais importantes que culminaram em duas declarações: Declaração Mundial de Educação para Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994). (DALL’ACQUA e VITALIANO, 2010, p. 25).
O psicólogo escolar precisa criar um espaço para escutar as demandas da escola e pensar em maneiras de lidar com as situações cotidianas. A atuação do psicólogo escolar se dá através de um olhar preventivo, observação e a análise cotidiana (MARINHO E ALMEIDA,
2010).
O acesso à escola é não só um direito como uma necessidade social. E quando a escola se torna um espaço para todos, problemas de saúde mental se tornam também uma questão escolar. A inclusão social é um processo muito importante na aprendizagem do indivíduo, pois permite muitas descobertas em relação da sua capacidade de comunicação, sobre seu desenvolvimento afetivo e social, mas ainda existem tabus a serem desconstruídos em relação a inclusão social.
O presente trabalho tem como objetivo conscientizar os alunos a compreender e respeitar as dificuldades que os colegas portadores de necessidades especiais possuem, possibilitando aos alunos vivenciarem diferentes formas de comunicação, além de conscientizar os pais da importância do acompanhamento no desenvolvimento da criança no âmbito escolar.
O trabalho apresentado é uma pesquisa de campo e descritiva sobre uma amostra de alunos do 5º ano, na EEPCM, localizada em Coronel Fabriciano. A amostra é referente à 16 alunos, tendo eles entre 09 a 10 a idade. Os dados foram coletados através de observações em sala de aula e entrevistas. Após análise dos dados, foi construído um projeto de intervenção focado na Inclusão. À partir daí foram elaboradas duas práticas na escola: uma primeira, que consistia numa dinâmica com as crianças trabalhando a inclusão, respeito e confiança e as diferenças. A outra prática, seria também uma dinâmica que iria ser realizada era a roda de conversa com os pais, para trabalhar a importância do acompanhamento de seu filho no âmbito escolar, além de fortalecer o vínculo afetivo entre a família. Porém nenhum pai compareceu na reunião. Outra tentativa será feita.
1.1 – OBJETIVOS
1.1.1 – Objetivo geral
· Identificar como a inclusão e acompanhamento familiar influenciam no desenvolvimento da criança.
1.1.2 – Objetivos específicos
· Identificar como a exclusão escolar podem afetar a vida da criança.
· Possibilitar aos alunos a valorização às diferenças na construção de conhecimentos vivenciando diferentes de formas de comunicação;
· Orientar os pais e/ou responsáveis da importância de sua presença no acompanhamento e no desenvolvimento da aprendizagem de seus filhos, bem como a criação do laço afetivo.
2- Contextualização e caracterização da Instituição: 
2.2.1- Histórico da Instituição
De acordo com o Regimento Escolar (2016); a Escola Estadual Celina Machado, começou a funcionar em 1967, em uma casa de alvenaria, com três cômodos, sendo primeiramente municipal. Suas primeiras professoras foram: Maria das Dores Figueiredo, Stella Maris Pereira e Luzia Ribeiro Matos.
Grandes dificuldades foram enfrentadas nessa 1ª fase. A escola se localizava em uma região de futuro e a tendência era crescer. O diretor da U.T; antiga Universidade do Trabalho, Pe. Jose Maria de Man, com sua ampla visão, viu que a escola deveria passar a ser estadual, pois se localizava em município pobre, um “município dormitório”, haja vista a localização entre duas Usinas Siderúrgicas cuja renda de imposto era paga em Timóteo e Ipatinga.
Junto com a comunidade, Pe. Jose Maria de Man trabalhou então para que a escola passasse de Municipal para Estadual.
Em 17 de fevereiro de 1968 foi instalada a “Escola Primaria do 1º Caladinho”, oficializada pelo Decreto do Governo Estadual de Minas Gerais de nº 12.314, publicada no MG em 26/12/69, pela Lei nº 2.610 de 08/01/62 – Art. 19, tendo como diretora a senhora Alcina Teixeira Lacerda.
Com o crescimento do número de alunos, Pe. Jose Maria de Man abre as portasda Universidade do Trabalho para a escola funcionar. Com uma clientela muito pobre, uma cantina de tabua, adquirida com muita dificuldade, foi construída para confecção da merenda escolar.
Em 1972 assume a direção a Senhora Neide Tomaz Teixeira. A escola crescia dia a dia, e os problemas iam aumentando devido ao grande número de alunos. Já era tempo de um prédio próprio, pois a escola necessitava de extensão de série. Em 1981, ainda funcionando em dois turnos, é criada a 5ª serie.
Depois de muita luta e muitas viagens a Belo Horizonte é aprovado o projeto de construção do prédio, cuja pedra fundamental foi lançada em 29 de setembro de 1980, em área cedida pela Prefeitura Municipal de Coronel Fabriciano, com a presença da comunidade, alunos, pais e todos os funcionários da escola. O acontecimento foi festejado com fogos e muita música, graças aos esforços, luta e interesse da diretora Neide Tomaz Teixeira.
Começa a realização de um grande sonho, a construção do prédio escolar.
Em fevereiro de 1982, a escola começa a funcionar com três turnos em 14 salas de aulas, no prédio próprio. No dia 1º de outubro de 1982 é oficialmente inaugurada com a presença do então Governador Francelino Pereira, realizando o sonho do funcionamento em sede própria.
A implantação da 5ª a 8ª série foi progressiva, tendo sido autorizada pela Secretaria de Estado da Educação, através das Resoluções: 5ª série – Res 3810 de 27/02/81; 6ª série – Res 4264 de 12/03/82, 7ª série – Res 4499 de 29/01/83, 8ª série – Res 4911 de 10/02/84.
Em maio de 1983, a Professora Rosemary Barros Anacleto assume a direção da Escola, exercendo seu trabalho com entusiasmo e competência até dezembro de 1991. Em 1984, a diretora Rosemary consegue junto a S.E.E a ampliação do prédio, que passa de 14 para 16 salas de aula.
Em 1991, o governo de Minas Gerais atende a uma antiga reivindicação do Magistério, democratizando as escolas através de realização de concurso e eleição direta para diretor. No dia 13/12/91 a Senhora Mariângela Drumond assume a direção, permanecendo no cargo por três mandatos consecutivos, afastando-se da direção em 11/01/2000. A partir de 12 de janeiro de 2000 tomou posse como diretora a Senhora Jussara Alves Pires Rodrigues, permanecendo no cargo por dois mandatos consecutivos. No dia 03 de junho de 2007, a senhora Mariângela Drumond retorna à direção, sendo reeleita em junho de 2011.
O atual nome que hoje a escola possui foi a realização do desejo de pais, alunos e professores, pois a professora Celina Machado fez parte do quadro de funcionários desta escola até 25 de junho de 1977, quando sofreu o mais trágico acidente na Br-381, tendo morte instantânea.
· Caracterização:
Atualmente a escola possui 20 salas de aula, uma biblioteca, uma quadra de esportes, uma sala pedagógica com brinquedos, livros e computadores, na qual pode ser usada na aula de informática e artes. Uma cantina. Contém banheiros femininos e masculinos nos dois pavimentos da escola, 
Sendo composta por uma equipe de 38 professores, duas pedagogas e 572 alunos.
2.2.2- Considerações sobre a estrutura organizacional da instituição.
É dever de todo o corpo docente, técnico e administrativo sujeitar a regime disciplinar, tendo por finalidade assegurar tranquilidade ao ambiente escolar com vistas ao aprimoramento do ensino, a formação do aluno, ao desenvolvimento das atividades, ao entrosamento dos serviços assistentes e a execução dos objetivos propostos.
A administração da Escola Estadual professora Celina Machado é constituída por diretor, vice-diretora e colegiado escolar.
A função do diretor é ser articulador político, pedagógico e administrativo da escola.
Os horários de trabalho do diretor e da vice diretoria serão amplamente divulgados e conhecidos pela comunidade escola.
2.2.3- Considerações sobre a rotina semanal do espaço educativo (creche, educação infantil, dentre outros).
A rotina da escola é bem parecida de todas as escolas, as aulas se iniciam as 13 hrs e termina as 17 hrs, tendo duas aulas de 50 minutos no primeiro horário, intervalo de 15 minutos e logo após isso as duas últimas aulas, quase diariamente é passado atividades extraclasse, somente nas semanas de provas que as professoras evitam passar tarefa para casa. O laboratório de informática no momento não está sendo utilizado por falta de recursos.
2.2.4- Espaços formadores de aprendizagens:
As salas de aula onde se é passado o ensino para as crianças, onde se aprende a ler, escrever, interpretar, somar, subtrair, etc...
A quadra de esportes é a parte da escola mais utilizadas pelas crianças, desde a educação física até o recreio, a escola não tem muitos espaços educativos, como brinquedoteca, tem a biblioteca onde os alunos podem pegar livros emprestados.
2.2.5- Análise da Proposta Pedagógica 
Os serviços pedagógicos têm a finalidade de articular o trabalho pedagógico da escola, coordenando integrando os trabalhos dos docentes, dos alunos e de seus familiares, em torno do processo ensino-aprendizagem.
· Coordenar o planejamento e a implementação do Projeto Pedagógico da Escola, tendo em visto as diretrizes no Projeto Político Pedagógico.
· Participar da elaboração, execução e avaliação do Plano de Desenvolvimento da escola;
· Delinear, com os professores, o Projeto Político Pedagógico;
· Coordenar a elaboração do currículo pleno da Escola, envolvendo a comunidade Escolar;
· Assessorar os Professores da escola na escolha e utilização dos procedimentos e recursos didáticos curriculares;
· Participar da elaboração do calendário escolar;
· Identificar as manifestações culturais características da região e inclui-las no trabalho da escola;
· Realizar a avaliação de desempenho dos professores, identificando as necessidades dos mesmos;
· Realizar a orientação dos alunos, articulando o envolvimento da família no processo educativo;
· Identificar, junto com os professores, as dificuldades de aprendizagem dos alunos;
· Encaminhar as instituições especializadas os alunos com dificuldades que requeiram atendimento terapêutico.
2.2.6- Perfil da turma
A turma observada foi o 4º ano, alunos de 9 a 10 anos, sendo 20 alunos (as), 7 meninas e 13 meninos, segundo a professora não há nenhum repetente, mas observamos que tem uma aluna um pouco mais velha que os demais alunos e com a aprendizagem bem atrasada, os alunos residem na comunidade onde se localiza a escola. Tem também dois alunos especiais, um tem paralisia do lado direito e o cognitivo afetado, e o outro tem déficit de atenção.
Podemos perceber que alguns alunos então com o processo cognitivo atrasado, eles não conseguem acompanhar o que é passado em sala de aula, ficam perdidos quando a professora explica a matéria e não conseguem executar a atividade passada. 
Segundo Piaget (1974) a cognição e o afeto são dois aspectos indissociáveis de uma mesma ação, e ambos seguem a mesma direção no processo de desenvolvimento. A afetividade constitui a energética da ação, ou seja, o interesse e a vontade que funcionam como reguladores da energia a qual impulsiona a conduta, e as estruturas que a criança dispõe para agir correspondem as funções cognitivas. A partir dessa informação, conclui-se que o afeto é de fundamental importância na construção da inteligência, isto é, a afetividade corresponde aos sentimentos, as emoções, aos desejos e aos valores, que dão o suporte às ações.
3- Observação em sala de aula:
· Em relação ao professor:
· Quais são as características pessoais do professor, que lhes chamam a atenção?
É uma professora que consegue impor respeito nos alunos para que eles prestem atenção na aula.
· Como ela trabalha em grupo?
Não presenciamos nenhum trabalho em grupo, mas não parece ter dificuldade em executar tal coisa.
· Como lida/enfrenta situações de conflito?
Sabe contornar a situação e agir com calma e clareza para resolver o problema.
· Planos de aula ou outros planejamentos de ensino:
· Como foi elaborado o plano de aula/ planejamento?
O planejamento é realizado de acordo com os conteúdos trazidos pelos livros de didático, de acordo com o ritmoda turma e com os conteúdos que tem que ser passado para cada serie escolar.
· As metodologias usadas são adequadas aos conteúdos?
Sim, as metodologias usadas estão de acordo com os conteúdos que são passados.
· Quais recursos e procedimentos utilizados? 
São utilizados livros e o quadro para passar os conteúdos para as crianças.
· A professora acionou o conhecimento prévio dos alunos, utilizando-se de exemplos e/ou demonstrações?
Sim, são utilizados exemplos para explicação, principalmente na aula de matemática.
· A aula foi interativa (envolvimento e participação dos alunos) ou apenas expositiva (somente o professor/a fala)?
As aulas são interativas, a professora incentiva os alunos a lerem juntos, a explicarem e responder o que entenderam
· O/A professor/a variou os recursos didáticos?
Não, os recursos são sempre os livros didáticos.
· Foi criativa nas tarefas e/ou atividades propostas?
Bom, não vimos formas diferentes para ser passado o conteúdo para os alunos.
· De modo geral, há correspondência entre o que está previsto no planejamento e o que está realmente sendo desenvolvido em sala?
Sim, há correspondência com o planejamento e a execução, mas vimos que alguns alunos possuem dificuldades para poder aprender o que está sendo ensinado.
· Espaço Físico:
· Como está organizado?
A sala é organizada em fileiras, com o quadro na frente da sala junto da mesa do professor. 
· Mesa do professor: de fácil acesso a todos os alunos ou só para os alunos que sentam à frente.
A mesa é de fácil acesso a todos.
· Há trabalhos de alunos nas paredes?
Não, pois os alunos trocam de sala de acordo com as aulas então não possui trabalhos nas paredes.
· Distribuição dos móveis.
As carteiras ficam em fileiras, um armário onde professor guardar os materiais no final da sala no canto direito, e a mesa do professor no centro da sala na frente próximo ao quadro.
· Durante a aula, o professor fica sentado em sua mesa ou circula pela sala? Como ele acompanha o trabalho do aluno?
A professora explica a matéria, passa a atividade e circula pela sala para ver se os alunos estão fazendo a tarefa, os que tem dificuldade a chama para que ela possa ajuda-los.
· Material utilizado:
As aulas que observamos foi dada pela professora substituta pois a professora não foi, vimos que ela ficou um pouco perdida pois não sabia qual era o planejamento do dia, então ela deu aula de onde as crianças tinham parado no livro.
· Quanto à relação professor/a aluno/a: 
Usa tom amistoso ao falar com os alunos, mas tom firme, quando necessário; aproxima-se do aluno quando é solicitada. Tenta ouvir cada aluno, quando é solicitada e está ocupada pede um minuto e logo após vai ate a criança que a chamou, tenta passar de forma clara as explicações, avisos, tenta ouvir e compreender o que os alunos querem dizer, incentiva a participação dos alunos na escolha e no planejamento de algumas atividades, exercitando sua autonomia e autoconfiança.
· Vocês observam algum aspecto que caracterizaria algum tipo de violência? E como a professora lida com a situação?
Não teve nenhuma situação que de violência.
· Quanto aos alunos da turma:
Os alunos têm um bom relacionamento entre si, eles se ajudam tiram dúvidas um dos outros, participam das aulas, respondendo e perguntando a professora, são um pouco falantes e enérgicos mas respeitam quando a professora chama atenção, os alunos especiais sentam ao lado da mesa da professora, junto da professora de apoio, no geram os outros alunos sentam misturados, não teve nenhuma situação que de violência.
· Quanto à avaliação: 
Os alunos são avaliados por frequência, os alunos são avaliados pela leitura, saber interpretar, ter coesão ortográfica, saber adição subtração, multiplicar e dividir, resolver problemas matemáticos.
Para realizar a avaliação da aprendizagem são utilizados, trabalhos, prova e atividades em sala de aula e para casa. Caso a criança não consiga acompanhar o ensino e repetir a série, deve ser passado para a direção do colégio para que esse aluno tenha um reforço escolar.
· Quanto ao processo ensino/aprendizagem:
Sim o professor consegue adaptar o conteúdo à realidade do aluno, usando exemplos, relatos de experiências e vivências, dentre outros.
· Trabalhar o conteúdo com exercícios, atividades que ajudam os alunos a compreenderem melhor o conteúdo.
· Não vimos nenhum trabalho coletivos para troca de experiências entre os alunos.
· Corrigir os exercícios e trabalhos em sala de aula com a participação de todos de forma dinâmica.
· Esclarecer com clareza as dúvidas dos alunos
· Organizar o tempo em sala de aula possibilitando que todos concluam as atividades.
3.1- Entrevista com professor
· Breve relato da entrevista semiestruturada com o (a) professor (a) e/ou pedagogo (a) da instituição educacional:
Professora Elaine Leôncio Nazaré, especialista em educação especial
· Concepção de educação
A educação engloba os processos de ensinar e de aprender, aplicando métodos para assegurar a formação e o desenvolvimento físico, intelectual e moral de um ser humano.
· Concepção de aprendizagem
Aprendizagem é a aquisição de qualquer conhecimento a partir da informação que se percebe.
· Concepção de erro.
É um significador da aprendizagem e do movimento vivenciado pelos alunos. Os erros não ressignificados, compreendidos, podem ser superados
· Concepção de dificuldade de aprendizagem
É uma espécie de desordem pelo qual o indivíduo apresenta dificuldades em aprender efetivamente.
· Se já detectou algum aluno com dificuldade de aprendizagem. Caso positivo, qual tipo de dificuldade, como está trabalhando com esta criança para que ela vença essa dificuldade.
Sim, dificuldade de reter informações, aula expositiva e dialógica, com perguntas especificas, levando o aluno a explicar o seu ponto de vista
· Qual método utiliza e por que o escolheu.
· Teoricamente, quem orienta seu trabalho e onde busca informações e conhecimentos a respeito da metodologia que utiliza.
Através da formação continuada, graduação na área de educação especial, troca de experiência, autores e professores renomados na área utilizando informações de toda a equipe multidisciplinar que atenda esse aluno.
· Como percebe que alcançou os objetivos planejados e o que faz quando os alcança.
Quando há algum ganho por parte do aluno. Quando o mesmo, consegue avançar. Elogio e enumero os avanços, dizendo que o aluno avançou e que vai avançar ainda muito mais, enumerando e qualificando os avanços.
· O que considera mais importante ao avaliar o aluno.
Os avanços sejam eles quais forem.
· Sua percepção em relação à formação docente e prática profissional.
É extremamente importante na área da educação para que os objetivos sejam alcançados.
4- Revisão de Literatura
Segundo Souza (2007), a escola é um local de paradoxos, assim como toda instituição. Ao mesmo tempo em que neste espaço existem forças que levam ao sofrimento e ao fracasso, é formada por seres humanos que se dedicam a construir conhecimento, amor, cidadania, entre outros. Desta maneira, embora todos nós tenhamos lembranças de profunda admiração por pessoas que passaram e marcaram as nossas vidas escolares, não podemos negar que o ensino público no Brasil, há algum tempo, está em uma situação extremamente triste.
Patto (2008) relata a trajetória das diferentes concepções de causas do fracasso escolar. Iniciado pela ideia da "teoria da carência cultural", o pensamento que buscava uma causa ou um culpado para o fracasso escolar passou por momentos em que a responsabilidade por este fenômeno estava calcada na concepção da relação empobrecida entre mães e filhos das camadas populares e pais desinteressados. Mais adiante, o discurso passou a atribuir como centro do problema a falta ou insuficiência na formação dos professores para atender determinados públicos.
A legislação brasileira (LDBEN 9394/96) busca garantir que a inclusão escolar permita que as crianças que apresentam algum tipo de necessidade especial, possam se socializar, desenvolver suas capacidades pessoais e aprimorar sua inteligência emocional.Conforme Mader (1997), é necessário construir uma política de igualdade com seriedade e responsabilidade, possibilitando ações significativas e de qualidade na prática de educação inclusiva.
Mantoan (2003), enfatiza que reconstruir os fundamentos de escola de qualidade para todos, remete-se em questões específicas relacionadas ao conhecimento e a aprendizagem, ou seja, consideram-se que o ato de educar supõe intenções, representações que temos do papel da escola, do professor, do aluno, conforme os paradigmas que os sustentam. A autora ainda relata que a escola inclusiva exige mudanças de paradigmas, que podem ser definidos como modelos, exemplos abstratos que se materializam de modo imperfeito no mundo concreto. Possa também ser entendida, segundo uma concepção moderna, como um conjunto de regras, normas, crenças, valores, princípios que são partilhados em um grupo em um dado momento histórico e que norteiam o nosso comportamento, até estarem em crise, porque não nos satisfazem mais, não nos dão mais conta dos problemas que temos para solucionar.
Segundo Machado (2001) ainda existem diretores, professores e pais que apresentam uma certa “ignorância” em aceitar que o perfil dos alunos mudou que as crianças e adolescentes de hoje não são mais os mesmos que tiveram acesso à escola do passado. O preconceito é destacado quando se trata do aluno com dificuldades para aprender por ser ou por estar deficiente, do ponto de vista intelectual, social, afetivo, emocional, físico, cultural e outros. Existem também preconceitos de alunos de raça negra, de famílias de religiões populares, filhos de famílias desestruturadas, de mães solteiras e pais omissos, drogados e marginalizados.
Para Delours (1998), a existência dessas barreiras comprova a cultura de desigualdade marcante nas escolas, influenciando todos os procedimentos e discursos de seus membros, chegando mesmo ao atingir os alunos e os pais. Em uma palavra, a igualdade entre as pessoas é um valor esquecido nos padrões e concepções da escola tradicional.
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não se restringe aos esforços da escola, inclui também a construção de redes de colaboração com a família e a sociedade fortalecendo o combate à intolerância e às barreiras atitudinais, bem como a compreensão da diversidade no desenvolvimento infantil (ARRUDA; ALMEIDA, 2004, p. 16)
Por educação especial, modalidade da educação escolar entende-se um processo educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais e especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentem necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica (BRASIL- MEC/SEESP, 2001, p. 1)
Há um emergente consenso de que as crianças e jovens com necessidades educacionais especiais devem ser incluídas nos planos educativos feitos para a maioria das crianças. Isto levou ao conceito de escola inclusiva. O desafio para uma escola inclusiva é o de desenvolver uma pedagogia capaz de educar com sucesso todos os alunos, incluindo aqueles com deficiência e desvantagens severas (SALAMANCA, 1994, p.6) 
Mantoan (2003), enfatiza que reconstruir os fundamentos de escola de qualidade para todos, remete-se em questões específicas relacionadas ao conhecimento e a aprendizagem, ou seja, consideram-se que o ato de educar supõe intenções, representações que temos do papel da escola, do professor, do aluno, conforme os paradigmas que os sustentam. A autora ainda relata que a escola inclusiva exige mudanças de paradigmas, que podem ser definidos como modelos, exemplos abstratos que se materializam de modo imperfeito no mundo concreto. Possa também ser entendida, segundo uma concepção moderna, como um conjunto de regras, normas, crenças, valores, princípios que são partilhados em um grupo em um dado momento histórico e que norteiam o nosso comportamento, até estarem em crise, porque não nos satisfazem mais, não nos dão mais conta dos problemas que temos para solucionar.
Segundo Sassaki (1997), a igualdade entre as pessoas é o valor fundamental quando tratamos de escolas para todos. Podemos encará-los de vários ângulos, mas em todo o sentido da igualdade não se esgota no indivíduo, expandindo as considerações para aspectos da natureza política, social, econômica.
Para Delours (1998), a igualdade não está em desacordo com o respeito às diferenças entre as pessoas, mas sim na valorização na capacidade de cada ser humano em suas realizações. Assim quando se trata de proporcionar oportunidades iguais e justas para todos, tem-se muito ainda por fazer nas escolas para corresponder ao princípio segundo o qual os seres humanos têm direito à dignidade, sejam quais forem as suas capacidades ou realizações. A observância deste princípio é limitada por predisposições que nos levam a responder situações ou a outras pessoas de modo desfavorável, tendo em vista um dado valor. No caso da igualdade entre pessoas, as barreiras se materializam na recusa em reconhecer e defender este valor, por meio de comportamentos, reações, emoções e palavras.
Para Delours (1998), a existência dessas barreiras comprova a cultura de desigualdade marcante nas escolas, influenciando todos os procedimentos e discursos de seus membros, chegando mesmo ao atingir os alunos e os pais. Em uma palavra, a igualdade entre as pessoas é um valor esquecido nos padrões e concepções da escola tradicional.
Segundo Machado (2001) ainda existem diretores, professores e pais que apresentam uma certa “ignorância” em aceitar que o perfil dos alunos mudou que as crianças e adolescentes de hoje não são mais os mesmos que tiveram acesso à escola do passado. O preconceito é destacado quando se trata do aluno com dificuldades para aprender por ser ou por estar deficiente, do ponto de vista intelectual, social, afetivo, emocional, físico, cultural e outros. Existem também preconceitos de alunos de raça negra, de famílias de religiões populares, filhos de famílias desestruturadas, de mães solteiras e pais omissos, drogados e marginalizados.
A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não se restringe aos esforços da escola, inclui também a construção de redes de colaboração com a família e a sociedade fortalecendo o combate à intolerância e às barreiras atitudinais, bem como a compreensão da diversidade no desenvolvimento infantil (ARRUDA; ALMEIDA, 2004, p. 16)
O objetivo principal é ajudar pessoas a lidar mais adequadamente com os problemas decorrentes das deficiências, e no aconselhamento alguns pontos são importantes: ouvir as dúvidas e questionamentos, utilizar termos mais fáceis e que facilitem a compreensão, promover maior aceitação do problema, aconselhar a família inteira, trabalhar os sentimentos e atitudes, e facilitar a interação social do portador de necessidades especiais. A base do cuidado humano é compreender como ajudar o outro a se desenvolver como ser humano. (BRASIL, 1998, p. 24)
As habilidades de autonomia pessoal e social proporcionam melhor qualidade de vida, pois favorecem a relação, a independência, interação, satisfação pessoal e atitudes positivas. Alunos com necessidades educacionais especiais devem ter a oportunidade de participar de forma significativa e integral nas atividades escolares regulares (ARRUDA; ALMEIDA, 2004, p. 16)
5- METODOLOGIA
Vamos utilizar da psicologia de grupos para realizar a atividade lúdica com as crianças, pelo fato de haver um distanciamento dos colegas para com o que possui limitações. Segundo Souza (2007), a escola é um local de paradoxos, assim como toda instituição. Ao mesmo tempo em que neste espaço existem forças que levam ao sofrimento e ao fracasso, é formada por seres humanos que se dedicam a construir conhecimento, amor, cidadania, entre outros. Desta maneira,embora todos nós tenhamos lembranças de profunda admiração por pessoas que passaram e marcaram as nossas vidas escolares, não podemos negar que o ensino público no Brasil, há algum tempo, está em uma situação extremamente triste.
Temos como objetivo trazer para as crianças o respeito para com o outro, compreensão, em saber lidar com a diferença do outro para que com isso tenham um convívio melhor entre eles podendo assim ter um ambiente na sala de aula e também fora dela mais tranquilo, pois é importante que entendam que existem colegas que não conseguem fazer as mesmas coisas por terem suas limitações, mas isso não impede de terem brincadeiras que eles possam participar, então para que isso aconteça iremos levar brincadeiras que vão mostrar um pouco de como é ter algum tipo de dificuldade e quem irá ajuda-los a conseguir a fazer é o colega que possui limitações físicas, e mostrar que sim ele pode participar das brincadeiras e atividades com os outros colegas.
Iremos realizar também com a conscientização para com os pais a respeito do acompanhamento dos seus filhos na escola, e também em casa, dando atenção, carinho, amor, sabendo como foi o dia da criança, pois o contexto social dessas crianças é bem precário, e muitos não tem os pais ou tem e eles não sabem como está sendo a vida de seus filhos nem dentro e nem fora da escola, então vamos realizar uma roda de conversa com os pais, mostrando que as crianças dependem deles para conseguirem desenvolver, para expor as dificuldades que vivenciam, para ter um refúgio, pois a família é a base de tudo, é onde as crianças se espelham, onde se sentem acolhidos e para isso a família deve dar esse apoio a criança. 
Então para reforçar a importância desses vínculos que deve haver entre a criança e a família, iremos pedir as crianças para realizarem desenhos de sua família, e depois de conversarmos com os pais sobre a importância de tudo que será colocado iremos entregar os desenhos feitos pelas crianças.
6- Resultado e discussão
Diante das observações realizadas podemos perceber que existem crianças que não trazem tarefas e trabalhos prontos, que existe resistência em obedecer, além de algumas que não conseguem se concentrar no que está sendo ensinado. Mas a grande queixa da escola é em relação aos pais, pois muitos não acompanham o desenvolvimento do (a) filho (a) na escola. 
No trabalho realizado com as crianças pediu-se para desenharem alguém que gostasse muito de sua família. Das 16 crianças, apenas 6 desenharam a família, 5 desenharam somente o pai, 3 desenharam somente a mãe e 1 desenhou o primo e 1 desenhou a irmã. 
No trabalho realizado com as crianças pediu-se também para que escrevessem como se sentem quando os pais ou responsáveis não têm tempo para brincar ou conversar com os mesmos, das 16 crianças, 14 delas escreveram que se sentem triste quando pai ou mãe não tem tempo para eles, e 2 delas escreveram que se sentem sozinhas pois os pais trabalham muito. 
Com os resultados obtidos diante da dinâmica realizada, e das observações, percebe-se o quanto a presença dos pais é importante na vida da criança, pois a base do desenvolvimento e aprendizagem da criança é a família e quando eles não possuem a atenção e acompanhamento dos pais ou responsáveis, o vínculo entre a família e a criança se perde; sendo assim a criança pode se sentir desamparada, tristes e sozinhas.
7- Conclusão
Inicialmente quando chegamos para fazer observação, pensamos que encontraríamos resistência por parte da instituição, mas muito pelo contrário fomos muito bem acolhidos e tivemos apoio por parte da direção e liberdade para assistirmos as aulas e praticar as observações, as professoras e os alunos nos acolheram bem, interagiram com nós através das atividades que a própria professora passava na sala de aula, podemos praticar a observação e entrevista matéria na qual já estudamos, vimos também que se aplica algumas fases do desenvolvimento, questões éticas, e a própria matéria de psicologia no âmbito escolar, podemos colocar em pratica o que sabíamos a teoria. 
Vimos que a escola tem um problema social muito grande devido a comunidade ser um pouco mais carente, então percebemos que muitos alunos não têm acompanhamentos dos pais, o que deixa um pouco difícil de passar as dificuldades que são apresentadas pelo aluno em sala de aula, e saber informações também se dentro de casa tem algum empecilho em questões de aprendizagem, se os pais conseguem ensinar o dever e trabalhos extraclasse.
Vimos que as crianças são carentes de atenção, de carinho, de dialogo, a todo momento solicitam ajuda, por mais que saibam fazer a atividades sozinhos, percebemos também que a professora regente falta muito e a turma está acostumada com professoras substitutas e a professora de apoio das crianças especiais, essa observação foi muito importante tanto para nosso crescimento acadêmico, quanto pessoal pois percebemos que temos problemas sociais bem perto de nós, e nós como futuros psicólogos podemos ajudar nossa comunidade.
Como demanda levantamos a questão social que é bem afetada, pois as crianças têm histórias de vida um pouco pesadas, tem uma aluna que não pode levar os livros para casa pois se não a avó rasga para fumar, um dos alunos a mãe tem problemas de saúde o pai não trabalha para poder cuidar da mãe e dos filhos, então achamos interessante tentar trazer os pais para fazer um acompanhamento de perto sobre o desenvolvimento da criança na escola. E levantamos também a questão de na educação física as meninas não gostarem muito de brincar com o aluno com paralisia, elas excluem ele da brincadeira ou o ignoram, então achamos importante trabalhar a inclusão dele nas aulas de educação física para que todos possam conhece-lo melhor e ele participar das aulas e brincadeiras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Rosita Edler. Fundamentos teórico-metodológicos para a atuação junto ao aluno com dificuldades de aprendizagem ou limitações intelectuais. Sergipe: CINTEP-PB, 1997. P. 05-10. Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/aimportancia-da-participacao-dos-pais-no-processo-de-inclusao-educacional-dos-alunos-com-deficiencia-mental-dm/41109. Acesso em: 25 de maio de 2019.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 dez. 1996. p. 27833. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1996/lei-9394-20-dezembro-1996-362578-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 8 de maio de 2019.
VITALIANO, Célia Regina (Org). DALL’ACQUA. Maria Julia C. Formação de professores para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Londrina: EDUEL, 2010. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uel_edespecial_pdp_silvia_leticia_nunes.pdf. Acesso em: 26 de maio de 2019.
República. (06 de julho de 2015). Lei nº 13.146. Acesso em 03 de maio de 2019, disponível em planaltos: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm. Acesso em: 27 de maio de 2019.
SILVA, L.N. (12 de dezembro de 2014). Educação inclusiva; o desafio da inclusão nas series iniciais da escola. Acesso em 01 de maio de 2019, disponível em http://www.editorarealize.com.br/revistas/setepe/trabalhos/Modalidade_7datahora_29_09_2014_06_53_34_idinscrito_176_19eda4e1d1c11dc7f81cd61c2db459f6.pdf. Acesso em: 11 de maio de 2019.
DELORS, Jaques. Educação um tesouro a descobrir – relatório para a comissão internacional sobre educação para o século XXI. São Paulo: Cortez, 1998. Disponível em: em:http://dhnet.org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_unesco_educ_tesouro_descobrir.pdf. Acesso em: 15 de maio de 2019.
SOUZA, B. de P. Funcionamentos escolares e a produção de fracasso escolar e sofrimento. In: Orientação à queixa escolar. São Paulo, SP: Caso do Psicólogo, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pee/v13n1/v13n1a19.pdf. Acesso em: 30 de maio de 2019.
PATTO, M H S, A produção do fracasso escolar.São Paulo, SP: Caso do Psicólogo, 1990. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S180624902011000200005. Acesso em 05 de maio de 2019
MADER, Gabrielle. Integração da pessoa portadora de deficiência: a vivência de um novo paradigma. São Paulo, Memnon, 1997. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/2216-8.pdf. Acesso em: 05 de maio de 2019.
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003. Disponível em:https://acessibilidade.ufg.br/up/211/o/INCLUS%C3%83O-ESCOLARMaria-Teresa-Egl%C3%A9r-Mantoan-Inclus%C3%A3o-Escolar.pdf?1473202907. Acesso em: 06 de maio de 2019
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997. Disponível em: http://www.ufjf.br/virtu/files/2010/04/artigo-2a8.pdf. Acesso em: 03 de maio de 2019.
MACHADO, Nilson José. Pensando e fazendo educação de qualidade. São Paulo: Moderna, 2001. Disponível em: http://ambientedetestes2.tempsite.ws/ciencia-para-educacao/publicacao/machado-n-j-qualidade-na-educacao-as-armadilhas-do-obvio-in-maria-teresa-egler-mantoan-org-pensando-e-fazendo-educacao-de-qualidade-1aed-sao-paulo-editora-moderna-2001-v-p-13-50/. Acesso em: 01 de maio de 2019.
ARRUDA, Marco Antônio; ALMEIDA Mauro de.  Cartilha da inclusão escolar: Inclusão Baseada em Evidências Científicas. Rio Preto: ABDA, 2014. Disponível em: http://www.andislexia.org.br/cartilha.pdf. Acesso em 04 de maio de 2019
BRASIL. Constituição Federal (1988). Rio de Janeiro: FAE, 1989. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/508200/CF88_EC85.pdf. Acesso em: 05 de maio de 2019.
APÊNDICE A
ANEXO A

Continue navegando